Seminário e Lançamento Caderno Educação Popular e Direitos Humanos
21 de Janeiro de 2014, 9:47 - sem comentários aindaFonte: Camp
o CAMP e a RECID - Rede de Educação Cidadã convidam para o Seminário A Educação Popular na Construção e Garantia de Direitos e para o Lançamento do Caderno Educação Popular e Direitos Humanos.
O Seminário tem como objetivo apresentar a trajetória de construção da Política Nacional de Educação Popular (PNEP) e debater seus fundamentos, objetivos e implicações, a partir da experiência da Rede de Educação Cidadã e da sua relação com os Direitos Humanos, Econômicos, Sociais, Culturais e Ambientais (DHESCA).
As atividades ocorrerão dia 24 de janeiro, sexta, a partir das 15h, dentro da Programação do FST 2014, no Memorial do RS. O Lançamento está programado para iniciar às 18h com um Coquetel.
Fórum Potiguar organiza seminário sobre Marco Regulatório das OSC
21 de Janeiro de 2014, 5:52 - sem comentários aindaFonte: Samara Francione (francionesamara@gmail.com)
Em 12 de fevereiro realiza-se o Seminário " O Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil em discussão no RN", as 08:30h,local: a definir.
O FPES (Fórum Potiguar de Economia Solidária) convida a toda sociedade civil organizada, para participar deste momento, que tem como meta esclarecimentos quanto a construção do Marco Regulatório e a sistematização de um documento com acúmulo da discussão no RN, frente a inadiável superação por parte do governo da visão que absolutiza o papel do Estado e desconhece na prática a importância de uma sociedade civil autônoma, organizada e fortalecida.
Este documento será encaminhado ao Comitê facilitador, para fortalecer a Audiência Publica, dias 17 e 18 de fevereiro, em Brasilia.
O FPES - Fórum Potiguar de Economia Solidaria, entende que a sua contribuição, na construção deste relatório é de suma importância.
"Esta Ciranda não é minha só, ela de todos nós..."
Chamada de militantes volutários para Secretaria Executiva do FBES
20 de Janeiro de 2014, 14:50 - sem comentários aindaPor Secretaria Executiva do FBES
A Secretaria Executiva do FBES abre chamada para militantes voluntários que possam apoiar de forma presencial ou a distância a Secretaria Executiva do FBES, para atividades pontuais e específicas, como atualização de base de dados e organização de biblioteca física, entre outros.
Os interessados devem encaminhar um email para forum@fbes.org.br e informar:
1. Nome
2. E-mail
3. Telefone
4. Horário disponível, e se o apoio será presencial ou a distância
5. Resumo da militância e envolvimento com movimentos sociais e com a economia solidária
Esta chamada está aberta até o dia 05 de fevereiro de 2014.
Ponto de Encontro para a Cooperação Sul-Sul e Triangular no campo da Economia Social e Solidária
20 de Janeiro de 2014, 5:29 - sem comentários aindaFonte: Fernando Baptista
A Equipe "Ponto de Encontro" convida para conhecer o portal "Ponto de Encontro" de Cooperação Sul-Sul e Triangular no campo da Economia Social e Solidária: http://www.sstcsse.net/index_pt
Ele foi desenvolvido com o apoio do Departamento de Parcerias e Apoio de Campo da OIT (PARDEV) e da OIT Turim no âmbito da Academia em Economia Social e Solidária. A OIT construiu uma larga tradição e desenvolveu uma profunda experiência sobre empreendimentos e organizações de ESS e entende que a CSST pode ser uma ferramenta para a construção de redes continentais e intercontinentais no campo da ESS.
O "Ponto de Encontro" é um espaço interativo no qual pessoas de diferentes países podem se conhecer, se envolver, intercambiar e cooperar no campo da Economia Social e Solidária (ESS) dentro da perspectiva da Cooperação Sul-Sul e Triangular (CSST). Seu principal objetivo é aumentar a conectividade direta e a interatividade entre pessoas interessadas nesta proposta. Clique aqui para saber como usá-lo: http://www.sstcsse.net/sobre
A Economia Social e Solidária é um conceito que se refere a empresas e organizações - em particular as cooperativas, mutuais, associações, fundações e empresas sociais - que produzem bens, serviços e conhecimentos específicos, ao mesmo tempo em que buscam objetivos simultaneamente econômicos e sociais e promovem a solidariedade. A ESS tem um papel distinto e importante a desempenhar na busca de soluções para a criação de emprego. Ela pode ajudar a responder às necessidades dos membros que foram ignorados ou inadequadamente tratados pelo setor público ou privado, criando uma sociedade forte, sustentável, próspera e inclusiva. A Cooperação Sul-Sul e Triangular, por ser baseada no princípio da solidariedade e incondicionalidade, pode ser considerada como uma abordagem compatível com a ESS para compartilhar conhecimentos, experiências e boas práticas e para auxiliar no desenvolvimento de capacidades, na transferência de tecnologia e até mesmo na mobilização de recursos ou na formação de cadeias e redes internacionais de produção e consumo.
No caso de dúvidas ou sugestões, escreva para: sstcsse@gmail.com
Seminário "Ecologia em Movimentos: Para além da Economia Verde e do Desenvolvimento Sustentável"
20 de Janeiro de 2014, 5:22 - sem comentários aindaFonte: http://www.ppgci.ufrj.br/
O seminário "Ecologia em Movimentos: Para além da Economia Verde e do Desenvolvimento Sustentável", organizado por Liz-Rejane Issberner (IBICT e PPGCI-IBICT/UFRJ), Philippe Léna (IRD-Fr e PVE-PPGCI-IBICT/UFRJ) e Marta Azevedo Irving (Programa Eicos e PPED/IE/UFRJ), ocorrerá no dia 22 de janeiro de 2014, às 09:30 hs, no auditório do CBPF - RJ.
Programação do evento em: http://www.ppgci.ufrj.br/index.php/teste?download=504%3Afolder-seminario-ecologia-em-movimentos
Lançados o guia metodológico e o texto de referência da III CONAES
17 de Janeiro de 2014, 7:30 - sem comentários aindaDivulgado por Rodrigo Pires (conselheiro do CNES)
A maioria dos estados já efetivou a convocação das conferências estaduais, no processo da III Conferência Nacional de Economia Solidária. Para subsidiar este processo, o Conselho Nacional de Economia Solidária formulou o Guia Metodológico e o Texto de Referência da III CONAES, cuja etapa nacional ocorrerá em novembro deste ano. Abaixo acesse os arquivos.
Diferente das conferências anteriores, a III CONAES não irá construir um documento base para ser analisado, debatido e alterado, mas uma estratégia que permita a elaboração participativa de planos nos níveis municipal, territorial, estadual e nacional. Desta forma, a mobilização e atuação dos fóruns estadauais e locais é fundamental, no objetivo da conferência fortalecer de forma participativa as práticas solidárias do país.
Confira abaixo os estados que já convocaram suas conferências estaduais, com suas respectivas datas. Atenção aos estados de MA, PA e SE.
UF MES DIAS
AC Maio 30 e 31/05/14
AL Maio 20 e 21/05/14
AM Maio 22 e 23/05/14
AP Junho (não definida)
BA Maio 21 a 23/05/14
CE Maio 21 a 23/05/14
DF Junho 07/06/14
ES Maio 06 a 08/05/14
GO Maio 29 e 30/05/14
MA
MG Abril 23 a 25/04/14
MS Maio 29 e 30/05/14
MT Julho (não definida)
PA ??? ???
PB Maio 22 a 24/05/14
PE Junho (não definida)
PI Março 20 e 21/03/2014
PR Maio 22 e 23/05/14
RJ Maio (não definida)
RN Maio 21 a 23/05/14
RO Abril a Junho (não definida)
RR Junho 25 a 27/06/14
RS Maio 23 a 25/05/14
SC Maio 30 e 31/05/14
SE ???? ????
SP Maio (não definida)
TO Maio (não definida)
Acesse os arquivos:
Texto de Referência: http://www.fbes.org.br/index.php?option=com_docman&task=doc_download&gid=1822&Itemid=99999999
Guia Metodológico: http://www.fbes.org.br/index.php?option=com_docman&task=doc_download&gid=1821&Itemid=99999999
Bancos Comunitários: uma prática de Finanças Solidárias no Brasil
16 de Janeiro de 2014, 15:17 - sem comentários aindaPor João Joaquim de Melo Neto Segundo* (publicado em http://www.agenciajovem.org/wp/?p=18641)
O Fórum Brasileiro de Economia Solidária (FBES) e o Governo Federal consideram que o campo das Finanças Solidárias no Brasil é formado por 03 segmentos: Fundos Solidários, Cooperativas de Crédito e Bancos Comunitários. Neste texto vamos refletir apenas sobre os Bancos Comunitários e a participação dos jovens no desenvolvimento deste novo modelo de banco. Por uma questão pedagógica, focaremos nossa reflexão no Banco Palmas.
Origem dos Bancos Comunitários
O primeiro Banco Comunitário do Brasil foi o Banco Palmas, surgido em 1998 na periferia de Fortaleza-CE, nos grotões do nordeste, criado pelo povo simples da favela do Conjunto Palmeira. Como morador e líder comunitário do bairro, tive o privilégio de participar dessa construção.
Na época o Conjunto Palmeira, com 20 mil habitantes, era uma comunidade extremamente carente economicamente e enfrentava graves problemas de desemprego e desnutrição. Em uma assembleia da Associação dos Moradores perguntamos para os sócios: "Por que somos pobres?" Quase que ao mesmo tempo todos responderam: "Somos pobres porque não temos dinheiro". O debate foi tão intenso, que resolvemos criar grupos de reflexão na comunidade em torno dessa mesma pergunta. Foram realizadas 97 reuniões com líderes locais, comerciantes e moradores. Em geral, os debates terminavam com uma visão fatalista da população em relação a sua pobreza, aceitando-a como algo natural, afinal, sempre foi assim, existem pobres e ricos desde "que o mundo é mundo"!
A diretoria da Associação, insatisfeita com a falta de reflexão, resolveu então fazer uma enquete com os moradores com 04 perguntas: 1) O que você já consome por mês? (alimentação, vestuário, material de limpeza); 2) Qual é a marca dos produtos que você compra?; 3) Onde você faz a maioria de suas compras? e 4) O que você produz?
Foram ouvidas 1.600 famílias (40% do total de famílias do bairro) e obtivemos, dentre outros, os seguintes resultados: i) R$1.200.000,00 (Um milhão e duzentos mil reais) de compras eram feitas pelos moradores do Conjunto Palmira, mensalmente. ii) 80% das famílias faziam suas compras fora do bairro. iii) Apenas 3% dos entrevistados produziam ou comercializavam alguma coisa no bairro. iv) 70% das famílias faziam suas compras em Messejana, um bairro vizinho bastante desenvolvido economicamente.
Desenhamos vários cartazes com os números e fizemos reuniões rua-a-rua, afirmando para população: "nós não somos pobres, nos empobrecemos porque perdemos nossas poupanças. Perdemo-nas porque tudo que compramos é fora do bairro. Portanto, depende de nós a superação de nossa pobreza".
Aqueles números tiveram um efeito pedagógico extraordinário na população, que começou a entender a relação da economia com a vida. Algumas dezenas de pessoas na favela descobriram o poder revolucionário de seu consumo. Mais que isso: começaram a sentir que a resposta estava ali, pertinho, dependia de nossa vontade e da forma que consumimos.
Foi assim, a partir desse entendimento de que nós éramos possíveis, que em janeiro de 1998, na pequena sede da Associação dos Moradores do Conjunto Palmeira, com apenas R$ 2000,00 (dois mil reais) inauguramos o Banco Palmas. Totalmente administrado pela comunidade, o banco desenvolveu um sistema econômico próprio que conta com uma linha de microcrédito alternativo (para produtores e comerciantes), instrumentos de incentivo ao consumo local (moeda social circulante- PALMAS), e alternativas de comercialização (feiras e lojas solidárias), promovendo localmente geração de emprego e renda para diversas pessoas.
A grande novidade que o modelo de Banco Comunitário trouxe foi a visão da solidariedade territorial. O bairro como um todo se torna um "empreendimento solidário" onde os moradores produzem e consomem um dos outros. É a noção de solidariedade coletiva: eu melhoro de vida na proporção que o bairro melhora, dessa forma melhoramos juntos. Anos depois chamamos isso de Rede Local de Prosumatores, onde cada morador e cada moradora é ao mesmo tempo produtor(a), consumidor(a) e ator ou atriz social de transformação.
A Rede Brasileira
Em 2003 a comunidade do Conjunto Palmeira criou o Instituto Banco Palmas, responsável pela expansão da metodologia dos Bancos Comunitários em todo o país. Em janeiro de 2014 já somos 103 Bancos Comunitários, organizados na Rede Brasileira de Bancos Comunitários (RBBC), distribuídos em 19 estados da federação: em assentamentos, comunidades indígenas, ilhas na Amazônia, pequenos distritos e outras periferias urbanas e rurais. Em 2013, um milhão de brasileiros foram impactados positivamente pela ação dos Bancos Comunitários (conf.: Relatório do III Encontro Nacional da RBBC - Março/2013). Hoje já existem outras ONGs (Organizações Não-Governamentais) responsáveis pela criação de novos bancos comunitários e dezenas de instituições parceiras. O maior apoio vem, contudo, da Secretaria Nacional de Economia Solidaria do Ministério do Trabalho e Emprego-SENAES/MTE.
Em 2007 a RBBC criou o Termo de Referência e o marco teórico-conceitual dos bancos comunitários, assim definindo:
"Bancos Comunitários são serviços financeiros solidários, em rede, de natureza associativa e comunitária, voltados para a geração de trabalho e renda na perspectiva de reorganização das economias locais, tendo por base os princípios da Economia Solidária. Seu objetivo é promover o desenvolvimento de territórios de baixa renda, através do fomento à criação de redes locais de produção e consumo, baseado no apoio às iniciativas de economia solidária em seus diversos âmbitos, como: empreendimentos sócio-produtivos, de prestação de serviços, de apoio à comercialização (bodegas, mercadinhos, lojas e feiras solidárias), organizações de consumidores e produtores."
A Juventude e os Bancos Comunitários
Para pôr em marcha uma prática tão alternativa faz-se necessário a ousadia e a capacidade de inovação da juventude; já dizia o poeta: "juventude sem rebeldia, é velhice precoce".
Relato abaixo três ações desenvolvidas pelo Instituto Banco Palmas com a juventude de Fortaleza que são estratégicas para a expansão e melhoria na qualidade dos serviços oferecidos pelos Bancos Comunitários:
Consultores Comunitários
É um treinamento de 400 horas-aula, realizado na sede do Instituto Palmas, para os jovens (18 a 28 anos) da periferia de Fortaleza. Nesse treinamento a juventude aprende tanto a parte técnica/operacional de um Banco Comunitário (análise de crédito, cobrança, seguros, técnica de vendas, organização de feiras e outros), como a teoria que orienta sua prática: economia solidária; democracia econômica, consumo sustentável, comércio justo, desenvolvimento local, entres outros. Os Consultores Comunitários tem como missão prestar assessoria técnica aos pequenos empreendimentos do bairro para melhorarem seus produtos e suas vendas, e ajudar e se organizarem na rede de economia solidária do bairro/local. Para ser um trabalhador da equipe do Instituto Banco Palmas, é obrigatório fazer o curso de Consultores Comunitários. Por fim, vale ressaltar que hoje é um jovem, um ex-aluno do curso de Consultores Comunitários, quem coordena a parte pedagógica e curricular desse processo formativo.
Agentes de Inclusão Socioprodutiva
São jovens (de 16 a 28 anos), treinados pelo Instituto Banco Palmas (60h) cuja função é realizar visitas domiciliares às mulheres do programa Bolsa Família atendidas pelo Banco Palmas (projeto ELAS). Durante as visitas os agentes conversam, observam, aconselham e estimulam a participação das mulheres nas diversas atividades promovidas pelo Banco Palmas (cursos profissionalizantes, oficinas de educação financeira, encontros pedagógicos, visitas a pontos turísticos da cidade, crédito e outros), objetivando promover a inclusão sócio-produtiva, financeira e bancária dessas mulheres. Os agentes assumem um papel de grande relevância no Banco Comunitário por trabalharem diretamente com a população mais pobre, acompanhando individualmente cada mulher, servindo como uma espécie de "animador" responsável pela inclusão das mesmas.
PalmasLab
O Laboratório de Inovação e Pesquisa em Finanças Solidárias do Banco Palmas (PalmasLab), é um espaço de criação e aceleração de empreendimentos voltados para TI (Tecnologia da Informação), com recorte para as Finanças Solidárias. A PalmasLab já criou dois aplicativos, um de mapeamentos socioeconômicos dos territórios e outro para pesquisas de opinião sobre temas relevantes para a comunidade. Os jovens da comunidade são capacitados na PalmasLab em programação e desenvolvimento de aplicativos, podendo se engajar nas pesquisas do Instituto Banco Palmas nos diversos municípios ou criarem seu próprio empreendimento de TI. Cabe ainda a equipe de jovens da PalmasLab toda a parte de animação e criação da comunicação do Instituto Banco Palmas nas mídias sociais, incluso sua página na web.
Crescendo em média 20% ao ano, organizando comunidades para autogerir suas finanças, com a contribuição e a criatividade libertária da juventude, os Bancos Comunitários tem apontado na direção de outro modelo de banco, possível, justo, humano, radicalizando os princípios da Economia Solidária.
* João Joaquim de Melo Neto Segundo é coordenador do Instituto Banco Palmas e da Rede Brasileira de Bancos Comunitários (RBBC).
Envolva-se
Agora que você conhece um pouco mais do tema, conheça outras iniciativas, como as moedas locais na Espanha. Hoje existem 70 espalhadas pelo país. Acesse: http://www.rtve.es/alacarta/videos/documentos-tv/documentos-tv-monedas-cambio/2063367/
Conheça também outra iniciativa como o Banco Sampaio e a Agência Cultural Solano Trindade, da comunidade no Campo Limpo (SP): http://www.youtube.com/watch?v=uCUDngoIvwk
Economia Solidária é tema de parceria entre Brasil e França
16 de Janeiro de 2014, 14:56 - sem comentários aindaFonte: Assessoria de Comunicação Social/MTE
Brasília, 12/12/2013 - O ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, assinou, hoje (12), um protocolo de intenções com o governo da França sobre cooperação e assistência técnica em Economia Social e Solidária. O acordo foi firmado no Palácio do Planalto, em virtude da visita do presidente francês, François Hollande, ao Brasil. O secretário nacional de Economia Solidária, professor Paul Singer, esteve presente ao evento.
O motivo do interesse francês no protocolo se baseou nas experiências bem sucedidas da Economia Solidária no Brasil. Para eles, ela contribui de forma sistemática com um modo de empreendedorismo inovador e alternativo, adaptado ao contexto e aos indivíduos baseado em uma visão de cidadania ativa e de democracia social. O documento mostra o desejo de "investir na inovação social, com o fim de atender às necessidades sociais e estimular o trabalho decente".
A cooperação se baseará em três eixos: formação, intercâmbio de experiências e promoção de projetos. O Ministério delegado encarregado da Economia Social e Solidária e do Consumo da República Francesa quer capacitar profissionais para entender os mecanismos da Economia Solidária e, a partir daí, colocar em prática as políticas públicas do setor, com sólido amparo jurídico e fundamentadas em pesquisas e novas tecnologias.
O programa de Economia Solidária é uma das prioridades do Governo Federal. Desde 2003, com a criação da Senaes, vinculada ao Ministério do Trabalho e Emprego, várias políticas públicas são desenvolvidas para fortalecê-la, valorizando a cooperação e a autogestão como estratégia para superação da pobreza e da desigualdade social e promovendo processos de desenvolvimento mais justos e solidários.
Dilma assina Decreto nº 8163/2013 - PRONACOOP SOCIAL
16 de Janeiro de 2014, 11:01 - sem comentários aindaFonte: Saúde Mental - SAS (saudemental@saude.gov.br)
No dia 20 de dezembro de 2013 foi assinado pela Presidenta Dilma o Decreto no. 8163/2013, que institui o Programa Nacional de Apoio ao Associativismo e ao Cooperativismo Social - PRONACOOP SOCIAL.
São objetivos do PRONACOOP SOCIAL:
"I - incentivar a formalização dos empreendimentos econômicos solidários sociais em cooperativas sociais;
II - promover o fortalecimento institucional das cooperativas sociais e dos empreendimentos econômicos solidários sociais, e a qualificação e formação dos cooperados e associados;
III - promover o acesso ao crédito;
IV - promover o acesso a mercados e à comercialização da produção das cooperativas sociais e dos empreendimentos econômicos solidários sociais;
V - incentivar a formação de redes e cadeias produtivas constituídas por cooperativas sociais e empreendimentos econômicos solidários sociais;
e VI - monitorar e avaliar os resultados e alcances sociais e econômicos das políticas de apoio ao cooperativismo e ao associativismo social".
Para coordenar e apoiar o processo de implementação das ações do PRONACOOP SOCIAL, o Decreto no. 8163/2013 prevê a criação de um Comitê Gestor, com a participação de diversos órgãos do governo, dentre eles o Ministério da Saúde, e da sociedade civil.
A instituição do PRONACOOP SOCIAL é resultado das reinvindicações dos movimentos sociais e dos projetos de inclusão social pelo trabalho voltado às pessoas em situação de desvantagem social, incluindo aquelas com a experiência do sofrimento ou transtorno mental e/ou com necessidades de cuidado decorrentes do uso de álcool e outras drogas.
Dessa forma, o PRONACOOP SOCIAL sinaliza a possibilidade de avanços no campo do associativismo e do cooperativismo social brasileiro. A expectativa da Coordenação Geral de Saúde Mental, Álcool e outras Drogas é que o PRONACOOP SOCIAL possa fortalecer, qualificar e fomentar as iniciativas de geração de trabalho e renda, os empreendimentos econômicos solidários e as cooperativas sociais em curso no âmbito do SUS.
Feira Estadual de Economia Solidária e Feira do Peixe retornam ao Largo Glênio Peres
15 de Janeiro de 2014, 11:49 - sem comentários aindaFonte: http://sofiacavedonpt.blogspot.com.br
O Largo Jornalista Glênio Peres, localizado no Centro Histórico de Porto Alegre, ao lado do Mercado Público, voltará a receber oficialmente a Feira Estadual de Economia Solidária, realizada na primeira semana de dezembro, e a Feira do Peixe, realizada na Semana Santa.
Após a Lei no. 11.213, de 6 de fevereiro de 2012, do Governo Municipal, regrando a realização de eventos culturais, econômicos, políticos ou de outra natureza no Largo, o Movimento da Economia Solidária do RS, com o apoio da vereadora Sofia Cavedon (PT), conquistou o retorno das Feiras ao local histórico da cidade. Novo projeto de lei do Executivo incluiu novamente as Feiras no Largo.
Representantes da Avesol - Associação do Voluntariado e da Solidariedade - agradeceram a Sofia pelo seu esforço e empenho e também "a todos/as do Movimento, que de uma forma ou outra, contribuíram para termos o espaço do Glênio Peres para a realização da Feira Estadual de Economia Solidária, momentos tensos passamos, abaixo assinado dos Vereadores/as, reuniões com Prefeito, articulação com Deputados e Vereadores/as, mobilizações em frente a Prefeitura, reuniões com a SMIC, tudo isso não foi em vão", salientaram.
Acesse o projeto aprovado: http://projetos.camarapoa.rs.gov.br/projetos/120592
A Economia Solidária no Fórum Social Temático 2014
15 de Janeiro de 2014, 11:40 - sem comentários aindaFonte: http://www.justatrama.com.br
Os preparativos para o Fórum Social temático estão na reta final. Na última segunda-feira, dia 13, os empreendimentos de economia solidária reuniram-se na casa de economia solidária para os últimos acertos para o evento.
Serão mais 100 empreendimentos participando da exposição e comercialização de produtos. Estarão presentes empreendimentos de Porto Alegre, Grande Porto Alegre, Passo Fundo, Minas Gerais e internacionais do Uruguay, Paraguay e Bolivia. O espaço da economia solidária será junto a Usina, coração do FST. Além da comercialização serão oferecidos oficinas e espaço de debate.
No dia 24 teremos o grande debate da ecosol, com uma mesa de peso, contando com nosso querido e eterno professor Paul Singer e convidados para discorrer sobre tema tão latente ao cotidiano da economia solidária: Democracia Econômica. A atividade acontecerá às 19h na Usina do Gasômetro, onde nos demais dias aconteceram outros eventos.
As atividades do iniciam dia 23 às 14h com a tradicional caminhada. Os estandes estarão montados a partir de 22 e funcionarão até dia 26, das 9h às 20h. A organização dos espaços da economia solidária junto ao FST conta com o apoio do Sindicato do Artesão RS e SESAMPE.
Mais informações em: www.forumsocialportoalegre.org.br
Até 15 de janeiro consulta sobre política nacional de educação popular
13 de Janeiro de 2014, 16:06 - sem comentários aindaFonte: https://www.participa.br/educultura/consulta-politica-nacional-de-educacao-popular
Até esta quarta-feira (15) é possível participar da construção da Política Nacional de Educação Popular, política pública voltada para o fortalecimento de práticas de educação emancipatórias.
A proposta é uma iniciativa da Secretaria Geral da Presidência da República a partir do Departamento de Educação Popular e Mobilização Cidadã, que objetiva complementar o debate sobre a participação social na formulação, implementação e acompanhamento de políticas públicas e fortalecer práticas educacionais emancipatórias.
A trilha terá 3 passos de participação.
O primeiro passo é de contribuição com o texto do Marco de Referência da Educação Popular para as Políticas Públicas.
O segundo passo é um forum de debate sobre educação popular como política pública, em que cada pessoa interessada pode dar sua contribuição.
O terceiro passo é da consulta pública da Política Nacional de Educação Popular que será aberto em breve.
Acesse em: https://www.participa.br/educultura/consulta-politica-nacional-de-educacao-popular
Plebiscito vai consultar população
13 de Janeiro de 2014, 13:49 - sem comentários aindaFonte: Brasil de Fato
No auge das mobilizações populares de junho passado, quando a classe política, atônita, não sabia para onde ir, coube à presidenta DILMA ROUSSEFF tentar responder às milhões de vozes das ruas. Seu pronunciamento em cadeia de rádio e TV botou o dedo na ferida: "Proponho a convocação de uma Constituinte Exclusiva para debater e reformar o sistema político". Mais que isso, o povo deveria ratificar ou não, por meio de plebiscito, os termos da reforma aprovada.
A iniciativa poderia ser o primeiro passo para reconstruir uma ponte que há muito tempo já não existe entre a população e seus representantes eleitos. A expectativa, porém, não resistiu ao primeiro choque de realidade. Menos de 24 horas após o discurso de Dilma, as figuras mais reacionárias da República, a começar pelo próprio vice-presidente, MICHEL TEMER, e seu PMDB, além de segmentos conservadores do Judiciário, cujo portavoz mais proeminente é o ministro GILMAR MENDES, do Supremo Tribunal Federal (STF), trataram de sepultar a possibilidade de uma constituinte. DILMA, então, se calou.
SOCIEDADE CIVIL REAGE
"O sistema político brasileiro está, talvez, no seu momento histórico mais desacreditado", aponta ROSÂNGELA PIOVEZANI, do Movimento de Mulheres Camponesas (MMC). Essa constatação ficou incontornável após a onda de mobilizações. Diante desse quadro, dezenas de organizações políticas e movimentos sociais lançaram, em setembro, a campanha do plebiscito popular por uma constituinte exclusiva e soberana do sistema político. O objetivo é muito claro: só uma nova assembleia constituinte exclusivamente dedicada a propor uma reforma política, será capaz de mudar a atual realidade.
"Está mais do que demonstrado que este Congresso Nacional não quer e nem tem condições de fazer uma mínima reforma política. É um descompasso total com os anseios da sociedade. Só nos resta construir um outro processo", avalia JOSÉ ANTÔNIO MORONI, do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc).
E o plebiscito já está começando a tomar forma. De acordo com PAOLA ESTRADA, pelos 20 estados estão montando comitês e cada localidade (bairro, comunidade e região) poderá constituir um grupo para mobilizar em prol da campanha. Cursos de formação, cartilhas, vídeos e debates serão realizados pelos próximos nove meses. A campanha também já tem site e página nas redes sociais.
Finalmente, de 1o. a 7 de setembro deste ano, a população poderá votar em milhares de seções eleitorais populares espalhadas pelo país. Responderão à seguinte pergunta: "Você é a favor de uma constituinte exclusiva e soberana sobre o sistema político?". Os votos coletados não terão validade jurídica, mas será um poderoso instrumento de pressão política contra governo e Congresso Nacional.
EXCLUSIVA E SOBERANA
Para que tenha capacidade de transformar o atual sistema político, uma assembléia constituinte tem que ser exclusiva, ou seja, seus representantes eleitos unicamente com essa finalidade. Depois de aprovadas as mudanças, a assembleia seria dissolvida e seus representantes não poderiam concorrer em processos eleitorais por um prazo pré-definido. Isso seria algo inédito no Brasil. Em 1988, o próprio Congresso Nacional eleito foi investido como assembleia constituinte, sem qualquer desvinculação.
"A assembleia constituinte não pode ser o Congresso Nacional. Na constituinte de 1988, foi dado poder ao congresso eleito pra elaborar nova constituição. De manhã, era Congresso Nacional e a tarde se transformava em constituinte. Os parlamentares continuavam submetidos às pressões do Judiciário e do Executivo, perdendo a soberania que deveriam ter. Tanto que algumas amarras da ditadura foram mantidas", explica MORONI, do INESC. A anistia aos militares assassinos, a manutenção da estrutura agrária, o pagamento da dívida pública ao sistema financeiro e polícia militarizada foram algumas dessas amarras.
OUTROS PLEBISCITOS
Não é a primeira vez que movimentos sociais e organizações políticas constroem plebiscitos populares com este do sistema político. Quando os Estados Unidos e o então presidente Fernando Henrique Cardoso queriam que o Brasil integrasse a ÁREA DE LIVRE COMÉRCIO DAS AMÉRICAS (ALCA), essas mesmas entidades, contrárias à proposta - que tornaria o país um mero satélite comercial dos estadunidenses -, organizaram uma consulta à população. Foram coletados mais de 10,2 milhões de votos em 46 mil urnas instaladas em todo o país. Um trabalho voluntário que envolveu 157.837 pessoas. O resultado não deixou dúvida: 98,32% dos eleitores rejeitaram a entrada do país na área de livre comércio.
Meses mais tarde, o recém-empossado presidente LULA, em encontro de chefes de Estado de todo o continente americano, disse não ao próprio presidente George Bush sobre a Alca. Outros importantes plebiscitos foram realizados ao longo da década passada. Em 2000, houve consulta sobre o pagamento da dívida externa e, em 2007, a população respondeu sobre a privatização da companhia Vale do Rio Doce.
Organizar um Plebiscito Popular para consultar a população sobre um tema fundamental é mais que um exercício da própria democracia. "É também uma forma de luta. Se a maioria dos deputados e senadores se recusa a alterar o sistema político e não convoca um plebiscito, a população se organiza e constrói o PLEBISCITO POPULAR. Uma forma de luta que todos podem participar", afirma um trecho da cartilha elaborada pelos movimentos sociais envolvidos no processo.
Plebisicito Popular por uma constituinte exclusiva e soberana do sistema político
Site: www.plebiscitoconstituinte.org.br
Rede social: facebook.com/plebiscitoconstituinte
E-mail: plebiscitoconstituinte@gmail.com
O Fator "C"
13 de Janeiro de 2014, 12:48 - sem comentários aindaFonte: http://www.domtotal.com.br/diario_bordo/detalhes.php?diaId=170 (Marcus Eduardo de Oliveira)
O pedagogo Moacir Gadotti, num excelente trabalho que tem por título "Economia Solidária como Práxis Pedagógica" (2009), chama a atenção para a incidência do "Fator C" nas relações solidárias que pautam a economia humana.
Na prática, trata-se de valores que norteiam a economia solidária em sua plenitude, e que começam com a letra C: cooperação, comunidade, coletividade, colaboração, coordenação, cogestão, corresponsabilidade, comunicação.
A quem cabe esboçar esses valores? A ninguém menos que os seres humanos que se encontram na condição de excluídos da economia mundial. Carola Reintjes, economista espanhola, aponta, nesse pormenor, que a economia solidária "vê os seres humanos como sujeitos e atores principais da transformação social, econômica, política e cultural".
Esses indivíduos são adredemente colocados "no centro da economia, como protagonistas e beneficiários". Na economia solidária, os indivíduos são a origem e fim. "É o cidadão responsável, que quer manter controle sobre como se produz, troca, consome, investe ou economiza", conclui Reintjes.
Outro ponto que merece destaque em torno da prática da economia solidária diz respeito à ajuda mútua. Cada indivíduo para se desenvolver necessita da colaboração do outro. Decorre disso que a economia solidária enaltece o papel sobre a união, e não a divisão.
Antropocêntrica e econocêntrica
É por isso que a economia solidária apoia e se apoia na cooperação e na parceria, e abomina, ardorosamente, a competição desleal, bem como a concorrência não sadia que privilegia uns em detrimento de outros.
Conquanto, para que uma economia solidária se estabeleça de fato, e passe a ganhar cada vez mais novos adeptos, é imprescindível que incorpore em suas ações, ao menos dois importantes aspectos: 1. Deve ser antropocêntrica, colocando as pessoas em primeiro lugar; fazendo essas ocuparem o centro das atenções; e, 2. Deve ser econocêntrica, à medida que projeta luz no funcionamento do sistema econômico.
Certamente, isso não é uma tarefa fácil. No entanto, é preciso "enraizar" esses princípios. Um bom caminho a ser percorrido para se chegar a esse estágio de consolidação que deve embasar a economia solidária talvez seja torná-la uma disciplina, inserindo-a, por exemplo, na grade curricular dos cursos de ciências econômicas, depois estendendo-a às outras ciências sociais.
A práxis da economia solidária, uma vez entendida e também conceituada como um projeto pedagógico, no momento em que deixa de ser apenas um novo modo de fazer economia e passa a incorporar uma nova maneira de operar a sociedade, precisa ser ensinada nos cursos superiores que carregam a pecha de ciências sociais.
É imprescindível - para consolidar o sucesso da economia solidária - que essa "maneira de fazer economia" marque terreno firmando-se, de fato, como um projeto pedagógico, tendo em alta conta que se deve construir aquilo que defende Moacir Gadotti: uma "pedagogia da economia solidária". Resta a indagação: Por que não transformar a economia solidária num projeto pedagógico?
Se o princípio básico e capilar que norteia a economia solidária é a cooperação, nada mais justo que "aprender" cooperando; afinal, Paulo Freire, nosso maior mestre no campo da Pedagogia, ensinou que "ninguém ensina nada a ninguém. Aprendemos juntos, em comunhão".
Gadotti, que vem da "escola de pensamento de Freire", reforça esse argumento contextualizando que "a economia solidária baseia-se na ajuda mútua, e esse princípio pedagógico da reciprocidade e da igualdade de condições - exigência de todo diálogo verdadeiro - entre educador e educando, deve ser levado em conta, sobretudo, na formação em economia solidária".
Uma vez enaltecida essa premissa, discutindo os princípios da economia solidária em sala de aula, abre-se possibilidade de superar a visão distorcida de alguns de que a solidariedade econômica é apenas um slogan, uma retórica e, por vezes, não passa de uma declaração com forte conteúdo emotivo.
A economia solidária é muito mais que uma simples reunião de excluídos que estão lutando e praticando um mundo melhor. Paul Singer, o mais competente especialista nesse assunto, argumenta que "a economia solidária é um ato pedagógico em si mesmo, na medida em que propõe uma nova prática social e um entendimento novo dessa prática. A única maneira de aprender a construir a economia solidária é praticando-a".
Da parte de Gadotti vem ainda a contextualização de que "a economia solidária não se resume a um produto, a um objeto. Ela se constitui num sistema que vai muito além dos próprios empreendimentos solidários. Ela é, sobretudo, a adoção de um conceito. A economia solidária respeita o meio ambiente, produz corretamente sem utilizar mão de obra infantil, respeita a cultura local e luta pela cidadania e pela igualdade".
É por isso que a economia solidária é regida pelos princípios da solidariedade, da sustentabilidade e da inclusão social. É essa a razão desse novo tipo de fazer economia ser também chamado de economia social e humana. É por isso que a economia solidária subverte a ordem: repele a economia tradicional capitalista que enaltece a competitividade insolidária, e em seu lugar propõe a cooperação solidária e fraternal. A competição desleal é destrutiva, ao passo que a cooperação solidária é construtiva.
Nunca é demasiado afirmar que a economia solidária não é apenas um projeto de uma nova economia, mas de uma nova sociedade baseada na cooperação voluntária. É dessa forma que se prospera o desenvolvimento associativo, capaz de reduzir a zero os indecentes índices de miséria que assola um país como o Brasil, dono de imenso potencial no campo econômico que pode ser regido em parceria com uma ordem social justa e equânime.
Se a engenharia econômica de hoje está regulada para servir aos interesses capitalistas, a economia solidária está (e cada vez mais estará) regulada para atender aos interesses sociais.
Fórum Social Temático 2014
29 de Dezembro de 2013, 19:10 - sem comentários aindaFonte: escritorio.iafsm@gmail.com
O cenário internacional de convergência de crises - econômica, social, ambiental e política - e a efervescência de movimentos sociais por justiça e democracia em todo o globo sugerem a emergência de um novo período histórico, marcado pela aparição de novos sujeitos sociais que anseiam por participar das decisões sobre os rumos do planeta.Paralelamente, a crise econômica que atingem as tradicionais potências tem gerado, especialmente na Europa, um período de recessão sem precedentes acompanhada de políticas de austeridade que sequestram direitos anteriormente conquistados.
O FSTemático nasceu em Porto Alegre no ano de 2001. No FSTemático2012, também em Porto Alegre, experimentamos uma forma de produção coletiva para a Cúpula dos Povos na Rio+20 que contou com mais de 20 grupos de trabalhos e com militantes dos cinco continentes discutindo dezenas de propostas.
Com o intuito de ampliar esse processo, e multiplicar os novos atores e sujeitos sociais, movimentos e organizações do Brasil; da América Latina e do Mundo é que estamos propondo a realização do FSTemático2014 em Porto Alegre- RS/ Brasil nos dias 21 a 26 de janeiro de 2014.
Convidamos você para fazer parte dessa MUDANÇA se inscreva no nosso site: www.forumsocialportoalegre.org.br [1]
INFORMAÇÕES: ESCRITÓRIO.IAFSM@GMAIL.COM
MEMORIAL DO RIO GRANDE DO SUL
RUA SETE DE SETEMBRO, 1020
( 51) 3221-3521
ESCRITÓRIO PORTO ALEGRE
AV JOÃO GOULART,551
(51) 3289-3845