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Cúpula dos Povos

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11 de Junho de 2012, 21:00 , por Vicente Aguiar - | No one following this article yet.
Cobertura da Empresa Brasil de Comunicação da Rio+20

Sustentabilidade empresarial e qualidade de vida dominam debates

13 de Junho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

por Renata Giraldi e Carolina Gonçalves

 

No segundo dia de debates, a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, reúne hoje (14) uma série de atividades paralelas. Organizações não governamentais (ONG) e integrantes da sociedade civil debatem alternativas para assegurar qualidade de vida no planeta.

A seis dias da cúpula de chefes de Estado, com a participação de pelo menos 115 líderes mundiais, os ministros e especialistas de cada país se reúnem em busca de acordos sobre o conteúdo do documento preliminar que será definido pelos líderes políticos. O texto inclui temas como inclusão social, erradicação da fome e da pobreza, alternativas para a economia verde e sustentabilidade. Porém, as divergências persistem.

Ao longo desta quinta-feira, haverá ainda discussões sobre clima, desmatamento e tecnologias para garantir a sustentabilidade em negócios e melhorias para as populações nos próximos anos. A organização não governamental WWF apresenta as propostas Água Brasil e Família de Pegadas. O objetivo é alertar sobre a necessidade de agir e não deixar que as propostas fiquem apenas nas palavras.

A Fundo Vale (da Vale) e a Fundação Roberto Marinho, com o apoio do Serviço Florestal Brasileiro, lançam o projeto Florestabilidade. A ideia é mostrar a importância econômica, ambiental e social do manejo florestal no país, que tem a maior área de floresta contínua do mundo – a Amazônia.

O manejo florestal consiste em englobar técnicas que dão prioridade à sustentabilidade sem prejuízo aos ecossistemas. Na prática, as medidas permitem determinado uso dos recursos disponíveis com o mínimo de impacto ambiental. No setor empresarial, a questão da sustentabilidade é tema de uma discussão da secretária executiva da Rede Brasileira do Pacto Global, Yolanda Cerqueira Leite, e dos secretários do fórum (de mesmo nome) Tim Wall e Kristen Coco.

Paralelamente, no Parque dos Atletas, um pavilhão ao lado do Riocentro – onde serão concentrados os debates das autoridades –, ficarão em exposição projetos que destacam o desenvolvimento de propostas de tecnologia associada aos negócios. No Cais do Porto, uma apresentação artística fará lembrar a Europa dos anos 20 ao satirizar o consumo e os excessos.

No Parque do Flamengo, a defesa pela inclusão social como meta a ser ratificada por todos ganhará apresentação especial com a dança dos bailarinos em cadeiras de roda. O espetáculo mostra que não há limites para a expressão nem para a arte.

 

Edição: Graça Adjuto



Jovens se reúnem para analisar o papel da educação na sustentabilidade

13 de Junho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Da Agência Brasil

 

Fora do Eixo / Creative Commons

Imagem ilustrativa

O Encontro da Juventude e Educação para a Sustentabilidade foi aberto hoje (13), na capital fluminense, e deve reunir cerca de 500 representantes de entidades do setor que irão discutir, até sábado (16), políticas de educação voltadas para a sustentabilidade.

Segundo a secretária adjunta da Secretaria Nacional da Juventude e presidente do Conselho Nacional de Juventude, Ângela Guimarães, o objetivo do evento é propor uma discussão sobre o lugar da educação e da juventude, em um novo modelo de desenvolvimento que está sendo pensado para o país e para o mundo nas próximas décadas.

“O Brasil está realizando a conferência Rio+20, e o tema da sustentabilidade está no centro do debate. Não podemos desconsiderar que essa questão deve estar voltada a uma educação que ajude a sociedade a construir esse novo modelo de desenvolvimento sustentável”, disse.

Para Ângela Guimarães, as demandas da juventude têm como foco a educação, mas não se resumem apenas a esse tema. Existem ainda outras reivindicações, como trabalho decente, mobilidade urbana, moradia, dentre outras.

“Não dá para tratar a juventude como as próximas ou futuras gerações. Nós estamos vivendo a maior geração de jovens na história do Brasil, que tem uma significativa presença política, demográfica, econômica e social”, ressaltou.

A secretária defende que o Estado deve atuar no núcleo das políticas de desenvolvimento, garantindo os direitos da juventude, o acesso às oportunidades, à educação pública de qualidade, à cultura, à mídia e às novas tecnologias. “Além disso, é preciso que sejam gerados empregos decentes, respeitando as leis trabalhistas. Esta é uma plataforma múltipla, que acaba unificando os jovens no âmbito mundial, porque são demandas de cunho global”, disse.

 

Edição: Aécio Amado



Programação cultural da Rio+20 é aberta pela ministra Ana de Hollanda

13 de Junho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Por Nielmar de Oliveira

A programação cultural da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20) foi aberta oficialmente na noite de hoje (13) pela ministra da Cultura, Ana de Hollanda, no Galpão da Cidadania, no centro da cidade.

Ao falar da importância da cultura para o desenvolvimento sustentável, tema central da Rio+20, Ana de Hollanda ressaltou a capacidade que ela tem de “transformar conceitos e mudar o comportamento da sociedade, levando-a a discutir valores de forma lúdica, criativa e afirmativa”.

Até o próximo dia 22, quando será encerrada a Rio+20, o Ministério da Cultura terá dois locais para apresentar sua programação cultural, o Galpão da Cidadania, espaço destinado à reflexão e ao debate em torno da importância da cultura como eixo estratégico do desenvolvimento sustentável; e e o Armazém da Utopia, onde, sempre a partir das 18h30, será apresentado o musical Havana Café.

Para o secretário executivo do Ministério da Cultura, Vitor Ortiz, a programação de debates e as manifestações artísticas previstas para o Armazém da Utopia e no Galpão da Cidadania refletirão em grande medida “a voz dos setores que querem enfatizar o papel da cultura para o futuro e para a sustentabilidade”.

Na avaliação do secretário, a cultura é “um dos pilares da sustentabilidade e está presente no pilar social, por ter potencial de agregar e conectar de diferentes grupos sociais”.
Edição: Aécio Amado



Estrangeiros reclamam de preços dos alimentos na Rio+20

13 de Junho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Por Vladimir Platonow

Foto: MDA

Os preços cobrados pelos alimentos na Conferência Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20) estão sendo considerados insustentáveis por várias delegações, principalmente as de países mais pobres, que frequentam o Riocentro e o vizinho Parque dos Atletas. Embora a variedade de opções seja enorme, para atender a todos os gostos e bolsos, quem quiser sair do lanche rápido e partir para um prato de comida vai gastar pelo menos R$ 30 por um estrogonofe de frango com arroz e batata palha, por exemplo.

Se o apetite for por carne vermelha de primeira, o preço sobe ainda mais, podendo chegar a R$ 48, por um medalhão de filé. Um sanduíche misto especial, com presunto e queijo brie, sai a R$ 30. Se o sanduíche for de salmão, o valor é R$ 33. Para comemorar acordos em alto estilo, a pedida pode ser uma garrafa de vinho nacional ou importado, a partir de R$ 46, ou uma garrafa de espumante importado a R$ 95.

Para o finlandês Niko Urho, o valor pago por um hamburguer e um suco de uva, cerca de R$ 20, estava só um pouco acima do que ele pagaria em seu país. Já para o integrante da delegação do Zimbabue Thomas Musukutusa. o valor pago por um copo de chá mate, para ele, equivalente a US$ 3, era o triplo do que pagaria em seu país. “Os preços estão muito altos. Alguma coisa deve ser feita”, reclamou.

O estudante chinês Shen Changkun também se impressionou por ter pago R$ 20 em uma porção de yakisoba. “É caro. É o dobro do preço que eu pagaria na China. Sou estudante e não tenho muito dinheiro”, lamentou.

Uma israelense do Ministério das Relações Exteriores de seu país protestou contra a falta de bom-senso nos preços cobrados. Segundo ela, que pediu para não se identificar, por questões diplomáticas, os maiores prejudicados são as delegações de países mais pobres. “Eles estão ganhando muito dinheiro aqui. Mas deviam pensar em quem não tem recursos e cobrar um preço médio, que satisfizesse a maioria”, disse a diplomata: “O preço do café é o triplo do que eu pagaria em meu país”.

A saída para enganar o estômago e preservar o bolso é apostar nos lanches rápidos como cachorro-quente a R$ 5; salgados diversos a R$ 4; fatia de bolo de chocolate a R$ 4; e sanduíche simples de atum a R$ 7. Para beber água, o valor é R$ 5; refrigerante, R$ 5; suco natural, R$ 6; e uma xícara de café expresso, R$ 4.

Mas o que realmente pode salvar a pátria é o minimercado, que funciona na praça de alimentação. Um pacotinho com quatro biscoitos sai por R$ 0,99. Um bolinho de laranja ou chocolate, por R$ 3,25. Com R$ 1, compra-se uma maçã ou uma pera. A partir de R$ 0,50, é possível comprar uma banana.

Mas se a fome não for muita e o objetivo for só o de vestir a camisa da causa verde, é possível comprar uma camiseta oficial da Rio+20, tecida com 50% em algodão orgânico e 50% em fibras de garrafas pet recicladas, por R$ 127.

Edição: Lana Cristina



Fundo de US$ 30 bilhões deverá financiar ações sustentáveis em países em desenvolvimento

13 de Junho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Por Isabela Vieira

O fundo pode ser criado durante a Rio+20 pelos países do G77 e a China para financiar o desenvolvimento sustentável. A informação foi dada nesta quarta-feira pelo negociador-chefe do Brasil na conferência, o embaixador Luiz Figueiredo Machado.

Ouça aqui a matéria.



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