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Notícias

3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.
A fonte de boa parte das notícias é do site do Fórum Brasileiro de Economia Solidária (fbes.org.br

FEEPSPI participa da I Feira de Economia Solidária do Piauí

15 de Outubro de 2015, 17:41, por Fórum Brasileiro de Economia Solidária

Por Letícia Sousa - ASCOM SRTE/PI

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Na última semana, durante os dias 7,8 e 9 ocorreu a I Feira da Economia Solidaria do Piauí. O evento realizado pela Associação Piauiense de Apoio e Incentivo à ações e Estudos para o Desenvolvimento Sustentável (ASPAIEDES), com apoio do Governo do Estado, através da Secretaria de Estado do Trabalho e Empreendedorismo (Setre), do Fórum Estadual de Economia Popular e Solidária (FEEPSPI) e Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi) contou com a presença da superintendente do Ministério do Trabalho e Emprego, Paula Mazullo e da Chefe do Núcleo da Economia Solidária (NES/SRTE/PI) e Membro da Coordenação Estadual do FEEPSPI, Francisca Andrade Soares, na solenidade oficial de abertura.

Na ocasião, a superintendente falou de sua satisfação em presenciar a concretização de eventos que apoiam essa economia justa e solidaria, "No Estado, temos mais de 1.100 empreendimentos econômicos solidários e ações como essa possibilitam o aumento desse número. A Setre e todos os organizadores estão de parabéns", afirmou Mazullo.

O evento também recebeu o apoio do Núcleo da Economia Solidária (NES/SRTE/PI), através da Francisca Andrade Soares, que aproveitou o momento para interagir com os empreendimentos que possuem assento e os não assentados no fórum, tanto da Capital como dos demais municípios piauienses presentes, "fiquei imensamente satisfeita pela participação dos grupos de empreendimentos solidário, que, nesse momento, se juntam, trocam ideias e crescem, passando a produzir mais e melhor, enquanto os visitantes tiveram a oportunidade de comprar de forma solidaria, gerando trabalho e renda", conclui a chefe do NES/SRTE/PI.

A feira que reuniu 100 empreendimentos solidários de 15 municípios piauienses expondo, divulgando e comercializando seus produtos, na Praça Pedro II, também teve diversas atividades de formação gratuitas, entre elas, a palestra do Agente, Conselheiro de Economia Solidária do FEEPSPI, Auditor Fiscal do Trabalho do MTE/PI e Suplente do FEEPSPI - representante da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego/PI, Rubervam Maciel du Nascimento.

Em sua palestra, aberta para participação popular, o agente questionou o discurso de crise, apresentando informações, que em sua opinião, compravam que a grande crise não é econômica, mas sim uma avalanche de pressão que busca atingir os programas sociais. Evidenciou a diferença entre o sistema econômicos desenvolvimentista e o ortodoxo, mostrando a economia solidária como uma ruptura da economia ortodoxa e não apenas como uma saída para o desemprego. O AFT concluiu dizendo que a ecosol é forte, não é em vão, mas sim uma resposta a todo o sistema econômico e social atual.



MST lança nota sobre conjuntura política nacional e reforma agrária

14 de Setembro de 2015, 19:43, por Fórum Brasileiro de Economia Solidária

Por MST (www.vermelho.org.br)

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O Movimento dos Trabalhadores Sem Terra lançou uma nota de análise da conjuntura política nacional onde repudia a ofensiva da direita e reivindica direitos para os trabalhadores sem agredir a constitucionalidade do mandato da presidenta Dilma.

MST

O MST defende a retomada do desenvolvimento nacional e os cumprimento dos acordos firmados com relação à reforma agráriaO MST defende a retomada do desenvolvimento nacional e os cumprimento dos acordos firmados com relação à reforma agrária Integrante da Frente Brasil Popular, o MST exige o cumprimento dos acordos firmados pelo governo federal em 2014 com relação à reforma agrária e pede aprofundamento das mudanças, com saídas à esquerda para a crise política. A entidade também defende a soberania nacional, a retomada do desenvolvimento e as reformas estruturantes.

Posição do MST Frente à Conjuntura Política e a Situação da Reforma Agrária

1. A sociedade brasileira tem construído a democracia nas contradições da luta de classes. Ainda temos muito que avançar, mas não permitiremos nenhum retrocesso nos direitos conquistados na luta do nosso povo.

2. Nos somamos à construção da FRENTE BRASIL POPULAR, e a todas as iniciativas de lutas da classe trabalhadora brasileira, em defesa de seus direitos e das causas nacionais, como a mobilização prevista para dias 2 e 3 de outubro, em defesa de mudanças na politica econômica e na disputa do petróleo, para o povo brasileiro. Frente aos projetos de privatizar a Petrobrás e entregar o pré-sal, rompendo a legislação de partilha e dos royalties para educação.

3. Reconhecemos a existência de uma crise econômica mundial, mas não admitimos que as trabalhadoras e os trabalhadores paguem essa conta. Somos contra o ajuste fiscal e consideramos que o governo Dilma está implementando medidas de ajuste neoliberal, que ferem direitos dos trabalhadores e cortam investimentos sociais. Manifestamos nosso total desacordo com a atual política econômica. E exigimos que, no mínimo, a presidente implemente o programa que a elegeu. 4. O programa de Reforma Agrária, que já estava debilitado, sofreu um agressivo corte de 64% no Orçamento do MDA (Ministério do Desenvolvimento Agrário) e do INCRA (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária). Além disso, estes órgãos estão sofrendo ameaças de fechamento.

5. Repudiamos a suspensão por parte do centro do Governo, cedendo a pressão dos ruralistas, da Instrução Normativa n.83, que estabelecia regras para acelerar processos de Obtenção de Terras, principalmente das áreas com trabalho escravo.

6. Exigimos que o Governo Federal, implemente os compromissos assumidos pela Presidenta Dilma, em audiência com a coordenação nacional do MST realizada em dezembro de 2014, que acordou:a) Assentar prioritariamente todas as 120 mil famílias acampadas (algumas há mais de dez anos). Apresentar um plano de metas;

b) Desenvolver de forma emergencial um projeto de desenvolvimento dos assentamentos, garantindo a infraestrutura necessária;

c) Implantar o Programa de Agroindústria para os assentamentos;

d) Ter um Plano Nacional de Produção de Alimentos Saudáveis. Implantar o Programa Nacional de Agroecologia, aprovado em 2012 e até hoje parado; e) Garantir a liberação de créditos para as famílias assentadas, como um direito fundamental para o desenvolvimento da produção de alimentos, especialmente às mulheres, garantindo sua autonomia econômica;

f) Liberar e ampliar os recursos necessários para o Programa de Aquisição de Alimentos - PAA e fortalecer a Política Nacional de Alimentação Escolar - PNAE;

g) Assegurar que todas as famílias assentadas tenham Assistência Técnica. Garantir a gestão e o funcionamento da ANATER (Agência Nacional de Assistência Técnica Rural) junto aos órgãos executivos da Agricultura Familiar;

h) Garantia de recursos para projetos de habitação do campo, e em especial as 120 mil famílias assentadas que não possuem casas;

i) Liberar recursos necessários para as escolas do campo, e em especial aos projetos do PRONERA (Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária).

7. Denunciamos as perseguições, os assassinatos e a criminalização dos movimentos populares. Lutar não é crime! Repudiamos o massacre orquestrado pelo Agronegócio e pelas forças conservadoras contra os povos indígenas, especialmente o povo Guarani - Kaiowá. Exigimos o veto da lei anti terror proposta pelo poder executivo , aprovada pelo Congresso Nacional.

8. Seguimos em luta permanente na defesa da Reforma Agrária e pela garantia dos direitos de toda nossa base social. Assumimos o compromisso da mobilização unitária no campo brasileiro, com todas as Organizações e Movimentos impactados pelo Agronegócio e pela Mineração.

9. A conjuntura atual da luta de classes nos convoca à Luta Política, articulada às nossas bandeiras específicas. As mudanças estruturais e a pressão pela realização das Reformas Populares e estruturantes como a Reforma Agrária, a Reforma Urbana, a Reforma Política, a Democratização dos Meios de Comunicação, a Reforma Universitária, passam por um amplo processo de mobilização social e de fortalecimento das alianças com a classe trabalhadora do campo e da cidade. Seguimos na luta!

São Paulo, 11 de setembro de 2015.



Aprovado projeto que regulamenta profissão de artesão

11 de Setembro de 2015, 12:11, por Fórum Brasileiro de Economia Solidária

Por Fabrício Marcon (www.camara.leg.br)

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O Brasil tem hoje nove milhões de artesãos espalhados pelas grandes e pequenas cidades, mas a atividade não é reconhecida como profissão. Para garantir direitos a esses cidadãos, a Comissão de Cultura aprovou por unanimidade nesta quarta-feira (18), o relatório da deputada Luciana Santos (PCdoB/PE) ao PL 7.755/2010, do Senado Federal, que regulamenta a profissão de artesão. O projeto também estabelece diretrizes para as políticas públicas de fomento ao artesanato, institui a carteira profissional da categoria e autoriza o Executivo a criar a Escola Técnica Federal do Artesanato.

Para Esmeralda Reis, presidente da Associação da Feira da Torre, a aprovação na Comissão de Cultura, é uma resposta ao anseio dos artesãos. "É a legalidade dos artesãos brasileiros. Hoje somos autônomos, não temos direitos garantidos. Essa aprovação é a resposta de uma luta que vem de anos", afirmou.

Para construir seu parecer, a deputada buscou entidades ligadas ao artesanato e realizou audiência pública para conhecer a demanda do setor. Segundo ela, a aprovação da matéria é mais um passo de um processo para garantir o reconhecimento do artesão como profissional e as condições necessárias para que a atividade seja fortalecida. "Há tempos que os artesãos de todo o País se empenham na defesa do direito de seu enquadramento profissional. Contemplar as manifestações culturais brasileiras tão bem traduzidas pela riqueza da nossa arte popular deve ser preocupação não só das políticas culturais, mas do projeto de desenvolvimento social e de crescimento econômico deste País", destacou a deputada.

Adivan Enéias, presidente da Federação das Associações de Artesãos do Distrito Federal e secretário da Confederação Nacional dos Artesãos, acredita que a regulamentação da atividade vai significar uma melhora de vida para a categoria. Segundo ele, muitas técnicas têm se perdido ao longo dos anos por falta de incentivo. "Não temos políticas públicas que garantam que os mestres passem seu conhecimento aos mais jovens e isso se perde. Esse é o primeiro passo e esperamos que com a formalização da categoria a gente chegue a 13 milhões de artesãos reconhecidos."

A matéria agora segue para apreciação na Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público.

*Imagem tirada por Maiquel Rosauro (2014), durante a FEICOOP, em Santa Maria (RS). Na imagem Lindinalva e Denise do Fórum Alagoano de Economia Solidária.



Aprovada PEC que define indenização para terras indígenas demarcadas após 2013

10 de Setembro de 2015, 17:11, por Fórum Brasileiro de Economia Solidária

Por Mariana Jungmann Edição:Aécio Amado (Agência Brasil)

O plenário do Senado aprovou, em dois turnos, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 71, que fixa indenização para os proprietários de terras que foram demarcadas como reservas indígenas a partir de 5 de outubro de 2013. Um acordo entre os senadores permitiu a quebra dos interstícios previstos entre as votações de primeiro e segundo turno, propiciando a aprovação definitiva da matéria hoje (8) e o envio do texto à Câmara dos Deputados.

Inicialmente, a PEC estabelecia a previsão de que os donos de títulos de domínio que os indicassem como proprietários de áreas declaradas tradicionalmente indígenas e que tivessem sido regularmente expedidos pelo Poder Público até 5 de outubro de 1988 - data da promulgação da Constituição.

Como o Poder Público não demarcou todas as terras no prazo máximo de cinco anos após a promulgação, como previa a Constituição, o relator da matéria, senador Blairo Maggi (PR-MT), considerou justo que sejam indenizados todos os que adquiriram a terra de boa fé.

Para o relator, o prazo de 25 anos foi suficiente para a homologação de todas as terras indígenas, e o governo deverá indenizar as novas demarcações a partir de 5 de outubro de 2013, independentemente de quando ela havia sido adquirida.

As indenizações deverão ser correspondentes ao valor da terra nua e de acordo com as benfeitorias úteis e necessárias realizadas. Elas poderão ser feitas em dinheiro ou por meio de títulos da dívida agrária, se assim o proprietário da terra preferir.

Maggi, acredita que a aprovação da PEC trará "paz ao campo" porque vai ressarcir os produtores que tratam a terra como uma empresa e, portanto, poderão produzir em qualquer lugar.

"Acho que nós vamos caminhar para uma pacificação que, hoje, é necessária para o Mato Grosso do Sul. O mais urgente que tem hoje é o Mato Grosso do Sul, porque ali é que está aflorada a discussão, ali é que tem terras invadidas, ali é que tem produtores que não querem sair. E eles relutam em sair justamente porque ele não pode pegar 20, 30, 50 anos do seu trabalho e ir embora expropriado, sem nenhum centavo", afirmou.



Nota Pública do Fórum Estadual de Economia Solidária do Maranhão

3 de Setembro de 2015, 12:48, por Fórum Brasileiro de Economia Solidária

Divulgado por Tijupa (tijupa@gmail.com)

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O Movimento de Economia Solidária do estado do Maranhão torna público sua indignação pela forma como a política pública de economia solidária está sendo tratada no governo Flávio Dino. Mesmo com o empenho deste movimento em construir uma agenda propositiva com os gestores da política estadual de economia solidária, não há nenhum avanço e cresce cada vez mais o descompasso com a forma dinâmica e compartilhada da condução da política de economia solidária na esfera federal. O movimento já tentou, sem sucesso, discutir estas questões diretamente com o governador Flávio Dino. Como este não percebe a enorme inércia que tomou conta da SETRES também não deve ter percebido o enorme prejuízo para os grupos econômicos solidários que têm direito a essa política.

Tornando pública esta situação, também declaramos que o movimento de economia solidária continuará lutando para que, neste governo, seja definido o lugar da economia solidária para garantir o direito de todos que desejam trabalhar e construir o bem viver de forma coletiva e sustentável.

Acesse a carta em: http://migre.me/rpUWj



MinC e MTE fazem parceria para estimular economia solidária

27 de Agosto de 2015, 10:50, por Fórum Brasileiro de Economia Solidária

Por Minc (http://www.vermelho.org.br/)

Trazer os Pontos de Cultura para a economia solidária. Esse foi um dos principais temas abordados durante reunião, desta terça-feira (25), entre a secretária da Cidadania e da Diversidade Cultural do Ministério da Cultura (MinC), Ivana Bentes, e o secretário Nacional de Economia Solidária do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Paul Singer.

Para aprofundar ações conjuntas nesse âmbito, foi decidida, durante o encontro, a criação de um grupo de trabalho com representantes dos dois ministérios. A expectativa é que seja estabelecido também um termo de cooperação de trabalho.

"A gente entende, muito inspirado na economia solidária, que é possível estruturar uma economia, uma forma de fomento entre os Pontos de Cultura que não seja só com recursos, que passe, por exemplo, por moedas complementares, banco de cultura e pela troca solidária", afirmou a secretária Ivana Bentes.

A plataforma de autodeclaração dos Pontos e Pontões de Culturas, prevista para ser lançada no início de outubro, seria um ponto de partida para fazer um mapeamento não apenas dos Pontos de Cultura existentes, mas também dos serviços que oferecem e da infraestrutura que dispõem, entre outros. A plataforma funcionaria como base para a articulação e também como banco cultural.

"Queremos criar uma plataforma de troca baseada na economia solidária e pensar isso de forma estruturante, porque essa troca já existe em muitos casos, mas não está institucionalizada. Queremos criar oportunidades para todos os grupos que não necessariamente recebem recursos do MinC", enfatizou Ivana.

Entre os objetivos, destacou a secretária, estão aumentar as oportunidades para os Pontos de Cultura, promover a ocupação de espaços públicos, oferecer infraestrutura e buscar outras políticas públicas no âmbito do governo federal que possam se estender a esses grupos.

A parceria foi bem-recebida pelo secretário Paul Singer, que elogiou a Política Nacional de Cultura Viva. "O programa com os Pontos de Cultura é muito semelhante à economia solidária", disse. "Sejam bem-vindos", completou Singer.

Uma das ações possíveis em conjunto está relacionada à organização da Teia (encontro dos Pontos de Cultura) em abril de 2016. O tema será economia viva e a expectativa é que seja realizada dentro da economia solidária. "Queremos que empresas que trabalham na Teia sejam da área cultural e que os Pontos de Cultura possam, por exemplo, prestar serviço para o evento", afirmou Ivana.

Empregos

Durante o encontro, Paul Singer também abordou a questão do desemprego e dos empregos informais e salientou que um dos públicos importantes para tratar em ações conjuntas é a juventude. "Eles têm paixão por cultura. A juventude é um terreno em comum em que podemos nos apoiar mutuamente", ressaltou.

Sobre esse aspecto, Ivana Bentes comentou que o público da cultura é, em grande parte, autônomo e jovem, que raramente é empregado com carteira assinada. "Hoje isso não é exceção, mas regra, e não há políticas públicas para eles. É preciso pensar em associações que garantam seguridade social", avaliou.

Grupo de Trabalho

O grupo de trabalho criado envolverá representantes dos dois ministérios e tratará de temas como Teias, Praça CEU, Banco da Cultura, finanças solidárias, incubadoras de economia criativa e sistema de informação da economia solidária, entre outros.



PL da Economia Solidária é aprovado em Comissão da Câmara dos Deputados

26 de Agosto de 2015, 13:39, por Fórum Brasileiro de Economia Solidária

Por Secretaria-Executiva FBES

O PL no. 4.685/2012, mais conhecido como Lei da Ecosol, que dispõe sobre a Política Nacional de Economia Solidária foi aprovado por uninamidade na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural - CAPA-DR. Somente nesta comissão o PL ficou por 1 ano. Agora o projeto segue para a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados, e se aprovado entra em tramitação no Senado.

O movimento de economia solidária se mobilizou e esteve presente durante a reunião. Além disso, o Fórum Brasileiro de Economia Solidária lançou a campanha Reconheça a Economia Solidária, que procurou dar maior visibiliade sobre o projeto de lei e mobilizar a sociedade em defesa deste projeto.

Criaremos um canal para acesso a todos os materiais produzidos.

  • mobilizaecosol
  • aprovaPL4685


  • Mobilização em favor da Lei Nacional de Economia Solidária

    21 de Agosto de 2015, 12:58, por Fórum Brasileiro de Economia Solidária

    Enviado por Secretaria-Executiva FBES

    Desde julho de 2014 o PL no. 4.685/2012, projeto que dispõe sobre a Política Nacional de Economia Solidária está tramitando na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural a pedido do Deputado Luiz Carlos Heinze (PP/RS).

    Na semana passada o relator Deputado Ronaldo Lessa (PDT/AL) apresentou seu relatório incorporando sugestões de melhoria do texto apresentadas pela OCB, UNICOPAS, FBES E SENAES. Surpreendentemente o Deputado Valdir Colatto (PMDB/SC) solicitou vistas. Para permitir que o projeto fosse colocado em votação o mais rápido possível houve também pedidos de vistas dos deputados Zeca do PT (PT/MS) e Assis Couto (PT/PR).

    Embora o prazo regimental permita que amanhã, dia 19/08/2015 o parecer do Deputado Colatto seja apresentado na Comissão verificamos a pauta e o Projeto não está incluso ainda (http://www.camara.leg.br/internet/ordemdodia/integras/1370727.htm) .

    A questão é que temos informações de que o Deputado Colatto não tem propostas a apresentar e que a bancada ruralista e cooperativista objetiva apenas impedir a aprovação do projeto da economia solidária. Precisamos mobilizar os deputados para garantir a aprovação do Relatório do Deputado Ronaldo Lessa.

    Neste sentido,

    NECESSITAMOS DE MOBILIZAÇÃO E SUGERIMOS QUE SEJAM ENCAMINHADAS MENSAGENS AOS MEMBROS DA CAPADR - CAMARA DOS DEPUTADOS COM O SEGUINTE TEOR:

    "POR QUE APROVAR O PL No. 4.865/2012 - PROJETO DE LEI QUE DISPÕES SOBRE A POLÍTICA NACIONAL DE ECONOMIA SOLIDÁRIA SUBSTITUTIVO - RELATOR RONALDO LESSA

    1. A Economia Solidária tem prosperado no Brasil, assim como em outras partes do mundo, assegurando a inclusão socioeconômica de milhões de pessoas com crescente apoio dos governos.

    2. Leis de Economia Solidária tem sido aprovadas pelos Congressos Nacionais de inúmeros países (alguns exemplos: México, Equador, França, Portugal) e o Brasil em que pese ter criado a Secretaria Nacional e o Conselho Nacional de Economia Solidária há mais de 10 anos ainda não dispõe de um marco legal nacional.

    3. O PL no. 4.865/2012 e seu Substitutivo apenas estabelecem definições, princípios, diretrizes, objetivos e composição da Política Nacional de Economia Solidária. Não incide na definição societária dos empreendimentos associativos e cooperativos. Apenas qualifica os beneficiários da Política Nacional.

    4. Desde que iniciou a sua tramitação seu texto foi aprimorado com a participação das organizações nacionais representativas da economia solidária e do cooperativismo brasileiro. O Projeto de Lei conta com o apoio do Fórum Brasileiro de Economia Solidária (FBES), da União Nacional das Organizações Cooperativas Solidária (UNICOPAS) entidade que congrega a União Nacional de Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária (UNICAFES), a Central de Cooperativas e Empreendimentos Solidários (UNISOL) e a Confederação das Cooperativas de Reforma Agrária no Brasil (CONCRAB), do Movimento Nacional de Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR) e a Organização das Cooperativas Brasileiras-OCB".

    Enviem mensagens as deputadas (os) da CAPA-DR, pedindo a aprovação do PL 4685/2012 - Lei Nacional de Economia Solidária, principalmente para os deputados Valdir Colato (PMDB-SC) e Carlos Heinze (PP-RS).

    Acesse a lista da CAPA-DR: http://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/comissoes/comissoes-permanentes/capadr/conheca-a-comissao/membros



    Romper o cerco e passar à ofensiva: a necessidade do Projeto Popular para o Brasil

    20 de Agosto de 2015, 12:30, por Fórum Brasileiro de Economia Solidária

    Por Direção Nacional da Consulta Popular (http://www.consultapopular.org.br)

    Adentramos um período dinâmico e complexo da luta de classes em nosso país, exigindo precisão de análise e agilidade na ação das forças populares. Este documento se propõe, como parte do esforço amplo de lutadores e lutadoras de nosso povo, a analisar a conjuntura e unificar a esquerda em torno de um projeto que possibilite romper o cerco conservador e avançar na luta pelas transformações sociais que nosso povo exige.

    O que estamos vendo no Brasil é parte de uma ampla ofensiva do imperialismo em toda a América Latina, especialmente sobre os governos progressistas que avançaram em mudanças econômicas, políticas e sociais de caráter popular e enfrentaram as políticas neoliberais e imperialistas no continente. Tal ofensiva conservadora se faz presente no Equador, na Venezuela, no Chile e na Argentina e também contra as manifestações populares que têm tomado as ruas de Honduras e Guatemala. Em todos estes casos o imperialismo tem financiado e atuado na reorganização da direita no Continente, com apoio direto do governo estadunidense.

    No Brasil, esta ofensiva se dá em meio à confluência de três crises: crise econômica, crise social e crise política. Foram poucos os momentos de nossa história em que se conjugaram essas três crises, por isso é importante o esforço de entender e analisar os diversos e complexos aspectos que geraram esse momento e suas consequências para a organização da classe trabalhadora.

    A crise econômica, que explodiu nos países centrais do capitalismo em 2008, se arrasta e se aprofunda a cada dia em todo o mundo, e hoje atinge mais fortemente as economias periféricas e dependentes do capital internacional, como a brasileira. Há uma estagnação do crescimento econômico decorrente da desindustrialização e do esgotamento das políticas anticíclicas adotadas pelo governo até 2010. Como tais políticas não romperam com o modelo agromineral exportador, o desenrolar da crise internacional (com a consequente diminuição do crescimento econômico chinês), afeta diretamente as possibilidades de financiamento no Brasil. O setor rentista do capital é quem mais se beneficia com a crise, atraindo investimentos inclusive de setores da burguesia industrial. O próprio governo Dilma vem sendo atraído pela resposta neoliberal à crise, mantendo o pagamento de juros e investindo em políticas de ajuste fiscal e redução do gasto público. Tais políticas não apenas aprofundam a crise, como os países da Europa têm experimentado, mas transferem seus impactos penalizando a classe trabalhadora e os mais pobres pela crise gerada pela burguesia. Sem romper com a política econômica conservadora e os ditames do capital internacional, não há saída para a crise econômica.

    Já começam a aparecer graves consequências para o povo expressas no aumento do desemprego, no aumento da inflação - principalmente sobre os alimentos e tarifas de energia, que afetam diretamente a renda familiar - e os salários reais já não têm aumentado, afetando principalmente as famílias brasileiras com renda abaixo de dois salários mínimos. Aprofundam-se, dessa forma, os efeitos da crise social, potencialmente explosiva, embora latente e que ainda não se apresenta como revolta social generalizada. No entanto, problemas fundamentais - como o da terra, da moradia, do transporte público, dentre tantos outros - seguem atormentando o cotidiano de milhares de famílias brasileiras. Além disso, há um agravamento da violência institucional, naturalizada pela grande mídia que a incita dia a dia, principalmente contra a juventude pobre e negra. A juventude que foi às ruas nos últimos dois anos aprendeu com sua própria experiência que só com luta a vida muda. Não é possível prever em que momento esta crise vai estourar. Mas a questão central é de que forma os setores populares e a esquerda organizada vão se relacionar com esse descontentamento disputando as consciências para um projeto de poder. Os inimigos do povo brasileiro perceberam desde 2013 esse potencial e investem na disputa desse descontentamento, tentando influenciar as manifestações nas ruas em sentido conservador.

    A conjugação dessas duas crises aprofunda enormemente os efeitos da grave crise política, que tem como raiz o sistema político-eleitoral clientelista, herdado da ditadura militar e que segue atrelado aos interesses das grandes empresas. Embora esse padrão seja generalizado, a maior expressão atual desta crise é a Operação Lava-Jato, que tem como objetivo criminalizar somente o PT e, ao mesmo tempo, desmontar a política de prioridade ao capital nacional e abrir campo para a privatização de um dos maiores patrimônios do povo brasileiro, a Petrobras. A Operação e toda a propagação midiática em volta dela tendem a aprofundar cada vez mais a crise política e nem mesmo os setores progressistas no parlamento tem coragem de denunciar publicamente a podridão do sistema político brasileiro e propor uma urgente Reforma Política para o país.

    Neste contexto de prisões e ataques às grandes empreiteiras, a burguesia interna, que havia se convertido na grande apoiadora dos governos petistas, perde força, aumentando a influência das posições neoliberais no interior do governo.

    Essa situação nos leva a um momento de profundo impasse. O cerco que tem se formado nesta ofensiva está se fechando cada vez mais. A bandeira do impeachment surge como uma meta-síntese para impulsionar os setores conservadores, mas o caminho a ser trilhado não unifica o conjunto da classe dominante.

    A burguesia não tem unidade em seu posicionamento de classe. Suas frações se movem de forma diferenciada, revelando a atualidade da contradição entre o neodesenvolvimentismo e as políticas neoliberais ortodoxas. No entanto, uma parcela cada vez mais significativa da burguesia tem se unificado em torno do programa de austeridade como saída da crise econômica, que de forma difusa, aparece em seus meios de comunicação. Podemos destacar três pontos principais desse programa:

    1. Realinhamento da economia brasileira aos EUA, que retomaram suas pressões por um Acordo Bilateral com o Brasil e também com a Argentina. O objetivo seria abrir ainda mais o mercado brasileiro com possíveis acordos, aos moldes da antiga proposta da ALCA.

    2. Política de Estado Mínimo para os pobres e máximo para o capital, cortando gastos sociais, estagnação dos concursos públicos e fim da política de aumento do salário mínimo. Tais políticas aparecem hoje camufladas em propostas como as do corte no numero de Ministérios;

    3. Corte de Direitos dos trabalhadores, o famigerado custo Brasil, diminuindo o custo da força de trabalho brasileira para posicionar o Brasil de forma mais competitiva com economias como as da China e da Europa. Este é o principal ponto de unidade entre os setores rentistas e a burguesia interna.

    O desgaste do governo Dilma e a bandeira do impeachment configuram as estratégias de restauração deste programa. No entanto, a classe dominante e os partidos de direita seguem divididos em que rumo seguir. De um lado, a grande mídia e setores do PSDB investem em impulsionar as manifestações de rua pró-impeachment (o que acaba levando às ruas bandeiras ainda mais conservadoras) para inviabilizar o governo no curto prazo. Com o aumento do prazo no Tribunal de Contas da União (TCU) para a aprovação das contas do governo e com a redução do número de pessoas que foram às ruas no dia 16 de agosto, essa estratégia parece perder força. Porém, o golpismo segue organizado e atuante.

    A outra estratégia, ainda mais preocupante, é a de aumentar o cerco ao governo fazendo com que ele assuma a política de seus oponentes. Para implantar aquele programa mínimo da burguesia, em tese, não seria necessário alterar a ordem institucional, com um impeachment do Governo Dilma. A burguesia e o imperialismo seguem pressionando o governo a adotar as medidas daquele programa. Isso se verifica desde o início do mandato na composição conservadora dos ministérios (vários deles contam com figuras de confiança dos setores conservadores, cujos principais símbolos são os ministros Joaquim Levy, Kátia Abreu e Gilberto Kassab), na proposta de ajustes fiscais e, recentemente, no anúncio de mudanças na política internacional, a partir da visita de Dilma à Obama. Infelizmente, o governo Dilma segue se dispondo a implementar diversos pontos do programa que saiu derrotado das urnas em 2014, o que afasta ainda mais a base social que o elegeu.

    Isso se expressa no chamado Plano de desinvestimento do Conselho de Administração da Petrobras que, além de indicar um sinal totalmente contraditório com o discurso oficial de retomada econômica, inviabilizando o principal indutor do crescimento, deixa a empresa vulnerável aos ataques da direita e da grande mídia, fornecendo argumentos para o Projeto de mudança do Marco Regulatório do Petróleo, proposto por José Serra.

    Cabe aos setores populares colocarem-se na ofensiva contra tais políticas, bem como organizar-se para se opor a quaisquer tentativas de retomada da ALCA ou das negociações referentes à base de Alcântara. Estes dois elementos compõem duas das mais simbólicas conquistas dos setores populares no início dos governos Lula e voltam à tona na atual aproximação com os Estados Unidos.

    A isso se acrescenta a reunião entre o Ministro Levy e o Presidente do Senado Renan Calheiros apresentando a chamada "Agenda Brasil", um claro retrocesso às conquistas históricas da Constituição de 1988.

    Este é um cenário terrível para as forças populares. Acreditamos que o desfecho da atual crise com o impeachment da presidenta representa uma derrota de toda a esquerda e dos setores progressistas, mas a adoção do programa derrotado nas urnas e aproximação do atual governo a uma política claramente pró-imperialista representaria uma derrota ainda maior.

    Em outras oportunidades já destacamos os erros fundamentais que, em nosso ver, foram cometidos pelos Governos Lula e Dilma, mas vale a pena repeti-los aqui de forma sistemática, pois a situação atual confirma o esgotamento da estratégia de conciliação entre classes que marcou os governos do PT: não houve qualquer estratégia de articulação e organização de massas, que apoiasse as medidas de governo benéficas à classe trabalhadora; ausência de linhas políticas para a disputa dos setores médios; adaptação à logica do sistema eleitoral e da doação empresarial de campanhas; e, por fim, ausência de um projeto de poder, capaz de superar as medidas neoliberais, e retomar um projeto de soberania nacional.

    O grande desafio atual das forças populares é superar o fosso que as separa da jovem geração de trabalhadoras e trabalhadores que se colocaram em luta nos últimos anos, fruto das possibilidades de ascensão abertas pelos governos neodesenvolvimentistas e que vêm se fechando no período em curso. Para que isso seja possível se fará necessária mais uma vez a unidade de todas as forças de esquerda em torno de um projeto comum. Hoje a esquerda segue dividida em três posturas diante da atual correlação de forças:

    Uma primeira postura busca conter a polarização social, baseando sua ação na defesa incondicional do governo. Confunde-se a defesa da legalidade e legitimidade do mandato com a defesa da governabilidade nos moldes do atual sistema político. Tal posição acaba por tentar justificar as atuais políticas que retiram direitos como necessárias buscando a retomada da conciliação de classes, característica do período anterior. Desnecessário dizer que tal política desarma totalmente a esquerda diante da própria classe trabalhadora que começa a sentir os impactos dos ajustes econômicos na própria pele.

    Uma segunda posição, embora minoritária, configura uma armadilha perigosa às forças populares. É aquela que investe na polarização nos moldes em que está colocada, acreditando que em uma eventual queda do governo do PT, o que emergiria seria outra alternativa de esquerda mais progressista. Tal postura messiânica ignora completamente a atuação das forças conservadoras e a atual força do imperialismo e acaba por entrincheirar-se no lado errado da luta de classes.

    A posição com a qual nos identificamos e que colocamos para o debate é, sem dúvida, a mais difícil e complexa, mas também a que acreditamos mais consequente do ponto de vista histórico. Trata-se de apostar na polarização social em torno de projetos antagônicos de país, buscando saída unitária desse processo, defendendo a democracia e a legalidade, mas sem apoiar quaisquer políticas do governo que retirem direitos dos trabalhadores. Acreditamos que a única forma de furar e enfraquecer o atual cerco conservador é relacionando as atuais lutas econômicas por direitos a um projeto de superação tanto do neoliberalismo quanto dos limites do neodesenvolvimentismo, relacionando a um projeto de poder próprio dos trabalhadores que precisa ser construído de forma unitária. A isso chamamos de Projeto Popular para o Brasil.

    Essa posição se expressa concretamente em diversas iniciativas que temos construído nacionalmente, no sentido de acumular forças, fortalecer a unidade dos setores populares e passar à ofensiva, alterando a correlação de forças. Nesse sentido destacamos algumas das principais bandeiras e ações que são nossos desafios para o próximo período:

    Defender a democracia, a legalidade e legitimidade do mandato de Dilma, mas não podemos defender toda a política desse governo. Defender a legalidade do mandato não pode significar a aceitação do Ajuste Fiscal, onde as contas da crise são jogadas nas costas da classe trabalhadora. Isso tem que se converter numa orientação bem clara para a militância popular. Para isso, propomos potencializar e massificar as lutas do próximo dia 20 de Agosto, em todos os estados brasileiros, em torno da defesa da democracia e dos direitos da classe trabalhadora.

    É necessário articular o conjunto das lutas de defesa dos direitos com um caminho que nos coloque na ofensiva, desarticule a ação dos setores conservadores e atraia o descontentamento popular. Essa proposta segue sendo a mudança da política por meio de uma Constituinte Popular capaz de dar um rumo concreto de realização para as reformas estruturais e para um Projeto de Democratização do Estado Brasileiro. Para isso, convocamos toda a militância à mobilizar e construir o Encontro Nacional e Popular pela Constituinte, no próximo dia 04 de Setembro de 2015, em Belo Horizonte.

    Valorizar e fortalecer os Fóruns Estaduais de Luta de Massas e diversas articulações unitárias das lutas em cada região articulando nacionalmente uma unidade programática em torno de um projeto comum de longo prazo. Para isso, saudamos e nos propomos a mobilizar e construir a Frente Brasil Popular, participando do Encontro dia 05 de Setembro de 2014, também em Belo Horizonte.

    Reafirmamos, por fim, a necessidade dos lutadores e lutadoras de nosso povo em corresponder com convicção, ousadia e coragem aos desafios dessa tão complexa conjuntura. São nesses momentos de teste que a História nos impõe que podemos dar solução à crise de destino de nossa nação. Cabe construir nossa unidade em torno de um Projeto Popular para o Brasil como caminho para romper o cerco e passarmos à ofensiva. O futuro de nosso país pertence e será decidido por seu povo organizado em projeto de poder. PÁTRIA LIVRE! VENCEREMOS!

    São Paulo, 18 de Agosto de 2015.



    McDonald's é alvo de protesto por violar direitos trabalhistas

    18 de Agosto de 2015, 14:55, por Fórum Brasileiro de Economia Solidária

    Fonte: Da RBA, Brasil de Fato (http://www.brasildefato.com.br/node/32699)

    Movimento de caráter internacional tem manifestação nesta terça-feira (18), no Masp. Na quinta-feira, comitiva que reúne representantes de 20 países participa de audiência pública no Senado

    A Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio e Serviços da CUT (Contracs-CUT) realiza nesta terça-feira (18), a partir das 10h, ato no vão livre do Masp, na Avenida Paulista, em São Paulo, em defesa dos trabalhadores do McDonald's. A manifestação faz parte de um conjunto de ações internacionais convocadas pelo sindicato norte-americano dos trabalhadores do setor de comércio e serviços (Seiu).

    Segundo o diretor da Contracs, Antônio Carlos da Silva Filho, a entidade representa os empregados da rede em cerca 10% dos estabelecimentos em dez cidades brasileiras. O objetivo é formar uma rede sindical para estabelecer o diálogo com a empresa e solucionar os problemas existentes.

    Entre as reivindicações, está a garantia de igualdade de direitos aos terceirizados e aos contratados diretos.

    Participam dos protestos, além da Contracs-CUT, a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Turismo e Hospitalidade (Contratuh), o Sindicato dos Trabalhadores em Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de São Paulo e Região (Sinthoresp), as centrais UGT e Nova Central), a Federação dos Empregados em Turismo e Hospitalidade do Estado do Paraná (Fethepar) e a Federação Interestadual dos Trabalhadores Hoteleiros de São Paulo e Mato Grosso do Sul (Fetrhotel), todas integrantes da campanha #SemDireitosNãoéLegal.

    A campanha global pelos direitos dos trabalhadores do McDonald´s terá ainda esta semana uma Audiência Pública Internacional, convocada pelo senador Paulo Paim (PT-RS). A reunião será na Comissão de Direitos Humanos do Senado, na quinta-feira (20). A movimentação reúne uma comitiva com mais de 80 representantes de entidades sindicais e parlamentares de 20 países. Segundo os organizadores, é a primeira vez que uma audiência pública terá caráter internacional.



    GT Nacional de Mulheres lança carta na Marcha das Margaridas

    13 de Agosto de 2015, 17:56, por Fórum Brasileiro de Economia Solidária

    Por Secretaria-Executiva FBES

    O GT Nacional de Mulheres do FBES esteve presente na Marcha das Margaridas, ontem (12-08) em Brasília (DF). Também neste dia, o GT fez a distribuição da carta. O GT tenta consolidar o tema economia solidária e feminista como estratégia possível para a emancipação das mulheres.

    Brasília, 12 de agosto de 2015.

    Pela Manutenção e Fortalecimento das Políticas Públicas de Economia Solidária no campo, cidade e floresta e pelo fim do Feminicídio e de todas as opressões!!!

    Como em outros anos, o GT Nacional de Mulheres, do Fórum Brasileiro de Economia Solidária - FBES, organização da sociedade civil que busca através da atuação nos fóruns de economia solidária a politização e fortalecimento da Economia Solidária no Brasil. Estamos presentes na Marcha das Margaridas fortalecendo e unindo as lutas.

    A economia solidária é uma proposta antagônica ao capitalismo, que visa construir através da solidariedade, da cooperação e da autogestão uma outra economia, que precisa ser mais feminista, que valorize as pessoas e seja menos agressiva ao meio ambiente. Construir essa proposta é se aproximar da noção de bem-viver, numa relação próxima com a natureza e cuidado nas relações pessoais.

    O GT Nacional de Mulheres tem buscado aprofundar os diálogos sobre a economia solidária e feminista em reuniões, participações em espaços públicos e também em processos de formação, para empoderar cada vez mais as mulheres, e através disso superar o machismo, o racismo e a homofobia. Ainda lutamos contra a invisibilidade e a precarização do trabalho feminimo, através do trabalho associado. Apesar de muitos avanços neste sentido, é preciso intensificar nossa luta. Ainda vivemos em tempos em que barbáries como o Feminicidio existem.

    Dessa forma, Marchamos Juntas na Marcha das Margaridas:

    * Por Soberania Alimentar

    * Por Terra, Àgua e Agroecologia

    * Por Sociobiodiversidade e acesso aos bens comuns;

    * Por Autonomia Econômica - por uma Economia Solidária e Feminista

    * Por uma Educação não-sexista, não-machista e anti-homofóbica

    * Contra a Violência Sexista

    * Pelo Direito a Saúde e Direitos Reprodutivos

    * Por Democracia, Poder e Participação das Mulheres

    Sem as mulheres não há desenvolvimento! Somos igualmente fundamentais em todos os processos de construção e merecemos respeito e acesso as oportunidades não somente com relação a melhoria do trabalho e renda, mas também ao reconhecimento humano e solidário a todas as nossas especifidades, valorizando-as, entendendo-as e percebendo que as diversidades são forças propulsoras de uma sociedade democrática.

    Queremos a consolidação das Políticas Públicas de Economia Solidária, possibilitando maior acesso ao crédito para melhoria de nossa produção, bem como, o fomento e construção de locais de comercialização adequados e a flexibilização de regras da vigilância sanitária para os empreendimentos econômicos solidários. Ainda afirmamos nosso projeto de agricultura para este país - onde o sistema agroflorestal é sem dúvida alguma, a agricultura mais sustentável que existe, SEM AGROTÓXICO e SEM TRANSGÊNICO.

    Economia é todo dia! Nossa vida não é MERCADORIA!

  • Senaesénossa #PeloFimdaViolêncianoCampo #PeloFimdoFeminicidio #EcosoléSolução #AutonomiaEconômicadasMulheres #NenhumaMulherOprimida #NenhumaMulherExplorada

    Leia carta completa em: http://zip.net/blrNQpCopiar



  • Carta da ANA em defesa da Política Nacional de Economia Solidária

    10 de Agosto de 2015, 7:47, por Fórum Brasileiro de Economia Solidária

    Denis Monteiro - ANA (secretaria.ana@agroecologia.org.br)

    A Articulação Nacional de Agroecologia - ANA, também declara seu apoio a Política Nacional de Economia Solidária. Assistimos nos últimos anos grandes avanços no Brasil no campo da Economia Solidária. Crescem e se espalham em todas as regiões experiências inovadoras protagonizadas por uma grande diversidade de atores sociais, gerando trabalho, renda e qualidade de vida para trabalhadores organizados no campo, nas cidades e nas florestas. São iniciativas econômicas que contribuem para a construção de um novo modelo de desenvolvimento, orientado para a justiça socioambiental, a democracia econômica e o direito à alimentação adequada.

    Veja carta completa em: http://goo.gl/Y56ES4



    GT Nacional de Mulheres se prepara para a Marcha das Margaridas

    7 de Agosto de 2015, 13:31, por Fórum Brasileiro de Economia Solidária

    Por Secretaria-Executiva FBES

    As militantes da economia solidária estarão presentes na Marcha das Margaridas - 2015, que será realizada em Brasília (DF). Pensando numa estratégia mais qualificada de atuação das mulheres na Marcha, o GT convoca uma reunião para o dia 11-08, as 16h na Secretaria-Executiva FBES, e convida a todas as mulheres da economia solidária para esta reunião.

    O endereço da Secretaria-Executiva é: SMPW Quadra 01 Conjunto 02 Lote 02 - Núcleo Bandeirante/DF - Referência: Contag (Sala fica dentro da CESIR).

    Informações: (61)8136-1618 e cristina@fbes.org.br



    SEPPIR abre edital para comunidades tradicionais

    6 de Agosto de 2015, 11:13, por Fórum Brasileiro de Economia Solidária

    Por Secretaria-Executiva FBES

    A Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial SEPPIR/PR torna público o edital, direcionada para entes federados e consórcios públicos, visando a seleção de propostas que contribuam para a implementação do SINAPIR - Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial - SINAPIR, como parte do processo de fortalecimento.

    Nessa chamada serão contemplados projetos no seguinte programa de apoio às políticas públicas para Comunidades Tradicionais, com valor mínimo por projeto de R$ 100.000,00 (cem mil reais).

    Acesse o edital em: http://goo.gl/tB4QsP



    Mercado Sul: conheça o beco cultural de Taguatinga

    6 de Agosto de 2015, 10:23, por Fórum Brasileiro de Economia Solidária

    Por Luiz Calcagno (http://www.correiobraziliense.com.br)

    Pouca gente sabe, mas o endereço QSB 12/13, de Taguatinga, abriga em um só lugar teatro, oficina de artesanato, ateliês de costura e de instrumentos musicais, e até um Bicicentro - local de empréstimo de bicicletas

    Os três blocos de prédios ganharam cores em forma de grafite, O conjunto de blocos tem cerca de 200 metros de comprimento, mas é preciso caminhar muito mais para conhecer a fundo o Mercado Sul. O endereço, na QSB 12/13, de Taguatinga Sul, às margens da Samdu, ainda pouco conhecido dos moradores da região, tornou-se referência de ocupação urbana, produção cultural e economia solidária. Os três blocos de prédios de dois andares enfileirados guardam um teatro de bolso, uma oficina de artesanato, uma de reciclagem, um ateliê de reparos e fabricação de instrumentos musicais, um de costura, brechós e até um local de empréstimo de bicicletas, que funciona com doações. Muita gente vive e produz no local, e uns ajudam os outros.

    A história dos pavilhões de pequenos prédios remonta aos primórdios de Taguatinga. Na década de 1960, era um pequeno, porém agitado, centro comercial, que perdeu força e movimento diante do crescimento de outras áreas da cidade. Aos poucos, o endereço foi esquecido pela população em geral. Guardava apenas algumas lojas de estofamento e oficinas. À medida que um ou outro estabelecimento fechava, a região caía ainda mais no esquecimento, até chegar um momento em que, apesar de ainda manter algumas lojas abertas e pessoas morando em apartamentos de sobrelojas, a QSB 12/13 ganhou fama de área de tráfico e prostituição. Então, uma dupla de luthiers se mudou para o local.

    Pai e filho, os fabricantes de violões João Pedro Adem da Silva, 80 anos, mais conhecido como Mestre Dico, e Alexandre Adem Alves, 50, também formavam uma dupla caipira: Advogado e Engenheiro chegaram a gravar alguns discos de vinil. Eles eram proprietários de um dos pequenos prédios, comprado na época da construção. A mudança ocorreu somente na década de 1990, mas era o começo de uma transformação que mudaria o endereço para sempre. "Viemos fazer uma visita e vimos que a área estava abandonada. As pessoas tinham medo de passar por aqui. Começamos a movimentar a área, pedíamos policiamento, e começamos a chamar amigos para ocuparem as lojas", lembra Alexandre.

    Mestre Dico morou na sobreloja do ateliê durante muitos anos. Alexandre conhecia o mamulengueiro Chico Simões e o parceiro de trabalho dele, Walter Cedro. No início dos anos 2000, ele os convidou para montar um teatro de bolso na loja ao lado. O Teatro e Centro Cultural Invenção Brasileira, fundado por Chico em 1987, mudou-se para lá e, em pouco tempo, as transformações no endereço, então apelidado de Beco, tomaram forma. Aos poucos, a área foi sendo revitalizada e ganhando os coloridos e os grafites que marcam tanto o ambiente. "Começamos a fazer festivais, chamar as pessoas", completa Alexandre. "Montamos espetáculos e ficou tudo mais movimentado. Nossa primeira festa de comemoração foi em 30 de janeiro de 2002", recorda Walter.

    Cooperação A meta agora é conseguir que o local seja tombado como patrimônio de Taguatinga, para garantir a produção cultural e escapar da especulação imobiliária. A ação mais polêmica foi a ocupação, em 7 de fevereiro, de alguns imóveis do terceiro pavimento, abandonados há anos. Artistas, artesãos e até moradores brigam na Justiça com os proprietários para que os locais, antes refúgios de moradores de rua, permaneçam sob os cuidados deles, que conseguiram uma liminar judicial para ficar Em troca, pagam água, luz e fazem reparos no prédio.

    O educador Abder Paz, 27, entre idas e vindas, vive no local há oito anos. Ele conta que, com a ação de ocupação, foi possível criar um espaço gratuito de produção para artesãos que não têm oficina própria, além do Bicicentro, um local de empréstimo de bicicletas. "Há três anos, alugamos esses prédios por R$ 900. Éramos cinco grupos. Reformamos. De um ano para outro, eles passaram a nos cobrar cerca de R$ 1,3 mil. Não pudemos mais pagar e saímos. O resultado é que o local voltou a ficar abandonado. Segundo o Estatuto das Cidades, se a propriedade particular não cumpre sua função, pode ser desapropriada. É com isso que contamos", explica.

    Na visão do artesão Virgílio Mota, 64, o Governo do Distrito Federal deveria olhar para o Beco com mais atenção. Virgílio trabalha fazendo móveis, caixas e malas com papelões e sacos de cimento. Ele usa a água das máquinas de lavar da vizinhança para limpar a matéria-prima do trabalho. Além disso, criou diversas das ferramentas que usa no estabelecimento, e também faz a cenografia dos espetáculos do Invenção Brasileira. "Quando alguém precisa de um móvel novo, vem aqui e eu ensino a fazer. É uma oficina aberta. Se as crianças das escolas públicas viessem ao beco, teriam muito o que aprender. Posso ensinar matemática, geometria, física e química, por exemplo", garante. "Gosto muito de viver no Mercado Sul. Aqui, se alguém tem um problema, não finge que está tudo bem. Todos nos ajudamos, dividimos. Vivemos em um local à parte", destaca.

    Apaixonada pela cultura, Raimunda da Rocha Falcão, 61, trocou o município de Cocos, na Bahia, pelo Mercado Sul. Ela faz roupas, que vende em um brechó no local, e também produz o figurino dos espetáculos do teatro. "Vim visitar meu filho e ele pediu que eu ficasse um tempo a mais. Nesse período, conheci os meninos da arte e me apaixonei", revela.

    As filmagens e os projetos gráficos de eventos culturais do Beco, da rádio on-line, que eles criaram para o local, ou de espetáculos do Invenção Brasileira, ficam a cargo do estúdio Gunga. O nome, incomum para alguns, remete ao berimbau - principal instrumento de uma roda de capoeira, que dá o ritmo da música. Uma das proprietárias do local, Nara Oliveira, 28, conta que a empresa também funciona em um esquema de economia solidária. Eles produzem documentários e animações, e usam programas de computadores livres para o trabalho. "Cada loja do Mercado Sul é um núcleo de produção de uma rede de apoio que criamos. Chamamos nosso serviço de made in Beco", sorri.

    Fonte: http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2015/08/04/interna_cidadesdf,493207/mercado-sul-conheca-o-beco-cultural-detaguatinga.shtml



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