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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.

Sem Serra, Marina é a candidata do PiG

15 de Outubro de 2013, 7:22, por Bertoni - 0sem comentários ainda

Editorial do Valor Econômico desta terça, 15/10, Dia do Professor, é bastante claro e didático.

Na ausência de Serra na disputa em 2014 a candadita a ser apoiada pelo PiG é a Marina Silva.

Logo no início do editorial, os escribas de Valor afirmam "A ex-ministra Marina Silva é hoje a candidata mais forte da oposição para enfrentar a presidente Dilma Rousseff na disputa pela Presidência."

O artigo segue tentando mostrar que ao mesmo tempo em que o programa social da aliança Marina-Campos é similiar ao de Lula-Dilma, o que diferenciaria dos tucanos, sugere que na economia a adesão de Marina a Campos a distingue dos petistas, pois significa uma volta à ortodoxia, ou seja, de volta ao passado neoliberal que o mundo inteiro rechaça, mas que os banqueiros defendem com afinco.

Marina-Campos, seria portanto, a transição ideal à dicotomia PT-PSDB, como se esta fosse a única disputa existente no Brasil, ao mesmo tempo que é uma espécie de síntese tucano-petista. Tucana na economia, petista no social.

Embora duvide da capacidade de entendimento mútuo entre o novo casal da política brasileira, os editorialistas festejam a guinada à direita da dupla. "Pelo que se sabe até agora das propostas, sujeitas a ventos e tempestades, haveria discreta guinada do pêndulo econômico em direção à ortodoxia, e uma tentativa de reformar o campo político. Campos se sente bastante confortável com a primeira tarefa e Marina, com a segunda."

Desta forma, Valor Ecnômico busca demonstrar a viabilidade de Marina valendo-se da dialética de Hegel...  Mas na verdade desnuda a Pelega, que na gíria sindical significa aquele que se posta entre o patrão e o Trabalhadores de forma que o "cavalgar" do primeiro seja suave e macio e o lombo dos segundos não sinta a dor de levar alguém nas costas.

Candidata dos Pobres

O editorial também buscar deixar claro porque apoiar Marina e não Dilma.

A presidenta "Dilma obtém sólido apoio dos assalariados pobres, os que ganham até 2 salários mínimos, onde reina contra todos os candidatos conhecidos. Perde de todos na faixa acima dos 10 mínimos."

Ou seja, Dilma é a candidata dos pobres, sendo os demais representantes dos mais ricos. Marina é a única que tem votos suficientes na classe média, que muitos acham ser decisiva num processo eleitoral. "Só Marina se aproxima dela ou a vence nas faixas de 2 a 5 mínimos para cima."

No final, os editorialistas reconhecem que a disputa não será fácil. E mostram o caminho das pedras. "Dilma bate todos seja no campo da direita, do centro ou da esquerda. Mas tem em Marina uma rival que também arranca mais votos que Aécio ou Campos em todas as faixas do espectro político."

Já que Dilma é difícil de bater e Marina arranca votos dos demais candidatos dos ricos, então apostemos todas nossas fichas em Marina para tentar ao menos levar a disputa para o segundo turno.

Agora, com este apoio da velha imprensa (que sempre apoiou os Golpes de Estado da CasaGrande, sempre criminalizou os pobres e ridiculariza a classe média), fico tentando imaginar o que deve estar passando pela cabeça daquelas pessoas que realmente acreditaram que a ex-senadora representava o novo na política brasileira. 

Será que as mudanças que parte deles gritavam nas ruas meses atrás era um clamor pela volta da ortdoxia neoliberal?

Se era, mostra uma contradição, pois com mais neoliberalismo, temos menos Estado para os pobres e para a classe média, logo piores serviços públicos e serviços privados cada vez mais caros e sem qualidade. É só ver o que passa com os serviços de telefonia privatizados por FHC...

Se não era, então foram traídos por uma alpinista social, que numa bela jogada de marketing que tanto critica nos adversários, diga-se de passagem, buscou se aproveitar das insatisfações das ruas e mostrar-se como a pura novidade.

Se assim foi, toda a novidade se resume à velha sabedoria lusitana "Tudo como dantes no quartel d'Abrantes!"

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Uso do Expresso do Serpro será um duro golpe na Microsoft

14 de Outubro de 2013, 12:56, por Bertoni - 0sem comentários ainda

Por Luiz Queiroz , no Convergência Digital  

A presidenta Dilma Rousseff assumiu o compromisso com a cúpula do Governo Eletrônico, de assinar, o mais breve possível, um decreto que irá obrigar todos os órgãos da Administração Federal a usar o e-mail Expresso fornecido pelo Serpro. Na prática, essa foi a primeira resposta dura do governo brasileiro contra a espionagem norte-americana denunciada pelo ex-funcionário da NSA, Edward Snowden.

A primeira multinacional norte-americana a sentir diretamente os efeitos desta medida será a Microsoft, a maior fornecedora para o governo brasileiro do serviço de email Outlook. Mas outras empresas em atividades de TI, sobretudo na área de banco de dados, também deverão se preocupar com o teor do novo decreto. Convergência Digital publicará reportagem sobre o tema ainda nesta edição.

Com a publicação oficial do Decreto, todos os órgõs da Administração Federal serão obrigados a usar o Expresso. Essa medida, em médio prazo, vai gerar uma série de cancelamentos de contratos de licenças de uso do Outlook. "Nós já avisamos à Microsoft que não vamos renovar o contrato para usar o Outlook", disse nesta segunda-feira, 14/10, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, num claro sinal de que outros organismos seguirão a mesma decisão.

Em entrevista à CDTV do portal Convergência Digital, o presidente do Serpro, Marcos Mazoni fala da estratégia a ser adotada para uso do Expresso v3, que opera em nuvem, pelo governo federal.



Com mais de três anos de atraso, governo promete rever redes de comunicações

14 de Outubro de 2013, 12:47, por Bertoni - 0sem comentários ainda

Por Luís Osvaldo Grossmann , no Convergência Digital

Paralelamente ao e-mail seguro, via Serpro, o governo federal voltou a sinalizar a reestruturação das redes da administração federal, o que envolve a própria estatal de TI mas especialmente a Telebras. O objetivo é, da mesma forma, buscar a inviolabilidade das comunicações internas.

Na prática, trata-se de um movimento atrasado – não apenas em relação às denúncias de espionagem que já se acumulam desde junho, mas especialmente pelo que o próprio governo já tinha previsto há três anos, quando reativou a Telebras para tocar o Plano Nacional de Banda Larga.

Não custa lembrar que no Decreto 7175/2010, que instituiu o PNBL, a primeira missão determinada à recuperada Telebras era exatamente dotar o governo federal de uma rede de comunicações segura. Era esse o principal argumento do idealizador da rede, Rogério Santanna, que acabou dispensado no governo Dilma.

Essa ideia voltou a ganhar importância com as denúncias de que nem as comunicações da presidenta escaparam da espionagem. Segundo o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, o mesmo Decreto que fará o e-mail do Serpro compulsório no governo também atacará a contratação direta das estatais.

“Essa questão também será tratada no Decreto, que deve estar pronto ainda hoje, mas que ainda deverá passar pela Casa Civil. Vamos usar a Telebras, mas também há a rede do Serpro, da Dataprev”, disse Paulo Bernardo. “Vamos resolver as contratações”, repisou o presidente da Telebras, Caio Bonilha.

O atraso no maior controle sobre as redes de governo é em parte creditado a esse conflito interno na administração, qual seja, de a Telebras – e mesmo o Serpro para além da Receita Federal – poder ser contratada diretamente, sem a necessidade de passar por processo licitatório. O Decreto deve sanar esse ponto.



As dificuldades em destravar o saneamento

13 de Outubro de 2013, 3:35, por Castor Filho - 0sem comentários ainda

 

Coluna Econômica - 10/10/2013

 

Os recursos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) Saneamento apareceram. Pela primeira vez, em décadas, o saneamento recebeu verbas.

 

No entanto, na ponta o setor continua padecendo de problemas estruturais que ainda não foram atacados e que foram apontados no último congresso da ABES (Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental).


***


O ponto central é a pouca capacitação das prefeituras municipais de cidades menores, de desenvolver projetos para se capacitar para o investimento.

 

Com isso, os dados de coleta e tratamento de esgoto continuam muito ruins. Não são piores devido a São Paulo e Minas Gerais que elevam a média, explica Danta Garazzi Pauli, presidente da ABES. No mapa do Brasil há regiões inteiras sem nada em termos de coleta e tratamento de esgoto. No mapa dos investimentos, apenas São Paulo responde por 30%. E já tem uma razoável cobertura.


Em níveis razoáveis encontram-se apenas São Paulo, Minas Gerais, Paraná, a Bahia (que melhorou). Estados ricos, como Santa Catarina, tem municípios inteiros sem atendimento adequado depois que a empresa estadual entrou em crise.

 

***


Tanto a União quanto os estados precisariam montar estruturas de apoio aos municípios. Mas isso não ocorre.


Ligada ao Ministério da Saúde, a Funasa (Fundação Nacional da Saúde) é a responsável pela atenção aos pequenos municípios. Ao Ministério das Cidades caberia articular a ação federal. E às Secretarias de Saneamento estaduais, o apoio aos seus próprios municípios.


Mas há um total distanciamento dessas instituições.


Mas em grande parte das prefeituras não se encontra um técnico sequer capaz de estabelecer a interlocução, com conhecimento mínimo de água e esgoto.

 

O PAC poderia ser o caminho para a articulação das ações União-Estados-Municípios, mas as ações são pontuais, caso a caso. E há conflitos políticos de estados resistindo aos acordos, nos quais a União acaba definindo ações diretas junto aos municípios.


O setor ainda padece do velho conflito entre ação municipalista e estadual. Na maior parte dos estados, as companhias estaduais de saneamento não estão em condições de atender às demandas. Menos ainda as secretarias estaduais.


Mesmo no estado mais adiantado, São Paulo, inicialmente a Secretaria de Saneamento e Recursos Hídricos tomou algumas atitudes importantes de integração com os municípios. Mas dispunha de estrutura fraca e a ação jamais se constituiu em política de governo.


***

O resultado é que, para se habilitar aos recursos do PAC, os municípios recorrem a empresas de projeto ou, pior, acabam caindo nas mãos de empreiteiras, que montam projetos mais direcionados aos seus próprios interesses do que aos do município.


***

A situação torna-se mais complexa quando se sabe da Lei de Resíduos Sólidos define prazos exíguos para sua implementação. A Lei definiu a agenda e já conseguiu eliminar inúmeros lixões. Mas a maioria dos municípios não terá condições de cumprir o determinado no prazo certo.


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O setor dispõe de uma estrutura combalida de, outra um pouco mais moderna, agentes federais, estaduais disponíveis. Falta juntar todas as peças e começar a jogar o jogo.

 


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Numa escada de 10 degraus, nós só subimos 2 ou 3 - diz Lula

11 de Outubro de 2013, 8:05, por Bertoni - 0sem comentários ainda