Com o bloqueio israelense da Faixa de Gaza entrando agora no seu sexto ano, a Subsecretária-Geral para Assuntos Humanitários, Valerie Amos, instou na quarta-feira (13/06) o Governo de Israel a encerrar imediatamente as barreiras. Amos classificou o impacto como “devastador” , com consequências para a vida e o sustento de 1,6 milhão de palestinos que vivem na área.
Israel impôs o bloqueio em Gaza dando como justificativa razões de segurança, após o Hamas – grupo que não reconhece o direito de existência de Israel – ter expulsado o movimento Fatah da região em 2007.
Em um comunicado, a Subsecretária-Geral disse que mais de 80% das famílias na Faixa de Gaza dependem de ajuda humanitária. Segundo ela, Gaza continua sujeita a severas restrições à importação e exportação, além do deslocamento de pessoas por terra, ar e mar.
“Os direitos de todos os civis, palestinos e israelenses, devem ser protegidos e respeitados em todos os momentos, no âmbito do direito internacional”, ressaltou Amos. “Todos têm o direito de viver livre do medo da violência indiscriminada e viver em paz, segurança e dignidade.”
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