Dilma recebeu manifesto dos advogados e advogadas do Paraná contra o golpe-Impeachment
23 de Março de 2016, 18:37O advogado e professor de Direito Administrativo, Tarso Cabral Violin, autor do Blog do Tarso, entrega para Dilma o manifesto dos advogados e advogadas do Paraná em defesa da Democracia e contrários à posição da OAB-PR e OAB pelo Impeachment, pois sem crime de responsabilidade, isso é um golpe. Foto Roberto Stuckert Filho/PR
Centenas de juristas e advogados participaram ontem (22) de ato “Pela Legalidade e em Defesa da Democracia” contrário ao Impeachment da presidenta Dilma Rousseff (PT).
O Impeachment é arquitetado por setores mais conservadores e reacionários da sociedade brasileira.
Entre os participantes estavam o diretor da Faculdade da Direito da Universidade Federal de Pernambuco, Francisco de Queiroz Bezerra Cavalcanti, o advogado criminalista, mestre e doutor em direito penal pela Universidade de São Paulo, Alberto Toron, e a integrante da Rede Nacional de Advogados e Advogadas Populares (Renap), Camila Gomes. Também estão presentes o ministro da Justiça, Eugênio Aragão, e o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo.
O encontro ocorreu dias após a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) decidir apoiar o pedido de impeachment da presidenta Dilma Rousseff em votação do Conselho Federal da OAB na última sexta-feira (18), sem escutar o conjunto de advogados e advogadas brasileiros.
O advogado e professor de Direito Administrativo, Tarso Cabral Violin, entregou o manifesto dos advogados e advogadas do Paraná em defesa da Democracia e contra a posição golpista da OAB-PR e OAB pelo Impeachment (veja no minuto 50:20). Veja aqui o manifesto.
Veja parte da cerimônia abaixo, assim como todo o ato em outros links da NBR:
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Ato de Juristas na UFPR contra o Impeachment de Dilma na terça
21 de Março de 2016, 2:2830 mil pessoas foram para as ruas de Curitiba dizer não ao golpe midiático e do judiciário e sim à democracia, com início do ato na frente do Prédio Histórico da UFPR na Praça Santos Andrade. Foto: Joka Madruga/Terra Sem Males
Os Juristas pela Democracia convidam para o Ato em Defesa da Democracia, que ocorrerá no dia 22, terça-feira, às 19h, no Salão Nobre da Faculdade de Direito da UFPR. Confirme sua presença ou apoio aqui.
Na oportunidade serão defendidos os fundamentos da República Federativa e do Estado de Direito, o Sistema de Justiça e a necessidade de garantia dos Direitos Fundamentais da Constituição Federal de 1988. Ao final será lida a Carta de Curitiba e aberta para adesão.
O evento é aberto ao público e contará com a presença e o apoio de Domingos Dresch da Silveira (Procurador da República e Professor), Marcelo Lavenére Machado (ex-Presidente da OAB Nacional), Carlos Frederico Marés de Souza Filho (ex-Procurador Geral do Estado e Professor), Manoel Caetano Ferreira Filho (Advogado e Professor), José Antônio Peres Gediel (Procurador do Estado e Professor), Adriano Zocche (Juiz de Direito/MG), Lívia Martins Salomão Brodbeck (Defensora Pública), Cláudio Antônio Ribeiro (Advogado), Melina Fachin (Advogada e Professora), Jacinto Miranda Coutinho (Advogado e Professor), Márcio Berclaz (Promotor de Justiça), Nicholas Moura e Silva (Defensor Público), Vera Karam de Chueiri (Professora), André Giamberardino (Defensor Público e Professor), Clara Roman Borges (Advogada e Professora), Fernando Redede Rodrigues (Defensor Público), Marcos Gonçaves (Advogado e Professor), Rafael Garcia Rodrigues (Procurador do Trabalho), Mariana Martins Nunes (Defensora Pública), Luiz Fernando Delazari (Advogado), Darci Frigo (Advogado), Eduardo Faria Silva (Advogado e Professor), Dezidério Machado Lima (Defensor Público), Luiz Carlos da Rocha (Advogado), Anderson Marcos dos Santos (Professor), Ivete Caribé da Rocha (Advogada), Daniel Godoy (Advogado), Leandro Franklin Gorsdorf (Professor e Advogado), Wisley Rodrigo Santos (Defensor Público), Paulo Cinquetti Neto (Defensor Público), Ricardo Prestes Pazello (Professor), Camille Vieira da Costa (Defensora Pública), Lauro Gondim Guimaraes (Defensor Público), Kellyana Veloso (Pesquisadora), Katya Isaguirre Torres (Professora e Advogada) Ramon Bentivenha (Advogado), Fernando Prioste (Advogado), Naiara Andreoli Bitencourt (Advogada), Vinicius Cascone (Advogado), Nasser Ahmad Allan (Advogado e Professor), Rondineli Vitor Pereira dos Santos (Advogado), Juliana Rodrigues Abalem (Advogado), Márcio de Sessa (Advogado e Professor), Rosa Maria Zaia Borges (Professora), Demitri Nóbrega Cruz (Advogado), Virginius Jose Lianza da Franca (Advogado), Flávia Eliza Holleben Piana (Advogado), Rodrigo Gonçalves (Advogado), Hildo Alceu de Jesus Junior (Advogado), Alexandre Ronaldo da Maia de Farias (Advogado), Rodrigo Romeiro (Gestor Público), João Chaves (Defensor Público Federal), Eduardo Braga Goldenberg (Advogado), Rodrigo Gava (Advogado), Marco Antônio Carlos (Advogado), Ligia Melo (Advogado), Ana Paula Cusinato, Cristina Timponi Cambiaghi (Advogado), Vanina Lamaita Aguiar (Advogado), Leonardo Carneiro Assumpção Vieira (Advogado), André Passos (Advogado), Johanes Lopes de Moura (Advogado), Eneida Desiree Salgado (Advogada e Professora), Tarso Cabral Violin (Advogado, Professor e autor do Blog do Tarso), Rogério Bueno (Advogado), Monica Taborda Violin (Advogado), Ana Paula Magalhães (Advogado), Tatyana Scheila Friedrich (Professor), Marleide Ferreira Rocha (Advogado), Daniele Pontes (Advogado e Professora)
Apoioadores do evento:
1. André Feiges – Advogado
2. June Cirino dos Santos – Advogada
3. Murilo Fidelis – Advogado
4. Erian Karina Nemetz – Advogada
5. João Guilherme Walski de Almeida – Advogado
6. Edivanildo Barbosa – Advogado
7. Matheus Lima de Souza – Advogado
8. Dante Barleta Neto – Advogado
9. Bruno Henrique Borges – Advogado
10. Paula Talita Cozero – Professora e advogada
11. Eloísa Dias Gonçalves – Professora e Advogada
12. Rubens Bordinhão de Camargo Neto – Advogado
13. Guilherme Uchimura – Advogado
14. Stephanie Wakabayashi – Advogada
15. Daiane Machado – Estudante do PRONERA
16. Kessye Karynne Lui – Advogada
17. Cesar Augusto Kato – Advogado
18. Karina Kaled Jovtei – Advogada
19. Jeniffer Beltramin Scheffer – Advogada
20. Geovane Couto da Silveira – Acadêmico de Direito
21. Bernardo Pinhon Bechtlufft – Advogado
22. Andressa Garcia Dal Bosco Dall Agnol – Advogada
23. Renan Guedes Sobreira – Pesquisador
24. Tânia Mandarino – Advogada
25. Pricila Aquino – Advogada
26. Sara Gil Contini – Advogada
27. Fernando Gallardo Vieira Prioste – Advogado
28. Maria Juracy Aires Dona de Casa
29. Andre Araujo – Professor
30. Michel Knolseisen – Professor e Advogado
31. Helton Tiago Luiz Lacerda – Advogado
32. Julia Heliodoro Souza Gitirana – Advogada
33. Marcia Yamamoto – Advogada
34. José Rafael de Moraes Custódio – Advogado
35. Marcelo Paulo Wacheleski – Advogado e Professor
36. Ananda Puchta – Advogada
37. Igor Augusto Lopes Kobora Advogado
38. Adriana Frazão da Silva Advogada
39. Patricia Monteiro de Lara – Advogada
40. Jonas Augusto de Freitas – Advogado
41. Desirée Sousa – Advogada
42. Claudio Augusto Larcher – Advogado
43. Amanda Gabriela Alves Pereira – Advogada
44. Leandro Franklin Gorsdorf – Professor e Advogado
45. Luciane Maria Mezarobba – Advogada
46. Amanda Moraes e Bueno – Advogada
47. Elenilde da Silva Leão Bezerra – Advogada
48. Thiago Moreira dos Santos – Advogado
49. Rainan costa da Silva – Acadêmico de Direito
50. Raissa de Cavassin Milanezi – Advogada
51. Larissa Tomazoni – Acadêmica de Direito
52. Camila Moraes e Bueno – Acadêmica de Medicina
53. William Diego Fortunato – Advogado
54. Queli de A. Patriarca – Acadêmica de Direito
55. Juliana Bertholdi – Advogada
56. Letícia Garcia Ribeiro Dyniewicz – Professora
57. Isabel Cortes da Silva Ferreira – Acadêmica de Direito
58. Julia Mezarobba Caetano Ferreira – Acadêmica de Psicologia
59. Janaína Vieira Nedochetko – Advogada
60. Marcela Requião – Advogada
61. Ana Cláudia Gusmão – Professora
62.Marcio Antunes – Advogado
63. Maurício Ramos Marques – Advogado
64. Lucas David Lessa Gulin – Acadêmico de Direito
65. Luis Guilherme Lange Tucunduva – Advogado
66. João Henrique de Souza Arco-Verde – Professor e Advogado
67. Alessandra Fonseca – Advogada e Professora
68. Clovis Galvão Patriota – Advogado
69. Keteriane de Oliveira dos Santos – Advogada
70. Débora Campos de Almeida – Acadêmica de Direito
71. Samia Gomes – Assessora
72. Ana Lúcia Rocha Barbalho da Cruz – Historiadora
73. Ligia Maria Borba Rodrigues – Advogada
74. Felipe Pinheiro – Acadêmico de Engenharia Elétrica
75. Katya Isaguirre – Professora e Advogada
76. Fernando Fernandes de Lara – Acadêmico de Direito
77. Bernardo Forlin – Acadêmico de Direito
78. Rafael Julião Evangelista – Advogado
79. Valquíria Martins de Siqueira – Acadêmica de Direito
80. Ana Clara de Oliveira – Advogada
Leia a Carta:
Diante da manifestação pública da OAB-PR, favorável à abertura de processo de “impeachment” contra a Presidente da República Dilma Rousseff, os advogados paranaenses e professores de direito que assinam este documento expressam sua opinião no sentido contrário.
No Estado Democrático de Direito, o mandato do Presidente da República somente pode ser interrompido se ficar demonstrada a ocorrência de infração político-administrativa que configure crime de responsabilidade, tipificado no art. 85 da Constituição Federal, com remissão à lei especial que também estabelece normas de processo e julgamento, no caso a Lei 1.079, de 10.04.1950. As manifestações populares ou o inconformismo da oposição com a derrota sofrida nas urnas não são motivos suficientes para que medida tão drástica seja adotada. Na democracia presidencialista, o descontentamento de parte do povo, ainda que significativa, há de se revelar pelo voto em regulares eleições, ficando assegurada a integridade do mandato, ao contrário dos regimes parlamentaristas, nos quais o voto de desconfiança está sujeito a simples avaliação de conveniência e oportunidade, caracterizando verdadeira e livre opção do Parlamento, no jogo das forças políticas contrapostas.
Os fatos até agora noticiados pela imprensa, em especial aqueles constantes do pedido de “impeachment” que tramita perante a Câmara Federal, não configuram crime de responsabilidade. Nesta situação, a tentativa de “impeachment” da Presidente não pode ser apoiada por aqueles que defendem a ordem jurídica constitucional. Assim, repudiamos a açodada decisão tomada pela OAB-PR em apoio ao “impeachment” da Presidente da República e manifestamos veementemente nossa defesa do Estado Democrático de Direito, que não se compraz com soluções arbitrárias.
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Pelo menos 8 mil advogados reunir-se-ão com Dilma na terça
21 de Março de 2016, 2:28Em 2015 juristas que elaboraram pareceres contra o Impeachment já reuniram-se com Dilma no Palácio do Planalto. Foto Roberto Stuckert Filho/Presidência da República
Advogados, juristas e professores universitários, representando aproximadamente oito mil advogados que já assinaram uma petição em defesa da Democracia e contra o apoio do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil ao Impeachment da presidenta Dilma Rousseff (PT) reunir-se-ão com ela na terça-feira (22), 11h, em Brasília (assine aqui). São oito mil advogados que em apenas um dia assinaram o documento, número que pode crescer exponencialmente nos próximos dias.
O advogado e professor universitário Tarso Cabral Violin, autor do Blog do Tarso, um dos representantes dos advogados paranaenses no encontro, irá também entregar o manifesto dos advogados do Paraná com 800 assinaturas que criticam a posição da OAB-PR pelo Impeachment, sem discutir com os advogados paranaenses (assine aqui).
Os advogados e advogadas democratas criticam a OAB, que já havia defendido o golpe civil-militar em 1964 e repete a defesa pela tentativa de um golpe midiático-judicial na atualidade.
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Juristas assinam HC para deter abusos contra Lula
20 de Março de 2016, 22:27O maior jurista do Direito Administrativo brasileiro de todos os tempos, Celso Antônio Bandeira de Mello
Seis dos mais respeitados juristas brasileiros impetraram hoje (20/03), juntamente com os advogados do ex-presidente Lula, habeas corpus no Supremo Tribunal Federal contra decisão injurídica do ministro Gilmar Mendes, que devolveu ao juiz Sergio Moro as ações referentes a Lula na Lava Jato.
No habeas corpus encaminhado ao presidente do STF, Ricardo Lewandowski, a defesa de Lula e os juristas pedem que a decisão de Gilmar seja anulada e que as ações sejam mantidas com o ministro Teori Zavascki, que tem a competência sobre o caso Lava Jato no Supremo.
O habeas corpus histórico é assinado pelos juristas Celso Antônio Bandeira de Mello, Weida Zancaner, Fabio Konder Comparato, Pedro Serrano, Rafael Valim e Juarez Cirino dos Santos, junto com os advogados Cristiano Zanin Martins, Valeska Teixeira Zanin Martins e Roberto Teixeira, defensores de Lula.
Os juristas e advogados comprovam que Gilmar Mendes extrapolou e invadiu a competência do ministro Teori, ao decidir uma ação dos partidos oposicionistas PPS e PSDB contra a presidenta Dilma Rousseff, por nomeado Lula ministro da Casa Civil.
Na decisão em que suspendeu a nomeação de Lula, impedindo que ele possa ajudar Dilma a governar o País, Gilmar Mendes devolveu ao juiz Sergio Moro a condução das ações referentes a Lula na Lava Jato. O próprio Moro havia declinado dessa competência para Teori Zawaski na última quarta feira, quando a presidenta Dilma Rousseff nomeou Lula para a Casa Civil.
Além de invadir competência de outro ministro, Gilmar não poderia ter tomado essa decisão porque ela sequer foi solicitada na ação dos partidos oposicionistas, porque não se pode misturar questões penais numa ação administrativa – como é a nomeação de ministros – e porque Gilmar já havia feito prejulgamento do caso, em críticas públicas ao PT e ao ex-presidente Lula.
A ação pede ao STF que suspenda do trecho da decisão de Gilmar Mendes que determinou o retorno das ações ao Juiz Sergio Moro, apontado a relevância dos fundamentos e, ainda, o fato de Lula já haver sido vítima de uma séries de arbitrariedades praticadas pela 13a. Vara Federal Criminal de Curitiba.
Ao contrário do que vem sendo falsamente divulgado na imprensa, a nomeação de Lula para a Casa Civil não interrompe as investigações, mas as transfere para o núcleo da Lava Jato em Brasília. Também é falso dizer, como faz a imprensa, que Lula estaria com isso “fugindo” de investigações.
Isto é uma ofensa a Lula e ao próprio STF.
Na verdade, ao tornar-se ministro, Lula passa a responder diretamente à última instância, sem possibilidade de recorrer a outros tribunais, um direito que ele teria se o caso continuasse nas mãos do juiz Moro.
Mais importante é o fato que Lula não é acusado de nenhum crime, mesmo após a verdadeira devassa e às intimidações a foi submetido nos últimos meses:
– investigações duplicadas sobre os mesmos fatos, pelos Ministérios Públicos de São Paulo e Federal, o que é inconstitucional;
– devassa fiscal de todas as contas do Instituto Lula, da empresa LILS Palestras e ações fiscais nas empresas que contrataram palestras do ex-presidente desde 2011;
– mais de 40 mandatos de busca e apreensão expedidos contra Lula, sua família e colegas de trabalho (http://www.institutolula.org/violencia-contra-lula-afronta-o-pais-e-o-estado-de-direito)
– quebras de sigilo fiscal, bancário, telefônico e dos e-mails de dezenas de pessoas físicas e jurídicas ligadas a Lula e sua família
– a violenta condução coercitiva, decretada sem fundamento legal, comparável a verdadeiro sequestro de Lula para prestar depoimento (http://www.institutolula.org/leia-a-integra-do-depoimento-de-lula-a-pf-em-14-03)
– o violento, arbitrário, inconstitucional e criminoso pedido de prisão preventiva do ex-presidente por parte de promotores do MP de São Paulo
– o massacre midiático de Lula, por meio de vazamentos ilegais, declarações irresponsáveis de autoridades, falsas delações e invasão sistemática da privacidade, numa vergonhosa cumplicidade entre meios de comunicação e agentes facciosos do estado.
Mesmo tendo submetido Lula e sua família a métodos injurídicos e antidemocráticos de investigação, intimidação e difamação, durante mais de um ano, nem a Força-Tarefa da Lava Jato nem os promotores do Ministério Público de São Paulo encontraram qualquer indício de crime (sobre a denúncia do MPE, vale ler essa análise: http://emporiododireito.com.br/defeitos-tecnicos-da-denuncia-oferecida-em-face-do-ex-presidente-lula-e-outros-por-afranio-silva-jardim/).
A tudo isso Lula vem respondendo com dignidade e serena confiança nas Instituições e nas pessoas que têm a responsabilidade de encarná-las.
Tudo o que Lula quer é contribuir, de todas as formas, com o governo da presidenta Dilma Rousseff, para que o Brasil volte a crescer e gerar empregos, num ambiente de paz, estabilidade e confiança no futuro.
Como ele afirmou em carta aberta em 18 de março: “Justiça, simplesmente justiça, é o que espero, para mim e para todos, na vigência plena do estado de direito democrático.”
Segue anexa íntegra do histórico habeas corpus em defesa de Lula e da democracia.
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OAB não pediu Impeachment do governador tucano Beto Richa
19 de Março de 2016, 22:25Governador Beto Richa participa da posse da nova diretoria da OAB-Paraná em janeiro de 2016. Foto Ricardo Almeida/ANPR
Ontem (18), no dia em que o povo saiu às ruas em defesa da Democracia e contra o golpe, o Conselho Federal da OAB decidiu entrar com pedido de Impeachment da presidenta Dilma Rousseff (PT), em consonância com o que querem setores reacionários da sociedade brasileira, como FIESP, a mídia monopolista e movimentos fascistas e autoritários. Hoje advogados e advogadas denunciaram o apoio da OAB ao golpe e contra a Democracia.
O relator-conselheiro federal Erick Venâncio Lima do Nascimento (AC), concluiu em seu voto que há elementos que conduzem a um pedido de impedimento em função de atos contábeis, como infrações à Lei Orçamentária e de Responsabilidade Fiscal. O que juridicamente é um motivo bastante frágil (veja aqui). Em Curitiba o governador tucano do Paraná Beto Richa (PSDB) cometeu irregularidades muito mais gravosas no âmbito financeiro e orçamentário e nunca a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) seccional Paraná pediu o Impeachment do governador, apenas com questionamentos mais dóceis.
Em 29 de abril de 2015 Richa e sua polícia militar massacraram os professores em Curitiba, na frente da Assembleia Legislativa, e a OAB/PR não pediu o Impeachment do governador. Nem apoiou o pedido feito por juristas (veja aqui).
No voto do relator também é apontada a tentativa de obstrução de Justiça por parte de Dilma, no que diz respeito à indicação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para um cargo de ministro, mudando o foro de suas investigações para o STF.
A OAB, nesse caso, se mostra totalmente seletiva e atua de forma político-partidária, uma vez que em situação muito mais gravosa cometida pelo governador tucano do Paraná Beto Richa (PSDB), a OAB/PR não entrou com pedido de Impeachment.
Richa nomeou em 2013 o pivô do escândalo da sogra fantasma, Ezequias Moreira, para o cargo de secretário especial do Cerimonial e Relações Internacionais. Ezequias admitiu publicamente que desviou recursos dos cofres da Assembleia Legislativa no caso que ficou conhecido como sogra fantasma em 2007. Ele foi condenado por ato de improbidade administrativa e ainda responde na Justiça pelo crime de desvio de dinheiro público. Estava marcada para aproximadamente uma semana depois da nomeação uma audiência de instrução e julgamento do caso na 5.ª Vara Criminal de Curitiba. Havia a possibilidade de que a sentença fosse proferida. Mas com a nomeação de Ezequias para o secretariado, o processo foi remetido ao Tribunal de Justiça por causa da prerrogativa do foro.
Richa recorreu à Bíblia para explicar a nomeação de Ezequias para a Sanepar. “Ezequias reconheceu o erro e pagou a conta dele. Nesses casos, sempre me refiro a uma citação bíblica que fala de perdoar o pecador e não o pecado”.
A relação de Ezequias com a família Richa é próxima e antiga. Ele acompanha Beto Richa desde a época em que o atual governador exercia mandato de deputado na Assembleia. Ezequias foi chefe de gabinete de Richa na prefeitura de Curitiba. Deixou o cargo em 2007, quando estourou o caso da sogra fantasma. Na época, foi revelado que a sogra de Ezequias, Verônica Durau, possuía um cargo em comissão na Assembleia havia 11 anos, mas ela própria admitiu que jamais trabalhou no Legislativo estadual. Os salários de Verônica eram depositados na conta de Ezequias. Depois que o caso veio à tona, ele espontaneamente devolveu pouco mais de R$ 530 mil aos cofres públicos.
O governo estadual disse que não há qualquer restrição legal quanto à nomeação dele: “Ezequias Moreira, inclusive, ressarciu os valores em questão aos cofres públicos. E a única determinação judicial foi à aplicação de multa”.
Richa disse que não tinha ciência do atraso que a nomeação provocaria ao julgamento do caso na esfera criminal, alegou que não tem informação sobre tramitação de processos envolvendo funcionários e que respeita a Lei da Ficha Limpa estadual, sancionada por Richa. O advogado de Ezequias é Marlus Arns. O processo está parado no Tribunal de Justiça e provavelmente prescreverá. Informações da Gazeta do Povo.
Ezequias, um obscuro, Lula, considerado um dos maiores políticos do país.
Ezequias já era réu e seria julgado em uma semana, Lula não é réu e não tem processo contra ele.
Seletividade da OAB, na onda do golpe das elites econômicas e midiáticas.
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Advogados e advogadas denunciam o apoio da OAB ao golpe
19 de Março de 2016, 22:25Para: ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL – OAB
Nós advogados e professores comprometidos com a Legalidade Democrática e com os princípios que norteiam o Estado Democrático de Direito que tem como postulado a inviolabilidade da dignidade da pessoa humana manifestamos nosso repúdio a decisão autoritária do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em favor do impeachment da Presidenta da República Dilma Rousseff eleita em eleição livre, direta e democrática com mais de 54 milhões de votos.
O “Estado de direito”, na concepção de Luigi Ferrajoli, é apresentado como sinônimo de “garantismo” e designando, assim e por esse motivo, “não simplesmente um ‘Estado legal’ ou ‘regulado pelas leis’, mas um modelo de Estado nascido com as modernas Constituições e caracterizado: a) no plano formal, pelo princípio da legalidade, por força do qual todo poder público – legislativo, judiciário e administrativo – está subordinado às leis gerais e abstratas que lhes disciplinam as formas de exercício e cuja observância é submetida a controle de legitimidade por parte dos juízes delas separados e independentes (…); b) no plano substancial da funcionalização de todos os poderes do Estado à garantia dos direitos fundamentais dos cidadãos, por meio da incorporação limitadora em sua Constituição dos deveres públicos correspondentes, isto é, das vedações legais de lesão aos direitos de liberdade e das obrigações de satisfação dos direitos sociais (…)”
A história da Ordem dos Advogado do Brasil na maioria das vezes foi marcada pela defesa intransigente da democracia e dos direitos fundamentais.
A Constituição de 1946 é a primeira a mencionar a OAB (as de 1934 e 1937 silenciaram), tornando obrigatória a participação da mesma nos concursos de ingresso à magistratura dos Estados.
No dia 27 de abril de 1963, o Presidente João Goulart aprovou a lei n.º 4.215, que seria o segundo Estatuto da Advocacia no Brasil.
No tocante à ditadura militar, a luta da OAB – que inicialmente apoiou o golpe de 1964 – possui seu marco histórico no ano de 1972, quando Presidentes dos Conselhos Seccionais se engajaram em luta compromissada em prol dos direitos humanos então violados pelo regime, merecendo destacar-se o papel da Ordem dos Advogados contra as prisões arbitrárias e torturas perpetradas durante o período.
Poucos anos depois, a OAB seria importantíssima como apoio da sociedade civil organizada no projeto político de redemocratização do país (conhecido nacionalmente como “Diretas Já!”).
Ressalta-se que a insatisfação política de setores conservadores da sociedade com apoio de uma mídia autoritária, conservadora, golpista e manipuladora, que jamais teve qualquer compromisso com a democracia conforme revela a história – vide golpe de 1964 – não são motivos suficientes, legítimos e legais para medida extremada que deve ter como fundamento as situações previstas na Constituição da República.
No dizer dos eminentes professores Juarez Tavares e Geraldo Prado em substancioso e culto parecer contra o impeachment da Presidenta Dilma Rousseff “o ‘processo político’ ou o ‘processo de impeachment’ haverá de ser, necessariamente, um método ‘racional-legal’ de determinação da responsabilidade política conforme parâmetros estabelecidos na Constituição da República. Não haveria garantias para a democracia se pudesse ser de outra forma. Os reflexos práticos dessa configuração são percebidos: a) na exigência de que os comportamentos que caracterizam ‘crime de responsabilidade’ possam ser demonstrados empiricamente – meros juízos de valor ou de ‘oportunidade’ não constituem o substrato fático de condutas ‘incrimináveis’; b) na consequente estipulação de procedimento que permita confirmar ou refutar a tese acusatória, em contraditório, com base em dados empíricos. Não é demais recordar o que ficou assentado linhas atrás: o processo de impeachment não equivale à moção de censura ou ao veto (recusa do voto de confiança) do Parlamento ao governo, institutos que são pertinentes ao sistema parlamentarista”.
Por tudo repudiamos veementemente a lamentável posição da OAB, que além de repetir o erro de 1964, não reflete o que pensa a maioria da classe dos advogados do Brasil. A decisão da OAB representa um retrocesso na luta pela democracia e em favor do Estado de Direito. Com certeza, a história será implacável com aqueles que hoje apoiam o golpe contra o Estado Democrático de Direito.
Assine aqui.
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Ontem a Democracia respirou
19 de Março de 2016, 22:25Ontem a democracia brasileira respirou.
Ontem os movimentos sociais mostraram sua força.
Ontem a esquerda e a centro-esquerda brasileira saíram às ruas.
Dos mais variados partidos políticos e movimentos sociais, nas ruas estavam jovens, idosos, militantes, negros, brancos, índios, mestiços, homens e mulheres, pobres, ricos e membros da classe-média, deficientes físicos, pais, mães, filhos, gays e heterossexuais.
Sem censura, com liberdade de expressão, cada um podia portar a bandeira que bem entendesse, da cor que quisesse, seja vermelha, verde e amarela, colorida, desde que defendesse a democracia.
Ontem, durante do ato em defesa da democracia, fui advogado, professor, blogueiro, segurança, DJ (sim, as músicas contestadoras do início do ato eram minhas kkkk).
Conversei, debati, chorei, gritei, cantei, me emocionei.
Todos em defendendo a democracia, não apenas a representativa mas também a participativa e deliberativa.
Todos defendendo as conquistas sociais da Democracia ou conquistas sociais a serem aprimoradas e defendidas.
Dormi bem.
Dormi com a alma lavada.
Mas sabendo que os golpistas não vão facilitar a vida dos democratas.
A Casa-Grande não quer perder os privilégios para a Senzala.
As elites econômicas e midiáticas, que em um país ainda formalmente mas não substancialmente democrático, mandam em setores do Poder Judiciário, do Ministério Público, da Polícia, do Poder Legislativo, e de setores da sociedade civil como OAB, FIESP e Instituto Millenium, não vão “deixar barato”.
Mostramos ontem que estamos preparados!
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Amanhã todos nas ruas pela Democracia e conquistas sociais
17 de Março de 2016, 18:11Local das manifestações amanhã, em defesa da Democracia. Foto de Tarso Cabral Violin
Amanhã (18) os movimentos populares sairão às ruas em defesa da democracia, contra o golpe e pela defesa dos direitos sociais dos trabalhadores, com concentração em Curitiba na praça Santos Andrade, às 18h.
Como já ocorreu em outros momentos de nossa história, como no suicídio do então presidente Getúlio Vargas em 1954 e no golpe civil-militar em 1964, os poderes econômicos e midiáticos estão conseguindo cada vez mais adeptos entre as próprias vítimas do sistema, em sua causa golpista.
Interesses internacionais em nossas riquezas, interesses econômicos de nossa elite econômica que quer a manutenção de seus privilégios e interesses midiáticos na manutenção do seu monopólio têm interesses pouco legítimos. Entretanto, como em outros momentos da nossa história, conseguem apoio de uma classe média analfabeta politicamente e até uma fração da classe operária.
A Rede Globo, a revista Veja, o jornal Folha de S. Paulo, a FIESP, a FIEP, o Instituto Millenium, algumas Seccionais da OAB e outras instituições reacionárias, fascistas e golpistas não aceitam:
1. Que a fome tenha caído 82% no Brasil entre 2002 e 2014 (ONU);
2. Que o Brasil tenha sido o país que mais tirou pessoas da miséria no mundo desde Lula em 2003;
3. Que enquanto a taxa de desemprego, em 2002, deixada por Fernando Henrique Cardoso (PSDB), era de 12,4%, em 2014 (antes dos movimentos golpistas) era de 4,8% e hoje, mesmo com a crise econômica gerada pela crise política dos golpistas é de 8,4%;
4. Que o salário mínimo hoje seja de R$ 880,00, mais de 200 dólares, enquanto que no período de FHC era de apenas 100 dólares.
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Eu Advogados paranaenses indignados com a Diretoria da OAB-PR
15 de Março de 2016, 22:05Centenas de advogados e advogadas inscritos na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) seccional Paraná estão indignados com a manifestação pública do Conselho Pleno da OAB-PR favorável à abertura de processo de Impeachment da presidenta Dilma Rousseff (PT).
Os advogados dizem que não há fundamento jurídico para o Impeachment, pois não há qualquer comprovação de crime de responsabilidade; que com essa decisão a OAB-PR acaba marchando ao lado de grupos anti-democráticos e contrários aos direitos fundamentais; que a entidade não teria se indignado com as denúncias de corrupção contra o governador Beto Richa (PSDB); e que a OAB-PR teria gastado dinheiro de contribuições dos advogados e advogadas na divulgação, em horário nobre na TV, da manifestação pública. Veja a nota dos advogados aqui.
O grupo de advogados defende “um Estado Democrático de Direito no Brasil, sem rupturas autoritárias”, acreditam na justiça social, na redução das desigualdades sociais e regionais e contra preconceitos e discriminações, e não necessariamente têm as mesmas posições ideológicas, preferências partidárias, ou apoio ou não às políticas do governo federal. Ou seja, uma um movimento suprapartidário e com ideologias diversas, mas todos defensores do Estado Democrático de Direito.
Por fim, cobram do Conselho Federal da OAB “que seja um real defensor da República e da Democracia e não aceite atuações autoritárias de quaisquer dos Poderes, com o intuito de preservar o interesse público, os direitos fundamentais e as conquistas democráticas. Que não se repita o apoio da OAB ao golpe militar de 1964, mas sim sua atuação decisiva na redemocratização nos anos 1980”.
Assinam a petição advogados e professores universitários consagrados e recém-formados em Direito como Carlos Marés, Juarez Cirino dos Santos, Aloisio Surgik, Edésio Passos, Paulo Ricardo Schier, Cláudio Ribeiro, Wilson Ramos Filho (Xixo), Sérgio Said Staut Júnior, Valdyr Lesnau Perrini, Mirian A. Gonçalves, Katie Arguello, Andre Passos, Mauro José Auache, Francisco Monteiro Rocha Jr, Gleisi Hoffmann, Mariel Muraro, Sandro Lunard Nicoladeli, Claudia Barbosa, Nasser Ahmad Allan, Sidnei Machado, Tarso Cabral Violin, Ludimar Rafanhim, Ivete Maria Caribé da Rocha, Tania Mandarino, assim como a Associação dos Blogueiros e Ativistas Digitais do Paraná – ParanáBlogs (que faz defesa jurídica de internautas) e o Coletivo Advogados Livres, entre outros respeitáveis profissionais de todo o Paraná.
Se você pretende assinar a petição, clique aqui. Advogados e cidadãos, não apenas do Paraná, podem assinar o documento.
Amanhã (16), às 11h30, vários advogados e advogadas que assinaram a nota vão entregar o documento na sede da OAB-PR.
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Advogados paranaenses indignados com a Diretoria da OAB-PR
15 de Março de 2016, 18:05Centenas de advogados e advogadas inscritos na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) seccional Paraná estão indignados com a manifestação pública do Conselho Pleno da OAB-PR favorável à abertura de processo de Impeachment da presidenta Dilma Rousseff (PT).
Os advogados dizem que não há fundamento jurídico para o Impeachment, pois não há qualquer comprovação de crime de responsabilidade; que com essa decisão a OAB-PR acaba marchando ao lado de grupos anti-democráticos e contrários aos direitos fundamentais; que a entidade não teria se indignado com as denúncias de corrupção contra o governador Beto Richa (PSDB); e que a OAB-PR teria gastado dinheiro de contribuições dos advogados e advogadas na divulgação, em horário nobre na TV, da manifestação pública. Veja a nota dos advogados aqui.
O grupo de advogados defende “um Estado Democrático de Direito no Brasil, sem rupturas autoritárias”, acreditam na justiça social, na redução das desigualdades sociais e regionais e contra preconceitos e discriminações, e não necessariamente têm as mesmas posições ideológicas, preferências partidárias, ou apoio ou não às políticas do governo federal. Ou seja, uma um movimento suprapartidário e com ideologias diversas, mas todos defensores do Estado Democrático de Direito.
Por fim, cobram do Conselho Federal da OAB “que seja um real defensor da República e da Democracia e não aceite atuações autoritárias de quaisquer dos Poderes, com o intuito de preservar o interesse público, os direitos fundamentais e as conquistas democráticas. Que não se repita o apoio da OAB ao golpe militar de 1964, mas sim sua atuação decisiva na redemocratização nos anos 1980”.
Assinam a petição advogados e professores universitários consagrados e recém-formados em Direito como Juarez Cirino dos Santos, Aloisio Surgik, Edésio Passos, Paulo Ricardo Schier, Cláudio Ribeiro, Wilson Ramos Filho (Xixo), Sérgio Said Staut Júnior, Valdyr Lesnau Perrini, Mirian A. Gonçalves, Katie Arguello, Andre Passos, Mauro José Auache, Francisco Monteiro Rocha Jr, Gleisi Hoffmann, Mariel Muraro, Sandro Lunard Nicoladeli, Claudia Barbosa, Nasser Ahmad Allan, Sidnei Machado, Tarso Cabral Violin, Ludimar Rafanhim, Ivete Maria Caribé da Rocha, Tania Mandarino, assim como a Associação dos Blogueiros e Ativistas Digitais do Paraná – ParanáBlogs (que faz defesa jurídica de internautas) e o Coletivo Advogados Livres, entre outros respeitáveis profissionais de todo o Paraná.
Se você pretende assinar a petição, clique aqui. Advogados e cidadãos, não apenas do Paraná, podem assinar o documento.
Amanhã (16), às 12h, vários advogados e advogadas que assinaram a nota vão entregar o documento na sede da OAB-PR.
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Elite Branca nas ruas
15 de Março de 2016, 5:53
Segundo pesquisa do Datafolha com 2.262 entrevistados na Avenida Paulista no dia 13 de março de 2015, a maioria dos que saíram indignados com a corrupção, com o governo da presidenta Dilma Rousseff, com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e com o Partido dos Trabalhadores, são da elite branca.
Conforme o Datafolha:
1. Maioria dos participantes eram homens (enquanto que no país a maioria é de mulheres);
2. Maioria com idade superior a 36 anos (poucos jovens);
3. Maioria (77%) possui curso superior (enquanto que no município o índice é de apenas 28% de pessoas com curso superior);
4. Dos entrevistados 12% são empresários (enquanto que na cidade há apenas 2% de empresários);
5. Desempregados na Paulista eram em número menor do que na cidade;
6. Metade dos entrevistados ganham entre cinco e 20 salários mínimos (enquanto em São Paulo o percentual nessa faixa é de apenas 23%);
7. Dos manifestantes 77% são brancos (enquanto que a maioria da população é negra);
8. Para 60% o melhor presidente do Brasil foi Fernando Henrique Cardoso (1995-2002 do PSDB), enquanto que a maioria dos brasileiros entendem que o melhor presidente de todos os tempos foi Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010 do PT);
9. Na Paulista 79% acreditam que Dilma deixará o cargo enquanto que apenas 33% dos brasileiros acreditam nisso.
10. Nessa elite branca 96% concordaram com a ordem do juiz Sergio Moro pela condução coercitiva contra Lula (sendo que a maioria dos juristas entendem que não cabia essa autoritária decisão);
11. Entre os manifestantes 96% querem a cassação do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), uma vez que ele já cumpriu seu papel ao abrir o Impeachment de Dilma;
12. Na elite branca a avaliação ruim ou péssima do governo Dilma é de 98%.
Sim, havia negros, pobres e pessoas com pouca educação formal, mas eram minoria.
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Lula é o novo Ministro da Casa Civil do governo de Dilma Rousseff (PT)
14 de Março de 2016, 17:50O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é o mais novo Ministro da Casa Civil do governo da presidenta Dilma Rousseff (PT).
Com isso o governo federal ganha fôlego contra a onda conservadora e anti-democrática que assola o Brasil.
Lula é considerado o melhor presidente do Brasil de todos os tempos e o maior político brasileiro do período do golpe militar de 1964 até hoje.
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Histeria coletiva
14 de Março de 2016, 1:47O surto de histeria coletiva (ou doença psicogênica de massa) é um distúrbio psicológico em que um grupo de pessoas, ao mesmo tempo, passa a ter um comportamento estranho sem uma causa aparente. São mais frequentes em grupos fechados, mas também ocorre com a população em geral. O distúrbio faz as pessoas ficarem mais ansiosas e perderem o controle sobre atos e emoções, além de intensificar os sentidos.
No Brasil está ocorrendo um surto de histeria coletiva desde as jornadas de junho de 2014, com um alto grau de fascismo coletivo, idolatria por políticos reacionários e autoridades autoritárias, com um discurso apolítico mas que acaba servindo a políticos e partidos que querem manter o status quo e privilégios de uma elite econômica e aristocrática existente no Brasil desde 1500.
Há grande suspeita que esse surto é decorrente de muita televisão e leitura de capas de revistas golpistas. A cura seria o aprofundamento da Democracia nas eleições e nos meios de comunicação.
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Manifesto das Defensoras e Defensores Públicos Brasileiros em Defesa do Estado Democrático de Direito
14 de Março de 2016, 1:47A Defensoria Pública é instituição autônoma, constitucionalmente prevista e destinada à prestação de assistência jurídica integral e gratuita às pessoas em situação de vulnerabilidade, que sem ela não teriam condições de acessar à Justiça.
As Defensoras e os Defensores Públicos abaixo assinados, em razão dos recentes e notórios episódios de arbítrio judicial, vêm a público apresentar suas considerações sobre a crescente ameaça ao Estado Democrático de Direito.
Tem-se visto muitos acadêmicos e profissionais da área jurídica, com razão, externar contrariedade ante manifestos retrocessos do sistema de justiça criminal, tais como a relativização da presunção de inocência, a condução coercitiva de investigado e a banalização da prisão preventiva.
Lançar mão de expedientes contrários às mais basilares garantias individuais, previstas sólida e taxativamente no texto constitucional, em nome de uma “cruzada contra a impunidade” representa recorrer a medidas de exceção no interior da Democracia brasileira, de modo a ensejar preocupação e perplexidade, mesmo a aqueles que atuam rotineiramente operando as normas e princípios que orientam e determinam o funcionamento da Justiça no Brasil.
Práticas dessa natureza, ainda que inspiradas por anunciadas lídimas intenções, não se justificam, mormente na seara penal, onde o respeito às garantias constitucionais e formas processuais representam o respeito aos direitos fundamentais do cidadão e ao Estado Democrático de Direito.
Ao se estabelecer como paradigma de bom funcionamento do sistema de justiça criminal a utilização de expedientes persecutórios heterodoxos, como os que recentemente ganharam destaque na imprensa nacional, fatalmente estar-se-á colaborando para a cristalização de práticas de baixa intensidade democrática, o que alcançará ainda mais a milhares de brasileiros e, em consequência, à sociedade como um todo.
É preciso cuidado para que a defesa da sociedade, historicamente desigual, não acabe desaguando na defesa da desigualdade social. O imaginário público vem sendo cotidianamente saturado por imagens advindas da imprensa policialesca, o que parece servir de incentivo a espasmos de justiçamento criminoso. Ostentar o terceiro maior número de presos no mundo não garantirá ao Brasil um lugar no pódio dos países menos violentos. Além desta constatação empírica, não é de hoje que as ciências criminais modernas têm ensinado que não há proporcionalidade direta entre os níveis de encarceramento e os esperados reflexos na segurança pública.
Vive-se, hoje, depois de longo processo de lutas, o mais longo período histórico sob regime democrático no Brasil. A Constituição estatui como objetivos fundamentais da República a construção de uma sociedade livre, justa e solidária. Que não se violente a democracia brasileira.
1 Adriana Bevilaqua – DP/RJ
2 Adriana Britto-DP/RJ
3 Adriana Vasconcelos Henrique Dias – DP/RJ
4 Adriana Vinhas Bueno-DP/SP
5 Adriano Souto Oliveira-DP/RJ
6 Adriano Souto-DP/PA
7 Agenor Gomes Pinho Neto-DP/RJ
8 Alessa Pagan Veiga – DP/MG
9 Alessandra Quines – DP/RS
10 Alessandro Genaro Soares Lema – DP/RS
11 Alexandre Corsini Pagani – DP/ES
12 Aline Carvalho Coelho DP/MT
13 Alynne Patrício de Almeida Santos-DP/PI
14 Américo Grilo-DP/RJ
15 Ana Carolina Carneiro Barde Bezerra-DP/SP
16 Ana Carolina Ivo Jhouri – DP/PE
17 Ana Carolina Oliveira G. Schwan –DP/SP
18 Ana Cláudia da Silva Alexandre – DP/MG
19 Ana Cristina Fonseca do Valle-DP/RJ
20 Ana Flavia Szcuhmacher Lopes-DP/RJ
21 Ana Leticia Stern – DP/ES
22 Ana Lucia Tavares – DP/RJ
23 Ana Luiza de Souza Billoria Alves-DP/RJ
24 Ana Maria Mauro-DP/RJ
25 Ana Paula Barata – DP/RJ
26 Ana Paula Barbosa – DP/RJ
27 Ana Paula Colombiano Jorge de Souza-DP/RJ
28 Ana Paula Gamero-DP/PR
29 Ana Paula Meireles – DP/SP
30 Ana Regis-DP/RJ
31 Ana Rita Souza Prata – DP/SP
32 Ananda de Helia Benevides – DP/BA
33 André de Felice –DP/RJ
34 André Ribeiro Giamberardino- DP/PR
35 Andrea da Silva Lima DP/SP
36 Andrea da Silva Lima –DP/SP
37 Andrea Tourinho – DP / BA
38 Anilori Lazzaron-DP/RS
39 Anna Carolina da Costa Vieira –DP/RJ
40 Antonio Carlos Moni de Oliveira – DP/MG
41 Antônio Cavalcante dos Reis Filho-DP/BA
42 Arlanza Rebello – DP/RJ
43 Arlindo Gonçalvez dos Santos Neto-DP/AM
44 Armano Carvalho Barbosa – DP/PI
45 Aroldo Sávio Guimarães Maciel-DP/SE
46 Artur Rega Lauandos-DP/SP
47 Augusta Monte Alegre Bezerra de Andrade Lima DPE-SE
48 Beatriz Carvalho de Araujo Cunha-DP/RJ
49 Bernardett de Lourdes Cruz Rodrigues-DP/RJ
50 Blenier Hermann – DP/RJ
51 Bruno Antônio Barros Santos – DP/MA
52 Bruno Braga Lima – DP/MG
53 Bruno de Almeida Passadore-DP/SP
54 Bruno Moura-DP/BA
55 Camila Doria Ferreira – DP/ES
56 Camila Galvão Tourinho-DP/SP
57 Camila Guimarães Garcia-DP/ES
58 Camila Machado Umpierre – DP/MG
59 Camila Oliveira Zimmermann-DP/RJ
60 Camila Sousa dos Reis Gomes-DP/MG
61 Carla Vianna-DP/RJ
62 Carlos Alberto de Figueiredo Junior- DP/RJ
63 Carlos Azeredo da Silva Teixeira-DP/SC
64 Carlos de Rezende Rodrigues-DP/RJ[
65 Carlos Eduardo Freitas de Souza-DP/MT
66 Carmem de Moraes Barros-DP/SP
67 Carmen Silvia de Moraes Barros – DP/SP
68 Carolina Anastacio-DP/RJ
69 Carolina Castelliano-DPU/RJ
70 Carolina Costa F. Bicalho-DP/SP
71 Carolina LP Teixeira Sauerbronn DP/RJ
72 Carolina Morishita Mota Ferreira – DP/MG
73 Carolina Pazos Moura – DP/ES
74 Carolina Silva Ungarelli – DP/TO
75 Carolina Xavier Tassara – DP/RJ
76 Caroline Kholer Teixeira-DP/SC
77 Christiano Paiva Neves. DP/RJ
78 Christine Balbinot – DP/RS
79 Cinthia Robert-DP/RJ
80 Cintia Erica Mariano – DP/RJ
81 Clara Welma Florentino e Silva – DP/MA
82 Clarice Viana Binda-DP/MA
83 Clarisse Noronha – DP/RJ
84 Claudia Aguirre-DP/AC
85 Claudia Daltro – DP/RJ
86 Cláudia de Castro Torred – DP/MG
87 Claudio Mascarenhas-DP/RJ
88 Cleber Francisco Alves-DP/RJ
89 Clívia Renata Loureiro Croelhas-DP/PA
90 Cosmo Sobral da Silva – DP/MA
91 Cristian Pinheiro Barcellos –DP/RJ
92 Cristiane Mello – DP/RJ
93 Cristina Emy Yokaichiya-DP/SP
94 Cynara Peixoto Fernandes Isensee- DP/BA
95 Daisy dos Santos Marques – DP/PI
96 Daniel Lozoya-DP/RJ
97 Daniel Macedo Alves Pereira-DPU/RJ
98 Daniel Soeira Freitas – DP/BA
99 Daniel Soeiro Freitas -DP/BA
100 Daniel Souza Faria – DPE-SE
101 Daniela Considera-DP/RJ
102 Daniele de Souza Osório DPU/SP
103 Daniele Giovannini-DP/RJ
104 Daniella Vitagliano -DP/RJ
105 Danilo Correia da Paz – DPU/PA
106 Dárcio Rufino de Holanda – DP/PI
107 Davi Oliveira P. da Silva-DP/PA
108 Dayan Saraiva de Albuquerque – DP/RO
109 Debora Machado Cavalcanti-DP/SP
110 Deborah Caldeira Espindola Sales DP/RJ
111 Delano Benevides – DP/CE
112 Delma Gomes Messias – DP/MG
113 Denis Praça – DP/RJ
114 Denis Sampaio – DP/RJ
115 Denize Souza Leite – DP/TO
116 Dezidério Machado Lima-DP/PR
117 Diego Azevedo Simão-DP/RO
118 Diogo Soares Menezes-DP/RJ
119 Douglas Admiral Louzada – DP/ES
120 Douglas Admiral Louzada-DP/ES
121 Edilson Santana Gonçalves Filho – DPU/RN
122 Edivan de Carvalho Miranda – DP/TO
123 Edna Miudim-DP/RJ
124 Eduardo Cavalieri Pinheiro-DP/MG
125 Eduardo Chow de Martino Tostes-DP/RJ
126 Eduardo Gomes-DP/RJ
127 Eduardo Queiroz Carboni Nogueira-DP/SP
128 Eduardo Rodrigues de Castro-DP/RJ
129 Eduardo Souza Kotake-DP/SP
130 Elaine Fernandez DP/RJ
131 Elaine Moraes Ruas Souza-DP/SP
132 Eliana Socorro Santos Vasconcelos-DP/PA
133 Elias Gemino de Carvalho – DP/ES
134 Elielson dos Santos Pereira-DPU/PE
135 Elisa Costa de Oliveira-DP/RJ
136 Elisa Cruz – DP/RJ
137 Elisabete Aparecida Arruda Silva – DP/PR
138 Elydia Monteiro – DP/TO
139 Emanuel Queiroz Rangel-DP/RJ
140 Enedir Santos-DP/RJ
141 Erick Railson Azevedo Reis – DP/MA
142 Erisvaldo Marques dos Reis- DP/PI
143 Eufrásia das Virgens – DP/RJ
144 Everton Sarraff Nascimento-DP/AM
145 Fabiana Cardinot-DP/RJ
146 Fabiana Leite-DP/RJ
147 Fabio Amado-DP/RJ
148 Fabio Pires Namekata-DP/PA
149 Fabrício Dias Braga de Sousa – DP/TO
150 Felipe Augusto Cardoso Soledade – DP/MG
151 Felipe Fernandes De Magalhães –DP/TO
152 Felipe Lopes da Silva Pereira -DP/RJ
153 Fernanda Cavalcanti Costa – DP/MG
154 Fernanda Fábregas Ferreira-DP/RJ
155 Fernanda Gonçalves Dourado de Oliveira – DP/BA
156 Fernanda Maia do Couto-DP/RJ
157 Fernanda Mambrini Rudolfo-DP/SC
158 Fernando Campelo Martelleto – DP/MG
159 Fernando cezar picanço cabussú DPU/Niterói
160 Fernando José Sampaio Lobo-DP/PA
161 Fernando Luiz Camargo Araújo-DP/MG
162 Filipe José Bastos de Assis-DP/RJ
163 Firmiane Venancio-DP/BA
164 Flavia Americo Rodrigues Pereira-DP/MG
165 Flavia Nascimento-DP/RJ
166 Flávio Lélles – DP/MG
167 Franciana Di Fátima Cardoso – DP/TO
168 Franciane Marques-DP/SP
169 Francisco Messias – DP/RJ
170 Francisco Nunes Fernandes Neto-DP/PA
171 Françoise Frazão Cailleaux – DP/BA
172 Frederico Cesar Leão Encarnação – DP/RR
173 Frederido Guilherme Dornellas Piclum – DP/MG
174 Gabriel Albernaz da Conceição-DP/RJ
175 Gabriel Freitas Maciel Garcia de Carvalho – DP/MG
176 Gabriel Morgado da Fonseca – DP/MG
177 Gabriel Vieira Berla – DP/MG
178 Gabriela Gulla- DP/RJ
179 Gabriela Larrosa de Oliveira – DP/ES
180 George Santos Araújo -DP/BA
181 Geraldo Lopes Pereira – DP/MG
182 Gerson Henrique Silva Souza –DP/PI
183 Gil Braga de Castro Silva -DP/BA
184 Glaucia Amelia Silveira Andrade – DP/SE
185 Glauco Rodrigues de Paula – DP/MG
186 Glícia Rodrigues Batista Martins – DP/PI
187 Graziele Dias Ocariz-DP/MS
188 Guilherme Andrade Carneiro Deckers – DP/MG
189 Guilherme Celidônio-DP/RJ
190 Guilherme Frederico de Souza Panzenhagen-DP/PR
191 Gustavo Corgosinho Alves de Meira – DP/MG
192 Gustavo Dantas Carvalho – DP/SE
193 Gustavo Leite Ferreira – DP/MA
194 Helena Faria Laranja Hespanhol-DP/RJ
195 Helom César da Silva Nunes-DP/AM
196 Henrique Carvalho Cardoso-DP/PR
197 Henrique da Costa Sennem Bandeira – DP/BA
198 Henrique Guelber – DP/RJ
199 Herick Victor Dantas de Argolo – DPE/SE
200 Horácio Vanderlei Tostes – DP/MG.
201 Hugo Fernandes Matias-DP/ES
202 Humberto Carlos Nunes DP/ES
203 Igo Castelo Branco Sampaio-DP/PI
204 Igor Santos-DP/BA
205 Ilmair Faria Siqueira-DP/AM
206 Iracema Leal – DP/RJ
207 Irisneide Ferreira – DP/TO
208 Isabel di Motta-DP/RJ
209 Isabel Silva Izidoro da Fonseca-DP/RJ
210 Isabela Salomão Silva – DP/MG
211 Isabella Faustino Alves – DP/TO
212 Ivana Araujo Mota-DP/RJ
213 Izabella Nogueira Lopes – DP/MG
214 Jaderson Paluchowski-DP/RS
215 Jamile Soares Matos de Menezes – DP/ES
216 Janaina dos Santos Damas Ribeiro – DP/MG
217 Jane Medina –DP/RJ
218 Jeane Xaud – DP/ RR
219 João Batista Viana do Lago Neto-DP/PI
220 João Felippe Belém de Gouveia Reis- DP/SP
221 João Gustavo Dias –DP/RJ
222 João Helvécio de Carvalho- DP/RJ
223 João Jofly Coutinho-DP/SC
224 João Thomas Luchisinger – DPU/AM
225 Johnny Fernandes Giffoni- DP/PA
226 Jorge A.P. Bruno – DP/RJ
227 Jorge Bheron Rocha – DP/CE
228 José Carlos Lima Dos Santos-DP/RJ
229 José Danilo Tavares Lobato-DP/RJ
230 José Flávio Barreto Gonçalves – DP/MG
231 José Guilherme Leite Cavalcanti Filho – DP/SE
232 Júlia Corrêa de Almeida – DPU/MG
233 Juliana Barros-DP/RJ
234 Juliana Bastos Lintz-DP/RJ
235 Juliana Cardoso dos Santos – DP/ES
236 Juliana Fiani Pertence-DP/RJ
237 Juliana Ianakiewa de Carvalho Naliato-DP/RJ
238 Juliana Mariano-DP/AM
239 Juliana Nunes – DP/ MG
240 Juliano de Oliveira Leonel – DP/PI
241 Juliano Marold-DP/PR
242 Júlio Vicente Andrade Diniz-DP/MT
243 Julyana Patrício de Almeida – DP/MA
244 Julyana Patrício de Almeida-DP/MA
245 Júnia Roman de Carvalho – DP/MG
246 Karen Simões Rosa e Silva-DP/RJ
247 Karina Jasmim –DP/RJ
248 Karine Mara Carvalho Neri – DPE-SE
249 Karine Vasconcelos-DP/RJ
250 Kenia Martins Pimenta Fernandes – DP/TO
251 Lara Alondra Graça-DP/RJ
252 Larissa Pultrini – DP/TO
253 Laurelle Carvalho de Araújo – DP/MG
254 Lauro Gondim Guimarães –DP/PR
255 Layra Francini Rizzi Casagrande – DP/ES
256 Leandro Jesus Pizarro Torrano-DP/MT
257 Leandro Moretti-DP/RJ
258 Lenora Bustamante de Luna Dias – DP/MG
259 Leonardo Alves Toledo – DP/BA
260 Leonardo Ferreira Mendes – DP/TO
261 Leonardo Guida- DP/RJ
262 Leonardo Reis de Nazareth-DP/RJ
263 Leticia de Oliveira Furtado-DP/RJ
264 Lia Medeiros do Carmo Ivo – DP/PI
265 Ligia Marchesi Homem – DP/ES
266 Liliane Maria Gomide Leite R. do Vale – DP/MG
267 Lincoln Cesar de Queiroz Lamellas-DP/RJ
268 Lisia Tabajara-DP/RS
269 Livia Almeida-DP/BA
270 Livia Casseres – DP/RJ
271 Lívia Correia B. Guimarães-DP/RJ
272 Lívia Martins Salomão Brodbeck- DP/PR
273 Lorena Santin-DP/SP
274 Lourena Muniz-DP/AL
275 Lucas Couto Santana-DP/RO
276 Lucia Helena S. Barros de Oliveira-DP/RJ
277 Luciana Andrade Freire – DP/BA
278 Luciano Trindade Rocha-DP/BA
279 Ludmila de Almeida Fanuchi – DP/MG
280 Luís Cesar Rossi Francisco-DP/SP
281 Luis Felipe Drumond Pereira da Cunha-DP/RJ
282 Luis Felipe Rocha Mascarenhas – DP/MG
283 Luiz Otavio de Souza Matta-DP/RJ
284 Luiz Roberto Costa Russo – DP/MG
285 Luiza Bogado Lacerda – DP/ES
286 Luíza Fernandes Castelo Maciel –DP/RJ
287 Mani Pereira Mello-DP/RJ
288 Marcelle Henriques da Silva Badini-DP/RJ
289 Marcello Paiva de Mello- DP/ES
290 Marcelo Turela-DP/RS
291 Marcia Fernandes –DP/RJ
292 Marcia Gomes-DP/RJ
293 Marco Antonio Guimaraes Cardoso –DP/RJ
294 Marco Aurelio Saquetti-DP/MT
295 Marco Aurelio Vellozo Guterrez-DP/PA
296 Marcos Delano – DP/RJ
297 Marcos Leandro Ventura de Andrade – DP/PA
298 Marcos Vinícius Campos Fróes-DP/MA
299 Maria Beatriz Alcântara Sá- DP/SP
300 Maria Carmem de Sá – DP/RJ
301 Maria Carolina Tavares Geraldino Maia-DP/RJ
302 Maria Cecília Pinto e Oliveira DPE-MG
303 Maria Cristina Ferreira de Carvalho -DPE-MG
304 Maria Gabriela Agapito V. P. Silva – DP/ES
305 Maria Lucia Pontes – DP/RJ
306 Maria Lucia Pontes – DP/RJ
307 Maria Matilde Ciorciari – DP/RJ
308 Maria Sônia Barbosa da Silva DP/TO
309 Marialva Sena Santos-DP/PA
310 Mariana Albano de Almeida – DP/MA
311 Mariana Andrade Sobral – DP/ES
312 Mariana Campos de Lima- DP/RJ
313 Mariana Castro de Matos-DP/RJ
314 Mariana de Lima DP/MG
315 Mariana dos Santos de Almeida Motta-DP/RJ
316 Mariana Lobo -DP/CE
317 Mariana Martins Nunes-DP/PR
318 Marilia Farias-DP/RJ
319 Marina Beatriz Marques da Silva Oliveira-DP/RJ
320 Marina Hamud Morato de Andrade-DP/SP
321 Marina Kaori Pinheiro – DP/RJ
322 Marina Lopes – DP/RJ
323 Marina Lowenkron-DP/RJ
324 Mário Henrique Ditticio-DP/SP
325 Marolinta Dutra-DP/MG
326 Marta Juliana Marques Rosado Ferraz -DP/MG
327 Martha Beatriz Thedesco Zanchi-DP/RS
328 Mateus Nascimento Avelar – DP/MG
329 Matheus Pacheco Franco DPE-SE
330 Mauricio Faria Junior-DP/PR
331 Maurilio Casas Maia-DP/AM
332 Maurina Jácome Santana – DP/TO
333 Mayra dos Santos Loyola-DP/RJ
334 Menesio Pinto Cunha Junior-DP/SP
335 Michele de Menezes Leite-DP/RJ
336 Michele Vanessa do Nascimento – DP/TO
337 Milena Jackeline Reis – DP/PI
338 Miriane Tagliari-DP/RS
339 Moacyr Costa Rabello DP/MG
340 Mônica Aragão -DP/BA
341 Musa Máximo Gomes Ferraz-DP/RJ
342 Natália de Castro Torres Costa – DPE/MG
343 Nathalia Parente de Azevedo-DP/RJ
344 Newton Pereira Portes Junior- DP/PR
345 Nicholas Moura e Silva-DP/PR
346 Nilza Maria Paes da Cruz-DP/PA
347 Norma Brandão de Lavenère Machado Dantas – DP/PI
348 Otavia Garcez Marroni-DP/SC
349 Pablo Henrique Pimenta Farinha – DP/MG
350 Paloma Lamego-DP/RJ
351 Patricia Carlos Magno-DP/RJ
352 Patrícia Pache Celidônio-DP/RJ
353 Patrícia Rodrigues Mendes-DP/PR
354 Patricia Saavedra DP/RJ
355 Paula Andressa Fernandes Benette-DP/RJ
356 Paulo César Azevedo de Almeida – DP/MG
357 Paulo Eduardo Cirino de Queiroz – DP/SE
358 Paulo Henrique Drummond Monteiro – DP/MG
359 Pedro Dubois-DPU
360 Pedro Paulo Carriello DP/RJ
361 Pedro Paulo Coelho – DP/ES
362 Pedro Paulo Coelho – DP/ES
363 Pedro Pessoa Temer-DP/ES
364 Pedro Souza Fialho-DP/BA
365 Pollyana Lopes Assunção – DP/TO
366 Priscila Cristiani Voltarelli Bozola – DP/MG
367 Priscila Ferreira Marques – DP/ES
368 Rafael Barcelos Tristão-DP/SP
369 Rafael Bomfim Lins-DP/RJ
370 Rafael Bravo DPU/RJ
371 Rafael de Paula Eduardo Faber – DP/SP
372 Rafael Mello Poertella Campos – DP/ES
373 Rafael Negreiros Dantas Lima-DP/SP
374 Rafael Vinheiro Monteiro Barbosa-DP/AM
375 Rafaela Silva Garcez-DP/RJ
376 Rafson Saraiva Ximenes – DP/BA
377 Raimundo Tadeu Licarião Nogueira – DP/PB
378 Raphael Camarão-DP/AC
379 Raphaela Jahara Cavalcanti Lima Clemente-DP/RJ
380 Raul Palmeira-DP/BA
381 Renata Afonso Godinho – DP/MG
382 Renata Bifano-DP/RJ
383 Renata Simião Gomes – DP/MG
384 Renata Simões Stabile Bucceroni-DP/SP
385 Renata Tavares – DP/RJ
386 Renata Tsukata-DP/PR
387 Ricardo André de Souza – DP/RJ
388 Ricardo de Mattos Pereira Filho-DP/RJ
389 Ricardo Padoim-DP/
390 Roberta Ferraz – DP/ES
391 Roberta Fraenkel-DP/RJ
392 Rodolfo Lorea Malhão-DP/RS
393 Rodrigo Azambuja-DP/RJ
394 Rodrigo Cavalcante Lima DPE-SE
395 Rodrigo Pacheco – DP/RJ
396 Rodrigo Tadeu Bedoni-DP/SP
397 Rodrigo Teixiera – DP/ES
398 Rômulo de Meneses Marques – DP/AC
399 Romulo Luís Veloso de Carvalho-DP/MG
400 Ronaldo Francisco –DP/SC
401 Ronan Ferreira Figueiredo-DP/ES
402 Rosane Reis – DP/RJ
403 Sabrina Hofmeister Nassif – DP/RS
404 Samantha Monteiro de Oliveira-DP/RJ
405 Samantha Vilarinho Mello Alves – DP/MG
406 Samyla Gomes Medeiros Soares – DP/ES
407 Sandro Ferreira Pinto – DP/TO
408 Sara Cordeiro Matoso – DP/MG
409 Saulo Brum Leal Junior-DP/RS
410 Sérgio Riani – DP/MG
411 Sergio Sales Pereira-DP/PA
412 Serjano Marcos Torquato Valle – DP/RN
413 Silvia Pinheiro de Brum- DP/RS
414 Silvio de Barros Imbassahy-DP/RJ
415 Simone Estrellita-DP/RJ
416 Simone Haddad Lopes de Carvalho-DP/RJ
417 Soraia Ramos Lima-DP/BA
418 Susana Cadore-DP/RJ
419 Talita Lima de Azevedo – DPE-SE
420 Tamiris Gomes Brandão – DP/MG
421 Tania Bandeira de Souza-DP/PA
422 Tania Luzia Vizeu Fernandes-DP/MT
423 Tarcijany Linhares Aguiar – DPU/PI
424 Tatiana de Noronha Versiani Ribeiro – DP/MG
425 Tereza Cristina Almeida Ferreira DP/BA
426 Thais de Campos -DP /SP
427 Thais Moya-DP/RJ
428 Thaisa Guerreiro – DP/RJ
429 Thaisa Oliveira –DP/PR
430 Thaiz Rodrigues Onofre – DP/ES
431 Thiago de Luna Cury-DP/SP
432 Thiago Piloni e SIlva – DP/ES
433 Tiago Abud-DP/RJ
434 Valdete Cordeiro da Silva – DP/TO
435 Valeria Teixeira Sousa –DP/BA
436 Vanda Sueli MAchado de Souza Nunes – DP/TO
437 Vanessa Alves Vieira-DP/SP
438 Veronica Santos Carvalho-DP/RJ
439 Vinícius Braga Sobral – DP/MG
440 Vinícius Conceição Silva Silva-DP/SP
441 Vinícius Silva – DP/SP
442 Vitor Carvalho Miranda-DP/RO
443 Vitor Eduardo Oliveira – DP/MA
444 Vitor Marcio de Abreu Cuconato-DP/RJ
445 Vivian Almeida-DP/ES
446 Vivian Baptista Gonnçalvez-DP/RJ
447 Viviane Gomes Luchini – DP/BA
448 Viviane Silva Santos Tardelli-DP/RJ
449 Vladimir Koenig-DP/PA
450 Walter Nunes Fonseca Junior – DP/BA
451 Wisley Rodrigo Santos-DP/PR
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Manifestações são menores do que o esperado
13 de Março de 2016, 13:44As manifestações de hoje (13) estão sendo menores do que os organizadores esperavam. Os protestos são contra o Partido dos Trabalhadores, a presidenta Dilma Rousseff (PT) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A manifestação é seletiva contra a corrupção, pois governos supostamente corruptos como o de Geraldo Alckmin (PSDB) em São Paulo, Beto Richa (PSDB) no Paraná, ou mesmo o senador Aécio Neves (PSDB) também citado como operador de falcatruas, são poupados.
Os movimentos de hoje são organizados por movimentos anti-democráticos, políticos fascistas, reacionários e oportunistas e pessoas que nunca aceitaram um governo de centro-esquerda no Poder Executivo.
Vários protestos anti-democráticos serão realizados no período da tarde. Mas nas cidades cujas manifestações são de manhã, essas são menores do que março de 2015.
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