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CPI da Previdência Oficial

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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.
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CPI da Previdência vota relatório final nos próximos dias

26 de Outubro de 2017, 17:29, por CPI da Previdência Oficial

Publicada em 23 de Outubro

Link da Notícia: https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2017/10/23/cpi-da-previdencia-vota-relatorio-final-nos-proximos-dias

Depois de mais de dez horas de leitura, o senador Hélio José (Pros-DF) concluiu a apresentação de seu relatório final sobre os trabalhos da CPI da Previdência nesta segunda-feira (23) às 22h10. A leitura das 253 páginas do documento foi revezada entre o relator e o presidente da CPI, o senador Paulo Paim (PT-RS). O relatório deve ser votado na quarta-feira (25) ou na próxima semana, afirmou Paim. No final da leitura, Hélio José decidiu incluir em seu relatório sugestão para que sejam indiciados os ministros da Fazenda, Henrique Meirelles, e da Casa Civil, Eliseu Padilha, por ter fornecido “dados enganosos” à CPI. De acordo com o relator, esses ministros forneceram dados não confiáveis, “mentirosos e falaciosos” para defender a necessidade da Reforma da Previdência junto aos parlamentares e junto à população brasileira.



Relatório de CPI vai apontar que Previdência não tem deficit, diz Hélio José

26 de Outubro de 2017, 17:23, por CPI da Previdência Oficial

Publicada em 23 de Outubro

Link da notícia: https://www12.senado.leg.br/noticias/audios/2017/10/relatorio-de-cpi-vai-apontar-que-previdencia-nao-tem-deficit-diz-helio-jose

Depois de 31 reuniões e seis meses de trabalho, a Comissão Parlamentar de Inquérito que investigou as contas da Previdência conhece o relatório final nesta segunda-feira (23). O relator da CPI, senador Hélio José (Pros-DF), afirmou, em entrevista à Rádio Senado, que o texto “consegue provar que não há deficit” na Previdência. Segundo o senador, está havendo manipulação de dados por parte do governo para que seja aprovada a reforma da Previdência, em discussão na Câmara dos Deputados. “Há uma série de cálculos forçados e irreais”, disse.



CPI da Previdência: não precisa reforma, mas cobrar devedores

26 de Outubro de 2017, 17:21, por CPI da Previdência Oficial

Publicado em 23 de outubro

Link da Notícia: https://ptnosenado.org.br/cpi-conclui-ser-inexistente-o-deficit-da-previdencia/
Autora: Raquel Noronha

O texto de 253 páginas conclui que “é possível afirmar, com convicção, que inexiste déficit da Previdência ou da Seguridade Social”

A Comissão Parlamentar de Inquérito destinada a investigar as contas da Previdência Social iniciou nesta segunda-feira (23) a fase final do colegiado com a leitura do relatório resultante das 26 audiências públicas realizadas desde o último mês de abril.

O texto de 253 páginas conclui que “é possível afirmar, com convicção, que inexiste déficit da Previdência Social ou da Seguridade Social” no Brasil. Esse era um dos principais argumentos utilizados pelo governo Temer para justificar a necessidade de realização de uma reforma previdenciária no País.

“Trabalhamos seis meses e mostramos que, de fato, não há necessidade nenhuma de fazer uma reforma da Previdência. O que precisa é parar de fazer renegociações de dívidas, parar de dar anistia para os devedores. Também precisamos dar mais estrutura aos auditores fiscais e procuradores da Fazenda Nacional para que eles possam cobrar essas dívidas, além de reforçar a carreira do INSS. O problema todo da Previdência é de gestão. Não é falta de recurso”, disse o senador Paulo Paim (PT-RS), presidente do colegiado.

Na visão do relator da CPI, senador Hélio José (Pros-DF), os dados e argumentos utilizados pelo governo para propor a reforma da Previdência, em discussão no Congresso Nacional, apresenta “falhas graves e inconsistências”.

“São absolutamente imprecisos, inconsistentes e alarmistas os argumentos reunidos pelo governo federal sobre a contabilidade da Previdência Social, cujo o objetivo é aprovação da PEC 287, de 2016”, afirmou o relator da CPI.

No relatório, o senador fez uma análise histórica sobre o sistema de seguridade social no Brasil. Na visão do relator, o orçamento da Previdência começou a ser deturpado de forma relevante ainda no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que editou uma Medida Provisória sobre o tema em 2001.

O texto afirma que a MP do governo tucano “atingiu de morte” a “visão sistêmica e integrada” da seguridade social, retirando a possibilidade de “compensação financeira” entre os seus três pilares principais: a saúde a previdência e a assistência social.

“Houve a efetiva desintegração das três áreas. Saúde, Previdência Social e Assistência Social ganharam uma perversa autonomia tanto financeira quanto de gestão. Entendemos perversa, visto que, tal autonomia provocou o desmembramento das áreas, em detrimento de uma ação coordenada e sistêmica”, explicou no relatório. “O chamado Orçamento da Seguridade Social, previsto na Carta Maior, passou a ser apenas uma peça demonstrativa sem qualquer utilidade estratégica”, argumentou.

“Trabalhamos seis meses e mostramos que, de fato, não há necessidade nenhuma de fazer uma reforma da Previdência. O que precisa é parar de fazer renegociações de dívidas, parar de dar anistia para os devedores”

Senador Paulo Paim (PT-RS)

Grandes devedores
O relatório também traz menção a dívida ativa de empresas brasileiras de grande porte, que deixaram de contribuir com a Previdência Social, mas continuam sendo beneficiadas com políticas governamentais, como, por exemplo, o refinanciamento de dívidas.

No texto, o relator cita como exemplo o débito da JBS, que tem, segundo a CPI, uma dívida de R$ 2,4 bilhões com o sistema de Seguridade Social. “Está faltando cobrar dos devedores e não querer prejudicar trabalhadores e aposentados, mais uma vez”, disse o senador.

Outro argumento utilizado no texto tem como base a criação da Desvinculação de Receitas da União (DRU), em 1994, ainda na gestão FHC. “Uma parcela significativa dos recursos originalmente destinados ao financiamento da Previdência foi redirecionada. Segundo cálculos da Associação Nacional de Auditores Fiscais da Receita Federal, somente entre 2005 e 2014, um montante da ordem de R$ 500 bilhões foi retirado da Previdência via DRU”, critica o relatório.

O relatório da CPI da Previdência ainda sugere dois projetos de lei (PLS) e três propostas de emenda constitucional (PECs). Uma delas proíbe a aplicação da Desvinculação de Receitas da União às receitas da seguridade social.

O senador Paulo Paim afirmou que a comissão encerrará suas atividades até o próximo dia 6 de novembro.

Conheça os projetos oriundos da CPI:

– Projeto de Lei do Senado de autoria da CPIPREV para alterar os art. 15 e 22 da Lei nº 8.212, de 1991, regulamentando o disposto no art. 7º XXVII e art. 194, parágrafo único, V da Constituição e permitindo a busca do pleno emprego (art. 170, VIII) e a redução da informalidade;

– Proposta de Emenda à Constituição de iniciativa da CPIPREV para alterar os art. 114 e 195 da Constituição, dispondo sobre a competência da Justiça do Trabalho para a execução de ofício das contribuições previdenciárias incidentes sobre verbas remuneratórias pagas sem o pertinente recolhimento, mesmo quando os vínculos somente sejam reconhecidos e declarados na sentença, para que seja fato gerador das contribuições previdenciárias a mera prestação de trabalho remunerado (remunerações “devidas”) e para impor a obrigatoriedade de registro das contribuições previdenciárias atinentes ao trabalhador, assim que a sentença homologatória de cálculos de liquidação (dessas mesmas contribuições) não mais comporte questionamento.

– Proposta de Emenda à Constituição de iniciativa da CPIPREV para inserir o art. 76-A no Ato das Disposições Constitucionais Transitórias para dispor sobre a não aplicação da Desvinculação de Receitas da União de que trata o art. 76 do às receitas da seguridade social, para inserir o novo art. 195-A, dispondo sobre o Conselho Nacional de Seguridade Social, e a compensação de renúncias fiscais de receitas da seguridade social, e para alterar o art. 195 da Constituição, dispondo sobre a decadência e prescrição das contribuições sociais de que trata o art. 195, I, “a”, e II.

– Proposta de Emenda à Constituição de iniciativa da CPIPREV para inserir dispor sobre o limite máximo de benefícios do Regime geral de previdência social de que trata o art. 201 da Constituição e seu reajustamento, fixando-o em R$ 9.370,00 (nove mil trezentos e setenta reais) e

– Projeto de Lei do Senado, de iniciativa da CPIPREV que altera a Lei nº 8.137, de 27 de dezembro de 1990, e o Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal, para aumentar as penas e eliminar, no caso de pagamento do tributo devido, a possibilidade de extinção de punibilidade dos crimes contra a ordem tributária e para criar causas de redução de pena.



Relator de CPI conclui que Previdência não é deficitária

26 de Outubro de 2017, 17:15, por CPI da Previdência Oficial

Publicada em 23 de Outubro

Link da notícia: https://oglobo.globo.com/economia/relator-de-cpi-conclui-que-previdencia-nao-deficitaria-21981646

Relatório final do colegiado está sendo apresentado nesta segunda-feira

O relatório final da CPI da Previdência apresentado pelo relator, senador Hélío José (PMDB-DF), conclui que não existe déficit na Previdência. O documento, com 253 páginas, está sendo lido nesta segunda-feira na comissão. Segundo o relator, antes de falar em déficit é preciso corrigir “as distorções” que existem no sistema.

— O maior e mais grave problema da Previdência Social vem da vulnerabilidade e da fragilidade das fontes de custeio do sistema de seguridade social — diz Hélio José.

A CPI realizou 31 sessões de debates. Para o relator, é preciso resolver casos emblemáticos de sonegação. Ele critica as desonerações dadas pelo governo e programas como o Refis, de renegociação de dívidas com a União. Avalia que o problema da Previdência é a má gestão.

O relatório é propositivo. Uma das propostas é que seja proibida a aplicação da Desvinculação de Receitas da União (DRU) às receitas da seguridade social. A previsão é que a leitura do documento termine no início da noite.

Após a leitura será aberto prazo para apresentação de emendas. O relatório deve ser votado até o dia 6 de novembro.

A comissão foi instalada em abril após o governo apresentar no Congresso a proposta de reforma da Previdência. O presidente da comissão é o senador Paulo Paim (PT-RS).



Relatório final da CPI da Previdência diz que deficit inexiste

26 de Outubro de 2017, 17:11, por CPI da Previdência Oficial

Publicada em 23 de Outubro

Link da Notícia: http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/economia/2017/10/23/internas_economia,635614/relatorio-final-da-cpi-da-previdencia-diz-que-deficit-inexiste.shtml

O texto de 253 páginas conclui que “é possível afirmar, com convicção, que inexiste deficit da Previdência Social ou da Seguridade Social” no Brasil

22/06/2017 Crédito: Marcelo Camargo/EBC/Fotos Públicas. Senador Hélio José, durante audiência pública na Comissão Parlamentar de Inquérito sobre a Previdência
O senador Hélio José (PMDB-DF) apresentou nesta segunda-feira (23/10), o relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Previdência, que investigou as contas do seguro social no País. O texto de 253 páginas conclui que “é possível afirmar, com convicção, que inexiste deficit da Previdência Social ou da Seguridade Social” no Brasil.
Na visão do relator da CPI, os dados e argumentos utilizados pelo governo para propor a reforma da Previdência, em discussão no Congresso Nacional, apresenta “falhas graves” e inconsistências”.
“São absolutamente imprecisos, inconsistentes e alarmistas os argumentos reunidos pelo governo federal sobre a contabilidade da Previdência Social, cujo o objetivo é aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) nº 287, de 2016”, afirmou o relator da CPI.
“O grande argumento do governo em sua empreitada de mudança da Previdência se relaciona à questão da existência de um deficit previdenciário perene e explosivo. Trata-se de uma afirmativa que, apesar de repisada pelo governo, não é respaldada por grande parte dos estudiosos”, complementou Hélio José.
No relatório, o senador fez uma análise histórica sobre o sistema da seguridade social no Brasil. Na visão do relator, o orçamento da Previdência começou a ser deturpado de forma relevante ainda no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que editou uma Medida Provisória sobre o tema em 2001.
O texto afirma que a MP do governo tucano “atingiu de morte” a “visão sistêmica e integrada” da seguridade social, retirando a possibilidade de “compensação financeira” entre os seus três pilares principais: a saúde a previdência e a assistência social
“Houve a efetiva desintegração das três áreas. Saúde, Previdência e Assistência Social ganharam uma perversa autonomia tanto financeira quanto de gestão. Entendemos perversa porquanto tal autonomia provocou o desmembramento das áreas, em detrimento de uma ação coordenada e sistêmica”, explicou no relatório. “O chamado Orçamento da Seguridade Social, previsto na Carta Maior, passou a ser apenas numa peça demonstrativa sem qualquer utilidade estratégica”, argumentou.
Hélio José dedicou algumas páginas de seu relatório para lembrar da dívida ativa de empresas brasileiras de grande porte, que deixaram de contribuir com a Previdência Social, mas continuam sendo beneficiadas com políticas governamentais. No texto, ele cita como exemplo o débito da JBS, que tem, segundo a CPI, uma dívida de R$ 2,4 bilhões com o sistema de Seguridade Social. “Está faltando cobrar dos devedores e não querer prejudicar trabalhadores e aposentados, mais uma vez”, disse o senador.
Outro argumento utilizado no texto tem como base a criação da Desvinculação de Receitas da União (DRU), em 1994, ainda na gestão FHC. “Uma parcela significativa dos recursos originalmente destinados ao financiamento da Previdência foi redirecionada. Segundo cálculos da Associação Nacional de Auditores Fiscais da Receita Federal (Anfip), somente entre 2005 e 2014, um montante da ordem de R$ 500 bilhões foi retirado da Previdência via DRU”, criticou o senador em seu texto.
O relatório final será colocado em votação nas próximas semanas, quando os senadores que compõem a CPI vão analisar a proposta e poder propor emendas à versão do senador Hélio José.

TV Senado

O presidente da CPI da Previdência, senador Paulo Paim (PT-RS), acusou a TV Senado de cortar a transmissão da sessão, durante a leitura do relatório. Isso porque a emissora de televisão do Senado cortou o sinal da CPI e passou a retransmitir audiência pública da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).
Paim prometeu cobrar explicações do presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE).