O Gama recebeu Chico Cesar em festival
13 de Julho de 2015, 19:00O cantor paraibano Chico Cesar apresentou-se durante festival de música no Gama
Do Gama
Joaquim Dantas
Para o Blog do Arretadinho
O público vibrou com a apresentação do cantor paraibano Chico Cesar na noite deste domingo (12). Chico veio ao Gama como a principal atração do 28º Festival de Música Popular do Gama, FMPG, realizado no estacionamento do Estádio Bezerrão.
Interpretando canções como Mama África e Pedra de Responsa, o cantor colocou cerca de 2000 pessoas para dançar, sem dar importância a baixa temperatura da noite. Vários Food Trucks se encarregaram de reabastecer as energias dos fãs, com cardápios variados como sushi, sanduíches e pizzas, embora muitas pessoas tenham reclamado dos altos preços cobrados.
A edição do FMPG deste ano começou no sábado (11), com a participação de 17 inscritos que concorreram aos prêmios de melhor arranjo, melhor intérprete e aos três primeiros lugares. Oito concorrentes foram classificados para a final no domingo: Banda MOVNI, do Gama; Banda Lâmina, do Gama; O grupo Samba de Moça Só, de Sergipe; Káustica; Banda voou, de Recife; Robson Rodrigues, do Tocantins; Genésio Tocantins, do Tocantins e Conrado Pera e banda, da Chapada dos Veadeiros. Logo após a divulgação dos finalistas, apresentaram-se a Banda Nego Blues do Gama e a Banda Móveis Coloniais de Acaju de Brasília.
Confira quem são os vencedores:
1º Lugar - Banda Voou
2º Lugar - MOVNI
3º Lugar - Conrado Pera
Melhor Intérprete - MOVNI
Melhor Arranjo - Samba de Moça Só
Vencedores da Votação Web/DF - Sofia Benitez Formiga
Após anunciar o nome dos vencedores, o locutor oficial, Miquéia Paz, chamou Carlinhos Soares, músico da cidade, para fazer a abertura do show de Chico Cesar. Cantor, compositor , poeta e instrumentista, nascido em Belo Horizonte/MG, morando em Brasília desde 1978.
Com forte influência de Milton Nascimento e o Clube da Esquina, Beatles, Gilberto Gil, Caetano, seu estilo musical mescla vários ritmos, como bossa nova, blues, jazz, baião, etc...
Vencedor de diversos festivais de música, destacando-se o III FMPG em 1981, o FENEC (APCEF/CAIXA), em 1994 e 1998, participou de vários projetos musicais em Brasília, como o Projeto Cabeças, Projeto Platéia, Rola Pedra, Arte por Toda Parte, Sexta Básica do Sindicato dos Bancários Brasília, além de shows com produção própria e participações especiais em shows de artistas de Brasília.
Junto com Carlinhos Piauí, Jairo Mendonça, Telma Fonseca, Valéria Fonseca, Luthemberg, Luís Alves e gravou o CD “Nós” com canções autorais.
Atualmente está gravando seu CD Solo “Fagulha D”Alma” e preparando um show com o mesmo título.
O FMPG
Com 35 anos de existência e 28 Edições já realizadas, o FMPG promoveu, ao longo dos anos, atividades artístico-culturais de qualidade técnica e de conteúdo, contribuindo com o desenvolvimento do processo cultural do Distrito Federal e do Brasil, fomentando a democratização do acesso e da produção artística musical. Mas além de fomentar a cultura no DF, o FMPG resgata para si a função dos Festivais de Música Popular das décadas de 60 e 70, desempenhando a função de revelar intérpretes, compositores e instrumentistas; além de favorecer a formação de plateia.
Em 2015 o projeto ampliou sua programação e abrangência, com a mostra competitiva premiada em dinheiro (presencial e através do Voto Popular Web); com inscrições gratuitas; gravação de um CD com as 21 músicas selecionadas para distribuição gratuita entre artistas, público e patrocinadores; Projeto de Acessibilidade Plena; e o Projeto Social de Oficinas de Musicalização em escolas da Rede Pública de Ensino.
Com informações da página do FMPG
Mais Médicos garante 2.290 vagas em curso de Medicina no interior do País
13 de Julho de 2015, 17:28Divulgação |
Parte da política do programa, MEC autoriza criação de curso em instituições particulares que comprovaram proposta de investimento na rede pública e plano de implantação de residência médica
Os Ministérios da Educação e da Saúde apresentaram nesta sexta-feira (10) a relação de instituições particulares de Ensino Superior que deverão implantar no próximo ano cursos de medicina, oferecendo 2.290 vagas em 36 municípios. Essas novas vagas fazem parte da estratégia do programa Mais Médicos para aumentar o número de profissionais no Brasil. “O Mais Médicos, a partir de hoje, se consolida não apenas como uma política de provimento e garantia na Atenção Básica. É uma política estruturante da formação médica do País”, afirmou o ministro da Saúde, Arthur Chioro.
As instituições têm de três a 18 meses para colocar os cursos em funcionamento e devem oferecer bolsas para pelo menos 10% das vagas. Chioro também destacou que o Mais Médicos contribuiu ainda mudar a lógica da abertura dos cursos de Medicina. “Antes as universidades desenvolviam projetos a partir da lógica delas, dos interesses delas, não da necessidade do País, não da necessidade do Sistema Único de Saúde. Que o MEC vem desenvolvendo é uma nova maneira de regulação do Ensino Superior”, completou.
O ministro da Educação, Renato Janine, destacou que os novos cursos de Medicina vão mudar a realidade atual, de concentração de vagas para futuros médicos nas capitais. No período de 1999 a 2002, existiam 7.902 vagas de graduação de Medicina na capital e 6.855 no interior e agora em 2015, são ofertas 10.637 na capital e 14. 522 – perspectiva de chegar em 2016 com mais de 16 mil vagas com a inclusão do segundo edital.
As cidades contempladas não têm faculdade na área e não são capitais de estado, o que contribui para a interiorização do ensino médico. No Edital Nº 1/2015, que está em fase de visita às instituições, terá foco nas regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste e o local do curso deve ter distância mínima de 75 quilômetros de qualquer curso de medicina existente. O segundo edital prevê a criação de 2.057 vagas.
A expansão das vagas terão resultados em longo prazo. A meta é chegar a 2026 com 2,7 médicos por mil habitantes (mesmo taxa do Reino Unido), 11.447 novas vagas de graduação em 2017 e 12.372 vagas de Residência Médica em 2018.
De acordo com o ministro da Educação, foram autorizadas 5.306 vagas, sendo 1.690 em universidades federais (23 novos cursos) e 3.616 em instituições privadas. Com as 2.290 vagas anunciadas nesta sexta-feira (10), serão ao todo 7.596 vagas. Também foi iniciada a medida de criação de vagas em curso vinculado a um hospital de excelência. Foram anunciadas 100 vagas da Faculdade Israelita de Ciências da Saúde Albert Einstein.
“A abertura dos novos cursos de Medicina é uma medida importante e terá o acompanhamento do Ministério da Educação para garantir a qualidade do processo em todas as etapas. A população sentirá os efeitos no futuro com a formação desses profissionais”, destacou o ministro Janine. As instituições de ensino superior (IES) particulares responsáveis já foram selecionadas, e devem implantar os cursos em até 18 meses sob o monitoramento do Ministério da Educação.
Seleção
A seleção das instituições foi feita ao longo de três etapas e levou em consideração a capacidade econômico-financeira e a regularidade jurídica e fiscal da mantenedora, o histórico da mantenedora e a proposta do curso de graduação em Medicina, com análise de mérito e de pertinência da proposta.
De acordo com o reitor da Universidade Federal do Ceará, Henry Campos, coordenador do processo de avaliação das propostas pedagógica, foi levada em consideração vários fatores, como o plano de infraestrutura da instituição de educação superior, de contrapartida à estrutura de serviços, ações e programas de saúde do município, plano de implantação de residência médica e o de oferta de bolsas para alunos. Apesar de ser uma exigência do edital, as instituições que financiassem bolsa para estudantes carentes ganham pontuação.
Foram apresentadas 216 propostas, 115 foram habilitadas, 64 classificadas e 36 aprovadas. Com essa decisão três municípios ficaram momentaneamente sem curso: São Leopoldo (RS), Tucurí (PA) e Limeira (SP). De acordo o ministro Janine, eles não perderam as vagas (170), outras instituições poderão apresentar propostas. Além disso, a partir de segunda-feira (13) até dia 22 de julho, as participantes poderão apresentar recurso e a situação desses municípios pode ser alterada. O resultado final será divulgado no dia 28 de agosto.
A seleção dos 39 municípios foi feita em 2014 e atendeu a critérios como ter 70 mil habitantes ou mais e não contar com graduação de Medicina. Elas estão localizadas em 11 estados de quatro regiões, no interior e regiões metropolitanas, sendo que nenhuma delas é capital. Na seleção, o Ministério da Educação levou em conta a necessidade social do curso, a estrutura da rede de saúde para realização das atividades práticas e a capacidade para abertura de programa de residência médica.
Fonte: Portal Brasil com informações do Ministério da Saúde e MEC
Redução da maioridade pode influenciar na política externa
13 de Julho de 2015, 17:20Professor da USP diz que por violar tratados, Brasil pode sofrer sanções, suspensões ou expulsões de fóruns internacionais
A redução da maioridade penal, medida prevista pela Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 171/93, pode custar ao País implicações na política externa. O professor da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP), Roberto da Silva, observa que o Brasil integra a Organização dos Estados Americanos (OEA). A entidade foi criada a partir da assinatura da Carta da OEA, que entrou em vigor em dezembro de 1951.
A OEA foi criada para alcançar nos Estados membros, como estipula o Artigo 1º da Carta, “uma ordem de paz e de justiça, para promover sua solidariedade, intensificar sua colaboração e defender sua soberania, sua integridade territorial e sua independência”. Hoje, reúne 35 países das Américas.
A redução da maioridade, tema que reflete na perda de direitos de crianças e adolescentes, é objeto de discussão na OEA, na Comissão Interamericana de Direitos Humanos. Um documento questionando a aprovação em primeiro turno da PEC 171, na Câmara dos Deputados, foi protocolado na comissão, semana passada.
Silva também destaca que a diminuição da idade penal, de 18 para 16 anos, fere tratados internacionais e que países do sistema das Nações Unidas (ONU) devem ser comunicados sobre a adoção da medida.
Ao todo, mais de 190 países integram a ONU e, caso a maioria discordar da ação, hoje em discussão no Congresso Nacional do Brasil, o País pode sofrer sanções e até ser expluso do sistema ONU, por violação de acordos.
"Quando se trata de Direitos Humanos, o Brasil é mais sensível à pressão internacional. Temos como exemplos a Chacina da Candelária, Carandiru e Eldorado de Carajás. A redução da maioridade fere cláusula pétrea (lei que não pode sofrer alteração) e viola diversos tratados e convenções internacionais. A redução significa fazer, em nome do Estado Brasileiro, uma interpretação unilateral da Convenção Interamericana", diz.
O professor explica que, caso um país suspenda cláusulas de direitos humanos, como é o caso da redução da maioridade penal, deve comunicar formalmente ao sistema ONU e isso será objeto de discussão em uma assembleia. "Os países podem ou não aceitar as justificativas do Brasil. O Brasil pode sofrer sanções e até ser expulso", explica o professor da USP.
Silva, que já passou por privação de liberdade quando jovem, na década de 1970, diz que a experiência pessoal o faz ter uma noção de onde o Brasil partiu, onde está e para onde vai, no que diz respeito aos direitos e deveres das crianças, adolescentes e suas famílias. Ele ressalta ser muito baixo o percentual de jovens, no Brasil, que cometem crimes hediondos, como homicídio. Por isso, a redução da maioridade não resultaria na diminuição da violência.
"Vivi experiência do abrigamento, de internação de adolescentes, no código de menores, de 1979. Tenho essa memória histórica de onde partimos, onde estamos e onde precisamos chegar. Particularmente, sou contra a redução da maioridade, porque, com esse histórico todo, significaria um retrocesso."
ECA
Silva acredita que falta informação sobre as implicações da redução da maioridade penal, aprovada em primeiro turno no Congresso Nacional. A PEC 171/93 deve ser votada em segundo turno na Câmara e, caso aprovada, segue para apreciação em dois turnos no Senado.
Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) tem 267 artigos e apenas um está sob holofotes na discussão sobre a criminalidade entre jovens, observa o professor da USP. Neste 13 de julho de 2015, o ECA completa 25 anos de existência.
"Em 2004, elaboramos o Plano Nacional de Direito à Convivência Familiar e Comunitária. Por meio desse plano, o Brasil regulamentou a adoção nacional e internacional, o abrigamento e também a assistência às familias que têm dificuldade na manutenção dos menores de idade. Isso foi um pacote de medidas muito importante", lembra Silva, ao ser questionado sobre avanços nas políticas de proteção às crianças e adolescentes.
Fonte: Portal Brasil
Líder da máfia italiana pede liberdade ao Supremo
13 de Julho de 2015, 17:15A defesa do italiano Pasquale Scotti, acusado de liderar a organização mafiosa napolitana Camorra, entrou nesta segunda-feira (13) com pedido de liberdade no Supremo Tribunal Federal (STF). Scotti foi preso em maio, no Recife, e está detido no Presídio da Papuda, no Distrito Federal, onde aguarda a formalização do pedido de extradição do governo da Itália.
Ao contrário da posição do Supremo, a defesa do italiano alega que ele pode aguardar o julgamento do pedido de extradição em liberdade, por residir no Brasil há mais de 30 anos.
"Relevante destacar que o paciente está no Brasil há mais de 30 anos, tendo constituído família, genitor de dois filhos menores, sendo sua companheira do lar. Ou seja: sua prisão é desproporcional, diante da ausência de antecedentes criminais no período em que se encontra no Brasil, com domicílio fixo, exercendo atividade lícita e, principalmente. sendo ele mantenedor material dos filhos menores e [da] companheira". argumentam os advogados.
Scotti é apontado como fundador da Nova Camorra Organizada – subgrupo criado após a prisão do principal chefe da Camorra, Raffaele Cutolo, em 1982. Em 2005, a Justiça italiana condenou Scotti à prisão perpétua por crimes cometidos entre 1980 e 1983, dos quais mais de 20 homicídios, porte ilegal de armas de fogo, extorsão, intimidação e ameaças.
O italiano estava foragido desde 1984, e vivia no Recife há anos, com documentos falsos, em nome de Francisco de Castro Visconti.
da Agência Brasil
Reduzir maioridade será retrocesso, diz Unicef
13 de Julho de 2015, 17:11O representante do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) no Brasil, Gary Stahl, disse nesta segunda-feira (13) – dia em que o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) completa 25 anos – que a redução da maioridade penal, em discussão no Congresso, significará “um retrocesso” para o Brasil.
“Vejo essa possibilidade [de redução da maioridade penal] como um retrocesso sério para as crianças e adolescente do Brasil e para a liderança brasileira mundialmente”, afirmou. O representante do Unicef participou hoje, em Brasília, da divulgação do relatório #ECA25anos, que faz uma análise de vários indicadores sociais brasileiros desde a implementação do estatuto, em 1990.
Sobre a possibilidade de mudança do estatuto para aumentar o tempo de internação de jovens infratores, proposta pelo senador José Serra (PSDB-SP) e que conta com apoio do governo, Stahl avaliou que pode ser uma alternativa, desde que observado o atendimento socioeducativo.
Para o representante do Unicef no Brasil, Gary Stahl, a redução da maioridade penal em discussão no Congresso significará “um retrocesso” para o Brasil
“Isso depende muito da forma com for ser feita [a internação]. Há países onde fazem [isso] muito bem porque para recuperar um adolescente de 16 anos, por exemplo, que nunca recebeu educação, não tem família e é morador de rua talvez precise de mais de 3 anos [de internação], mas com garantias de educação, apoio psicológico, nutrição e atenção médica”, observou.
De acordo com o relatório do Unicef, o modelo de responsabilização de adolescentes, previsto na Lei do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase) não está sendo implementado de forma efetiva. Com isso, a organização internacional avalia que a redução da maioridade “não só não resolverá a questão da violência como poderá agravá-la”.
Os dados divulgados revelam que, dos adolescentes que cumpriam medidas socioeducativas em 2011, 86% não haviam completado o ensino fundamental, 75% eram usuários de droga, 72% tinham entre 16 e 18 anos e 57% não frequentavam a escola antes da internação. Conforme o relatório #ECA25anos, dos 21 milhões de adolescentes em medidas socioeducativas, 0,01% havia cometido atos coDos 25.192 atos infracionais praticados por crianças e adolescentes em 2013, 40% foram roubos, 24% tráfico de drogas, 9% homicídios, 6% ameaça de morte, 3% tentativa de homicídio e 3% furto. Além disso, 2% dos casos foram porte de arma de fogo, 2% latrocínio, 2% tentativa de roubo e 1% estupro.
O coordenador do programa de cidadania da Unicef, Mario Volpi, participou do lançamento do relatório #ECA25anos, com os principais avanços e desafios relacionados à infância e adolescência nos 25 anos do estatuto
Para o coordenador do Programa Cidadania dos Adolescentes do Unicef, Mário Volpi e um dos responsáveis pelo relatório, é preciso “desmistificar” a ideia que o jovem é o responsável pela crescente onda de violência no Brasil. Ele ressaltou ser importante que a imprensa, as organizações internacionais e as ONGs que trabalham com o tema mostrem resultados positivos de medidas de reabilitação, como por exemplo a existência de adolescentes que, mesmo com restrição de liberdade, são autores de livros dentro de unidades de internação.
“É preciso ampliar o conjunto de informações para gente conhecer melhor esse fenômeno. A desmistificação vai, por um lado, criando e oferecendo essas informações mais densas e consistentes para a sociedade e, por outro, contando histórias de vida que mudaram a partir de ações previstas no estatuto”, argumentou Volpi.ntra a vida.
da Agência Brasil