Militância digital do Paraná vai se reunir presencialmente na 5ª feira para ajudar a reeleger Dilma 13
6 de Outubro de 2014, 15:57 - sem comentários ainda
Convidamos tod@s @s ativistas, militantes, cidadãos e pessoas que querem que o Brasil siga avançando e melhorando as condições de vida de seu povo.
Tod@s que querem mais Democracia, mais Liberdade de Expressão, Justiça Social e Econômica, Desenvolvimento Social e Econômico Sustentável, mais Saúde, mais Educação, mais Segurança, mais BRASIL estão convidad@s!!!
#tamojunto
#Dilma13
Serviço:
Dia: 09 de outubro de 2014
Local: APP - Sindicato, Av. Iguaçu, 880, Curitiba, Paraná
Horário: 19 h
Números importantes da conjuntura em destaque
1 de Outubro de 2014, 17:54 - sem comentários aindaPor Clemente Ganz Lúcio1
Lippy e Hardy é uma série de desenho animado da década de 1960, produzida por Hanna-Barbera. Lippy era um leão otimista, que andava com o amigo Hardy, uma hiena pessimista. Diante das aventuras de Lippy, Hardy dizia: “Eu sabia que não ia dar certo... Oh, dia, oh, céus, oh, azar...”. Em períodos especiais da vida democrática, como os processos eleitorais, essas duas figuras adquirem vida e Hardy ganha muita evidência, o que faz parte do jogo.
Ganham destaque, há algum tempo, dados e declarações que procuram demonstrar que há no Brasil grande crise e descontrole da economia: o país está em recessão (técnica!), a inflação, descontrolada, o desemprego chegou, o déficit comercial subiu etc.
A vida não anda fácil no mundo e no Brasil, é verdade. A partir de 2007/2008, as economias desenvolvidas provocaram a mais grave crise do capitalismo desde 1929. “A grande recessão”, segundo economistas, trouxe aos países desenvolvidos alto desemprego, arrocho salarial, perda de direitos e da proteção social como remédio para a crise.
A atividade econômica caiu nos países em desenvolvimento e a China passou a mostrar seu poder econômico. Com políticas anticíclicas, o Brasil permaneceu em pé, garantindo empregos, preservando salários e políticas sociais, bem como protegendo e incentivando a atividade produtiva. É muito difícil enfrentar essa crise. Há acertos e erros que fazem parte do risco de quem governa e decide diante de tantas incertezas.
O Brasil enfrenta inúmeros desafios de curto prazo: a pressão dos preços internacionais de alimentos; a severa seca, a mais grave dos últimos 60 anos, que comprometeu a safra agrícola, elevando preços de insumos, alimentos e energia elétrica; a Copa do Mundo, que reduziu a quantidade de dias úteis, com impacto sobre a atividade econômica; a desvalorização do Real (R$ 1,6 para R$ 2,3 por dólar), que ajuda a proteger a indústria, mas tem impactos sobre preços; a queda na receita fiscal do governo; a redução na venda de manufaturados para a Argentina; a China ganhando espaço comercial na América Latina e no nosso mercado interno; a enorme pressão dos rentistas pelo aumento dos juros, entre outros.
Apesar disso, os números da atual conjuntura evidenciam que ainda estamos em pé, senão vejamos:
- No primeiro semestre de 2014, houve aumento salarial em 93% das Convenções Coletivas, com ganhos reais entre 1% e 3%;
- O preço da cesta básica caiu nas 18 capitais pesquisadas pelo DIEESE, entre julho e agosto (-7,69% a -0,48%).
- O Índice do Custo de Vida do DIEESE, na cidade de São Paulo, variou 0,68% em julho e 0,02% em agosto, arrefecendo.
- O mercado de trabalho formal criou mais de 100 mil postos de trabalho em agosto.
- O comércio calcula que serão criadas mais de 135 mil vagas no final do ano.
- O BC estimou a variação positiva do PIB para julho em 1,5% e indicou trajetória de queda da inflação.
- A atividade produtiva da indústria cresceu 0,7% em julho.
A ciência dos números é insubstituível para dar qualidade ao debate público e apoiar um olhar criterioso sobre a dinâmica da realidade. O desafio é correlacionar as informações para produzir o conhecimento e compreender o movimento do real.
1 Sociólogo, diretor técnico do DIEESE, membro do CDES – Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social.
Placar da Copa
1 de Outubro de 2014, 17:46 - sem comentários aindaPor Clemente Ganz Lúcio1
Para sediar a Copa do Mundo, o Brasil enfrentou uma onda interna que questionou a decisão de recepcionar o evento e outra que procurou desqualificar a atuação do setor público na preparação das condições necessárias para realiza-lo. Parte da mídia jogou as fichas na “seleção canarinho”, símbolo nacional controlado pela entidade privada denominada CBF. O bordão “Imagine na Copa” perdeu! Passadas algumas semanas, cabe olhar os resultados e pensar nos legados a serem trabalhados 2.
Foram 32 dias de eventos e festas, nos quais o Brasil recebeu mais de 1 milhão de turistas estrangeiros de 202 países, que gastaram em média 3 US$ mil cada um e visitaram 378 municípios. As pesquisas apontaram que 95% dos entrevistados pretendem voltar e 61% nunca tinham vindo ao Brasil. Os turistas brasileiros, mais de 3 milhões, circularam por todo o país. Nos estádios, foram 3,43 milhões de torcedores e nas Fan Fests, 5,1 milhões de pessoas. Trabalharam no evento mais de 22 mil voluntários, 20 mil profissionais de comunicação e 177 mil profissionais de segurança.
Usaram os aeroportos brasileiros 16,7 milhões de pessoas e, num único dia, foi batido recorde, com 548 mil pessoas transportadas. Os aeroportos operaram 253 mil pousos e decolagens (5 por minuto), com índice de pontualidade de 92,54%, quando o padrão europeu é de 92,4%.
Os investimentos geraram aumento de 52% na capacidade dos aeroportos, saltando para mais 67 milhões de passageiros/ano, 350 mil m² de área nos terminais, 54 novas pontes de embarque, 1,4 mi m² de pátios para aeronaves e 10 mil vagas para automóveis.
Foram construídos 131 km de corredores de ônibus e BRTs, 48 km de novas vias, quatro novos terminais portuários de passageiros e reformado um outro. Foram instaladas 15 mil novas antenas de 3G/4G nas cidades-sede.
Somente uma rede social totalizou mais de 3 bilhões de interações durante o evento. Dos estádios foram realizadas 4,4 milhões de ligações telefônicas. Não ocorreram erros de transmissão pela rede Telebrás nas 517 horas de áudio e vídeo.
Na rede básica de energia foram 54 novas subestações e 12 linhas de transmissão. Ao todo são mais de 150 obras, a maioria concluída e poucas em processo de conclusão.
Proporcionou-se segurança a 50 chefes de Estado em 2.510 operações de escolta. Foram detidos 271 cambistas e desbaratada uma quadrilha internacional que fraudava ingresso há algumas edições de Copas do Mundo.
Há três legados do evento que o país deveria atuar para manter e ampliar: 1 - apesar das dificuldades históricas para construir e concluir obras públicas, foi organizado para a Copa um regime especial que proporcionou que mais de 150 grandes obras fossem construídas ao mesmo tempo, a grande maioria se consolidando como bem público para servir no cotidiano a comunidade. Demonstrou-se que é possível fazer e que o Estado tem competência e eficiência; 2 – foi produzido um nível de interação entre o setor púbico e o privado bastante razoável, com ações complexas. É possível aproveitar esse exemplo para aperfeiçoar essa relação em muitos campos de interesse do país; 3 - houve interação e coordenação entre todas as polícias (militar, civil, bombeiros, polícia federal, entre outros), proporcionando efetivo e eficaz modelo de atuação, com bons resultados.
Esses legados precisam se tornar permanentes e inesquecíveis para a realização dos investimentos e das políticas públicas no Brasil.
1 Sociólogo, diretor técnico do DIEESE, membro do CDES – Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social.
2 Os dados que seguem foram apresentados em uma reunião do Grupo de Trabalho Eventos Esportivos do CDES.
O Brasil Privatizado: a rapinagem que assolou o país!
1 de Setembro de 2014, 6:52 - sem comentários aindaCarta a Eduardo Campos
18 de Agosto de 2014, 17:43 - sem comentários aindaReproduzimos aqui artigo publicado originalmente no blog sujo ContExto Livre, de nosso amigo e companheiro Zé Carlos, de Santa Catarina.