Aécio quebra o silêncio e diz que ele e seus familiares presos são vítimas
23 de Maio de 2017, 21:07
Diógenes Brandão, com informações da fanpage do senador Aécio Neves e do jornal Folha de São Paulo.
"Não fiz dinheiro na vida pública. Esse cidadão armou uma encenação e ofereceu outro caminho. Um empréstimo de R$ 2 milhões. Esse dinheiro, é claro, seria regularizado por meio de contrato de mútuo. O criminoso queria era criar uma falsa situação que transformasse uma operação entre privados, que não envolveu dinheiro público, que não envolveu qualquer contrapartida, em um ato de aparência ilegal. Esses são os fatos. Esta é a única verdade. E reafirmo aqui de forma definitiva: não cometi qualquer crime", diz o senador Aécio Neves, em vídeo gravado nesta terça-feira (23/05).
Executivos da JBS disseram ao Ministério Público que pagaram pelo menos R$ 60 milhões em propina para o senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG) em 2014.
Segundo a delação premiada, em troca do dinheiro desembolsado, o tucano usou o mandato para "beneficiar diretamente interesses do grupo".
Leia aqui a matéria.
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Delatores: Se for contra Lula e o PT, tudo bem
22 de Maio de 2017, 10:46A imprensa tenta inocentar Temer e incriminar o do dono da Friboi, que não é o filho do Lula. |
Por Diógenes Brandão
A delação dos donos da JBS incendiou o país e colocou nua a hipocrisia e cumplicidade dos principais donos das empresas de imprensa no Brasil, tais como a Globo, BAND, Jovem Pan, UOL, entre outros portais de internet, jornais, revistas e emissoras de rádio e TV.
A hipocrisia se dá por um motivo muito claro: As delações sempre foram comemoradas pela mídia e os delatores, colocados na condição de heróis da pátria, sobretudo quando elas atingiam os ex-presidentes Lula e Dilma, assim como outros petistas.
Agora não.
Reviram a vida dos empresários e questionam o acordo de leniência feito pelos procuradores do Ministério Público e os empresários corruptos donos da Friboi, que até outro dia era propagandeada como sendo do filho de Lula.
Vale lembrar aos desavisados, que o que permitiu com que os empresários delatores, tivessem sua liberdade garantida, tal como confere a lei, foi a mesma coisa que Sérgio Moro fez com outros delatores na operação Lava Jato.
Agora que os delatores resolveram denunciar criminosos como Michel Temer e Aécio Neves, a imprensa muda de opinião e os condena antes mesmo da justiça, que os deixou livres por conta do acordo feito para que eles abrissem o jogo de como funcionam as coisas entre as grandes empresas e os governos no Brasil.
A cumplicidade da imprensa com a classe política que hoje tomou o poder através do impeachment da ex-presidente Dilma é tanta que não importa mais a denúncia e sim como ela foi feita. A ilegalidade alegada por Temer, do ato de ter sido gravado dando aval em pagamento de propina para manter Eduardo Cunha em silêncio na cadeia, afim de evitar com que ele entregue o chefe da quadrilha, faz com que jornalistas se contorçam nas mesas das emissoras de TV, afim de tentarem convencer a sociedade brasileira de que os delatores são os únicos bandidos neste filme que mal começou e já tem seu fim decretado com um final feliz para os protagonistas. Só que não.
As investigações comandadas pela Polícia Federal, a pedido do Ministério Público Federal, avançaram para além do esperado por Temer e sua gangue. Agora ele desafia a justiça brasileira, ao dizer em entrevista para o jornal Folha de São Paulo: “Não vou sair, se quiserem me derrubem!”.
Mesmo assim, o Jornal Nacional continua querendo envolver o nome de Lula, mesmo quando o mesmo não é citado. Veja o exemplo, publicado por Lula em sua página no Facebook:
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Domingo na praça: Fora Temer e outras coisas
22 de Maio de 2017, 10:02
Por Diógenes Brandão
EFEITO MORAL
Após o ato #ForaTemer que acabou em quebra-quebra e pessoas feridas por balas de borracha e estilhaços de bombas de efeito moral, na última quinta-feira (18), a PM paraense parece ter sido orientada a não importunar os manifestantes presentes na praça da República, neste domingo (21). Um major esteve em frente ao bar do parque e de lá avisou alguém via rádio: “Está tudo dentro da normalidade”.
BLACK BLOC
Para quem esteve no dia do confronto, há quem diga que a PM agiu de forma irresponsável, violenta e desproporcional. “Irresponsável por atirar bombas e balas de borracha contra pessoas sem critério algum. Se tinha pessoas que promovendo quebra-quebra, a polícia deveria agir apenas contra elas e não atirar a esmo contra mulheres e adolescentes que estavam protestando de forma pacífica”, disse uma manifestante a este blogueiro.
Perguntada sobre quem poderia ter se aproveitado das pedras que estão descoladas da calçada da praça da República e atirado contra agências bancárias e um hotel, a manifestante disse que acha que foram “Black Blocs”.
GATO ESCALDADO
A ausência do senador Paulo Rocha (PT-PA), no ato de ontem, realizado na praça da República não causou tanta surpresa entre os petistas presentes. Assim como no Dia do Trabalhador, o “senador de todos”, reservou-se a poucos, talvez com receio de ser novamente vaiado e impedido de discursar, tal como aconteceu em ato semelhante realizado há cerca de um mês atrás. Pessoas ligadas à sua tendência interna do PT, dizem que uma crise de dores na coluna do parlamentar tem o retirado de eventos onde ele precisa ficar por algum tempo em pé.
DISTANTES DO POVO
Ademir Andrade (PSB), Zé Carlos (PV), Arnaldo Jordy (PPS) e tantas outras lideranças políticas, oriundas da esquerda paraense, também resolveram dedicarem aos seus poucos, em momentos de turbulência política. Raramente vistos em público, seus eleitores contentam-se em vê-los apenas durante o horário eleitoral gratuito e em aeroportos, quando viajam geralmente para Brasília ou para o litoral brasileiro com as suas famílias.
BUROCRATIZAÇÃO
Diante dos ataques que o governo Temer impõe à classe trabalhadora, torna-se cada vez mais visível a desmobilização dos sindicatos e demais entidades representativas, como federações e conselhos de classe. Observador, um ex-petista alegou a este blogueiro, que “a base cansou de ser massa de manobra e seguir os dirigentes sindicais que apenas agem sob forte influência dos encaminhamentos vindos de São Paulo, onde CUT e demais centrais sindicais orientam as decisões e pautas nacionais”, disse em tom de decepção.
Segundo o mesmo observador, que prefere não ser identificado, as demandas dos servidores públicos estaduais e municipais, como da educação e saúde, nunca encontram eco e apoio das entidades que os representam, deixando com que gestões, como de Duciomar Costa, Simão Jatene, Manoel Pioneiro e Zenaldo Coutinho façam o que bem entendem com os trabalhadores e muito do que poderia ser feito para enfrentá-los, acaba sendo negligenciado pelas direções sindicais e dos movimentos sociais que caíram em estado permanente de burocratização. “Hoje só pensam em eleições”, conclui.
QUEM SABE FAZ AO VIVO
Com uma forte presença na internet, sobretudo nas redes sociais, o deputado estadual Carlos Bordalo (PT), um dos parlamentares que mais investe e utliza-se de recursos tecnológicos e de comunicação em seu mandato, apresentou ao blogueiro, sua nova assessora de imprensa: Márcia Carvalho.
Um “live” do Facebook foi feito por ela, durante o discurso de Bordalo para os manifestantes presentes na praça da República e foi assistido por dezenas de pessoas.
TAPUME TUCANO
Clientes do Bar do Parque terão que esperar por mais alguns meses para poderem usufruir dos acentos do local sem o tapume que o deixa por diversos meses em obra. Como forma de ganhar um troco, o locatário do bar colocou uma barraquinha onde vende o chamado engasga gato (sucos e salgados) para poder sobreviver, enquanto o prefeito Zenaldo Coutinho faz compras no eixo Rio-São Paulo, onde tenta esquecer que está cassado pelo TRE-PA.
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Belém conclama o Fora Temer e eleições diretas
21 de Maio de 2017, 14:07
Por Diógenes Brandão
A praça da República, em Belém do Pará recebeu na manhã deste domingo (21), cerca de 300 manifestantes. Ligadas aos mais diversos movimentos sociais, as lideranças se revezavam no microfone ligado a um mini-trio e discursavam com uma pauta em comum: A renúncia de Temer, a suspensão das reformas da previdência e trabalhista e eleições diretas já.
Muitos dos que participavam da manifestação, conclamavam a população para ocupar Brasília, no ato convocado pelas Frentes “Povo Sem Medo” e “Brasil Popular”, no dia 24 deste mês.
Na avaliação da ativista cultural Telma Saraiva, “o cenário político está incerto, tendo a casa grande se movendo para se manter de pé. Exemplo disso é a rede Globo que derrubou algumas peças do tabuleiro, mas de forma estratégica, seu objetivo final é incriminar Lula e tirá-lo da disputa eleitoral em 2018”.
A presidente do Sindicato dos Professores das Instituições Federais de Ensino Superior do Pará, professora Socorro Coelho aproveitou para convocar os educadores e estudantes paraenses que não tiverem condições de ir à Brasilia, para participarem da Conferencia Livre de Educação. Socorro Coelho também informou que o Governo Federal excluiu 08 entidades do Fórum Nacional de Educação.
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Denúncia: Falsificação da pesquisa DOXA em Tomé-Açu
20 de Maio de 2017, 18:08
Por Diógenes Brandão, com informações da DOXA Pesquisas
A falsificação do resultado da pesquisa DOXA sobre as intenções de voto dos eleitores do município de Tomé-Açu, onde dia 04 de Junho acontecerão eleições suplementares, está sendo divulgada de forma criminosa pelas redes sociais.
Dornélio Silva, cientista político responsável pelo instituto DOXA, esclarece que um dos gráficos da pesquisa de intenção de voto, foi falsificado com o intuito de confundir os eleitores daquele município.
Segundo Dornélio, o resultado da pesquisa realizada para avaliar o cenário desta véspera das eleições suplementares é a que está registrada no T.R.E, sob o nº PA-01934/2016, publicada nos blogs da DOXA, As Falas da Pólis e no jornal Amazônia deste domingo (21/05).
A pesquisa verdadeira mostra o candidato Jonas (PSC) liderando a corrida eleitoral, com 23,8%, a segunda colocada é Bruna Eudes (PSDB), 19,7%; em terceiro lugar vem a candidata do PMDB, Aurenice com 18,0%. Caliman (Rede) é o quarto colocado com 16,4%.
Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a divulgação de pesquisa fraudulenta é crime punível com detenção de seis meses a um ano e multa que varia entre R$ 53 mil a R$ 106 mil. As providências jurídicas já estão sendo tomadas pelo instituto DOXA e um Boletim de Ocorrência (BO) na delegacia de crimes virtuais já foi registrado, para investigações sobre a origem da fraude e de todos que a compartilham nas redes sociais.
Leia aqui o resultado da pesquisa DOXA, realizada no município de Tomé-Açu, entre os dias 15 e 18 de Maio de 2017.
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PM age com violência contra manifestantes em Belém
19 de Maio de 2017, 19:48
O relato de Fabrício Rocha e os vídeos da Frente Brasil Popular, Priscila Duque e de Fernando Gurjão revelam o que a imprensa local quase não falou. A PM agiu de forma desproporcional e violenta na repressão aos manifestantes que protestavam pela saída de Temer e todos os corruptos que tomaram conta do país através de um golpe aplicado há um ano atrás.
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Eleições suplementares: Jonas lidera disputa acirrada em Tomé-açu
19 de Maio de 2017, 0:05Com quase 4 pontos de diferença para o segundo lugar, Jonas lidera pesquisa eleitoral estimulada em Tomé-Açú. Fonte: DOXA Pesquisas. |
Por Diógenes Brandão, com informações da DOXA Pesquisas
Pesquisa DOXA realizada no município de Tomé-Açú revela que a eleição suplementar no município, prevista para o dia 04 de Junho, está acirrada. Entre os quatros candidatos, Jonas é quem lidera as intenções de voto, tanto na questão estimulada, quanto na espontânea.
Na questão expontânea, a diferença entre o primeiro e o segundo lugar aumenta alguns décimos e chega próximo de 5 pontos entre Joanas e Bruna. Fonte: DOXA Pesquisas. |
A pesquisa foi realizada com 400 eleitores, entrevistados entre os dias 15 e 18 de Maio de 2017 e registrada no TRE-PA, sob o protocolo Nº PA-01934/2016. O nível de confiança é de 95% e a margem de erro estimada é de 4 pontos percentuais, para mais ou para menos sobre os resultados encontrados no total da amostra.
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Justiça Federal derruba decisão de juiz que suspendeu Instituto Lula
17 de Maio de 2017, 6:51Para o desembargador federal, a decisão em primeira instância 'se distanciou dos parâmetros da legalidade e da razoabilidade'. |
Via Estadão
O desembargador federal Néviton Guedes, do Tribunal Regional Federal da 1.ª Região (TRF-1), decidiu nesta terça-feira (16) revogar a suspensão das atividades do Instituto Lula, localizado em São Paulo.
"No caso, dificilmente os danos eventualmente causados ao paciente e ao Instituto Lula poderiam ser revertidos, sendo essa mais uma razão para que a medida cautelar não tivesse sido deferida na primeira instância, muito menos de ofício; e sendo também essa mais uma razão para que de imediato lhe seja imposto a competente eficácia suspensiva para fazer cessar seus efeitos deletérios", escreveu o desembargador federal.
"É certo que nas informações da autoridade indicada como coatora, poderão ser prestados esclarecimentos que possam reverter a convicção agora formada. Contudo, pela gravidade dos fatos processuais aqui veiculados e, visando, pelo menos por ora, impedir a propagação de efeitos que se afiguram ilegítimos e que decorrem da decisão enfrentada, o mais adequado (...) é, sem dúvida, o deferimento da medida de contracautela liminarmente requerida", concluiu Néviton Guedes.
No dia 5 de maio, o juiz federal Ricardo Leite, da 10ª Vara Federal de Brasília, suspendeu as atividades do Instituto Lula nos autos de uma investigação sobre o ex-presidente no âmbito da Operação Lava Jato. Ao justificar a suspensão das atividades, o juiz destacou que, embora desenvolva projetos de cunho social, o instituto poderia ter sido instrumento ou local de encontro para a perpetração de crimes.
Para o desembargador federal, a decisão em primeira instância se distanciou dos parâmetros da legalidade e da razoabilidade. Em sua decisão, Néviton Guedes também ressaltou que aquela decisão já está causando danos ao ex-presidente e ao seu instituto.
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Diálogo FHC/Lula, para devolver a esperança
16 de Maio de 2017, 1:18O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso visita Luiz Inácio Lula da Silva, em fevereiro. |
Na Folha
No dia 2 de fevereiro, como todos os jornais noticiaram, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso visitou seu sucessor, Luiz Inácio Lula da Silva, no hospital em que a mulher de Lula, Marisa Letícia, agonizava.
FHC estava acompanhando de José Gregori, que fora seu ministro da Justiça e sempre teve destacado papel na defesa dos direitos humanos. Lula, por sua vez, chamou para a conversa o seu ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim.
Falaram sobre muitos assuntos, sobre a vida, sobre o papel das mulheres e, inevitavelmente, sobre política.
A certa altura, Amorim soltou uma frase que é corretíssima e deveria ter desdobramentos:
"Vocês dois têm a obrigação de devolver a esperança ao Brasil", rememorou o ex-chanceler à Folha nesta segunda-feira (15).
Amorim defendeu que ambos dialogassem, daí em diante, em torno de um único tema, a reforma política, com o objetivo precípuo de diminuir drasticamente a influência do poder econômico sobre as votações.
"Se não foi assim, haverá caixa 2, caixa 3, caixa 4", suspeita o ex-chanceler.
Gregori pegou à unha a sugestão do diplomata e até ofereceu a sua residência como local de um encontro entre os dois ex-presidentes.
"Já abriguei conversas desse gênero antes", lembrou o ex-ministro à Folha, após um jantar na semana passada.
O diálogo, sempre segundo Amorim, deveria levar em conta como chegar à reforma política, posto que, com o descrédito em que estão os congressistas em funções, até propostas positivas que deles saíssem estariam cercadas de desconfiança.
Amorim cita, por exemplo, a posição oficial do PT que é a de voto em lista (o eleitor vota em uma lista definida pelo partidos, em vez de fazê-lo em um candidato individualmente, como é hoje).
Trata-se de uma ideia positiva, para Amorim, mas que, no atual cenário, passaria a impressão de que os partidos estariam apenas tentando esconder seus candidatos com problemas judiciais.
Amorim não participou de nenhuma nova articulação que desse sequência ao diálogo no hospital, mas a Folha apurou que há conversas, muito incipientes, em torno da convergência das duas principais lideranças políticas do país.
São conversas, que não envolvem diretamente nem Lula nem FHC, em torno do fortalecimento da democracia, o que inexoravelmente passa pelo fortalecimento dos partidos.
Se chegarão a algum lugar, seja qual for, não está à vista, mas a ideia de "devolver a esperança ao Brasil", cobrada por Amorim, é essencial.
E, para fazê-lo, parece indispensável que FHC e Lula tenham algum tipo de entendimento, porque, como diz o ex-chanceler, "cada um deles tem liderança que vai muito além de seus respectivos partidos".
Um diálogo nesse nível seria essencial para um primeiro passo, o de reduzir o nível de crispação política entre tucanos e petistas –crispação estéril e histérica.
Permitiria que o cérebro prevalecesse sobre o fígado no debate político.
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Querem fazer no Brasil, o que dizem que fazem na Venezuela
15 de Maio de 2017, 19:34como se chamam estes países onde se prendem adversários políticos sem provas? pic.twitter.com/RsyJnlJGHL— cynara menezes (@cynaramenezes) 11 de maio de 2017
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Desvios e improbidade no governo do Pará: Jatene pode ter bens bloqueados e direitos políticos cassados
15 de Maio de 2017, 1:09Jatene e o filho, Beto: esquema gerou milhões em lucro e ação civil contra os dois. (Foto: Marco Santos/Diário do Pará) |
Por Rita Soares, no Diário do Pará
O Ministério Público Estadual pedirá, nesta semana, o bloqueio de bens e a cassação dos direitos políticos do governador do Pará, Simão Jatene, na ação civil pública por improbidade administrativa. O caso trata de irregularidades no contrato entre o Governo do Estado e a Distribuidora Equador, para abastecimento de carros do Estado, inclusive da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros. Dos estabelecimentos credenciados pela Equador, no Pará, 2 tinham entre os sócios o filho do governador, Alberto Jatene, conhecido como Beto. Como o abastecimento era feito a partir de cartões magnéticos administrados pela Distribuidora, o caso ficou conhecido como Escândalo Betocard. Apenas um dos estabelecimentos de Beto, o Auto Posto Verdão, faturou entre janeiro de 2012 e outubro de 2014, R$ 5 milhões em vendas de combustíveis para a PM.
Simão Jatene vinha tentando barrar a investigação feita pelo coordenador do Núcleo de Combate à Improbidade e à Corrupção, procurador Nelson Medrado, e pelo promotor militar Armando Brasil, alegando que, por ter foro privilegiado, não poderia ser investigado sem a devida autorização do procurador geral.
Em outubro de 2014, o procurador substituto, Manoel Santino, autorizou o andamento da ação. Mas Jatene levou o caso ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), argumentando que Medrado e Brasil respondiam a uma representação (feita pelo próprio Jatene) e que por isso não poderiam conduzir uma investigação dessa natureza (contra investigado com foro privilegiado).
DERROTA
Na última quarta-feira (10), contudo, Jatene sofreu uma derrota no CNMP. O relator do caso, conselheiro Gustavo Rocha, derrubou a liminar concedida pelo Conselho a favor da Procuradoria Geral do Estado. Na prática, significa que todas as investigações contra Jatene poderão ser retomadas, sem embaraços jurídicos. O pedido de bloqueio dos bens de Jatene e a cassação dos seus direitos políticos serão julgados pela juíza Kátia Parente, da 4ª Vara da Fazenda Pública. O julgamento pode ser feito na primeira instância, porque não há foro privilegiado para casos de improbidade administrativa.
Na ação que levou ao CNM, Jatene argumentou ser alvo de perseguição por parte do procurador. O relator do CNMP ressaltou, contudo, que Medrado atua hoje em 90 ações contra autoridades com foro privilegiado de diferentes esferas, poderes e partidos. O número, escreveu o relator, “corrobora a informação de que, no presente caso, não houve direcionamento ou retaliação contra o governador”.
Postos de Beto Jatene tinham preferência para abastecer as viaturas do Estado governado por seu pai. (Foto: RBATV). |
BETO JATENE FATUROU R$ 5 MILHÕES DO ESTADO
Em outubro de 2011, o governo do Pará, sob a gestão de Simão Jatene, fez licitação para contratar uma empresa para administrar o fornecimento de combustível à frota de veículos da Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros. A Distribuidora Equador foi a vencedora. Em janeiro de 2012, o Auto Posto Verdão, de Alberto Jatene, foi credenciado pela Equador e se tornou o principal fornecedor de combustível para os veículos oficiais da administração do do seu pai. Em janeiro de 2013, o posto Girassol, também de Beto, foi credenciado. O Ministério Público apurou que só o Auto Posto Verdão faturou mais de R$ 5 milhões no período entre 2012 e 2014. O Governo do Pará pagou taxa de administração de quase 3% pelo “Betocard” para a Equador. Antes do Governo Jatene, o fornecimento de combustível ficava a cargo de um sistema que não cobrava taxa.
O QUE PEDE O MPE
O MPE pede o bloqueio de bens de Simão Jatene; Alice Viana (Secretária de Administração), Beto Jatene e Humberto Carrilho (dono da empresa Equador) e que eles devolvam aos cofres públicos tudo o que foi pago de forma irregular aos postos de Beto.
No caso de Jatene e de Alice Viana, o MP pede também a perda da função pública e suspensão dos direitos políticos por até 8 anos, pagamentode multa equivalente a 5 vezes a remuneração atual do governador e da secretária.
No caso de Beto e da Equador, eles seriam proibidos de receber benefícios fiscais e de firmar contratos com a administração pública.
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Desvios do PSDB no Pará levam Governador e seu filho podem a terem bens e direitos cassados pela justiça
15 de Maio de 2017, 1:09Jatene e o filho, Beto: esquema gerou milhões em lucro e ação civil contra os dois. (Foto: Marco Santos/Diário do Pará) |
Por Rita Soares, no Diário do Pará
O Ministério Público Estadual pedirá, nesta semana, o bloqueio de bens e a cassação dos direitos políticos do governador do Pará, Simão Jatene, na ação civil pública por improbidade administrativa. O caso trata de irregularidades no contrato entre o Governo do Estado e a Distribuidora Equador, para abastecimento de carros do Estado, inclusive da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros. Dos estabelecimentos credenciados pela Equador, no Pará, 2 tinham entre os sócios o filho do governador, Alberto Jatene, conhecido como Beto. Como o abastecimento era feito a partir de cartões magnéticos administrados pela Distribuidora, o caso ficou conhecido como Escândalo Betocard. Apenas um dos estabelecimentos de Beto, o Auto Posto Verdão, faturou entre janeiro de 2012 e outubro de 2014, R$ 5 milhões em vendas de combustíveis para a PM.
Simão Jatene vinha tentando barrar a investigação feita pelo coordenador do Núcleo de Combate à Improbidade e à Corrupção, procurador Nelson Medrado, e pelo promotor militar Armando Brasil, alegando que, por ter foro privilegiado, não poderia ser investigado sem a devida autorização do procurador geral.
Em outubro de 2014, o procurador substituto, Manoel Santino, autorizou o andamento da ação. Mas Jatene levou o caso ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), argumentando que Medrado e Brasil respondiam a uma representação (feita pelo próprio Jatene) e que por isso não poderiam conduzir uma investigação dessa natureza (contra investigado com foro privilegiado).
DERROTA
Na última quarta-feira (10), contudo, Jatene sofreu uma derrota no CNMP. O relator do caso, conselheiro Gustavo Rocha, derrubou a liminar concedida pelo Conselho a favor da Procuradoria Geral do Estado. Na prática, significa que todas as investigações contra Jatene poderão ser retomadas, sem embaraços jurídicos. O pedido de bloqueio dos bens de Jatene e a cassação dos seus direitos políticos serão julgados pela juíza Kátia Parente, da 4ª Vara da Fazenda Pública. O julgamento pode ser feito na primeira instância, porque não há foro privilegiado para casos de improbidade administrava.
Na ação que levou ao CNM, Jatene argumentou ser alvo de perseguição por parte do procurador. O relator do CNMP ressaltou, contudo, que Medrado atua hoje em 90 ações contra autoridades com foro privilegiado de diferentes esferas, poderes e partidos. O número, escreveu o relator, “corrobora a informação de que, no presente caso, não houve direcionamento ou retaliação contra o governador”.
Postos de Beto Jatene tinham preferência para abastecer as viaturas do Estado governado por seu pai. (Foto: RBATV). |
BETO JATENE FATUROU R$ 5 MILHÕES DO ESTADO
Em outubro de 2011, o governo do Pará, sob a gestão de Simão Jatene, fez licitação para contratar uma empresa para administrar o fornecimento de combustível à frota de veículos da Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros. A Distribuidora Equador foi a vencedora. Em janeiro de 2012, o Auto Posto Verdão, de Alberto Jatene, foi credenciado pela Equador e se tornou o principal fornecedor de combustível para os veículos oficiais da administração do do seu pai. Em janeiro de 2013, o posto Girassol, também de Beto, foi credenciado. O Ministério Público apurou que só o Auto Posto Verdão faturou mais de R$ 5 milhões no período entre 2012 e 2014. O Governo do Pará pagou taxa de administração de quase 3% pelo “Betocard” para a Equador. Antes do Governo Jatene, o fornecimento de combustível ficava a cargo de um sistema que não cobrava taxa.
O QUE PEDE O MPE
O MPE pede o bloqueio de bens de Simão Jatene; Alice Viana (Secretária de Administração), Beto Jatene e Humberto Carrilho (dono da empresa Equador) e que eles devolvam aos cofres públicos tudo o que foi pago de forma irregular aos postos de Beto.
No caso de Jatene e de Alice Viana, o MP pede também a perda da função pública e suspensão dos direitos políticos por até 8 anos, pagamentode multa equivalente a 5 vezes a remuneração atual do governador e da secretária.
No caso de Beto e da Equador, eles seriam proibidos de receber benefícios fiscais e de firmar contratos com a administração pública.
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Baixaria News: Jornalistas ligam o ventilador no esgoto da mídia
13 de Maio de 2017, 4:05
Por Altamiro Borges, em seu blog, sob o título Mainardi para Reinaldo: “Vai dar a bunda”
Esta turma de “calunistas” da chamada grande imprensa é realmente muito baixo nível. É bem xucra! Na cavalgada golpista para derrubar Dilma, ela esteve unida e excitada. Conclamou os seu fanáticos seguidores a ocuparem às ruas para depor uma presidenta eleita pela maioria dos brasileiros. Atiçou o ódio fascista na sociedade. Porém, passado o “golpe dos corruptos”, que alçou ao poder a quadrilha de Michel Temer, ela agora está dividida. E não faltam baixarias. Dois dos principais mentores da direita nativa – Diogo Mainardi, a anta que obra na GloboNews, e Reinaldo Azevedo, que trabalha na Veja e Folha – estão em guerra e ligaram o ventilador no esgoto.
Diogo Mainardi, que fugiu do Brasil aparentemente para escapar de processos judiciais, está doente. Ele aposta no caos político como forma de viabilizar uma candidatura fascista no país. Deve morrer de amores pelo facínora Jair Bolsonaro, o apologista dos estupros e das torturas. Já Reinaldo Azevedo não esconde sua plumagem tucana. Desde a época da falida revista ‘Primeira Leitura’, ele mantém relações carnais com os caciques do PSDB. Após atiçar as marchas golpistas contra Dilma, ele agora está preocupado com os abusos da midiática Operação Lava-Jato, que ameaçou – apenas ameaçou – atingir alguns tucanos para manter as aparências de imparcialidade.
Nesta semana, a guerra entre os dois egocêntricos atingiu o ápice – ou melhor, o esgoto. Reinaldo Azevedo publicou na Folha uma dura crítica ao “justiceiro” Sergio Moro. De forma certeira – e difícil constatar esta verdade –, ele afirmou que no depoimento de Lula, ocorrido na quarta-feira (10) em Curitiba, o juiz “esmagou o devido processo legal com um desassombro inédito em tempos democráticos”. De imediato, o criador do termo “petralha” foi acusado por seus antigos seguidores de “petralha”, de “traidor” e de outros adjetivos impublicáveis num site bem comportado como este. Diogo Mainardi seguiu as antas fascistas das redes sociais.
Nesta sexta-feira (12), Reinaldo Azevedo provocou seu antigo comparsa da revista do esgoto – atual comentarista do asqueroso Manhattan Connection, da GloboNews, e um dos editores do site fascista O Antagonista. Em postagem na Veja, ele perguntou ao “Oráculo de Veneza”: “Quando é que o Lula vai ser preso amanhã? Vá buscar uma ocupação, meu velho”. A ironia irritou o ricaço que reside em Veneza e tem “preguiça de escrever”. Pelo Twitter, Diogo Mainardi respondeu de forma elegante: “Vai dar a bunda, Reinaldo”. Alto nível dos colunistas da chamada grande imprensa! Um exemplo para o jornalismo mundial. Coisa bem apropriada para os tempos do bordel golpista de Michel Temer.
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O que impediu que os vereadores aprovassem a lei obrigando os ônibus a terem ar condicionado?
12 de Maio de 2017, 23:28
Por Diógenes Brandão
Em primeiro lugar, você leu acima o print do trecho da matéria de capa do jornal OLiberal, desta sexta-feira (12), a qual tem uma versão incompleta na internet, já que a versão completa é restrita aos assinantes. É fato que a versão online não oferece aos leitores, as informações preliminares que nos permitiriam avaliarmos os fatos com a profundidade que o tema merece.
A polêmica é das boas, se produzir algo para além do que depois se perde no esquecimento da população e o problema permanece e se eterniza, como muitos outros já vivenciados em nossas cidades. Por isso, trago a matéria que foi ao ar, na TV Liberal e volto logo em seguida:
Viram só como o apresentador finaliza a matéria?
Vamos transcrever para não restar dúvidas e analisar o que há por de traz desse :
"O SETRANSBEL não soube informar o número de fresquinhos que circulam em Belém".
Como não sabem, se existe uma lei que obriga os empresários e designa que a SEMOB fiscalize que haja ônibus com ar-condicionados em Belém?
Em primeiro lugar, a SETRANSBEL é nada mais, nada menos que a abreviação do Sindicato das Empresas de Transporte Urbano em Belém, entidade que agrega os interesses dos empresários que vivem reclamando do preço das tarifas e oferecem uma das piores frotas de ônibus, entre as capitais brasileiras. Além disso, a SETRANSBEL é patrocinadora de diversos candidatos à prefeitos e vereadores de Belém.
A SEMOB é a Superintendência de Mobilidade Urbana de Belém, órgão público responsável pela fiscalização e ordenamento do transporte público, mas que coincidentemente tem seus dirigentes envolvidos em diversas denúncias de corrupção. O prefeito Zenaldo Coutinho está cassado pelo TRE-PA por diversos problemas e diante disso tudo, os vereadores afirmam que não aprovaram a lei que permitiria que houvesse ar condicionados nos ônibus, alegando que a lei já existe e está sendo cumprida com a existência dos "fresquinhos"?
Agora, meu caro leitor e cidadão de Belém, eu te pergunto: Você vê a lei está sendo cumprida? Dá pra acreditar que os atuais vereadores vão legislar em nosso favor?
Com licença da palavra, mas o que os vereadores de Belém fizeram foi novamente sacanear com a população de nossa cidade, que pena e sofre nas mãos de péssimos serviços públicos, ofertados por empresários que enriquecem a cada novo prefeito e bancada de vereadores, que nos negam o mínimo de conforto no ir e vir do trabalho e do lazer, de todos os cidadãos que utilizam o transporte público.
Em primeiro lugar, você leu acima o print do trecho da matéria de capa do jornal OLiberal, desta sexta-feira (12), a qual tem uma versão incompleta na internet, já que a versão completa é restrita aos assinantes. É fato que a versão online não oferece aos leitores, as informações preliminares que nos permitiriam avaliarmos os fatos com a profundidade que o tema merece.
A polêmica é das boas, se produzir algo para além do que depois se perde no esquecimento da população e o problema permanece e se eterniza, como muitos outros já vivenciados em nossas cidades. Por isso, trago a matéria que foi ao ar, na TV Liberal e volto logo em seguida:
Vamos transcrever para não restar dúvidas e analisar o que há por de traz desse :
"O SETRANSBEL não soube informar o número de fresquinhos que circulam em Belém".
Como não sabem, se existe uma lei que obriga os empresários e designa que a SEMOB fiscalize que haja ônibus com ar-condicionados em Belém?
Em primeiro lugar, a SETRANSBEL é nada mais, nada menos que a abreviação do Sindicato das Empresas de Transporte Urbano em Belém, entidade que agrega os interesses dos empresários que vivem reclamando do preço das tarifas e oferecem uma das piores frotas de ônibus, entre as capitais brasileiras. Além disso, a SETRANSBEL é patrocinadora de diversos candidatos à prefeitos e vereadores de Belém.
A SEMOB é a Superintendência de Mobilidade Urbana de Belém, órgão público responsável pela fiscalização e ordenamento do transporte público, mas que coincidentemente tem seus dirigentes envolvidos em diversas denúncias de corrupção. O prefeito Zenaldo Coutinho está cassado pelo TRE-PA por diversos problemas e diante disso tudo, os vereadores afirmam que não aprovaram a lei que permitiria que houvesse ar condicionados nos ônibus, alegando que a lei já existe e está sendo cumprida com a existência dos "fresquinhos"?
Agora, meu caro leitor e cidadão de Belém, eu te pergunto: Você vê a lei está sendo cumprida? Dá pra acreditar que os atuais vereadores vão legislar em nosso favor?
Com licença da palavra, mas o que os vereadores de Belém fizeram foi novamente sacanear com a população de nossa cidade, que pena e sofre nas mãos de péssimos serviços públicos, ofertados por empresários que enriquecem a cada novo prefeito e bancada de vereadores, que nos negam o mínimo de conforto no ir e vir do trabalho e do lazer, de todos os cidadãos que utilizam o transporte público.
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