Velikoi Oktiabrskoi Revoliutsii 95 let
6 de Novembro de 2012, 22:00 - sem comentários aindaHá exatos 95 anos, em 07 de novembro de 1917 (ou 25 de outubro de 1917 pelo antigo calendário russo) o POSDR - Partido Operário Social Democrata da Rússia (Росси́йская Социа́л-Демократи́ческая Рабо́чая Па́ртия = РСДРП), liderou o movimento que nas linhas de John Reed ficaria conhecido como "Os 10 dias que abalaram o mundo", ou simplesmente, a Grande Revolução de Outubro (Velikaya Oktiabrskaya Revoliutsia).
07 de novembro de 1917 foi um divisor de águas para a Europa, para o desenvolvimento social e econômico do mundo e também para os movimentos esquerdistas e libertários, que jamais foram os mesmos depois desta data.
Há 95 anos os trabalhadores, camponeses e soldados liderados pelo POSDR ousaram, fizeram Marx queimar a língua e instalaram o poder dos sovietes, uma nova forma de organização política, social e econômica.
O que resultou disso é uma outra discussão que há décadas é motivo de debates apaixonados. Mas o fato que destacamos aqui hoje é a ousadia de um povo, tido como periférico e marginal pelos "desenvolvidos" eurocentristas, que se levantou e não teve medo de tentar construir algo novo, diferente de tudo aquilo que a Humanidade já havia inventado.
Liderados por Lênin e tantos outros ilustres desconhecidos revolucionários, os russos tiveram a coragem que hoje falta à maioria dos povos do mundo.
E se parte do mundo conheceu e viveu sob o tal "Estado de Bem Estar Social", isso se deu graças aos bravos revolucionários que naquele frio 07 de novembro de 1917 ousaram dizer não ao establishment mundial.
Muitos russos se sacrificaram então para que nós, ocidentais sedentários, pudessémos viver bem acomodados hoje em dia.
Spacibo Tovarishi!!!
Agricultura Camponesa e Agronegócio: um comparativo gráfico esclarecedor
4 de Novembro de 2012, 22:00 - sem comentários aindaBeto Richa quer acabar com o software livre na Administração Pública do Paraná
4 de Novembro de 2012, 22:00 - sem comentários aindaA Lei Estadual 14.058/2003, da época do governador Roberto Requião (PMDB), determina que a Administração Pública do Paraná utilizará, preferencialmente, programas abertos de computador e softwares livres.
Ou seja, nada de rios de dinheiro para a Microsoft e outras empresas estrangeiras, quando é possível desenvolver software livre no Brasil e de forma aberta e colaborativa. O que também é mais barato.
O governador Beto Richa (PSDB), que está terceirizando/privatizando os serviços, as atividades-fim, da Companhia de Informática do Paraná – Celepar, e está precarizando a empresa, agora quer dar o tiro de morte contra a tecnologia de cooperação.
Carlos Alberto Richa encaminhou para a Assembleia Legislativa do Paraná o Projeto de Lei 494/2012 (clique aqui), que dispõe sobre o Sistema Estadual de Informação e cria o Conselho Estadual de Tecnologia de Informação e Comunicação e o Programa Estadual de Informação Integrada.
O PL, além de deixar às claras a intenção de privatização de serviços (art. 5º, II), ainda deixa de forma expressa no parágrafo 4º do art. 5º que “no cumprimento de suas competências, o CETIC-PR poderá deliberar sobre a utilização e adoção de qualquer recurso de TIC disponível no mercado, independentemente do regime de licenciamento, podendo ser livre ou proprietário, fundamentada a opção em motivos de conveniência e oportunidade administrativa”.
Ou seja, vai acabar a política implementada por Requião de cooperação, de priorização ao software livre e à mão-de-obra do Paraná e do Brasil.
Ganhará os interesses da Microsoft e das grandes empresas de softwares proprietários, que recebem milhões com as licenças de uso. O que poderia ser utilizado de graça pala Administração Pública paranaense, apenas com o custo de mão-de-obra de profissionais do Paraná, será pago a peso de ouro pelo governo Beto Richa, que tem por trás dessas propostas neoliberais o Secretário de Planejamento e presidente do Conselho de Administração da Celepar, Cassio Taniguchi, e os neoliberais diretores e assessores da Celepar.
Beto Richa: mande embora os assessores comissionados da Celepar que não sabem o que estão fazendo lá, pare as privatizações de serviços que deveriam ser realizados por servidores concursados e desista do PL 494/2012. Não desmonte a Celepar. Chega de privatização! Fora neoliberalismo! O ano de 2014 está chegando, sua hora vai chegar!
Vamos escrachar José Maria Marin!
3 de Novembro de 2012, 22:00 - sem comentários aindaNeste Domingo, 11 de novembro de 2012, vamos escrachar José Maria Marin
Concentração às 14h, no MASP
José Maria Marin é hoje presidente da CBF e da COL, Comitê Organizador Local da Copa do Mundo de 2014.
Mas poucos sabem que é também apontado como um dos responsáveis pela morte de Vladimir Herzog, então diretor de Jornalismo da TV Cultura, cruelmente torturado e morto nas dependências do DOI-CODI em São Paulo, aparelho do Estado responsável pela pela repressão e pela tortura de incontáveis brasileiros que lutaram contra o Regime Militar.
José Maria Marin, naquele momento deputado estadual pela ARENA, não gostava do viés jornalístico da TV Cultura, que não dava tanta importância a inaugurações da Ditadura e noticiava misérias do nosso povo, disseminando “intranquilidade” em São Paulo, conforme reprodução do seu discurso no Diário Oficial, 16 dias antes de Vlado ser “suicidado pela Ditadura”.
José Maria Marin, que viria a ser vice-governador biônico de Paulo Maluf, tendo o substituído por um ano, dias antes já declarava, também na Assembleia Legislativa de São Paulo, que devia ser reconhecida o grande serviço que Sérgio Paranhos Fleury “e sua equipe” ofereciam ao Brasil. Fleury chefiou durante anos o DOPS, Departamento Estadual de Ordem Política e Social, responsável pela tortura, assassinato e ocultação de cadáveres de milhares de pessoas que ousaram lutar contra a Ditadura.
Neste domingo, 11 de novembro de 2012, às 14h, nos reuniremos no vão do MASP, na Avenida Paulista, para declararmos que não esqueceremos dos crimes da Ditadura Militar cometidos contra a população brasileira!
Não admitimos que, até hoje, as circunstâncias que levaram a morte de Vladimir Herzog não tenham sido completamente esclarecidas e seus responsáveis não tenham sido punidos!
Não consentiremos que homens dessa estirpe continuem a gozar de tal influência no governo a na sociedade!
A sociedade não tolera a impunidade, privilégio ofertado a homens como José Maria Marin!
Neste domingo, 11 de novembro de 2012, vamos escrachar José Maria Marin!
ARTICULAÇÃO ESTADUAL PELA MEMÓRIA, VERDADE E JUSTIÇA DE SÃO PAULO