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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.

RodapéNews - 30/08/2013, Sexta-Feira - Compra de Votos por FHC Garantiram Sua Reeleição

30 de Agosto de 2013, 17:54, por Castor Filho - 0sem comentários ainda

 

 

 

(informações de rodapé e outras que talvez você não tenha visto)

De: Paulo Dantas


 

MAIS DE R$ 300 MILHÕES FORAM GASTOS NA COMPRA DE VOTOS QUE GARANTIRAM A REELEIÇÃO DE FHC EM 1998

 

Esquema de compra de votos tem conexão com cartel metroferroviário, denunciado pela multinacional Siemens

 

NO BALCÃO DE NEGÓCIOS DO GOVERNO FHC, COMPRA MILIONÁRIA DE VOTOS DE PARLAMENTARES

Viomundo

Em livro, Palmério Dória revela identidade de ex-deputado: gravou colegas que venderam votos para reeleger FHC

Foi o acreano Narciso Mendes, hoje com 67 anos de idade, quem usou um gravador emprestado pelo repórter Fernando Rodrigues, da Folha de S. Paulo, para comprovar que deputados federais de seu estado venderam os votos na aprovação da emenda constitucional que permitiu a reeleição do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, em 1997.

A revelação é feita no livro O Príncipe da Privataria, de Palmério Dória, que chega às livrarias hoje

Mas, quantos votos foram comprados para que FHC pudesse se reeleger?

Nos cálculos do senador Pedro Simon, citado no livro, 150. A 200 mil reais por cabeça, por baixo, R$ 300 milhões!

Narciso acha que foram mais. Nega que, como foi acusado por escrito por FHC, tenha tentado tumultuar a tramitação da emenda

http://www.viomundo.com.br/voce-escreve/palmeriodoria.html


 

APÓS 16 ANOS É REVELADA A IDENTIDADE DO “SENHOR X” – EX-DEPUTADO FEDERAL NARCISO MENDES - QUE CONFIRMA: REELEIÇÃO DE FCH FOI COMPRADA

Escrevinhador

Palmério revela o Príncipe da Privataria: FHC pode olhar nos olhos do “Senhor X”?

http://www.rodrigovianna.com.br/palavra-minha/palmerio-revela-o-principe-da-privataria-fhc-pode-olhar-nos-olhos-do-senhor-x.html


 

PROPINAS DA ALSTOM NA REELEIÇÃO DE FHC

BRASIL 147

Propina da Alstom ajudou a bancar reeleição de FHC

http://www.brasil247.com/pt/247/poder/111437/


 

SIEMENS, UMA DAS CAMPEÃS MUNDIAIS DO SUBORNO AO LADO DA ALSTOM, VAI DAR “AULA DE ÉTICA” A PROCURADORES BRASILEIROS

Estadão

Siemens vai dar aula de ética a procuradores

Presidente da multinacional alemã, Paulo Stark, foi convidado pelo MPF para dar palestra na Procuradoria-Geral sobre seu sistema de compliance

http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,siemens-vai-dar-aula-de-etica-a-procuradores--,1069473,0.htm


 

NACIONAL

CRESCIMENTO DO PIB.

Estadão

Economia reage e PIB cresce 1,5% no segundo trimestre

Crescimento foi puxado pelo setor agropecuário, que se expandiu 3,9% no período, seguido da indústria, com alta de 2%

http://economia.estadao.com.br/noticias/economia-brasil,economia-reage-e-pib-cresce-15-no-segundo-trimestre,163375,0.htm


 

+ DE 200 MILHÕES BRASILEIROS, SEGUNDO ESTUDO DO IBGE

Estadão

População ultrapassa os 200 milhões

http://digital.estadao.com.br/download/pdf/2013/08/30/A20.pdf


 

CIDADE DE SÃO PAULO

PREFEITO HADDAD TEM QUE ADOTAR A TRANSPARÊNCIA ATIVA PARA COMBATER A CORRUPÇÃO NA PREFEITURA PAULISTANA

[Os dados que não são sigilosos têm colocados, via internet, à disposição da população para consulta: desde uma obra em construção até editais, licitações e contratos feitos por órgãos públicos com o setor privado. Além de garantir a transparência da gestão, esta ação permite que a fiscalização seja feita pela população e não se concentre nas mãos de uma minoria - como os fiscais da prefeitura - ensejando casos eventuais de corrupção. Esta proposta é extensiva aos demais órgãos públicos: governos federal e estaduais, legislativos, justiça e ministérios públicos]

 

PROPINA PODE ESTAR POR TRÁS DE FISCALIZAÇÃO "FALHA" DA PREFEITURA PAULISTANA

Estadão

Prefeitura admite falha de fiscalização em prédio que desabou e apura propina

Documentos destacam embargo não cumprido e denúncia anônima sobre ‘acerto’ entre proprietário do imóvel e fiscais da Prefeitura;

Conselho de Arquitetura e Urbanismo investiga atuação de profissional que assina planta só com térreo, mas obra tinha 2 pavimentos

http://digital.estadao.com.br/download/pdf/2013/08/30/A17.pdf


 

RECICLAGEM TEM QUE ESTAR NO CURRÍCULO DAS ESCOLAS MUNICIPAIS DE SÃO PAULO

Estadão

Prefeitura debate reciclagem com população

http://digital.estadao.com.br/download/pdf/2013/08/30/A21.pdf

Lugar de resíduos orgânicos é na compostagem, virando adubo e gerando alimentos saudáveis sem veneno. CICLO VIDA em Sampa 2013!



As ​D​iscussões ​R​ecorrentes ​S​obre ​P​olítica ​I​ndustrial​ .​

30 de Agosto de 2013, 12:04, por Castor Filho - 0sem comentários ainda

 

 

Coluna Econômica - 29/8/2013


Não há discussão mais recorrente no país do que a falsa dicotomia entre câmbio e reformas estruturais para se alcançar a competitividade da produção nacional.


Os mercadistas são contra qualquer forma de defesa da produção interna via câmbio. Argumentam que, em vez da desvalorização cambial, a economia deveria buscar ganhos de produtividade, investindo em reformas, melhoria fiscal, infraesterutura etc..

Já os defensores de políticas industriais sustentam que o câmbio é elemento essencial para se obter a competitividade.


A lógica é simples.


Para ser competitiva, empresas necessitam de produtos com boa relação custo x benefício. Produtos de maior sofisticação custam mais caro; produtos mais simples, mais baratos. Ambos têm espaço no mercado.


***


Há casos em que empresas pequenas conseguem desenvolver tecnologias matadoras ocupando nichos de maior valor. Mas a maior parte das empresas (e países) têm uma linha de aprendizado padrão. Começam pequenos, conquistam mercado via preço. Depois, à medida em que vão crescendo, ampliam os investimentos em pesquisa e desenvolvimento, produzindo produtos cada vez melhores e mais caros.


Foi assim nos milagres japonês, coreano e chinês. Foi assim com empresas como a LG e a Samsung – até poucos anos atrás fabricantes de computadores pessoais de segunda linha.


***


O custo final de um produto depende de uma série de fatores: custo da tecnologia, mão de obra, logística, impostos, burocracia etc. E câmbio.


Quando existe uma disparidade entre produtos internos e externos, a única saída para conferir competitividade ao produto interno é através da desvalorização cambial.


Confira o exemplo hipotético abaixo.


Situação 1

País A

País B

Matéria prima

30,00

20,00

Salários

40,00

20,00

Tributos

30,00

10,00

Burocracia

10,00

5,00

Custo final

110,00

55,00

Morda/US$

0,50

1,00

Preço em US$

55,00

55,00

     

Situação 2

País A

País B

Matéria prima

25,00

20,00

Salários

39,00

20,00

Tributos

12,00

10,00

Burocracia

8,00

5,00

Custo final

84,00

55,00

Morda/US$

0,65

1,00

Preço em US$

55,00

55,00


 

Na Situação 1, para um mesmo produto o custo de produção do País A é de 110,00 contra 55,00 do país B. Como competir? O único caminho é o País A desvalorizar sua moeda, de maneira a valer a metade da moeda do País B. Assim, na hora de converter em dólar (a moeda que serve de parâmetro para o comércio exterior brasileiro), os preços se igualam.


Na Situação 2, o país conseguiu melhorar o custo da matéria prima, dos salários, tributos, etc. Chegou a um custo final de 84,00, contra os 55,00 do concorrente. Nesse caso, a moeda local poderá se valorizar de 0,50 para 0,65 porque os demais fatores melhoraram.


***


Não há tanto mistério na lógica das políticas industriais, para suscitar tantos e tantos anos de debate.


Há que se trabalhar sobre os custos internos, investir em inovação, utilizar o poder de compra do Estado para estimular setores novos e desvalorizar o câmbio para poder competir com produtos externos, investir em educação e infraestrutura.

 

As discussões centrais, ainda não totalmente definidas, são em relação ao modelo de inserção do país na economia global, abrindo-se cada vez mais para o mercado internacional.


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O ​P​lanejamento do PT ​P​ara 2014

28 de Agosto de 2013, 6:54, por Castor Filho - 0sem comentários ainda

 

 

Coluna Econômica - 28/8/2013


Quando ocorreram as manifestações de rua de junho – impulsionadas pelas redes sociais – houve pânico à direita e à esquerda. Inicialmente, o PT foi tomado de sobressalto. Julgou-se que perderia a liderança das manifestações de rua e a ascendência sobre o público mais jovem.


Hoje se entende que o início das manifestações não obedeceu a um comando único, mas foi fruto de uma ansiedade coletiva por maior participação popular. E o partido que não atentar para esse sentimento, dança.


***


Dentro do partido, a visão é a de que as manifestações já trouxeram consequências positivas. Do lado do governo federal, aceleraram o Mais Médicos; do lado da prefeitura de São Paulo, a ampliação dos corredores de ônibus. No Congresso, em apenas uma semana o Senado aprovou projetos de lei ampliando a participação popular na feitura de leis. No governo Dilma, devolveu-se protagonismo à Secretaria de Governo, incumbida das relações com movimentos sociais e sindicatos.


***


No momento, o PT está envolvido com as próximas eleições partidárias. Até ontem, havia 300 mil filiados habilitados a votar. As condições para tal era ter participado ao menos de  uma atividade partidária e estar em dia com o pagamento.


Passadas as eleições internas, o foco do partido será 2014.


***


A estratégia do partido estará voltada preferencialmente para Minas.


Não há maiores preocupações em relação a Marina Silva. Avalia-se que dificilmente conseguirá quórum para registrar o partido.


De fato, ontem mesmo o grupo de Marina pressionou o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para tentar o registro mesmo sem dispor do total das assinaturas. Juízes do TRE (Tribunal Regional Eleitoral) de São Paulo anotaram, no partido de Marina, um ritmo de inscrições inferior até a de pré-partidos inexpressivos. O partido de Paulinho, da Força Sindical, tem conseguido mais assinaturas que o dela.


Para conseguir o registro, Marina teria que se valer de uma virada de mesa incabível no atual momento político.


***


Do lado de Eduardo Campos, observa-se uma enorme indecisão. A aposta de Campos seria em um desarranjo forte da economia. A desvalorização do real adiou qualquer previsão de estouro nas contas externas. Além disso, não tem o apoio das principais lideranças de seu partido.


***


Aécio é o adversário – considera-se no PT – mas tomado de indecisões. Nota-se uma enorme dificuldade em opinar sobre temas do momento ou apresentar um discurso novo.


É em cima desse cenário que o PT pretende desenvolver seu discurso. A ideia será apresentar os avanços anotados nas três gestões petistas – duas de Lula e uma de Dilma – e pedir o apoio para a consolidação do avanço em uma quarta gestão.


Mas admite que falta um discurso unificador. Nas campanhas de Lula havia a inclusão social como mote central. Agora, ainda não surgiu uma bandeira alternativa.

Para Minas, haverá foco especial, no tema da redução da conta de luz. Em outubro, o partido planeja um amplo plebiscito em 500 cidades de Minas, indagando se a população apoia  ou não a redução da conta. Junto, material mostrando que, no caso de Minas, o maior peso na conta é o ICMS estadual.

 

A intenção é contrabalançar a propaganda interna, que atribuiu a não redução da tarifa em Minas à não renovação das concessões elétricas da Cemig.


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A ​D​ificuldade em ​C​aptar a ​V​oz das ​R​uas

27 de Agosto de 2013, 23:00, por Castor Filho - 0sem comentários ainda

 

 

Coluna Econômica - 27/8/2013


É curiosa e assustadora a incapacidade dos partidos políticos brasileiros de intuírem os novos tempos. Nem mesmo quando os novos tempos aparecem de frente, mortais e fulgurantes como um iceberg gigante.


A Constituição de 1988 consagrou – no papel – formas expressivas de participação popular através das Conferências Nacionais, do modelo SUS (Sistema Único de Saúde) e outros estatutos de cidadania.


Os primeiros anos da Nova República foram tomados pelo fantasma da hiperinflação. Mesmo assim, houve respiros de organização na sociedade civil, gradativamente bebendo os ares democratizantes e se organizando.


***


Fernando Collor foi o primeiro a intuir os novos tempos, de descentralização, abertura para o exterior, manifestação dos “descamisados”. Mas, com seu voluntarismo, foi um desastre político.


Já Fernando Henrique Cardoso pegou a bandeira da estabilidade econômica. O Plano Real empalmou de tal maneira as aspirações nacionais do momento, que a oposição não conseguiu encontrar um discurso minimamente eficiente.


***


A insensibilidade social de FHC – mais os erros de gestão na questão energética – abriram espaço para o novo discurso, calcado no social e na inclusão. Lula foi eleito sob essa bandeira e consolidou-a com a universalização dos programas sociais.


***


Nesse ínterim, a sociedade civil foi ganhando cada vez mais consistência, agora impulsionada pelo fenômeno das redes sociais. Desde os anos 90, movimentos sociais ganharam força com a Internet. Nos anos 2.010 foi a vez da classe média se mostrar participante.


Desde o advento da chamada nova classe C, discute-se nos dois lados – PT e PSDB  - o próximo tempo do jogo. Ao construir o mercado de consumo de massa, o lulismo definiu o jogo e o vencedor dessa etapa. Mas abriu as portas para a segunda etapa, um novo quadro político radicalmente diferente do anterior.


Esta é a riqueza dos processos sociais e econômicos. Há milhões de excluídos. Montam-se programas de inclusão. Incluídos, os novos cidadãos não tem a mesma natureza do pré-inclusão. Tornar-se-ão cada vez mais exigentes, cada vez mais ansiosos por democracia – isto é, pela participação nos destinos do país. Ora, essa é a dinâmica histórica das democracias.


***


As manifestações de junho deixaram esse quadro bem à mostra. Mas todos – repito TODOS – os atores políticos, da presidência aos pré-candidatos, reduziram as manifestações meramente à questão da mobilidade e da qualidade dos serviços públicos.


***


É muito mais que isso.


No governo Lula houve alguns ensaios de participação popular ou participação qualificada.


Esse novo modelo – aberto (ainda que de forma limitada) à colaboração externa - tornou obsoletas as políticas de gabinete praticadas na imensa maioria da administração pública.


Mas não se avançou. Houve um refluxo no governo federal e nenhum avanço nos governos estaduais. Além de Dilma Rousseff, nenhum dos pré-candidatos – Aécio Neves, Eduardo Campos ou Marina Silva – entendeu a nova voz das ruas e das redes sociais.

 

Não se quer apenas mais ônibus; o que se quer é participação.


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Governo alemão dá aviso para que usuários NÃO UTILIZEM o Windows 8

26 de Agosto de 2013, 14:58, por Bertoni - 0sem comentários ainda

Tradução do artigo original em inglês disponível em:
http://www.disclose.tv/news/German_Government_Warns_Not_To_Use_Windows_8/92647

De acordo com documentos internos vazados do Escritório Federal Alemão para Segurança de Informação (BSI) que o Die Zeit obteve, especialistas em TI descobriram que o Windows 8, o sistema pronto para telas sensíveis ao toque, super-enganador, mas o sistema operacional que se transformou no desafio de vendas da Microsoft, é perigosíssimo para a segurança de dados. Ele permite que a Microsoft controle o computador remotamente através de uma “porta dos fundos” incluída no sistema. As chaves dessa porta dos fundos muito provavelmente são acessíveis à NSA – e uma ironia involuntária, talves até mesmo para os chineses.

A porta dos fundos é chamada de “Trusted Computing” (Computação Confiável), desenvolvida e promovida pelo Trusted Computing Group, fundado há uma década atrás por empresas de tecnologia totalmente americanas como AMD, Cisco, Hewlett-Packard, IBM, Intel, Microsoft e Wave Systems. O seu núcleo é um chip, o Trusted Platform Module (TPM), e um sistema operacional desenhado para ele, tal como o Windows 8. O Trusted Computing Group desenvolveu especificações de como o chip e o sistema operacional trabalham em conjunto.

O seu proósito é a Gestão de Direitos Digitais (Digital Rights Management – DRM) e segurança computacional. O sistema decide qual software foi obtido legalmente e que teria sua instalação permitida no computador, e qual software, tais como cópias ilegais, vírus ou cavalos de tróia, deveriam ser desabilitados. O processo todo seria comandado pelo Windows, através do acesso remoto pela Microsoft.

Agora existem um novo conjunto de especificações, criativamente chamado de TPM 2.0. Enquanto o TPM permitia aos usuários optarem por sua intervenção, ou não, o TPM 2.0 é ativado por padrão quando o computador é ligado. O usuário não pode desligá-lo. A Microsoft decide qual software pode rodar no computador, e o usuário não pode influenciar as decisões de nenhuma maneira. O Windows comanda o TPM 2.0. E o que a Microsoft faz remotamente não é vicível ao usuário. Resumindo, usuários do Windows 8 com o TPM 2.0 entregam o controle de suas máquinas no momento em que as ligam pela primeira vez.

Seria fácil para a Microsoft ou para os fabricantes do chip repassarem as chaves de acesso da porta dos fundos para a NSA e permitir que eles controlassem esses computadores. NÃO, a Microsoft nunca faria isso, nós protestamos. Aliás, a Microsoft, com sabemos pelo constante fluxo de revelações, informa ao governo dos EUA, sobre as falhas de segurança em seus produtos muito antes de consertá-los para que as agências do governo dos EUA possam tirar vantagem delas e conseguir o que precisam.

Especialistas do BSI, o Ministrério de Assuntos Econômicos, e a Administração Federal sem dúvida deram o aviso contra o uso de computadores com Windows 8 e TPM 2.0. Um dos documentos do início de 2012 lamentava, “Devido à perda da soberania sobre a tecnologia de informação, os objetivos de segurança de ‘confidencialidade’ e ‘integridade’ não podem mais serem garantidos.”

Em outras passagens o documento alerta, “Isso pode ter consequências significativas para a segurança de TI da Administração Federal.” E conclui, “O uso da tecnologia da ‘Computação Confiável’ dessa forma… é inaceitável para a Administração Federal e para os operadores de infraestrutura crítica.”

Outro documento alega que o Windows 8 com TPM 2.0 “já” não é utilizável. mas o Windows 7 poderia “be operado com segurança até 2020.” Após isso, outras soluções teriam de ser encontradas para os sistemas de TI da Administração Federal.

Os documentos também mostram que o governo alemão tentou influenciar na criação das especificações da TPM 2.0 – uma prática comum nos processos que levam anos e possuem muitos interessados – mas foi recusado. Outros conseguiram o que queriam, escreveu o Die Zeit. A NSA por exemplo. Em um dos últimos encontros entre o the TCG e vários interessados, alguém escreveu uma linha, “A NSA concorda.”

Rüdiger Weis, um professor da Universidade de Tecnologia de Beuth em Berlin, e um especialista em criptografia que acompanhou a Computação Confiável por anos, disse ao Die Zeit, em uma entrevista, que a Microsoft queria mudar totalmente a computação através da integração de “um chip especial dedicado à vigilância” em cada dispositivo eletrônico do mundo. Através desse chip e dos processos do Windows 8, particularmente o Secure Boot, “os usuários perderiam muito do controle de suas máquinas, tanto do hardware, como do software.”

Mas isso contribuiria para aumentar os níveis de segurança? Certos aspectos na verdade aumentam os riscos, disse ele. Por exemplo, durante a produção, a chave secreta de acesso à porta dos fundos é gerada fora do chip e depois transferida para ele. Durante esse processo, cópias de todas as chaves podem ser feitas. “É possível que haja até mesmo requisitos legais para isso que não possam ser relatados.” Por isso o TPM é “o chip dos sonhos da NSA.”

Talvez muito a coisa seja muito mais sinistra, disse ele: “Outro cenário realista é que a fabricação do chip TPM não esteja ao alcance da NSA, mas sim da China…”

A Apple retirou os chips de vigilância em 2009. O Linux não atende aos requisitos, e máquinas Linux não podem utilizar essa tecnologia. A Microsoft defendeu-se como pôde. O TPM é ativado por padrão porque a maioria dos usuários aceitam o padrão, disse. Se os usuários tivessem de ativar as funções por si mesmos, muitos deles acabariam com um sistema operacional menos seguro. E obviamente, as regulamentações do governo que exigem que os usuários tenham a opção de desativar a tecnologia não seria sábia.

Por outro lado, os fabricantes de hardware poderiam fabricar máquinas com o chip desativado, disse a Microsoft. Se você quiser ter controle sobre sua máquina, seria essas que você teria de comprar. Outra opção seria mudar para o Linux, coisa que a prefeitura de Munique começou há 10 anos atrás; a finalização dessa mudança estará completa antes do final desse ano. Este aspecto do fracasso da NSA não pode ser transformado em notícias otimistas para a Microsoft.

A China é a terra prometida dos heróis tecnológicos com desafios de receita: mais de um bilhão de consumidores, crescimento econômico várias vezes superior ao dos EUA, e empresas que esbanjam dinheiro em TI. Se a “nuvem” está no topo do gráfico, a China é o Nirvana das grandes empresas: um setor em grande expansão em um país em grande crescimento. Ou era o nirvana, agora que a hiperatividade da espionagem da NSA transbordou.

Fonte: O Futuro é a Liberdade