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Inversão de valores

26 de Setembro de 2015, 13:36 , por carlos alberto marins da silva - | No one following this article yet.
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A completa inversão de valores que varreu o país pode ser demonstrada em duas pessoas: Eduardo Cunha e Dilma. Não sou dado a maniqueísmos, mas é quase, simbolicamente, o confronto do bem contra o mal.

Depoimentos de delatores retrataram Cunha como um achacador sem limites, um homem que inspira medo físico nos que se atravessam seu caminho, como ficou claro nas palavras e no semblante de Júlio Camargo. Dilma é honrada, ilibada. O oposto de Cunha.

Num país que quisesse verdadeiramente varrer a corrupção, Cunha estaria se defendendo, talvez nas grades, das terríveis evidências contra ele.

Dilma, com sua ficha comprovadamente limpa, estaria no papel de zeladora da ética.

Mas não.

Como se viu ontem [15/9] na Câmara, quando se iniciaram as discussões sobre um eventual processo de afastamento de Dilma, é ela que está na defesa e Cunha no ataque. Como diz aquele samba clássico de Chico, “chama o ladrão, chama o ladrão”.

Um país pode dormir, pode hibernar por muito tempo. Mas não para sempre. Uma hora os brasileiros vão acordar para a monstruosidade que está sendo perpetrada. E então o país se livrará de Cunha e de assemelhados.

O que eles querem é campo livre para fazer o que sempre fizeram. Para isso, precisam que sejam mantidas as condições para que se encharquem de dinheiro. A primeira delas é a manutenção do financiamento privado de campanhas.