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11 de Junho de 2012, 21:00 , por Vicente Aguiar - | No one following this article yet.
Cobertura da Empresa Brasil de Comunicação da Rio+20

Brasil vai apresentar proposta inspirada no Bolsa Verde para combater miséria

12 de Junho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Por Daniella Jinkings e Ivanir José Bortot

Foto: Agência Brasil

A criação de um  pode ajudar os países que enfrentam a pobreza, por meio da transferência de recursos e tecnologias, a acabar com a miséria e preservar o meio ambiente, segundo a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello.

A proposta brasileira, que será discutida durante a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), é inspirada no Bolsa Verde, um benefício pago a cada três meses para as famílias extremamente pobres que trabalham na coleta de frutos, na extração de látex ou na pesca artesanal, na Amazônia.

Segundo a ministra, o Bolsa Verde é concedido a pessoas extremamente pobres que vivem em ativos em torno da biodiversidade das florestas. Além de receberem o Bolsa Família, elas ainda sãocontempladas com R$ 300 para cuidar das florestas de forma ambientalmente correta. A ação, que está no âmbito do Programa Brasil sem Miséria, foi implementado há apenas 4 meses.

“A gente ainda está com um universo pequeno de pessoas sendo atendidas [pelo programa], perto do potencial [que tem]. Estamos com 23 mil famílias recebendo, mas começou agora no início do ano. Vale para famílias pobres que moram em reservas extrativistas, em florestas nacionais ou em assentamentos extrativistas”, disse Tereza Campello à Agência Brasil.

Para as demais nações, o Brasil quer levar a ideia de um compromisso internacional de garantia de renda mínima à população mais pobre, atrelada a ações de preservação ambiental e ao uso de tecnologia e energia limpa. “Essa proposta foi apresentada pelo Brasil logo que começaram as discussões para montar o documento [preliminar da Rio+20]. Esse debate sobre sustentabilidade deve ter os três pilares – social, ambiental e econômico”, destacou a ministra.

De acordo com Tereza Campello, o debate sobre o piso de proteção social avançado entre os países. Vários organismos do sistema da Organização das Nações Unidas (ONU) já incorporaram a ideia de um piso social global, em especial a Organização Internacional do Trabalho (OIT) e a ONU Mulher. “O mundo tem de partir de uma proposta de uma renda mínima para os extremamente pobres, seria um Bolsa Família com variações”.

Segundo o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, as populações pobres são as que vivem em piores condições ambientais, muitas vezes sem acesso a saneamento básico e em áreas sujeitas à poluição ambiental. A criação do Piso de Proteção Socioambiental já foi discutida em quatro reuniões preparatórias da Rio+20 e tem apoio da França e da Suíça.

Edição: Rivadavia Severo



Assista aos programas Manual da Terra da TV Brasil

11 de Junho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Assista aos vídeos sobre sustentabilidade produzidos pela TV Brasil



Ministra defende debate sobre gestão de florestas e questão agrícola

11 de Junho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Por Nielmar de Oliveira

Foto: Agência Brasil

“Nós precisamos avançar no sentido de conter essas barreiras de uma história de polarização, em torno da criação de uma nova história de convergência entre as agendas de desenvolvimento e ambientais que levem exatamente à sustentabilidade desse desenvolvimento”, disse à Agência Brasil, ao final do primeiro dia do ciclo de debates Brasil Sustentável – O Caminho para o Desenvolvimento, evento promovido pelo Ministério do Meio Ambiente que vai até a próxima quinta-feira (14), na capital fluminense.

Para Izabella Teixeira, é necessário ampliar a interlocução entre o setor público com o setor privado e o social. “A transparência nos atos, na informação, no conhecimento científico, tudo isso servirá para dar maior robustez às políticas florestais e, particularmente, ter uma solução para uma participação mais determinante da economia florestal no desenvolvimento do país”, observou.

Os debates do evento giram em torno de temas comuns à agenda ambiental, como economia, reciclagem, consumo e florestas. Os painéis antecedem as discussões da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), que começa na quarta-feira (13).

Mais cedo, na abertura do ciclo de debates, quando o tema abordado foi O Contexto das Unidades de Conservação nas Metas Globais de Biodiversidade para 2020, a ministra disse que as discussões sobre ecossistemas marinhos terão papel especial na Rio+20. “Pessoalmente, aposto nos debates sobre oceanos, assunto de grande relevância na agenda ambiental e que precisa ser discutido de forma global, com representantes governamentais e sociais de todo o mundo”, disse.

No Brasil, Izabella destacou a necessidade de aperfeiçoar o trabalho realizado nos centros de excelência e pesquisa ligados diretamente ao tema. “Precisamos trabalhar uma visão mais estruturada de pesquisas de médio e longo prazos e, por outro lado, priorizar a gestão dos ecossistemas marinhos e costeiros”.

Edição: Lana Cristina



Gobiernos y sector privado necesitan avanzar en desarrollo sostenible, afirman especialistas

11 de Junho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Carolina Gonçalves
Reportera de la Agencia Brasil

La Conferencia de las Naciones Unidas sobre Desarrollo Sostenible, Río+20, tiene que ser algo más que un espacio de concepto y filosofía en la opinión del escritor e ingeniero Fernando Almeida. Autor del libro Desarrollo Sostenible 2012-2050, Fernando participó de la Río92 y dijo que los países han avanzado poco los últimos veinte años para que se consolide un nuevo modelo económico que considere los riesgos reales de la degradación ambiental para el desarrollo del mundo.

La percepción de los grandes pensadores es la de que retrocedemos. La mayoría de los indicadores de desarrollo sostenible, como de los animales en extinción, la calidad del agua, la miseria exasperante con la crisis del 2008, han empeorado y preocupan más”, dijo. Para el ingeniero, los jefes de Gobierno que van a participar de la conferencia necesitan definir proyectos que realmente salgan del papel y que provoquen transformaciones.

Hay que reconocer que los conceptos avanzaron en la media, en la academia y en algunas organizaciones de la sociedad civil, pero no alcanzaron a los liderazgos empresariales o gubernamentales. La discusión de 1992 no se convirtió en proyectos de desarrollo sostenible que librara a la Amazonia del riesgo, o que revirtiera la extinción de los corales de Australia, o que extinguiera la pobreza en África”, subrayó Almeida.

Uno de los objetivos de la conferencia que ocurre en la ciudad de Río de Janeiro, entre los días 13 y 22 de junio, es evaluar lo que fue hecho por los países desde la Río92, que resultó en la firma de importantes acuerdos como la Agenda21, un documento que orienta acciones para un nuevo modelo de desarrollo que reduzca los impactos ambientales. Para Fernando Almeida, la Agenda21, que debería haber sido adoptada por todos los 110 países que participaron de la convención, “quedó en la retórica”.

El escritor no considera que las Convenciones de Biodiversidad y de Cambios Climáticos, de la Río92, resultaron en avances. “Con relación a la cuestión del clima, países como Estados Unidos siguen sin ratificar acuerdos y continuamos sin un posicionamiento. Nada sustituye el Protocolo de Kioto y Brasil se presenta de forma irresponsable respecto al documento. No es porque en aquel entonces el país dejó de ser señalado por la contaminación que puede justificar ese posicionamiento hoy”, resaltó.

Cláudio Maretti, líder de la Iniciativa Amazonia Viva y superintendente de conservación de la organización no gubernamental WWF-Brasil cree que los gobiernos intentaron implementar las medidas, pero no lo han logrado, así como el sector privado. Según él, los “agentes económicos deben mucho a ese cambio que defiende un nuevo modelo de desarrollo”.

Según Maretti, implementar una economía verde es una de las salidas para que se compense ese retraso. El concepto es uno de los resultados que se esperan de la Río+20 y aún levanta polémica, como temores sobre posibles amenazas que ese modelo podría traer al comercio internacional.

Lo cierto es que la economía tiene que trabajar para el desarrollo sostenible. Las dimensiones [económica, social y ambiental] tienen que estar juntas. Tenemos que producir alimentos porque la población está creciendo, pero, si se producen, sin que llevemos en cuenta la naturaleza, vamos a generar una deuda que nos será cobrada en el futuro”, resaltó Maretti.

 

Edición: Rivadavia Severo

Traducción: Alicia Rachaus



Río+20 tendrá eventos paralelos y simultáneos

11 de Junho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Renata Giraldi
Reportera de la Agencia Brasil

La Conferencia de las Naciones Unidas sobre Desarrollo Sostenible, Río+20, tendrá tres momentos distintos y algunos de ellos ocurrirán paralelamente. Los primeros días, del 13 al 15 de junio, la capital de Río de Janeiro será sede de la 3ª Reunión del Comité Preparatorio, cuando técnicos de todos los países se reunirán para elaborar los documentos que serán examinados por los presidentes y primeros ministros.

Del 16 al 19 de junio, integrantes de la sociedad civil, como representantes de organizaciones no gubernamentales y universidades, participan de 18 mesas de discusión. La idea es buscar alternativas sobre políticas sociales asociadas a la economía verde y al desarrollo sostenible. Esas propuestas presentadas se encaminarán a los presidentes y primeros ministros.

Las discusiones sociales se concentrarán en la Arena de la Barra, con diez salas de reuniones, y en el Parque del Flamengo, con espacio para hasta 15 mil personas. También habrán espectáculos y eventos organizados en el Museo de Arte Moderna y Pier Mauá.

En la última etapa de la conferencia, del 20 al 22 de junio, ocurrirán reuniones con los presidentes de la República y primeros ministros, además de dirigentes de la Organización de las Naciones Unidas (ONU). Las autoridades analizarán a todos los documentos elaborados durante la conferencia y van a definir un texto para la declaración final.

Según datos de los organizadores, por lo menos 115 jefes de Estado y de Gobierno confirmaron presencia en el encuentro. La expectativa es que más de 50 mil personas participen del evento. Cerca de 1,4 mil jóvenes seleccionados por la organización de la Río+20 van a actuar como voluntarios en la recepción en aeropuertos, hoteles y en los espacios de la conferencia.

Las discusiones globales serán coordinadas por el subsecretario general de la ONU para Asuntos Económicos y Sociales y secretario general de la Río+20, el embajador chino Sha Zukang, y por los coordinadores ejecutivos del evento, Elizabeth Thompson (ex ministra de Energía y Medio Ambiente de Barbados) y Brice Lalonde (ex ministro de Medio Ambiente de Francia).

Edición: Juliana Andrade

Traducción: Alicia Rachaus



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