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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.

Caro Deputado @AlessandroMolon, eu quero minha internet livre! #MarcoCivil

12 de Novembro de 2012, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Por Espírito Livre

 

Se tudo der certo, o Marco Civil da Internet, projeto de lei que vai definir os direitos dos internautas brasileiros (ou seja: VOCÊ!), vai ser votado pela Câmara dos Deputados hoje (terça-feira, dia 13 de novembro de 2012).

A votação do Marco Civil já foi adiada uma porção de vezes, inclusive na semana passada, por conta da falta de consenso em relação a dois pontos essenciais do projeto: a neutralidade da rede e os direitos autorais.

A nova versão do Marco Civil, cujos termos e ideias foi tão livremente discutido publica e colaborativamente durante meses, representa uma ameaça séria à sua liberdade de expressão.

A NEUTRALIDADE DA REDE

O maior entrave para a aprovação do Marco Civil da internet é a questão da neutralidade da rede, como disse o próprio Deputado Federal Alessandro Molon, relator do projeto na Câmara: “dela depende o futuro da internet no Brasil (…) e se nós vamos continuar tendo liberdade de escolha ou se são os nossos provedores de conexão que vão escolher por nós”.

Sabe quando você vai baixar alguma coisa e sua conexão, de repente, fica mega lenta? Então, a neutralidade da rede garante que isso não ocorra. A velocidade que você contratou tem que ser a mesma pra qualquer tipo de atividade que você queira fazer na internet, sem mais cobrança por isso.

Pra entender mais profundamente a questão, leia esse texto.

A QUESTÃO DOS DIREITOS AUTORAIS

Esse aqui talvez seja o ponto mais importante pro usuário comum: o uso de material com direito autoral. O artigo 15 do Marco Civil dizia “os provedores não podem ser responsabilizados pelo conteúdo postado pelos usuários, a não ser que descumpram um pedido judicial de remoção”.

Dessa forma, por exemplo, o Youtube não precisa tirar do ar um vídeo considerado infrator (por ofensas ou “pirataria”), a não ser que por decisão judicial e depois de todas as possibilidades de defesa esgotadas. Assim, a tendência é que os conteúdos sejam mantidos, respeitando a liberdade de quem postou.

Porém, à pedido da Ministra da Cultura Marta Suplicy, foi incluída uma exceção para materiais protegidos por direitos autorais, alegando que essa questão será tratada no seu ministério. Ou seja, simplificando, se alguém achar que você está usando material “pirata”, pode tirar seu conteúdo do ar sem áviso prévio ou processo que o valha.

Clique aqui pra ler a última versão do Marco Civil.

QUER MANTER A SUA INTERNET LIVRE?

A nova votação do Marco Civil está marcada pra acontecer amanhã a tarde (dia 13 de novembro) e ainda dá tempo de alterar o texto que vai pra Câmara. A única pessoa que tem o poder de fazer isso nesse momento é o Deputado Alessandro Molon.

Se você quer continuar tento um ambiente livre pra falar o que quiser, postar, baixar, remixar, se expressar, trocar e navegar na internet sem qualquer tipo de censura, é só apertar o botão de “Tweet” ali no topo do post. O título desse post vai ser tuitado mencionando automaticamente a arroba do Deputado Alessandro Molon.

Quer garantir sua internet livre? Ajude apertando o botão “tweet” lá em cima! Toda forma de pressão é importante e você tem a chance de tentar mudar o projeto que vai decidir seu futuro aqui na interwebz.

O IDEC está com uma campanha pra que você envie automaticamente um email para os Deputados que estão na comissão do Marco Civil, clique aqui e expresse seu apoio.

PS – Se quiser, copie e cole esse post no seu blog, o importante é espalhar a mensagem. o/

PS 2  – Se quiser se aprofundar no assunto, abaixo estão alguns textos e matérias bacanas:

Fonte: http://youpix.com.br/fights/caro-deputado-alessandromolon-eu-quero-minha-internet-livre-marcocivil/


Carta aberta à Presidenta Dilma Rousseff sobre o Marco Civil da Internet

12 de Novembro de 2012, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Por ASL - Associação de Software Livre.Org

Nós, associados da Associação de Software Livre.Org, associação sem fins lucrativos que trabalha pela difusão do Software Livre e de seus princípios, propiciando espaço de discussão, apoio, organização e visibilidade a modelos, sistemas, iniciativas e resultados que promovam o conhecimento compartilhado para o desenvolvimento humano, gostaríamos de manifestar a Vossa Excelência nossa profunda preocupação com novo impasse que está impossibilitando a votação do Marco Civil da Internet (PL 2.126/2011) pelo Congresso Nacional.

Lembramos que o Presidente Lula, ao seu lado, durante a décima edição do Fórum Internacional de Software Livre em 2009 em Porto Alegre, afirmou que em seu governo era “proibido proibir” e que a “Lei Azeredo é censura”, além de determinar publicamente ao então Ministro da Justiça, Tarso Genro, a construção de um marco civil da internet.

O Marco Civil foi construído com ampla participação democrática, de forma aberta, transparente e acessível a todos os interessados através da Internet e de diversas consultas públicas, debates e discussões promovidas no Brasil nos últimos três anos. Esta forma inovadora de se criar colaborativamente uma legislação que explicite os direitos civis na Internet é tão positiva e surpreendente que hoje é acompanhada em diversos países e coloca nosso país na vanguarda mundial sobre o assunto.

Durante todos estes anos de debates, foi notável a ausência de alguns grupos de interesse, acostumados à velha maneira de se fazer política e legislar neste país, à portas fechadas, com base na obscuridade e usando mandatos parlamentares para dar o ar democrático a interesses comerciais.

É com grande perplexidade que vemos agora, às vésperas da votação do Marco Civil no Congresso Nacional, estes grupos se apresentam tentando remover do projeto um ponto fundamental defendido e debatido publicamente nos últimos anos: A Neutralidade da Rede.

Sem Neutralidade de Rede, teremos o caminho aberto no Brasil para que se crie a segregação econômica do acesso à Internet. Teremos a Internet dos ricos e a Internet dos pobres em nosso país, em clara oposição ao caminho da redução das desigualdades sociais pelo qual o seu governo vem de forma brilhante nos conduzindo nos últimos anos.

É inaceitável que um país que trava com imenso sucesso uma guerra contra a desigualdade social seja pioneiro em aprovar que legislação que promova a desigualdade digital.

É através da Internet livre e igualitária que compartilhamos conhecimentos, que trocamos informações e que constituímos redes, coletivos e organizações sociais que têm sido fundamentais para o combate às desigualdades que temos no Brasil de hoje. É através da Internet livre e igualitária que brasileiros e brasileiras têm acesso à informações de diversas fontes, matéria-prima para sua própria formação de opinião, não sendo mais reféns dos velhos xerifes da informação que se debatem em agonia no Brasil. É através da Internet livre e igualitária que nos informamos sobre nossos políticos, que realizamos nossas manifestações politicas e que acompanhamos o trabalho daqueles que nos representam no governo.

Sem a Internet livre e igualitária que temos hoje, o Brasil que conhecemos e que estamos construindo deixará de existir e por isso pedimos a Vossa Excelência que nos auxilie a sensibilizar os envolvidos com o debate do Marco Civil, para que entendam o impacto desta decisão no desenvolvimento de nosso país.

Acreditamos que nem todos os legisladores e políticos são especialistas em Tecnologia da Informação e Comunicação e por este motivo, nós, especialistas em Tecnologia da Informação e Comunicação pedimos a sua intervenção e oferecemos aqui a nossa opinião sobre o tema.



14-N: Haz Tu Huelga / Faça a sua Greve

12 de Novembro de 2012, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda



Seminário internacional ‘Direito à Comunicação, Democracia e Convergência Tecnológica’ acontece dia 22 de novembro, em Brasília

12 de Novembro de 2012, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Por Adital

A Associação Mundial de Rádios Comunitárias (AMARC) realizará no dia 22 de novembro, em Brasília, o seminário internacional ‘Direito à Comunicação, Democracia e Convergência Tecnológica’, simultaneamente haverá o lançamento do Programa Mundial de Legislações e Direito à Comunicação da AMARC.

As inscrições devem ser realizadas pelo e-mail legisla.radcom@gmail.com.

O objetivo do evento é defender e promover o estabelecimento de condições favoráveis para o funcionamento eficaz das rádios comunitárias tanto nas políticas públicas quanto na legislação e regulamentos.

O Seminário Internacional promoverá uma discussão aberta com aliados/as do movimento mundial de rádios comunitárias sobre os desafios, as orientações e os mecanismos de atuação do Programa Mundial de Legislações e Direito à Comunicação da AMARC.

O lançamento do Programa Mundial de Legislações e Direito à Comunicação da AMARC será realizado no Brasil para fortalecer a experiência acumulada na América Latina e no Caribe em matéria de legislações.



Ceplac e Conab estudam política de preço mínimo para o cacau

9 de Novembro de 2012, 22:00, por Jorge Reis - 0sem comentários ainda
 

Uma reunião entre técnicos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Ceplac e produtores rurais, na manhã de quinta-feira (8), na sede regional da Ceplac, deu início ao processo de definição dos custos da produção do cacau com vistas à formação de um preço mínimo para o produto. O objetivo é que o produtor tenha a garantia, pelo governo federal, de ser remunerado em sua atividade num nível que ao menos cubra seus custos e lhe garanta algum lucro. Outra discussão vai tratar de questões como seguro safra e cálculo de safra, este último uma ferramenta que o produtor terá para garantir questões como estocagem de amêndoas e comercialização.

 
A proposta de preço mínimo será formatada pela Conab e depois encaminhada ao Ministério da Agricultura e, em seguida, ao da Fazenda. A garantia do preço mínimo já é utilizada em quase todas as culturas, especialmente as de grãos, e asseguram um valor determinado toda vez que o mercado cota a menor o preço de determinado produto. Com isso, o produtor tem a garantia de assegurar uma remuneração da atividade, sem prejuízos e com algum lucro.
 
Com base nas informações fornecidas por servidores da Ceplac e produtores, o analista de custos da Conab, Bevenildo Fernandes vai formatar uma planilha de custos que será apresentada ao Mapa e ao Ministério da Fazenda. “Nossa parte é definir o que é custo da produção. Quanto o produtor dispende para coneguir o cacau em ponto de comercialização. A parte política cabe aos ministérios, especialmente ao da Fazenda, que é quem bate o martelo”, analisou.
 
De acordo com o técnico de planejamento Mario Cézar Luz Ferreira, responsável pela commoditie cacau na Conab, o desafio é mostrar que apesar de a amêndoa do cacau ser cotada em bolsa de valores, os produtores amargam prejuízos por anos seguidos.
 
 
“Vou tentar provar nas instâncias que definem a política de preço mínimo que a cacauicultura brasileira enfrenta a concorrência de países que não remuneram seus trabalhadores como o produtor brasileiro, não possuem uma relação com o meio-ambiente como no Brasil, que submete todos a um arcabouço de leis ambientais. Por tudo isso, essa relação sempre tende a ser injusta com nossos cacauicultores”, obserja Mario Ferreira.
 
Contexto
 
A política de preço mínimo não é unanimidade entre técnicos e estudiosos mas, diante do processo de desvalorização da atividade, em que a balança é sempre negativa para o produtor, acaba por ser aceita como medida paliativa até pelos críticos. “A cada arroba colhida, o produtor paga cerca de R$ 10,00 a mais do que o preço que consegue vendê-la. Está claro que a atividade não tem sido rentável para o produtor. Pelo contrário”, esclarece o economista da Ceplac, Antônio Zugaib.
 
Já o superintendente regional da Ceplac, Juvenal Maynart, avalia que a discussão de preço mínimo é apenas um detalhe dentro de um contexto maior. “O cacau volta a ser discutido, e isso é bom. Foi restabelecida uma dialética em torno da cacauicultura. Não se pode negar que o momento é propício a diversos avanços, e eles têm ocorrido. Hoje, ao contrário do que se via há alguns anos, o produtor volta a ter esperança. A produção volta a ter destaque positivo na imprensa. A produtividade está sendo retomada e, em alguns casos, supera a do período pré-vassoura. É um processo positivo e isso, sem dúvida, é reflexo da atuação da Ceplac”.
Fonte: CEPLAC