PT do Acre em visita à FPA
21 de Fevereiro de 2014, 8:10 - sem comentários aindaA FPA recebeu no dia 18 de fevereiro dois representantes do PT do Acre: o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras no Acre, Valdemiro Rocha, e o vereador por Rio Branco, primeiro-secretário da Câmara Municipal e secretário estadual de Formação do PT, Marcelo Macedo.
“Viemos aqui para uma aproximação com a Fundação Perseu Abramo, na qual temos sentido um incremento em suas atividades, especialmente nos cursos para prefeitos, vereadores e de mestrado”, explica Valdemiro.
“A iniciativa é extraordinária, pois isso une a academia com a prática, como uma resposta para as demandas das prefeituras do PT”, acrescenta Rocha.
“Estamos indo para o quarto mandato consecutivo no governo estadual, e pleiteando o quinto; e o quarto consecutivo na Prefeitura de Rio Branco. Por isso, viemos convidar a FPA para ir ao Acre vivenciar essa experiência e levar esse referencial teórico para nossos vereadores, prefeitos e militantes”, conta Marcelo.
Foto: Sérgio Silva
Mudar o mundo para mudar a vida das mulheres
20 de Fevereiro de 2014, 8:31 - sem comentários aindaA temática feminista e as variadas pautas e lutas das mulheres pelo mundo foram o centro do debate no entrevistaFPA da quarta-feira, 19. Conduzido por Joaquim Soriano, diretor da Fundação Perseu Abramo, a ativista Miriam Nobre, da Marcha Mundial das Mulheres, falou sobre feminismo e os debates perenes e em voga atualmente no movimento de mulheres.
Engenheira agrônoma e mestre em "Programa de Estudos na Integração da América Latina", pela Universidade de São Paulo, Miriam atuou na Sempreviva Organização Feminista (SOF), entre 1993 e 2006, como analista de temas relacionados à economia feminista, agroecologia e economia solidária. De 2006 a 2013 coordenou a Secretaria Internacional da Marcha Mundial das Mulheres (MMM), movimento que hoje está espalhado por 60 países.
Marcha pelo mundo
“O feminismo é uma visão de mundo que fala de todos os temas. Nossa construção não segue modelos, defendemos processos coletivos. Precisamos mudar o mundo todo para mudar a vida das mulheres”, disse Miriam sobre o feminismo atual. Ao abordar as ações da Marcha Mundial das Mulheres, ela explicou como as pautas específicas se coadunam com reivindicações mais gerais. “A marcha é um movimento feminista e anticapitalista internacional, que sempre buscou olhar as causas, e que passou a entender como o sistema capitalista e patriarcal se interliga, assim como o neocolonialismo e o racismo.”
Em 2013, São Paulo recebeu 1.600 militantes, de todo o mundo, para o 9º Encontro Internacional da MMM. O início das atividades foi marcado por um cortejo feminista para receber as mulheres vindas de 40 países. Miriam relembrou os temas debatidos no encontro e reforçou que a marcha se constrói e se reforça ao “colocar as mulheres da base como protagonistas”.
Feminismo e anticapitalismo
O impacto e as consequências do neoliberalismo na vida das mulheres, debatido no encontro, continua na pauta. No entrevistaFPA, Miriam reafirmou que “as mulheres são as mais afetadas pela crise”, lembrando a situação na Espanha, onde às mulheres é oferecido um cardápio de perdas de direitos e retrocessos. Para Miriam, o feminismo entende que muitas questões se modificaram e que “a situação melhorou, mas há outros problemas que se alteram ou aumentam”.
Das grandes obras em andamento no país, como a realização da Copa do Mundo, à construção de cisternas por mulheres no semiárido brasileiro, passando por ativismo na internet, aumento do salário mínimo, debates sobre prostituição e mercantilização da vida, até democratização dos meios de comunicação, são todos temas que as feministas acompanham. A ativista lembrou que a “construção das críticas e a forma de ação são importantes para conter o capital, que é muito hábil para usar nossas pautas”.
Para exemplificar, ela citou uma conhecida palavra de ordem das mulheres, “meu corpo me pertence”, ressignificada no exterior em manifestação sobre legalização da prostituição como “my body is my business” ("meu corpo é da minha conta/é meu negócio"), resumindo uma luta por direitos a uma questão mercantilista. “O capitalismo comanda várias movimentações e isso inclui o direito ao nosso corpo.”
Mercantilização do afeto
Ainda no tópico prostituição, Miriam lembrou o lançamento de uma cartilha da SOF, no dia 18 de fevereiro, sobre o assunto (leia aqui), ainda controverso mesmo entre as feministas. A SOF defende que a mediação pelo dinheiro coloca os homens em posição de poder e deixa as mulheres vulneráveis. Para a ativista, boa parte da esquerda ainda crê que a garantia de direitos trabalhistas, no caso, a legalização da profissão, por si, geraria uma solução para a questão. “A marcha condena a prostituição como instituição.”
A questão dos direitos trabalhistas tem seu exemplo mais conhecido no caso das trabalhadoras domésticas. “A legislação a favor das domésticas não seria uma forma de conciliação em vez de encarar o problema?”, questiona Miriam. Ela acredita que a “sociedade precisa entender a importância do trabalho doméstico relegado pelo capitalismo como não-serviço. A divisão sexual do trabalho é muito importante e queremos que as empregadas domésticas possam também ter outras profissões.”
Apesar das muitas pautas e lutas, em um mundo em constante mudança, Miriam é uma mulher otimista. “Vivemos momentos duros, mas a participação de todas mostra que podemos fazer diferente e viver em liberdade, podemos recriar o espaço público e liberar territórios para as mulheres. O feminismo olha para o conjunto para definir o que é igualdade para todas e todos.”
Turma 3 da pós-graduação FPA será anunciada dia 26
19 de Fevereiro de 2014, 12:30 - sem comentários aindaO resultado da seleção para a terceira turma do curso de pós-graduação em Gestão e Política Públicas, da Fundação Perseu Abramo (FPA), será divulgado no dia 26 de fevereiro. A primeira aula presencial está programada para a primeira quinzena de abril.
Voltado para filiados e filiadas ao Partido dos Trabalhadores com curso de graduação completo, a especialização em Gestão e Políticas Públicas está estruturada em cinco módulos: (i) Estado e Gestão Pública; (ii) Políticas Públicas e Planejamento Governamental; (iii) Experiências de Planejamento Urbano e Estudo de Casos; (iv) Estratégia de Gestão de Políticas Públicas; e (v) Finanças Públicas e Administração Financeira e Orçamentária.
Cada um dos módulos prevê o cumprimento de 72 horas de carga horária, seguindo a proposta pedagógica do curso de especialização em Gestão e Políticas Públicas. que se dividem em atividades a distância e sessões presenciais, realizadas na cidade de São Paulo.
No ano passado foram realizadas três sessões com nove dias de aulas presenciais para as duas primeiras turmas. Os trabalhos contaram com a presença de ministros, prefeitos, ex-prefeitos, ex-governadores, secretários e gestores petistas, além do presidente da FPA, Marcio Pochmann, e lideranças do partido.
Mais informações na Área do Conhecimento: fpabramo.org.br/conhecimento.
Míriam Nobre é a convidada do entrevistaFPA
17 de Fevereiro de 2014, 9:30 - sem comentários aindaAtivista feminista, Míriam Nobre coordenou, de 2006 a 20013, a Secretaria Internacional da Marcha Mundial das Mulheres (MMM), movimento que busca eliminar as causas da pobreza e da violência contra as mulheres.
Nesta quarta-feira, 19, a ativista estará na Fundação para falar sobre essas e outras experiências com o feminismo no programaentrevistaFPA, em bate-papo com o diretor Joaquim Soriano.
Miriam é engenheira agrônoma e mestre em "Programa de estudos na integração da América Latina", pela Universidade de São Paulo. Trabalhou na Sempreviva Organização Feminista (SOF), de 1993 a 2006, como analista de temas relacionados à economia feminista, agroecologia e economia solidária.
entrevistaFPA
O programa entrevistaFPA já contou a participação do economista João Sicsú, do ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu; do professor Reginaldo Carmelo de Moraes, do sociólogo Jean Tible, o diretor do Instituto Lula, Luiz Dulci; de Rosane Bertotti, da CUT; Paulo Vannuchi, membro da Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA); José Genoíno, deputado federal; e Rogério Sottili, secretário municipal de Direitos Humanos de São Paulo; João Pedro Stédile, membro da direção nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST); o ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas; e Jefferson Lima, secretário nacional de Juventude do PT. O programa é composto por quatro blocos de 15 minutos, sendo o último bloco aberto para perguntas enviadas pelos internautas.
Serviço
entrevistaFPA com Miriam Nobre
Quarta-feira, 19 de fevereiro
11h
www.fpabramo.org.br
Comente e envie perguntas para teve@fpabramo.org.br
Caminhos FPA: Rondolândia
14 de Fevereiro de 2014, 7:54 - sem comentários aindaAssista ao vídeo sobre o segundo Curso de Gestão Pública da FPA: Empreendedorismo Social e Economia Solidária, ministrado na cidade de Rondolândia (MT).