Transmissão da 11ª Oficina de Inclusão Digital
26 de Novembro de 2012, 22:00 - sem comentários aindaEntre os dias 27 e 29 de novembro de 2012, acontece em Porto Alegre a 11ª Oficina de Inclusão Digital e Participação Social. O evento conta com a presença diversas iniciativas que vão discutir os rumos da inclusão digital no Brasil. Educadores sociais e representantes de estações digitais também participam do evento.
Confira ao vivo como está sendo a 11º Oficina de Inclusão Digital: http://blogoosfero.cc/conexoesdigitais/blog/transmissoes-ao-vivo-pelo-blogoosfero.
Paulistano faz curta-metragem com software livre
22 de Novembro de 2012, 22:00 - sem comentários aindaSão Paulo, 21 (AE) – O paulistano Flávio Soares, de 32 anos, queria gravar um curta-metragem usando software livre. Estudando formas mais baratas e menos problemáticas de fazer um filme para o cinema, ele se deparou com a Elphel, uma câmera desenvolvida pelo físico russo Andrey Filippov, conhecida por ter toda a sua documentação aberta. Os softwares internos estão disponíveis na internet sob licença GNU GPL (General Public License), o tipo mais comum para designar criações que podem ser copiadas e alteradas sem pagamento de royalties.
Quando a Elphel entrou em cena, o curta-metragem Floresta Vermelha passou a ser coadjuvante na história pioneira de criar um filme narrativo usando não apenas uma câmera aberta, mas também softwares de edição livres e um site de crowdfunding para obter recursos para a empreitada. “As pessoas começaram a se oferecer para ajudar no projeto só porque achavam legal”, conta Flávio, que também é o diretor do curta-metragem.
Para viabilizar o projeto, o brasileiro pediu uma das câmeras emprestadas à fabricante. A Elphel estranhou, já que não havia desenhado seus aparelhos para o cinema, mas sim para projetos científicos (o Google usa câmeras Elphel nos carros do Street View e para escanear livros para o serviço Books).
Flávio colocou as mãos na câmera em abril com a condição de que documentasse suas experiências e devolvesse tudo em janeiro de 2013. A câmera não tinha tecla Rec, nem lente. Era uma caixa preta com entrada para um cabo que deve ser ligado a um computador, que controla tudo. “É quase como gravar um filme analógico no digital, mas pior, porque a gente não vê o que está fazendo.”
O diretor do curta adaptou uma lente para a câmera que, somada ao fato de estar sempre ligada a um computador, acabou moldando também o roteiro. “Tive de criar um roteiro basicamente de cenas internas para não ter de ficar andando com esse monte de fio por aí.”
O curta conta a história de um jovem chamado Nikolai, que volta para a casa dos pais em uma pequena vila onde a floresta adquire um brilho vermelho quando escurece. Lá, reencontra a mãe e a irmã, que aguardam o pai retornar do trabalho.
Escolhas. Flávio se tornou um entusiasta de software livre após montar uma rádio web na universidade, onde cursou jornalismo. Fez, então, documentários sobre maracatu e vídeos experimentais em desfiles de moda. Hoje, está prestes a receber um certificado em gestão de sustentabilidade pela Fundação Getúlio Vargas. Para ele, todo seu currículo faz sentido. “É como aquela história do Steve Jobs sobre os pontos que vão se ligando durante a vida.”
Um dos pontos que levou Soares a optar pela câmera Elphel foi que, além do baixo custo quando comparada com outras câmeras profissionais, ela gravava em formato RAW, que preserva todas as informações e camadas das cenas captadas, o que dá grande liberdade para os processos de edição e pós-produção. Ele passou um ano e meio estudando, pela internet, como faria para tudo funcionar.
“Muito do que eu sei veio do aprendizado que tive que buscar por necessidade. A gente perde tempo, mas vale a pena.” O estudo rendeu um artigo técnico, o único disponível na rede, sobre como usar a câmera aberta para cinema digital.
Financiamento. Para sair do papel, foi decidido que o projeto seria bancado por mecenato colaborativo, o chamado crowdfunding. O Floresta Vermelha entrou para o site Catarse com o pedido de R$ 6.500 para ajudar a custear os gastos com o curta. O valor foi atingido na quinta-feira, 15, com doações de 92 pessoas que, entre outras coisas, receberão convites para a festa de lançamento do curta no dia 30, em um espaço no bairro da Lapa, zona oeste de São Paulo. Durante a exibição do filme, haverá também uma apresentação da banda responsável pela trilha sonora.
“Pensamos em tentar o dinheiro através de edital, mas tinha certeza que (os avaliadores) não entenderiam o projeto. Por isso buscamos um sistema alternativo”, diz Soares.
O projeto se ligou a uma organização criada na Europa chamada Apertus, que tem por objetivo contribuir para o desenvolvimento do cinema livre no mundo. Flávio se aproximou do grupo e, graças ao Floresta Vermelha, chamou a atenção e foi eleito para o conselho executivo.
A Apertus se originou a partir da utilização das câmeras livres norte-americanas, mas se apressou em dar início ao desenvolvimento de uma própria, chamada Axiom, com resolução melhor, de 4k (4096 × 2160) – o dobro do modelo mais recente da Elphel -, e própria para o cinema.
O anúncio provocou ansiedade nos membros desse mercado, que já vislumbram que haverá investimento mais pesado no desenvolvimento aberto e colaborativo de plataformas (software e hardware) no futuro.
“Essa revolução pode começar com a Axiom”, escreveu o cineasta austríaco Tobis Deml, em no artigo “Hollywood precisa de uma câmera de código aberto?”. “Se a Axiom obtiver sucesso em seu desenvolvimento, causará um impacto tão grande na indústria do cinema, de maneira que outros fabricantes seguirão seu exemplo para não correrem o risco de ficar para trás”, diz Deml.
Uma câmera livre não significa que necessariamente qualquer um vai poder criar uma máquina na garagem de casa. Segundo Flávio, o processo é bem diferente, por exemplo, de uma placa Arduino, que permite gerenciar qualquer tipo de dispositivo, de uma impressora 3D a um sistema de irrigação.
“Câmeras são mais complexas e ainda há partes delas, como alguns sensores, que são de tecnologia fechada. Mas o software que lê o sensor já é livre”, explica Deml. Segundo Soares, a importância da documentação técnica da câmera ser aberta e disponível na internet é que, assim, outras pessoas podem adquirir aquele conhecimento específico e criar coisas ainda mais avançadas. Para ele, é assim que a indústria deve se desenvolver.
“O legal do código aberto é que permite que outras pessoas façam e melhorem as coisas, e só dá para fazer porque as ferramentas estão aí. É só usar.”
Fonte: Estadão
http://br.noticias.yahoo.com/paulistano-faz-curta-metragem-software-livre-163700057.html
Estação Digital Carolina já capacitou cerca de 1.200 pessoas
20 de Novembro de 2012, 22:00 - sem comentários ainda
Durante seus cinco anos de muito trabalho na ação de promover a inclusão digital e social, a Estação Digital Carolina, localizada no Vale dos Tocantins, no sul do Maranhão, já habilitou mais de 1.200 carolinenses que estão tento a chance de adquirir conhecimento e conquistar um espaço no mercado de trabalho.
Tendo como principal atividade o curso básico de informática , a Estação Digital Carolina também promove capacitação de funcionários públicos do município de Carolina, oficinas, seminários e palestras.
A chegada da estação digital trouxe autoestima para a comunidade, isso fez com que se sentissem parte de algo maior. Muitos cresceram em conhecimento. “Alguns alunos tem tanta vontade em aprender que as vezes até se atrapalhavam, sempre tivemos dificuldade em fazer com que entendessem que a aula havia terminado.Para eles é a chance que surgiu para melhorar suas vidas’’, contou o educador social, Flávio Aires.
Mesmo assim, Carolina, com pouco mais de 23 mil habitantes, infelizmente sofre com escassez de empregos e de oportunidades, fazendo com que os jovens migrem para outros cidades em busca de oportunidades e estudo. ‘’A vida é mais além. A história de cada um que frequenta a estação digital é que me faz acreditar no poder da inclusão para além do emprego, para além da massificação. Ainda é necessário que os projetos sociais consigam caminhar com suas próprias pernas e que a cidade tenha um sinal de internet de qualidade’’, desabafou Flávio.
Por: Patrícia Mariana B. Silva
21/11/2012
Alunos de Uberaba lançam livro com desenvolvimento de tecnologia social “Cultura e História do Meu Bairro”
20 de Novembro de 2012, 22:00 - sem comentários aindaAlunos participantes do projeto Cultura e História do Meu Bairro, que é desenvolvido pelo Instituto Agronelli de Desenvolvimento Social (Iades) em parceira com o Arquivo Público de Uberaba, lançam nesta quinta-feira (22) mais uma edição do livro “Meu Bairro tem história, eu tenho futuro”, no Teatro Municipal Vera Cruz, às 19h. O evento é aberto a toda comunidade.
A técnica em projetos Lilia Coelho conta que a noite de autógrafos da quinta edição do livro será marcada pela apresentação artístico-cultural dos jovens escritores. De acordo com ela, os temas das pesquisas serão abordados de maneira cênica e a mediação será feita por uma personagem idosa. “Esta é a novidade desta edição. Inserimos o teatro e os alunos, juntamente com os professores, participando de oficinas, durante o desenvolvimento do projeto. Eles mostrarão um pouquinho das descobertas identificadas nos bairros da cidade”, disse a técnica.
Neste ano, o “Cultura e História do Meu Bairro” reuniu oito escolas, dez professores e a participação de 230 crianças e adolescentes. Segundo a técnica, são muitas as histórias contadas pelos estudantes. “A nossa expectativa é muito boa. Eles conseguiram explorar muito bem os temas. É um material rico. Para produzir o material, os alunos realizaram pesquisas no Arquivo Público de Uberaba e entrevistas com os moradores mais antigos do bairro. Com certeza, é mais uma edição que fecha com chave de ouro o ano de 2012”, observa.
Participam da 5ª edição do projeto as escolas estaduais São Benedito, Leandro Antônio de Vito, Geraldino Rodrigues da Cunha, Boulanger Pucci, Professora Corina de Oliveira; e municipais Boa Vista, Professor José Geraldo Guimarães, e o Colégio Marista Diocesano. Todos os envolvidos no projeto receberão uma cópia do livro. Em cinco anos, o projeto contou a história de 38 bairros de Uberaba e da cidade de Delta. Cerca de 60 professores de 48 instituições foram capacitados.
Aproximadamente 1.100 crianças e adolescentes foram envolvidos diretamente nas atividades do projeto. “É importante lembrar que, em 2011, o “Cultura e História do Meu Bairro” foi reconhecido como tecnologia social pela Fundação Banco do Brasil. Isto certifica que ele pode ser aplicado em qualquer localidade do país. Além disso, ele está disponível para consulta no site do banco de tecnologia social da Fundação”, ressalta Lilia Coelho.
Fonte: http://jmonline.com.br/novo/?noticias,2,CIDADE,71934
Estação Digital de Uruçuca, na Bahia, investe em parcerias para promover cursos para a comunidade
19 de Novembro de 2012, 22:00 - sem comentários ainda
A Estação Digital Acácio Francisco Araújo, localizada no município de Uruçaca, na Bahia, foi inaugurada no dia 30 de março de 2008. O espaço de inclusão digital fica na Associação Cultural do Minucípio de Uruçaca – ACMUR. Além de oferecer os cursos de informática, a Estação também oferece capacitação para uso de novas ferramentas tecnológicas voltadas aos professores de escolas públicas e outros cursos como: artesanato, violão, libras, montagem de computadores, pré-vestibular com exatas e língua portuguesa e dança. Cerca de 306 alunos foram capacitados nos cursos de informática. Além disso, a comunidade procura a estação digital para diferentes serviços como: fazer inscrições para concurso, desenvolvimento dos trabalhos escolares, acesso a internet e redes sociais. Escolas públicas, municipais e federais, Ministério Público e Judiciário, comércio local e profissionais liberais são parceiros da Estação Digital.
“Comecei a atuar na estação digital por curiosidade, mas me identifiquei com os alunos e com a arte de ensinar, comecei a dar valor em tudo que aprendi no decorrer dos anos e aprendi a respeitar ainda mais o próximo e seus limites”, disse Michele Francisca , 26 anos, educadora social da Estação Digital Acácio Francisco Araújo.
Michele Francisca ainda completa: “A inclusão digital apresenta para a comunidade novos mundos e supera obstáculos que antes se acreditava que era apenas para alguns”.