Ir para o conteúdo

Polaco Doido

Tela cheia Sugerir um artigo

Blog

3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.

Não tenho tempo

21 de Abril de 2014, 9:02, por Rafael Pisani Ribeiro - 0sem comentários ainda

 

 

Diariamente, em conversas casuais ouço essa frase: “Não tenho tempo”, e é sobre isso que vamos tratar essa semana. Se um convite é feito para ir ao cinema você diz: “Não tenho tempo”, se alguém chama para uma festa durante a semana você diz: “Não tenho tempo”, se alguém chama para uma festa no fim de semana você diz: “Não tenho tempo”, se alguém faz um convite para ir a um clube no fim de semana você diz: “Não tenho tempo”, se alguém te chama para ir a casa de um parente em dia de semana você diz: “Não tenho tempo”, se o mesmo convite é feito em um fim de semana você diz: “Não tenho tempo”, se alguém te chama para fazer academia você diz: “Não tenho tempo”, se alguém te chama para fazer alguma atividade física [1] você diz: “Não tenho tempo”, se alguém te chama para estudar você diz: “Não tenho tempo”, se alguém te chama para dar um tempo a si mesmo você diz: “Não tenho tempo”. Se alguém te chama para viver você diz: “Não tenho tempo”. O que dizer mais sobre isso? Vamos a algumas estatísticas:

 

Uma pesquisa foi realizada pelo data folha  em 2012 com 800 mulheres com idade entre  18 e 64 anos em nove capitais brasileiras além de Brasília, com mulheres com algum tipo de trabalho remunerado. O resultado foi que 7 em cada 10 mulheres afirmaram faltar tempo no dia a dia e 75% delas acreditam que a conciliação de trabalhos domésticos e trabalho deixa a rotina cansativa. Muitos dos elementos que faltavam tempo era cuidar de si mesmas com 58%, ficar com a família 46% e tempo para se divertir 42%. Ainda assim 91% afirmaram que o trabalho é fundamental para a vida,  5% discordaram e 4% não souberam responder. [2] Para não haver muito aprofundamento em dados vamos parar por aqui com eles, agora vamos à diferença entre tempo objetivo e subjetivo.

 

Tempo objetivo é definido como o tempo em si, isto é, um minuto tem 60 segundos, 1 hora tem 60 minutos, um dia tem 24 horas e assim por diante, e esse é igual para todo mundo. O tempo subjetivo é que difere de um sujeito para outro, ou seja, o tempo que um sujeito pode levar para executar uma ou mais tarefas específicas pode ser diferente para outro sujeito e dessa forma o “espera um pouco”, ou “já estou chegando” pode ser 1 hora para sujeito A ou 10 minutos para sujeito B. O tempo da consciência difere do tempo dos relógios, sendo ela o tempo subjetivo que é um tempo próprio, sem regularidade e homogeneidade, enquanto o tempo dos relógios é o objetivo. [3]Dependendo a forma como o tempo subjetivo se organiza, ou se desorganiza pode ser que de fato o sujeito se considere sem tempo, já que não sabe organizar o próprio tempo. Outro por saber organizar pode ter tempo de sobra, ou não, já que muita organização pode significar tudo em seu lugar específico, sem tirar nem colocar e isso é de fato ambíguo. Ainda assim de forma geral o fato de “não ter tempo” pode conter aspectos do tempo objetivo e subjetivo.  Todos esses dois tempos acabam se misturando no que chamamos de rotina.

 

Pode ser preciso se afastar da rotina usual para ver o que é necessário. O costume com a rotina pode nos tornar cegos e fazer seguir a vida no automático, não tendo a percepção de que uma ou mais “coisas” não estão indo bem. Nesse sentido cada um possui sua rotina e tem sua própria forma de lhe-dar com ela, havendo um contraste entre o tempo subjetivo e objetivo. Essa situação pode gerar uma sensação de impotência, conformismo ou até mesmo doença mental e física. Nesse sentido parece realmente valer a pena sair da rotina, ter conhecimento dela e olha-la de fora, como se não pertencesse a você e basta simplesmente sair da inércia, a roda da rotina. [4]

 

Por fim parece valer a pena analisar que a rotina não é composta apenas de atividades principais como trabalho, escola ou faculdade, mas além disso um monte de mini tarefas as quais não tomamos consciência como conversas jogadas fora no trabalho, ligações telefônicas, aparelhos telefônicos que nem mesmo podem ser chamados mais de telefone, pois já assumiram funções  de fazer pagamentos, fotografar, filmar, enviar mensagens[5] e utilizar redes sociais, parecendo que o ato de telefonar se tornou só mais uma função, e a internet com certeza entra nesse bolo. Como foi dito no primeiro parágrafo: Se alguém te chama para viver e você diz: “Não tenho tempo” isso traz a pergunta que não quer calar: temos tempo? O tempo responde: Quanto tempo o tempo tem? O tempo respondeu ao tempo: tenho tanto tempo quanto o tempo tem”. O que mais há para dizer sobre isso?[6]

 

Lembrem-se de referenciar a fonte caso utilizem algo deste blog. Dúvidas, comentários, complementações? Deixe nos comentários.

 

Escrito por: Rafael Pisani

 

Observação: No servidor anterior foi postado no dia 17/10/2014 as 21:10.

 

Referencias:

 

Disponível em: http://jus.com.br/artigos/23107/o-tempo-subjetivo-e-as-emocoes-negativas-na-duracao-do-processo-penal  Sebastião Raul Moura Júnior/ http://jus.com.br . Data de acesso: 16 de março de 2014

 

Disponível em: http://somostodosum.ig.com.br/clube/artigos.asp?id=15602

Instituo AION/ http://somostodosum.ig.com.br . Data de acesso: 16 de março de 2014

 

Disponível em: http://www2.uol.com.br/vyaestelar/viverbem_falta_de_tempo.htm

Eliza Kozasa/ http://www2.uol.com.br . Data de acesso: 16 de março de 2014

 

Disponível em: http://www.renatoscarpin.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=174:a-falta-de-tempo&catid=34:blog-da-semana Renato Scarpin/ http://www.renatoscarpin.com.br . Data de acesso: 16 de março de 2014

 

Disponível em: http://www.trabalhando.com/conteudo/noticia/20987/falta-de-tempo-e-cansaco-atingem-7-em-cada-10-brasileiras.html  Trabalhando.com/ http://www.trabalhando.com . Data de acesso: 16 de março de 2014

 

 



Comissão da Verdade para José Dirceu

19 de Abril de 2014, 13:37, por Souza - 0sem comentários ainda


DIRCEU NA COMISSÃO DA VERDADE
Brutalidade contra Dirceu é uma tentativa de nos convencer de que não adianta reagir

Num país que levou um mais de 40 anos para constituir uma Comissão da Verdade para apurar os crimes do passado do regime militar, talvez seja o caso de pedir a abertura de um novo item de sua pauta para investigar ataques aos direitos humanos que tem sido cometidos nos dias de hoje. O primeiro nome é José Dirceu.

O caso é exemplar.Embora nunca tenha recebido, em forma definitiva, uma sentença em regime fechado, o esforço para impedir Dirceu de respirar o oxigênio que só se encontra fora de uma prisão foi reforçado. Tudo se move para impedir que ele possa sair à rua, caminhar como uma pessoa durante oito horas por dia, trabalhar como um cidadão, conversar com homens e mulheres que não são nem carcereiros, nem advogados, nem parentes tensos, de olhos úmidos, nas horas tensas de visita.

Como se fosse um delírio, assistimos a um ato de terrorismo que não ousa dizer o seu nome, mas não pode ser definido de outra forma.

Ou como você vai definir um pedido de grampo telefônico que envolve o palácio da Presidência da República, o Congresso? Vamos fingir que não é um ataque à privacidade de Dilma Rousseff, constranger 513 parlamentares, humilhar onze ministros, apenas para maltratar os direitos de Dirceu?

Vamos encarar os fatos. É um esforço -- delirante? quem sabe? -- para rir do regime democrático, gargalhar sobre a divisão de poderes, atingir um dos poderes emanam do povo e em seu nome são exercidos.

Pensando em nossos prazos históricos, eu me pergunto se vale à pena deixar para homens e mulheres de 2050 a responsabilidade de coletar informações para apurar fatos desconhecidos e definir responsabilidades pelo tratamento abusivo e injusto que tem sido cometido contra Dirceu.

Sim, Dirceu foi um entre tantos combatentes que a maioria de nós não pode conhecer pelo nome nem pelo rosto, lutadores corajosos daquele Brasil da ditadura.

Depois de ajudar a liderar um movimento de estudantes que impediu, por exemplo, que o ensino brasileiro fosse administrado por pedagogos do governo norte-americano, Dirceu tomou parte da vitória do país inteiro pela democracia. Sem abandonar jamais uma ternura pelo regime de Fidel Castro que ninguém é obrigado a partilhar, mostrou-se um líder político capaz de negociar com empresários, lideranças da oposição e governantes estrangeiros.

Hoje ele se encontra no presídio da Papuda, impedido de exercer direitos elementares que já foram reconhecidos pelo ministério público e até pelo serviço Psicossocial. Trabalha na biblioteca. Já se ofereceu para ajudar na limpeza.

Sua situação é dramática mas ninguém precisa esperar até 2050 para tentar descobrir que há alguma coisa errada, certo?

Basta caráter. Em situações políticas determinadas, este pode ser o dado decisivo da situação politica. Pode favorecer ou pode prejudicar os direitos das vítimas e também iluminar a formação das novas gerações. Os direitos humanos elementares, as garantias sobre a vida e a liberdade, costumam depender disso com frequência.

Vejam o que aconteceu com o general José Antônio Belham. Em 1971, ele exibia a mais alta patente na repartição militar onde Rubens Paiva foi morto sob torturas.

Quando precisou explicar-se, 43 anos mais tarde, Belham afirmou que não se encontrava ali. Estava de ferias. Acabou desmentido de forma vergonhosa. Consultando suas folhas de serviços, a Comissão da Verdade concluiu que o general não era verdade. Ele não só estava lá como recebera os proventos devidos pelo serviço daqueles dias.

Esse é o problema. Ninguém é obrigado a ser herói. Como ensina Hanna Arendt, basta cumprir seu dever. Caso contrário, a pessoa se deixa apanhar numa situação que envergonha a mulher, os filhos, os netos – sem falar nos amigos dos filhos, nos amigos dos netos. Nem sempre é possível livrar-se do vexame de prestar contas pela própria história.

Lembra daquele frase comum em filmes de gangster, quando o herói recebe uma advertência criminosa: “você vai se arrepender de estar vivo?” Isso também pode acontecer com pessoas que não tem caráter.

Imagine como vai ser difícil, para homens e mulheres de 2050, explicar seu silêncio diante de tantos fatos que envolvem o tratamento dispensado a Dirceu. Ele foi cassado em 2005 por “quebra de decoro parlamentar”, essa acusação que, sabemos há mais de meio século, é tão subjetiva que costuma ser empregada para casos de vingança e raramente serviu para fazer justiça -- porque dispensa provas e fatos, vale-se apenas de impressões e convenções sociais que, como se sabe, variam em função de tempo e lugar, de pessoa, de geração e até classe social.

Em 2012, não se encontrou nenhuma prova capaz de envolver Dirceu no esquema de arrecadação e distribuição de recursos financeiros para as campanhas do PT. A necessidade de garantir sua punição de qualquer maneira explica a importação da teoria do domínio do fato. Inventaram uma quadrilha porque era preciso condenar Dirceu como seu chefe mas o argumento não durou dois anos. Depois que o STF concluiu que não havia crime de quadrilha, ficou difícil saber qual era a atuação real de Dirceu nessa fantasia.

Pensa que o Estado brasileiro pediu desculpas, numa daquelas solenidades que nunca receberão a atenção merecida, com as vítimas dos torturadores do pós-64? Pelo contrário. O sofrimento imposto a Dirceu aumentou, numa forma perversa de punição.

Numa sequencia da doutrina Luiz Fux, que disse no STF que os acusados devem provar sua inocência, coube-lhe tentar provar o que não falou ao celular com um Secretário de Estado da Bahia.

Foi invadido em sua privacidade, desrespeitado em seus direitos humanos. Para que? É um espetáculo didático.

Como cidadão, tenta-se fazer Dirceu cumprir a função de ser humilhado em publico – ainda que boa parte do público não se dê conta de que ele próprio também está sendo ultrajado. Através desse espetáculo, tenta-se enfraquecer quem reconhece seu papel político, quem reconhece uma injustiça – e precisa ser convencido de que não adianta reagir para tentar modificar essa situação.

Não poderia haver lição mais reacionária, própría daqueles homens que fogem da Comissão da Verdade com mentirinhas e desculpas vergonhosas.

Não se engane: o esforço para inocular um sentimento de fraqueza em cidadãos e homens do povo é próprio das ditaduras. Fazem isso pela força -- e pela demonstração de força, também.

Outra razão é política. Tenta-se demonstrar que o sistema penitenciário do governo do Distrito Federal – cujo governador é do PT, como Dirceu e todos os principais réus políticos dessa história, você sabe -- não é capaz de cuidar dele, argumento sob medida para que seja conduzido a uma prisão federal, onde não poderá cumprir o regime semiaberto.

Este é o objetivo. Vai ser alcançado? Não se sabe.

Animal consciente dos estados de opressão, o que distingue os homens dos vegetais – e de alguns animais inferiores – é o reconhecimento da liberdade.

O que se quer é encontrar uma falta disciplinar grave, qualquer uma, que sirva como pretexto para revogar os direitos de Dirceu. Pretende-se obter uma regressão de sua pena e conseguir aquilo que a Justiça não lhe deu, apesar do show – o regime fechado.

Isso acontece porque o projeto, meus amigos, é o ostracismo – punição arcaica, típica dos regimes absolutistas. Você lembra o que disse Joaquim Barbosa:

"Acho que a imprensa brasileira presta um grande desserviço ao país ao abrir suas páginas nobres a pessoas condenadas por corrupção. Pessoas condenadas por corrupção devem ficar no ostracismo. Faz parte da pena".

Imagine a maldade que é deixar tudo isso para os homens e mulheres de 2040. Imagine as páginas nobres da imprensa, dos jornais, das revistas. Pense como vai ser difícil, para os leitores do futuro, entender o que Joaquim Barbosa quis dizer com isso.

Mais uma vez teremos uma página horrenda da história e cidadãos perplexos a perguntar: como foi possível? O que se queria com tudo aquilo?

E, mais uma vez, num sinal de que se perdeu todo limite, vamos pedir desculpas. As futuras gerações merecem um pouco mais, concorda? Não precisam encarar esta derrota colossal de todos que lutaram com tanta coragem pela democracia.
Paulo Moreira Leite, Diretor da Sucursal da ISTOÉ em Brasília, é autor de "A Outra História do Mensalão". Foi correspondente em Paris e Washington e ocupou postos de direção na VEJA e na Época. Também escreveu "A Mulher que Era o General da Casa".
BlogueDoSouza - Democratização da Comunicação, Reformas de Base e Direitos Humanos.



Quentinhas da Câmara Municipal de Curitiba

15 de Abril de 2014, 16:11, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Enquanto nós, simples mortais pagadores de IPTU, ralamos para pagar as contas e sobreviver…

Nossos insignes vereadores, com seus salários de R$ 13,5 mil/mês, utilizam-se da nossa Câmara Municipal e de seu orçamento de RS 11.159.250,00 mensais, mais assessores e polpudas verbas de gabinete, para produzir pérolas legislativas como as que você verá a seguir.

Entre os dias 8 e 15 de abril, em meio a incontáveis requerimentos para que a prefeitura execute roçadas, trocas de lâmpadas, operações tapa-buracos e coloque areia nas canchinhas de futebol, temos várias outras proposições legislativas que fazem valer nosso voto.

 

Em 08/04, Chicarelli (PSDC) propôs:

Encaminhe-se ao Executivo Municipal a seguinte sugestão: Que seja reativada a campanha preventiva “NÃO DE ESMOLAS”.

Vai ver, com a proximidade da realização dos quatro jogos da Copa do Mundo aqui na cidade, o vereador quer dar um tipo de “Solução Final” para os desabrigados e pedintes que atuam na capital.

Com cerca de 4 mil moradores de rua na cidade e com a capacidade total dos abrigos da FAS atendendo apenas mil pessoas.

Sem a caridade dos curitibanos de bom coração, a única alternativa para os pedintes seria ir embora ou então, morrer de fome ou de frio com o inverno que se aproxima.

Sem nenhuma dúvida, uma proposta humanitária e cristã por parte do vereador Chicarelli que, não por coincidência, foi eleito e representa o PSDC, Partido Social Democrata Cristão.

 

 

Em 09/04 Rogério Campos (PSC) propôs:

Encaminhe-se ao Executivo Municipal a seguinte sugestão: A indicação do Delegado Federal Algacir Mikalovski para o cargo de Secretário na Secretaria Municipal de Defesa Social.

A sugestão até parece normal e válida, porém:
O PSD não faz parte da base de governo de Fruet e, sendo assim, é muito improvável que o executivo aceite a sugestão com tanta gente igualmente competente filiados em partidos aliados com o prefeito.

Além disso, segundo o blog da Iza Zilli, o delegado Mikalovski filiou-se recentemente ao partido de Rogério Campos e tem planos de concorrer ao cargo de Deputado Federal pelo PSD do Paraná.

Independente da comprovada experiência do Delegado, fica explicito que a sugestão do vereador Rogério Campos é eleitoreira e visa unicamente, colocar em evidência um nome de seu partido que disputará as eleições no próximo outubro.

 

Em 09/04 Dirceu Moreira (PSL) propôs:

Uma ajuda de custo de meio salário mínimo para Presidentes de Associações de Bairro e de Clubes de Mães, no âmbito do Município de Curitiba.

Pela justificativa da proposta, até que seria mesmo legal uma ajuda de custo para estes presidentes. Só faltou mesmo o vereador Dirceu Moreira dar uma estudadinha na legislação antes apresentar a proposta.

Até onde lembro, o poder público não pode pagar salário ou ajuda de custos para pessoas que não tenham vínculos empregatícios com o estado ou município. Ou estas pessoas teriam que passar em concurso público ou então, deveriam ser contratados em algum cargo de comissão.

Se até eu, que não entendo patavinas de juridiquês sei disso, será que o assessor jurídico do Dirceu Moreira também não percebeu a presepada?

Mas que seja, presidentes de associação de bairros também são excelentes cabos eleitorais e nada melhor que cabos eleitorais bancados com grana pública, Né não, seo Dirceu Moreira?

 

Em 09/04 Chico do Uberaba (PMN) propôs:

Os cemitérios localizados no município de Curitiba devem dispor de serviço de “Velório Virtual”.

O “Velório Virtual” consiste em sistema com dispositivo de imagem do velório de acesso via internet.

Como é?

Algum parente ou amigo seu morre e você participa do velório no conforto do seu lar, enquanto curte uma publicação do facebook, tuitta e passa em mais uma fase no Candy Rush?

Deve ter alguma justificativa coerente para esta proposta, mas assim, de cara, com tantos problemas na cidade esperando uma solução dos vereadores, está parecendo que é mais uma piada com nossa cara.

 

 

Em 15/04 Tiago Gevert (PSC) propôs:

Garante Imunidade Tributária a Templos de qualquer culto no município de Curitiba.

Como se já não bastasse todo tipo de isenção tributária a que as igrejas já têm direito, o nobre vereador Tiago Gevert propõe ainda outras mais. As igrejas ficarão isentas até mesmo do IPTU!

Então, a igreja Universal que possui um prédio inteiro na Sete de Setembro, região central da cidade, ficará livre do IPTU deste imóvel. A mesma Igreja Universal, que recentemente comprou por R$ 32 milhões o terreno onde se localizava a fábrica da Mate Leão e está construindo lá um mega templo, ficará isenta do IPTU neste terreno também?

Quanto que a prefeitura arrecada anualmente apenas com estes dois imóveis citados?

Esta grana não vai fazer falta aos cofres da prefeitura?

E como a prefeitura vai equilibrar a conta?

Lógico que aumentando o valor do IPTU dos imóveis que não são isentos.

Assim, eu, você e mais um monte de gente que não é evangélica dizimista, vai acabar pagando dízimo por tabela, diluído na continha anual do IPTU.

A bancada evangélica curitibana não é mesmo uma gracinha?

 

É, amigo leitor, nossa câmara municipal virou um circo, um circo de horrores.

E você aí, preocupado com a sucessão presidencial, os escândalos da Petrobrás e as obras nos estádios da Copa.

Polaco Doido

 



#Descomplica: Copa do Mundo 2014

15 de Abril de 2014, 10:59, por Bertoni - 0sem comentários ainda



#Descomplica: Copa do Mundo 2014

15 de Abril de 2014, 10:59, por Bertoni - 0sem comentários ainda