Tue, 30 Jul 2013 15:49:25 +0000
30 de Julho de 2013, 9:49 - sem comentários aindaDORA INSINUA MANOBRA DE DILMA PARA 2014
Segundo colunista do Estadão, “ao repudiar qualquer possibilidade de separação entre orientador e orientada, Dilma praticamente anula a chance de armação de um plano B do PT para 2014 tendo como candidato o ex-presidente”
30 DE JULHO DE 2013 ÀS 07:20
247 – O que a presidente Dilma Rousseff quis dizer com a entrevista à Folha sobre a continuidade do ex-presidente Lula no governo? Para Dora Kramer, do Estadão, a mensagem pode significar o fim de armação de um plano B do PT para 2014 tendo como candidato o ex-presidente. Leia:
Costela de Adão
A clareza na expressão de linguagem não é o forte da presidente Dilma Rousseff. Em suas declarações, verbos, substantivos, adjetivos e advérbios não primam pela harmonia. Nisso é parecida com o ex-presidente Luiz Inácio da Silva, mas com sinal trocado.
Na dificuldade com o manejo das palavras, ele torna simplista o argumento, usa a “quase lógica” que dispensa a coerência, mas parece convincente aos ouvidos do senso comum. A precisa conceituação foi feita pela cientista política Luciana Veiga ainda nos primórdios do governo Lula sobre os espantosos discursos dele.
Já Dilma é tortuosa. Falta-lhe fluência mesmo nos pronunciamentos escritos. No improviso, não raro diz alguma coisa que parece significar outra. Esta, por sua vez, dá margem a uma terceira interpretação e o conjunto nem sempre forma um raciocínio claro.
É o caso da recente afirmação que mereceu destaque na entrevista à Folha de S. Paulo, edição de domingo último, sobre a hipótese de o antecessor disputar a eleição de 2014 no lugar dela.
Disse a presidente: “Eu e o Lula somos indissociáveis. Então esse tipo de coisa, entre nós, não gruda, não cola. Agora, falar volta Lula e tal… Eu acho que o Lula não vai voltar porque ele não foi. Ele não saiu”.
Não saiu do governo? Não foi aonde? Haveria na declaração da presidente uma confissão de tutela ou terá ela querido apenas sair pela tangente no assunto reeleição que, com seu beneplácito, foi posto à mesa por Lula no início do ano alegadamente para conter o crescimento da palavra de ordem “volta” no PT e adjacências?
Diante da quantidade de sombras de dúvidas que permeiam a resposta, a conclusão ficou ao gosto de cada freguês. Segundo a oposição, Dilma deu sinal de fraqueza, reconheceu que governa teleguiada pelo antecessor. De acordo com a situação, a presidente quis dizer que a nação petista é firme e indissolúvel como uma rocha.
Aqui também cabe uma terceira avaliação sobre o significado das palavras da presidente. Ao repudiar qualquer possibilidade de separação entre orientador e orientada, Dilma praticamente anula a chance de armação de um plano B do PT para 2014 tendo como candidato o ex-presidente.
Se não foi essa a intenção da presidente ao dizer que os dois são “indissociáveis”, deixou patente que Lula não poderá se apresentar em feitio de contraposição a ela, apresentada que foi ao País por ele como uma versão melhorada de sua imagem e semelhança.
Na mesma linha, o ex-presidente outro dia informou: “Dilma não é mais que uma extensão da gente lá”. O eleitor haverá de concordar. Para o bem ou para o mal.
Sinuca. Quando mudou a regra de cálculo para o reajuste do salário mínimo a partir de 2012, o governo retirou do Congresso a prerrogativa de debater anualmente o assunto.
O argumento: a norma deveria ser permanente e, o aumento, estabelecido pela combinação do índice Nacional de Preços ao Consumidor com a taxa de crescimento da economia dos dois anos anteriores.
Na prática, agora, dois problemas: criou-se uma indexação, perigosa em tempos de inflação escapando da meta, e eliminou-se a possibilidade de divisão de responsabilidade com o Legislativo por reajuste reduzido em decorrência do PIB diminuto.
Emérito. Na celebração geral ao papa Francisco falta o reconhecimento ao antecessor Bento XVI por ter aberto espaço, com sua renúncia, para a pessoa certa no momento certo na condução da Igreja Católica.
Jorge Mario Bergoglio fala de humildade, simplicidade, reencontro da humanidade com valores da espiritualidade em contraposição aos excessos da materialidade. Joseph Ratzinger disse o mesmo com seu gesto de desprendimento.
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Tue, 30 Jul 2013 15:48:52 +0000
30 de Julho de 2013, 9:48 - sem comentários aindaESTADO GARANTE SALÁRIO DE R$ 1,2 MIL PARA DOMÉSTICAS
O primeiro acordo coletivo do país para a categoria entra em vigor em 26 de agosto, em 26 municípios da Grande São Paulo – como Barueri, Cotia, Guarulhos e Osasco- e exclui cidades como São Bernardo, Santo André e a capital
30 DE JULHO DE 2013 ÀS 07:15
247 – O Estado de São Paulo se tornou pioneiro em instituir um piso salarial para domésticas. O primeiro acordo coletivo do país para a categoria entra em vigor em 26 de agosto.
O piso salarial será de R$ 1.200 para o doméstico que dorme no emprego e varia conforme atividade. A babá de uma criança receberá ao menos R$ 1.600, e a de duas ou mais, R$ 2.000, desde que durma no emprego.
O documento foi assinado entre a Federação dos Empregados e Trabalhadores Domésticos do Estado de São Paulo e o Sedesp (Sindicato dos Empregadores Domésticos do Estado). E será válido em 26 municípios da Grande São Paulo -como Barueri, Cotia, Guarulhos e Osasco- e exclui cidades como São Bernardo, Santo André e a capital.
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Tue, 30 Jul 2013 15:45:43 +0000
30 de Julho de 2013, 9:45 - sem comentários aindaJUSTIÇA BLOQUEIA BENS DE EX-PREFEITO DE LUZIÂNIA
Célio Silveira, atual presidente da Agência Goiana de Esportes e Lazer (Agel), foi acionado pela suposta contratação, pelo município, de servidores sem concurso público, entre outras irregularidades; Ministério Público denunciou pagamento cumulativo a servidores da prefeitura de gratificação de representação de gabinete e por exercício de encargo, chefia, assessoramento, secretaria e inspeção
30 DE JULHO DE 2013 ÀS 10:03
MP-GO_ Acolhendo pedido liminar requerido pelo promotor de Justiça Julimar Alexandro da Silva, a juíza Soraya Fagury Brito determinou o bloqueio de bens do ex-prefeito de Luziânia Célio Antônio da Silveira e atual presidente da Agência Goiana de Esportes e Lazer (Agel), até julgamento final de ação que questiona a contratação, pelo município, de servidores sem concurso público entre outras irregularidades. A ação aponta que, em 2007, o Ministério Público apurou que havia uma defasagem do plano de cargos e salários do município, o que levou à promulgação a Lei nº 3.293/2009. Contudo, além desta situação, foi constatada a contratação de servidores sem a necessária realização de concurso público e o pagamento cumulativo a servidores da prefeitura de gratificação de representação de gabinete e por exercício de encargo, chefia, assessoramento, secretaria e inspeção.
O Ministério Público constatou ainda que inúmeros profissionais foram admitidos por meros contratos e sem qualquer critério objetivo de escolha. Assim, foi recomendado ao então prefeito que interrompesse o pagamento cumulativo das gratificações. No entanto, a norma foi burlada com a aprovação da Lei nº 3.111/2007.
Na decisão, a magistrada destaca que o bloqueio de vens visa garantir a futura recomposição do patrimônio público lesado, bem como a execução de eventual sanção pecuniária a ser imposta e qualquer outro encargo financeiro decorrente da condenação. Após a determinação, a juíza decretou o sigilo do processo em razão da documentação juntada aos autos.
A decisão determinou que se oficie o Cartório de Registro de Imóveis para que informe a existência de eventuais bens registrado em nome do ex-prefeito e bloqueie eventuais transferências e também o Banco Central, para que determine a todos os bancos que informem se o réu é titular de contas bancárias ou aplicações de qualquer espécie e bloqueie as contas. O bloqueio das alienações de veículos registrados no Detran e também o fornecimento da declaração de bens e rendimentos dos últimos dois anos de Célio Silveira, pela Secretaria da Receita Federal, também foram ordenados judicialmente.(Cristina Rosa / Assessoria de Comunicação Social do MP-GO)
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Tue, 30 Jul 2013 15:44:22 +0000
30 de Julho de 2013, 9:44 - sem comentários aindaAPESAR DA BLINDAGEM DA MÍDIA, CASO SIEMENS AVANÇA
Ministério Público Estadual entra na investigação sobre propina e superfaturamento de obras no metrô e nos trens metropolitanos de São Paulo, denunciados pela empresa alemã, que integra o cartel; órgão pedirá às Justiças suíça e alemã cópias de depoimentos e de documentos bancários com indícios de supostos pagamentos feitos por executivos a “agentes públicos” que trabalharam no governo do Estado; enquanto isso, com exceção da revista Istoé, que deu detalhes do caso, a imprensa em geral blinda autoridades tucanas envolvidas; em meio à má fase do Brasil, empresa demite seu presidente-executivo, Peter Loescher
30 DE JULHO DE 2013 ÀS 10:59
247 – Apesar da blindagem geral da imprensa, o caso Siemens acaba de ganhar um impulso. O Ministério Público Estadual entrou na investigação que trata de propina e superfaturamento de obras no Metrô e na Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), denunciados pela multinacional alemã, que integra o cartel. O órgão pedirá às Justiças suíça e alemã cópias de depoimentos e de documentos bancários com indícios de supostos pagamentos feitos por executivos a “agentes públicos” que trabalharam no governo do Estado.
Quatro promotores paulistas se encontraram, na semana passada, com seis advogados da empresa. Já se sabe da existência de depoimentos de executivos em que são relatados pagamentos a dirigentes das duas empresas de transporte sobre trilhos do Estado. O objetivo, agora, é investigar a denúncia de pagamentos de propina a autoridades do governo paulista durante os 20 anos de administração do PSDB, passando pelas gestões de Mário Covas (1995-2001), Geraldo Alckmin (2001-2006) e José Serra (2007-2010).
Também há suspeita do crime de lavagem de dinheiro. Nos depoimentos dos ex-executivos da multinacional, que fizeram em maio um acordo de leniência – quando o delator fica isento de punições – para delatar a existência de um cartel em São Paulo e em Brasília, foi denunciada a participação de 15 empresas, em um caso que está sendo investigado pela Procuradoria Geral da República.
De acordo com reportagens divulgadas nas duas últimas edições da revista Istoé, que teve acesso a documentos sobre as declarações de executivos da Siemens, houve a participação tanto de servidores públicos como de autoridades do governo, que também teriam sido beneficiados. “De acordo com testemunhos oferecidos ao Cade e ao Ministério Público, esse contrato rendeu uma comissão de 7,5% a políticos do PSDB e dirigentes da estatal”, diz o texto, que aponta que os cofres paulistas foram lesados em ao menos R$ 425 milhões com o superfaturamento das obras.
Blindagem da mídia
O caso Siemens foi divulgado primeiramente pela Folha de S.Paulo, que apesar do furo, praticamente não voltou ao assunto nos dias que se seguiram. Nesta segunda-feira 29, o jornal publicou uma segunda reportagem, informando que a Siemens admitia devolver o dinheiro das licitações pelas quais foi beneficiada. No texto, porém, não constava a participação de nenhum dos governos tucanos. O deputado petista Ricardo Berzoini comentou o fato: “Nunca vi nada igual!! Rabo preso com o PSDB??”. Os jornais concorrentes também não têm dado espaço para a investigação.
Presidente é demitido
Em meio à má fase pela qual passa a empresa no Brasil, o presidente-executivo da Siemens, Peter Loescher, terá sua demissão oficializada durante reunião do conselho nesta quarta-feira 31. O homem-forte deixa a direção do grupo alemão depois de ter emitido um alerta cortando sua meta de margem de lucro para 2014, o que arrastou o preço das ações da Siemens. O executivo interpretou erroneamente o desenvolvimento da demanda nos principais mercados do grupo. A demissão pode arrastar também o presidente do Conselho de Administração, Gerhard Cromme.
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Tue, 30 Jul 2013 15:44:22 +0000
30 de Julho de 2013, 9:44 - sem comentários aindaAPESAR DA BLINDAGEM DA MÍDIA, CASO SIEMENS AVANÇA
Ministério Público Estadual entra na investigação sobre propina e superfaturamento de obras no metrô e nos trens metropolitanos de São Paulo, denunciados pela empresa alemã, que integra o cartel; órgão pedirá às Justiças suíça e alemã cópias de depoimentos e de documentos bancários com indícios de supostos pagamentos feitos por executivos a “agentes públicos” que trabalharam no governo do Estado; enquanto isso, com exceção da revista Istoé, que deu detalhes do caso, a imprensa em geral blinda autoridades tucanas envolvidas; em meio à má fase do Brasil, empresa demite seu presidente-executivo, Peter Loescher
30 DE JULHO DE 2013 ÀS 10:59
247 – Apesar da blindagem geral da imprensa, o caso Siemens acaba de ganhar um impulso. O Ministério Público Estadual entrou na investigação que trata de propina e superfaturamento de obras no Metrô e na Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), denunciados pela multinacional alemã, que integra o cartel. O órgão pedirá às Justiças suíça e alemã cópias de depoimentos e de documentos bancários com indícios de supostos pagamentos feitos por executivos a “agentes públicos” que trabalharam no governo do Estado.
Quatro promotores paulistas se encontraram, na semana passada, com seis advogados da empresa. Já se sabe da existência de depoimentos de executivos em que são relatados pagamentos a dirigentes das duas empresas de transporte sobre trilhos do Estado. O objetivo, agora, é investigar a denúncia de pagamentos de propina a autoridades do governo paulista durante os 20 anos de administração do PSDB, passando pelas gestões de Mário Covas (1995-2001), Geraldo Alckmin (2001-2006) e José Serra (2007-2010).
Também há suspeita do crime de lavagem de dinheiro. Nos depoimentos dos ex-executivos da multinacional, que fizeram em maio um acordo de leniência – quando o delator fica isento de punições – para delatar a existência de um cartel em São Paulo e em Brasília, foi denunciada a participação de 15 empresas, em um caso que está sendo investigado pela Procuradoria Geral da República.
De acordo com reportagens divulgadas nas duas últimas edições da revista Istoé, que teve acesso a documentos sobre as declarações de executivos da Siemens, houve a participação tanto de servidores públicos como de autoridades do governo, que também teriam sido beneficiados. “De acordo com testemunhos oferecidos ao Cade e ao Ministério Público, esse contrato rendeu uma comissão de 7,5% a políticos do PSDB e dirigentes da estatal”, diz o texto, que aponta que os cofres paulistas foram lesados em ao menos R$ 425 milhões com o superfaturamento das obras.
Blindagem da mídia
O caso Siemens foi divulgado primeiramente pela Folha de S.Paulo, que apesar do furo, praticamente não voltou ao assunto nos dias que se seguiram. Nesta segunda-feira 29, o jornal publicou uma segunda reportagem, informando que a Siemens admitia devolver o dinheiro das licitações pelas quais foi beneficiada. No texto, porém, não constava a participação de nenhum dos governos tucanos. O deputado petista Ricardo Berzoini comentou o fato: “Nunca vi nada igual!! Rabo preso com o PSDB??”. Os jornais concorrentes também não têm dado espaço para a investigação.
Presidente é demitido
Em meio à má fase pela qual passa a empresa no Brasil, o presidente-executivo da Siemens, Peter Loescher, terá sua demissão oficializada durante reunião do conselho nesta quarta-feira 31. O homem-forte deixa a direção do grupo alemão depois de ter emitido um alerta cortando sua meta de margem de lucro para 2014, o que arrastou o preço das ações da Siemens. O executivo interpretou erroneamente o desenvolvimento da demanda nos principais mercados do grupo. A demissão pode arrastar também o presidente do Conselho de Administração, Gerhard Cromme.
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