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Cúpula dos Povos

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11 de Junho de 2012, 21:00 , por Vicente Aguiar - | No one following this article yet.
Cobertura da Empresa Brasil de Comunicação da Rio+20

Q

18 de Junho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Queimada

Prática agrícola rudimentar, proibida pelo artigo 27 do Código Florestal, que consiste na queima da vegetação natural com a finalidade de preparar o terreno para semear ou plantar. Essa prática prejudica a fertilidade do solo pela liberação de sais minerais.

Fonte: http://www.meioambientenews.com.br



P

18 de Junho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Países em desenvolvimento

São aqueles em que, devido a diversas carências estruturais, uma parte importante de sua população vive em situação de pobreza, sem ter acesso a condições mínimas de alimentação, saúde, educação moradia e/ou serviços básicos. Kofi Annan, antigo secretário-geral da ONU, definiu assim um país desenvolvido: “Um país desenvolvido é aquele que permite que todos os cidadãos desfrutem de uma vida livre e saudável em um ambiente seguro”.

Fonte: www.unicef.pt/

Participação social ou da comunidade

É a atividade organizada, racional e consciente, por parte de um determinado grupo social, com objetivo de expressar iniciativas, necessidades ou demandas, de defender interesses e valores comuns, de alcançar fins econômicos, sociais ou políticos e de influir, direta ou indiretamente, na tomada de decisão para melhorar a qualidade de vida da comunidade.

Fonte: www.biodiversidade.cnpm.embrapa.br/

PNUD

O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) é a rede global de desenvolvimento da Organização das Nações Unidas, presente em 177 países e territórios. Seu mandato central é o combate à pobreza. Trabalhando ao lado de governos, iniciativa privada e sociedade civil, o PNUD conecta países a conhecimentos, experiências e recursos, ajudando pessoas a construir uma vida digna e trabalhando conjuntamente nas soluções traçadas pelos países-membros para fortalecer capacidades locais e proporcionar acesso a seus recursos humanos, técnicos e financeiros, à cooperação externa e à sua ampla rede de parceiros. Em 2000, líderes mundiais assumiram o compromisso de alcançar os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, que incluem reduzir a pobreza extrema pela metade até 2015. No PNUD Brasil, há um enfoque especial para encontrar e compartilhar soluções em três áreas principais: Governança Democrática; Redução da Pobreza; Energia e Meio Ambiente.

Fonte: www.pnud.org.br

PNUMA

O PNUMA é a principal autoridade global em meio ambiente, é a agência do Sistema das Nações Unidas (ONU) responsável por promover a conservação do meio ambiente e o uso eficiente de recursos no contexto do desenvolvimento sustentável. Estabelecido em 1972, o PNUMA tem entre seus principais objetivos manter o estado do meio ambiente global sob contínuo monitoramento; alertar povos e nações sobre problemas e ameaças ao meio ambiente e recomendar medidas para aumentar a qualidade de vida da população sem comprometer os recursos e serviços ambientais das futuras gerações. Com sede em Nairóbi, no Quênia, o PNUMA dispõe de uma rede de escritórios regionais para apoiar instituições e processos de governança ambiental e, por intermédio desta rede, engaja uma ampla gama de parceiros dos setores governamental, não-governamental, acadêmico e privado em torno de acordos ambientais multilaterais e de programas e projetos de sustentabilidade.

Fonte: www.pnuma.org.br

Populações Tradicionais

O conceito de Populações Tradicionais está essencialmente ligado à preservação de valores, tradições e culturas. Como o ritmo das mudanças e a velocidade das descobertas tem se acelerado nos últimos 50 anos, tornando obrigatória a consolidação de certos valores, ou então o resgate de valores que apenas são conservados por populações tradicionais; caso contrário, podem ser jogadas ao esquecimento conquistas seculares da humanidade.

Fonte: www.ibama.gov.br

Povos da Floresta

Habitantes tradicionais da Floresta Amazônica – índios, seringueiros, castanheiros etc. – que baseiam seu modo de vida na extração de produtos como a borracha, castanha, balata, óleos vegetais e outros. Além disso, dedicam-se à caça e à pesca não predatória, bem como à agricultura de subsistência.

Fonte: http://www.ipam.org.br

PIB

O Produto Interno Bruto representa a soma (em valores monetários) de todos os bens e serviços finais produzidos em uma determinada região, seja um país, um estado ou um município, durante um período determinado. O PIB é um dos indicadores mais utilizados na macroeconomia para mensurar a atividade econômica de uma região. Na contagem do PIB, considera-se apenas bens e serviços finais, excluindo da conta todos os bens de consumo de intermediário. Isso é feito com o intuito de evitar o problema da dupla contagem, quando valores gerados na cadeia de produção aparecem contados duas vezes na soma do PIB.

Fontes: www.ipea.gov.br
www.wikipedia.org

Primavera Árabe

Em dezembro de 2010 um jovem tunisiano desempregado ateou fogo ao próprio corpo em um ato de protesto contra as condições de vida na Tunísia. Ele não sabia, mas o ato, que culminou em sua própria morte, seria o pontapé inicial do que viria a ser chamado mais tarde de Primavera Árabe. Protestos se espalharam pela Tunísia, levando o presidente Zine el-Abdine Ben Ali a fugir para a Arábia Saudita apenas dez dias depois do protesto do jovem desempregado. Ben Ali estava no poder desde novembro de 1987. Inspirados nesse episódio, a população do Egito, Líbia, Iêmem e de outros países árabes foram às ruas lutar por uma série de direitos, dentre eles, o de eleger seus representantes. Esse movimento ficou conhecido como a Primavera Árabe e também estimulou movimentos no mundo ocidental, como o Occupy Wall Streat e os Indignados.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Primavera_Árabe

PNB

O Produto Nacional Bruto é o valor total de mercado dos bens e serviços produzidos pela economia de um país, em geral durante um ano.

Fonte: http://portalgeo.rio.rj.gov.br



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18 de Junho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Objetivos do Desenvolvimento do Milênio

Em setembro do ano 2000, 191 países firmaram um pacto internacional pela eliminação da pobreza no mundo. Na ocasião, a Organização das Nações Unidas (ONU) estabeleceu oito Objetivos do Desenvolvimento do Milênio, a serem alcançados até 2015 pelos países signatários da Declaração do Milênio. São eles: erradicar a extrema pobreza e a fome; atingir o ensino básico fundamental; promover a igualdade entre os sexos e a autonomia das mulheres; reduzir a mortalidade infantil; melhorar a saúde materna; combater o HIV/Aids, a malária e outras doenças; garantir a sustentabilidade ambiental; estabelecer parceria mundial para o desenvolvimento. Para atingir esses Objetivos, a ONU apresentou um conjunto de 18 metas, a serem monitoradas por 48 indicadores, que incorporam o que é possível implementar, mensurar e comparar em escala mundial.

Fontes: www.pnud.org.br e www.ipea.gov.br

Observatório do clima

O Observatório do Clima (OC) é uma rede brasileira de articulação sobre as mudanças climáticas globais estabelecida em 23 de março de 2002. Além de discussões com especialistas sobre as mudanças climáticas, o Observatório promove a articulação de entidades da sociedade civil para pressionar o governo por ações contundentes pela mitigação e adaptação do Brasil em relação à mudança do clima. O IPAM é uma das organizações fundadoras e da coordenação do OC.

Fonte: www.oc.org.br

Ocupy Wall Street

Movimento de protesto que se define como contra a desigualdade econômica e social, a ganância, a corrupção e a indevida influência das empresas, sobretudo do setor financeiro, no governo dos Estados Unidos. O movimento teve início em 2011, no Zuccotti Park, distrito financeiro de Manhattan, na cidade de Nova York, e ainda continua em diferentes lugares do mundo. Posteriormente surgiram outros movimentos Occupy por todo o mundo.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Occupy_Wall_Street



Com documento final em mãos, chefes de Estado e Governo darão o tom político

18 de Junho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

por Renata Giraldi e Carolina Gonçalves

A partir de hoje (19) até amanhã (20) chega ao Rio a maior parte dos 115 chefes de Estado e Governo que participarão da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, de 20 a 22. Eles se reunirão em mesas-redondas para discussões amplas sobre os temas envolvendo desenvolvimento sustentável com inclusão social e erradição da pobreza. Também terão em mãos o documento final cercado por divergências.

Oficialmente, as reuniões de cúpula ocorrem em etapas nas quais os chefes de Estado e Governo discutem as propostas contidas no texto, já previamente negociadas por seus representantes. Daí, os esforços nos últimos dias para evitar que o documento final mantivesse as controvérsias. A ideia é que os líderes apenas deem o tom político da declaração, respeitando os aspectos técnicos do texto.

Pela experiência, negociadores dizem que a tendência é que nessas reuniões dos chefes de Estado e Governo se repitam os argumentos apresentados pelas delegações ao longo dos dias. Em meio às negociações, houve embates frequentes entre os grupos dos países desenvolvidos e dos em desenvolvimento.

Para os representantes dos países ricos, não é o momento de definir compromissos específicos nem de fixar valores para investimentos. Norte-americanos, australianos, japoneses e europeus alegam que a crise econômica internacional provoca impactos e impede previsões a longo prazo. Paralelamente, os representantes dos países em desenvolvimento cobram responsabilidades e metas precisas.

A presidenta Dilma Rousseff, que desembarca hoje (19) na cidade, decidiu que, de manhã, vai se dedicar às reuniões bilaterais – por enquanto acertadas com o presidente François Hollande (França) e os primeiros-ministros Wen Jiabao (China) e Recep Tayyip Erdogan (Turquia) – e à tarde participará dos debates da conferência.

 

 

Edição: Graça Adjuto



Negociadores chegam a documento final, mas indicam brechas para mudanças

18 de Junho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários aindaMarcello Casal Jr. / ABr

por Renata Giraldi e Carolina Gonçalves

Marcello Casal Jr. / ABr

Ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota

Depois de mais de 14 horas de negociações, o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, anunciou às 2h30 de hoje (19) a conclusão do texto da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. Ele sinalizou que foi refeito o último rascunho, finalizado no sábado (16), incluindo ajustes de “último minuto”. Também indicou que haverá nova plenária nesta terça-feira, às 10h30, que ainda pode modificar o documento.

A delegação do Brasil convocou uma plenária, às 2h20 da madrugada de hoje, que durou menos de dez minutos. Segundo Patriota, o texto finalizado será divulgado para as delegações dos 193 países a partir das 7h. Depois, ocorrerá uma plenária. Nela, qualquer delegação pode rejeitar propostas e se manifestar, discordando em relação a itens contidos no texto.

Após a plenária da madrugada, o chanceler fez uma breve declaração à imprensa. “Temos um texto e fizemos o possível para incorporar o máximo, inclusive negociações e consultas de último minuto. Quero agradecer a todos pelo espírito de cooperação e liderança”, disse ele.

“Mantivemos o compromisso de concluir o exercício da noite de ontem [18] até hoje. O texto será tornado acessível até as 7h porque precisa de uma revisão técnica. Haverá uma plenária amanhã [19] às 10h30”.

Os negociadores disseram que no documento há de forma clara a recomendação para o fortalecimento do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) e indicações para que, no futuro, seja  criado um órgão independente. Há ainda detalhes sobre a proteção das águas oceânicas e uma espécie de bloco destinado aos financiamentos, mas sem cifras exatas.

No entanto, ficará para outro momento de negociações a proposta do Brasil e dos países em desenvolvimento para a criação de um fundo específico para o desenvolvimento sustentável. A ideia era criar o fundo com recursos iniciais de US$ 30 bilhões, mas que até 2018 alcançaria US$ 100 bilhões.

Os representantes dos países ricos vetaram a proposta, alegando dificuldades econômicas internas. A União Europeia anunciou ontem à noite, por meio de declaração, que o ideal era levar as negociações para o nível de ministros, retirando o debate do âmbito de diplomatas e técnicos.

Os negociadores se dividiram ontem, ao longo do dia, em quatro grandes grupos dedicados às questões sem acordo. Houve debates sobre as fontes de financiamentos para a implementação das metas fixadas, as definições referentes à regulamentação das águas oceânicas, o fortalecimento do Pnuma e o detalhamento relativo à economia verde.

Em relação ao Pnuma, foram feitas duas alterações, incluindo o fortalecimento do programa e a possibilidade de ele ser ampliado e se tornar, no futuro, um organismo autônomo. A delegação brasileira defendia a criação imediata de um órgão independente incorporando o Pnuma, nos moldes da Organização Mundial da Saúde (OMS).

O capítulos destinado aos meios de implementação, que se referem aos mecanismos de financiamentos, devem mencionar citações diretas sobre fontes múltiplas (privadas, públicas e organismos internacionais). Mas, ao que tudo indica, segundo os negociadores, não haverá menções diretas sobre as cifras específicas.

 

 

Edição: Graça Adjuto



Tags deste artigo: rio+20

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