Software livre e o mercado de trabalho
12 de Dezembro de 2012, 22:00 - Um comentário
A pouca experiência do mercado em lidar com o software livre e o próprio fato do software ser, em geral, gratuito, podem gerar dúvidas sobre a viabilidade econômica ou a qualidade dessa plataforma. Estes conceitos estão sendo revertidos aos poucos. As empresas estão percebendo que é mais vantajoso aprimorar e contribuir com o software livre, do que investir na construção de um novo software similar ou utilizar softwares proprietário.
“É um mercado inovador, As grandes empresas já buscam profissionais capacitados em software livre por estarem em busca de um sistema mais seguro e as pequenas e médias já estão migrando por conta de incentivos fiscais e proteção mais eficaz das suas bases de dados. O que falta são as escolas públicas, telecentros, governos e repartições públicas e as empresas incentivarem por intermédio de capacitações, e direcionas mais vagas ofertadas a este público” opinou Emanuela Monteiro, educadora social na estação digital de Campestre, em Alagoas.
Neudi José Vecchia, membro do Telecentro Comunitário de Ipatinga, em Minas Gerais, concorda que quem sabe usar o software livre não tem dificuldades em utilizar o software proprietário, mas diz que é importante ter noções sobre todas as plataformas. “No Telecentro onde atuo usamos o siftware livre a dois anos. Mas também mostramos como é o software proprietário, pois infelizmente a maioria das empresas utiliza essa plataforma. Então damos aos nossos alunos noções dos dois softwares”.
Por: Edson Batista
13/12/2012
Entidades do Maranhão realizam 1º Fórum de Inclusão Digital
11 de Dezembro de 2012, 22:00 - sem comentários ainda
Entre os dias quatro e seis de dezembro, foi realizado o I Fórum de Inclusão Digital – Investindo no social, na cidade de Urbano Santos, no Maranhão. Esse evento reuniu mais de 32 Educadores Sociais, a entidade parceira Suzano Papel e Celulos, prefeitos, a comunidade e gestores dos telecentros das cidades Urbano Santos (MA), São Benedito do Rio Preto (MA) e Santa Quitéria (MA).
O objetivo do evento foi reunir e mostrar para a comunidade e prefeituras, o papel das estações digitais nas cidades e falar sobre o Linux educacional.
“As escolas trocam o Linux educacional por Windows por falta de educadores capacitados a ensinar nesse sistema operacional. Então as estações digitais se propuseram a ajudar, capacitando nas escolas públicas”, disse o coordenador do evento, José de Ribamar de Oliveira Filho.
“O telecentro não só ensina a manusear o mouse e os aplicativos de um computador, o papel do telecentro também é fazer a inclusão social e digital, fazer palestras sobre temas de saúde, meio ambiente, cidadania, e também ajudar a comunidade, por exemplo, na alfabetização de jovens e adultos”, completou José de Ribamar.
Joselma Fernandes dos santos, Educadora Social de Santa Quitéria- MA disse: “ Foi maravilhoso e objetivo. A comunidade se sentiu animada e valorizada. Percebemos vários pontos de melhorias para o ano de 2013”.
José de Ribamar informou que um II Fórum de Inclusão Digital já está sendo organizado e que além das palestras, apresentações e os trabalhos realizados em grupos, para troca de experiências, serão incluídas oficinas e a participação de pessoas de outros Estados.
Por: Jackeline Reis
12/12/2012
Projeto das Estações Digitais participa da Cúpula Social do Mercosul
6 de Dezembro de 2012, 22:00 - sem comentários ainda
Estação digital montada na Cúpula Social do Mercosul
O projeto das Estações Digitais esteve presente na Cúpula Social do Mercosul, que foi realizada entre os dias 4 e 6 de dezembro de 2012, no Museu da República, em Brasília. Além da estação digital, a Fundação Banco do Brasil também levou para o evento algumas tecnologias sociais: Produção Agroecológica Integrada e Sustentável – PAIS, Fossa Séptica Biodigestora e Barraginhas (serve para conter a água da chuva, como pequenas barragens,evitando erosão).
Criada em 2006, a Cúpula Social do Mercosul representa um espaço de diálogo entre os governos e a sociedade civil. Além de autoridades dos países do bloco, o evento tem a presença de representantes de centrais sindicais, confederações da agricultura familiar, pastorais sociais, cooperativas e organizações de pequenos e médios empresários. Também participam entidades relacionadas a temas como economia solidária, direitos humanos, mulheres, juventude, meio ambiente, saúde e educação. Os temas debatidos este ano foram Cidadania e Participação Social.
Como resultado dos debates, oficinas e plenárias foi elaborada a Declaração de Brasília, que contém 20 propostas da sociedade civil sulamericana para o aprofundamento da democracia e da participação social, que será entregue, nesta sexta (7), aos presidentes Dilma Rousseff, Cristina Kirchner, Hugo Chávez e José Mujica na Cúpula dos Chefes de Estado do Mercosul, realizada no Palácio do Itamaraty.
Por: Ana Carolina Silva
07/12/2012
Estação de Metarreciclagem participa de Semana de Transformação Social do BB
5 de Dezembro de 2012, 22:00 - sem comentários ainda
Semana de Transformação Social do Banco do Brasil, em Brasília
Até sexta-feira, 07 de dezembro, a Estação de Metarreciclagem de Samambaia participa da Semana de Transformação Social do Banco do Brasil, que acontece na sede do banco, no Setor Bancário Sul, em Brasília.
A Semana têm como objetivo dar a conhecer, a comunidade e aos colaboradores do Banco do Brasil, sobre os diversos projetos desenvolvidos pela Fundação Banco do Brasil. Durante o evento três projetos estarão presentes: A Estação de Metarreciclagem de Samambaia, o projeto Rio São Bartolomeu Vivo e Empório do Cerrado. Além disso, também participaram da semana algumas crianças do projeto AABB Comunidade.
No estande da Estação de Metarreciclagem também haverá coleta de resíduos eletrônicos
“Essa semana é muito importante para a comunidade e os colaboradores do Banco do Brasil conhecerem mais sobre os projetos desenvolvidos. Temos uma pequena mostra de projetos, que inclue a Estação de Metarreciclagem de Samambaia, uma das grandes apostas da Fundação Banco do Brasil. É um espaço que funciona também em São Paulo, Teresina e Minas Gerais, que tem como objetivo capacitar jovens e recondicionar computadores para serem doados a iniciativas de inclusão digital”, explicou Jorge Streit, presidente da Fundação Banco do Brasil.
No estande da Estação de Metarreciclagem de Samambaia, além de informações do projeto, também têm um posto de coleta de resíduos eletrônicos.
Só 31% possuem inclusão digital e outras tecnologias
3 de Dezembro de 2012, 22:00 - sem comentários ainda
Apenas 31% das 52,8 milhões das moradias brasileiras possuíam, em 2011, simultaneamente energia elétrica, computador com acesso à Internet, aparelho de DVD, TV em cores e máquina de lavar, segundo o IBGE.
Se for excluído apenas o acesso a Internet, esse percentual sobe para 34,7% das residências do País. Dos 69% de lares sem todos esses bens e serviço de Internet ao mesmo tempo, 84,9% relataram que a ausência era do computador com acesso à Internet.
O dado, de acordo com o IBGE, mostra o quanto o País ainda precisa avançar em inclusão digital. As diferenças regionais eram grandes. Nos domicílios do Norte e no Nordeste, 16% e 15,2%, respectivamente, contavam com a energia elétrica, computador com acesso à Internet, aparelho de DVD, TV em cores e máquina de lavar ao mesmo tempo.
Esses bens e serviços estavam presentes em 38,7% e 38,2% dos lares das regiões Sul e Sudeste, respectivamente, em 2011. O Centro-Oeste ficou numa posição intermediária, com 28,4%.
Segundo Ana Lúcia Sabóia, o importante é ter acesso a todos esses itens juntos, num mesmo domicílio: “É uma medida de bem estar da família”, declarou.’
Sob a lógica de que o bem estar da família está no acesso simultâneo aos serviços públicos básicos, o IBGE também pesquisou as residências que tinham, simultaneamente, formas adequadas de saneamento básico, o que inclui coleta de lixo, água distribuída por rede geral e o esgoto coletado ou recolhido em fossa séptica.
Os lares que atendiam a todos esses requisitos correspondiam a 61,7% do total em 2001 no Brasil. O percentual subiu para 69,4% em 2011.
Para famílias com renda de até meio salário mínimo per capita, o percentual era de 50,1% em 2011, contra 42,3% em 2001. Já nas com rendimento superior a dois salários per capita, a presença desses serviços oscilou de 83,8% para 82,9% nesse intervalo.