Placar da Copa
1 de Outubro de 2014, 17:46 - sem comentários aindaPor Clemente Ganz Lúcio1
Para sediar a Copa do Mundo, o Brasil enfrentou uma onda interna que questionou a decisão de recepcionar o evento e outra que procurou desqualificar a atuação do setor público na preparação das condições necessárias para realiza-lo. Parte da mídia jogou as fichas na “seleção canarinho”, símbolo nacional controlado pela entidade privada denominada CBF. O bordão “Imagine na Copa” perdeu! Passadas algumas semanas, cabe olhar os resultados e pensar nos legados a serem trabalhados 2.
Foram 32 dias de eventos e festas, nos quais o Brasil recebeu mais de 1 milhão de turistas estrangeiros de 202 países, que gastaram em média 3 US$ mil cada um e visitaram 378 municípios. As pesquisas apontaram que 95% dos entrevistados pretendem voltar e 61% nunca tinham vindo ao Brasil. Os turistas brasileiros, mais de 3 milhões, circularam por todo o país. Nos estádios, foram 3,43 milhões de torcedores e nas Fan Fests, 5,1 milhões de pessoas. Trabalharam no evento mais de 22 mil voluntários, 20 mil profissionais de comunicação e 177 mil profissionais de segurança.
Usaram os aeroportos brasileiros 16,7 milhões de pessoas e, num único dia, foi batido recorde, com 548 mil pessoas transportadas. Os aeroportos operaram 253 mil pousos e decolagens (5 por minuto), com índice de pontualidade de 92,54%, quando o padrão europeu é de 92,4%.
Os investimentos geraram aumento de 52% na capacidade dos aeroportos, saltando para mais 67 milhões de passageiros/ano, 350 mil m² de área nos terminais, 54 novas pontes de embarque, 1,4 mi m² de pátios para aeronaves e 10 mil vagas para automóveis.
Foram construídos 131 km de corredores de ônibus e BRTs, 48 km de novas vias, quatro novos terminais portuários de passageiros e reformado um outro. Foram instaladas 15 mil novas antenas de 3G/4G nas cidades-sede.
Somente uma rede social totalizou mais de 3 bilhões de interações durante o evento. Dos estádios foram realizadas 4,4 milhões de ligações telefônicas. Não ocorreram erros de transmissão pela rede Telebrás nas 517 horas de áudio e vídeo.
Na rede básica de energia foram 54 novas subestações e 12 linhas de transmissão. Ao todo são mais de 150 obras, a maioria concluída e poucas em processo de conclusão.
Proporcionou-se segurança a 50 chefes de Estado em 2.510 operações de escolta. Foram detidos 271 cambistas e desbaratada uma quadrilha internacional que fraudava ingresso há algumas edições de Copas do Mundo.
Há três legados do evento que o país deveria atuar para manter e ampliar: 1 - apesar das dificuldades históricas para construir e concluir obras públicas, foi organizado para a Copa um regime especial que proporcionou que mais de 150 grandes obras fossem construídas ao mesmo tempo, a grande maioria se consolidando como bem público para servir no cotidiano a comunidade. Demonstrou-se que é possível fazer e que o Estado tem competência e eficiência; 2 – foi produzido um nível de interação entre o setor púbico e o privado bastante razoável, com ações complexas. É possível aproveitar esse exemplo para aperfeiçoar essa relação em muitos campos de interesse do país; 3 - houve interação e coordenação entre todas as polícias (militar, civil, bombeiros, polícia federal, entre outros), proporcionando efetivo e eficaz modelo de atuação, com bons resultados.
Esses legados precisam se tornar permanentes e inesquecíveis para a realização dos investimentos e das políticas públicas no Brasil.
1 Sociólogo, diretor técnico do DIEESE, membro do CDES – Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social.
2 Os dados que seguem foram apresentados em uma reunião do Grupo de Trabalho Eventos Esportivos do CDES.
Carta a Eduardo Campos
18 de Agosto de 2014, 17:43 - sem comentários aindaReproduzimos aqui artigo publicado originalmente no blog sujo COntExto LIVRE, de nosso amigo e companheiro Zé Carlos, de Santa Catarina.
A farsa da inflação, controle inflacionário e competência adminsitrativa
8 de Agosto de 2014, 14:20 - sem comentários aindaO adubo é dinheiro
3 de Agosto de 2014, 7:36 - sem comentários aindaO Pará disputa com a Bahia o primeiro lugar na produção de cacau no País.
Por Mário Bittencourt
A literatura, a música e as novelas ligaram no imaginário popular o cacau e a Bahia. O estado nordestino continua a ser o maior produtor nacional, mas a expansão do plantio se dá em outra região. É no Pará, em meio à floresta, que o fruto tem se expandido com maior velocidade e mais eficiência (a produtividade chega ao dobro das plantações baianas). “O plantio aumentou muito nos últimos anos. O solo menos desgastado contribui para obtermos melhores resultados”, diz o agrônomo Jay Wallace da Silva e Mota, superintendente da Comissão Executiva de Planejamento da Lavoura Cacaueira do Pará. A disponibilidade de financiamento é uma das principais explicações para os bons resultados. O estado é o único com mecanismo de apoio específico ao setor, o Fundo de Apoio à Cacauicultura. A área plantada deve aumentar em mil hectares neste ano.
O preço internacional do produto subiu 21% em 2013, terceiro ano de déficit de produção em relação ao consumo mundial. A defasagem deverá continuar. A produção africana enfrenta condições climáticas desfavoráveis e a demanda é puxada pelo aumento do consumo de chocolate na Ásia, de 6,9% no ano passado, com previsão de atingir 6,6% neste ano. O aquecimento do mercado e a utilização dos estoques deverão estimular a produção brasileira. O consumo mundial de cacau é de 4,2 milhões de toneladas.
Em 2013, a produção do Pará atingiu 79,8 mil toneladas (30% do total nacional) e a da Bahia, 158,1 mil toneladas. A produtividade paraense cresce 15% ao ano desde 2000 e atingiu 916 quilos de amêndoas por hectare, enquanto a baiana não chega a 500 quilos. O setor tem 17 mil produtores e gera 240 mil empregos diretos e indiretos.
A Bahia industrializa todo o cacau produzido no Brasil. As 15 fábricas de chocolate são remanescentes do período áureo da cultura, dizimada pela praga da vassoura-de-bruxa a partir da década de 1980. Muitos produtores não conseguiram se recuperar do endividamento gerado pela crise e ficaram sem recursos para investir em novas tecnologias e na recuperação do solo esgotado pela exploração intensiva.
Criado em 2008 para dar suporte ao Programa de Aceleração do Crescimento da Cacauicultura, conhecido no estado como o “PAC do Cacau”, o Funcacau viabilizou investimentos de 8,4 milhões de reais entre 2010 e 2013. “Se o Pará continuar no ritmo atual e a Bahia não fizer novos investimentos, acredito que em poucos anos se tornará o primeiro do Brasil em produção”, prevê o empresário e produtor baiano Marcos Lessa.
Uma das causas do aumento de produtividade da cultura do cacau no Pará é a utilização do método agroflorestal. A diversidade de espécies dificulta a propagação de pragas, ao contrário do que costuma ocorrer em plantações homogêneas.
Fonte: CartaCapital
Sim, nós temos a lei mais moderna do mundo para a internet!!!
22 de Abril de 2014, 18:50 - sem comentários aindagente!
vocês se deram conta do que aconteceu hoje?
nós temos a lei mais moderna do mundo para a internet.
uma lei construída coletivamente, inclusive com a participação d@s blogueir@s do Paraná, do nosso Paraná Blogs.
essa lei é nossa, porra!
nós somos foda!
#PQP hoje a gente pode gritar:
somos vanguarda da liberdade de expressão na internet!
estamos a frente do mundo todo.
que nos sigam os bons!