por Convergência de Comunicação dos Movimentos na Cúpula dos Povos, com informações de Rio+Tóxico.
De ontem (15) até amanhã, comunidades e entidades da sociedade civil guiam ativistas, jornalistas e pesquisadores por três empreendimentos de forte impacto socioambiental na região metropolitana do Rio de Janeiro. O objetivo do grupo é mostrar que, na mesma cidade que promete redefinir os marcos ambientais do planeta, estão sendo erguidos ou tocados uma série de megaprojetos na contramão do discurso oficial.
O primeiro desses toxic tours, como são chamadas as atividades, foi uma visita a Santa Cruz, na zona oeste da cidade, área afetada pela siderúrgica ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico (TKCSA). Localizada na Baía de Sepetiba, a TKCSA se instalou no Rio após ser negada em outros países e estados do Brasil. A siderúrgica despeja partículas de ferro-gusa e emite toneladas de gás carbônico no ar, suficientes para aumentar as emissões na cidade do Rio de Janeiro em 76%. Isso tem afetado a saúde e o meio ambiente dos moradores e pescadores da região em um nível tão elevado que se tornou um problema para a sede da empresa, na Alemanha.
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