por Marco Aurelio Mello, no Doladodelá
Quem diria, virei notícia!
O Radar on-line, da Veja, acaba de dar uma nota, repercutida imediatamente pelo portal Imprensa, noticiando que devo indenizar Ali Kamel, o todo-poderoso do jornalismo da TV Globo.
O valor que o juiz arbitrou: 15 mil reais. No entanto, devo informar a todos que a nota está incompleta. O jornalista Lauro Jardim, que assina a coluna, esqueceu-se de dizer que à decisão em primeira instância, tanto em relação a mim, quanto em relação a Rodrigo Vianna e Paulo Henrique Amorim cabe recurso. E, claro, estamos recorrendo.
Engraçado, quando eu estava na Globo (fiquei lá só 12 anos) quando eles não queriam dar uma notícia assim usavam o seguinte argumento: não vamos dar porque cabe recurso, hehehe.
Coincidentemente, quem deu o “furo” foi a Veja e o site que repercutiu a nota com estardalhaço foi o portal Imprensa, hospedado no UOL. Sobre a judicialização das disputas entre jornalistas muito já se falou. Sobre os porões da globo, o mau jornalismo que eles praticam e os exemplos históricos de manipulação, não há o que dizer, nem da Globo, nem da Veja e, muito menos, da Folha.
Com a palavra a justiça.
Nota do Escrevinhador
Lauro Jardim, o colunista da “Veja”, talvez precise mudar de nome. Lauro adora fazer tabelinha com o Jardim Botânico. E vice-versa. Comemora as vitórias de Kamel como se fossem dele, Lauro. Admiração profissional? Amizade genuína? Carinho entre amigos?
O editor (e blogueiro) Marco Aurelio Mello foi condenado por “não ouvir outro lado” (o juiz virou professor de jornalismo?). E o Lauro ouviu alguém no texto dele? Não. Deu a entender que Aurélio criticou Kamel como vingança porque foi demitido em 2006. Ou seja: Lauro Jardim (Botânico?) comprou a versão de Kamel, sem explicar o começo da história.
Por que Kamel demitiu Aurélio e outros na Globo em 2006? Seria porque Aurélio e outros jornalistas não assinaram o abaixo-assinado que a Globo fez circular na Redação para defender a (horrorosa ) cobertura eleitoral comandada por Kamel? Disso, Lauro Jardim (Botânico?) não quer saber.
Deixe estar, Aurélio: o mundo gira, e a Luzitana roda.
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