Depois do pronunciamento desastroso da noite de terça-feira (24), criticado por autoridades de todas as áreas e por panelaços ouvidos em várias capitais brasileiras, Bolsonaro reapareceu na manhã desta quarta-feira (25) na porta do Alvorada, mais radical do que estava em rede nacional. Disse que a atitude de alguns governadores, “mais precisamente do Rio e de São Paulo” é criminosa.
O presidente da República disse que “eles estão desmontando a economia do país” e aumentando o desemprego. Bolsonaro voltou a defender o fim do isolamento total e ele mesmo perguntou: “Salvar a economia ou vidas? Ora, cara pálida! Ambos”. O governador do Rio, Wilson Witzel, divulgou vídeo após o pronunciamento de Bolsonaro, pedindo à população que “fique em casa”.
Já o governador de São Paulo, João Doria, disse que só vai se pronunciar sobre a fala do presidente depois da reunião online que tem com ele marcada para a manhã de hoje.
Em uma mensagem por vídeo, o comandante do Exército, general Leal Pujol, ignorou completamente as recomendações de Bolsonaro – sequer citou o seu nome – e falou em nome da sua tropa, da importância do Exército no combate ao coronavírus, dizendo que talvez esse seja “o maior desafio desta geração”.
O general Pujol elogiou a rede de educação, que está agindo corretamente e terminou dizendo: “o braço forte estará mais forte do que nunca”.
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