Carta de Encerramento do Instituto de Direito Romeu Felipe Bacellar
5 de Setembro de 2022, 16:45O Instituto de Direito Romeu Felipe Bacellar, instituição de ensino criada em homenagem ao meu pai, Professor de Direito, pesquisador, que por muitos anos, às duras penas, manteve a prestigiada Revista Jurídica “Fórum do Paraná”. Sua criação pode ser retratada como um preito de admiração e reconhecimento a um homem que dedicou sua vida ao Direito, jamais pensando em receber nada em troca. Daí porque o Instituto sempre ter retratado um ideal de vida e não um meio de vida. Propos-se a um trabalho de aperfeiçoamento e especialização de profissionais da área do Direito (Advogados, Juízes, Membros do Ministério Público, Procuradores, etc.) notadamente aqueles cuja atuação é voltada ao Magistério do Direito, com a intenção de transformar-se num centro de excelência em Pós-Graduação lato sensu.
A existência do Instituto de Direito Romeu Felipe Bacellar, que nasceu no dia 2 de junho de 2000 como um dos mais modernos e tecnologicamente sofisticados centros de ensino do Estado do Paraná, certamentecontribuiu para o fomento de novos talentos em todas as áreas de investigação do Direito, mormente na área do Direito Administrativo.
Neste contexto, um dos escopos primordiais da empreitada foi possibilitar aos estudiosos, inclusive àqueles oriundos das camadas mais humildes, mediante a concessão de bolsas de estudos, uma chance de dar sequência à irresistível vocação para a formação acadêmica e ao aperfeiçoamento profissional nos ramos do Direito Público.
Bem se sabe que a construção de um centro de excelência é uma tarefa árdua, que demanda tempo, dedicação e persistência. Todavia, foi sempre este o espírito dos professores que integraram tanto a coordenação quanto o corpo docente. A busca pelo amadurecimento intelectual dos alunos foi realizada através da proximidade entre aluno e professor, mas sempre optando-se por um regime de grande seriedade e exigência.
Ademais, dentro do espírito de incentivo ao estudo do Direito, funcionaram no Instituto, Comissões de Estudo Temático, incumbidas de refletir questões pertinentes ao cenário jurídico atual e de relevante importância para toda a comunidade, delas participando nomes de destaque profissional e acadêmico em nosso Estado.
Pelo auditório do Instituto – inaugurado com umaconferência magistral proferida pelo Prof. Celso Antônio Bandeira de Mello – já desfilaram os mais consagrados juristas nacionais e estrangeiros, dos diversos Estados da federação brasileira e de países como Argentina(Guillermo Andrés Muñoz, Agustín Gordillo, Juan Carlos Cassagne, Irmgard Lepenies, Jorge Salomoni, Julio Rodolfo Comadira, Pascual Caiella, Roberto Dromi, Carlos Balbin, Justo Reyna, Eduardo Bordas, Pablo Gutiérrez Colantuono, Miriam Mabel Ivanega e Juan Gustavo Corvalán); Uruguai (Mariano Britto, Daniel Hugo Martinez, Juan Pablo Cajarville Peluffo, Augusto Durán Martinez, Carlos Delpiazzo, Felipe Rotondo e Pablo Schiavi); Paraguai (Luiz Enrique Chase Plate, Marco Aurélio Gustavo Maldonado e Miguel Angel PangracioCiancio); Venezuela (Allan Brewer-Carias e Victor Hernández-Mendible); Chile (Enrique Silva Cimma e Rolando Pantoja Bauzá); México (Jorge Fernandez Ruiz, Germán Cisneros e Jorge Abdo Francis); Peru (Gustavo Bacacorzo e Jorge Danós Ordoñéz); Bolívia (José Mario Serrate Paz); Colômbia (Consuelo Sarria, Libardo Rodriguez, Jorge Santofimio Gamboa, Luísa López García e Grenfith Sierra Cadena); Costa Rica (Enrique Rojas Franco e Ernesto Jinesta Lobo); Cuba (Andry Matilla Correa); El Salvador (Henry A. Mejía); Estados Unidos(Richard Albert), França (Jacqueline Morand-Deviller, Pierre Bourdon e Marie-Anne Cohendet), Espanha(Eduardo García de Enterría, Jesus González Pérez, José Luiz Meilán Gil, Luciano Parejo Alfonso e Jaime Rodríguez-Arana Muñoz); Itália (Sabino Cassesse), Portugal (Mario Aroso, Fausto de Quadros e Pitta e Cunha), entre tantos outros.
A principal frente de atuação do Instituto deu-se mediante a oferta, por mais de duas décadas, de Cursos de Especialização – Pós-Graduação lato sensu – nas áreas de Direito Processual Civil e Direito Administrativo. O primeiro, coordenado por Teresa Arruda Alvim, Eduardo Talamini e Paulo Osternack Amaral. O segundo, durante os primeiros dez anos, foi coordenado por Emerson Gabardo e Adriana Schier; nos dez anos seguintes, passou a ser coordenado por Daniel Hachem e Felipe Gussoli.
A Coordenação-Geral do Instituto foi desempenhada, nos primeiros 10 anos, pelo Professor Emerson Gabardo, a quem sou muito grato pelo trabalho de estruturação dos cursos, das coordenações, e, principalmente, pela organização a fim de atender a todas as exigências do Ministério da Educação para a obtenção de autorização para funcionar como instituição especialmente credenciada. Na primeira década de funcionamento do Instituto, o MEC emitia resolução que autorizava instituições que não eram Faculdades, Centros Universitários ou Universidades a receberem um credenciamento especial para a oferta e certificação autônomas de Cursos de Pós-Graduação lato sensu. Os requisitos para a obtenção da autorização eram rigorosíssimos. Logramos essa grande conquista de forma pioneira no Estado do Paraná, mercê do árduo trabalho dos Professores Emerson Gabardo e Adriana Schier (Direito Administrativo), de Teresa Celina de Arruda Alvim eEduardo Talamini (Processo Civil) e de toda a equipe. Alguns anos depois, o MEC revogou a resolução geral que permitia o credenciamento especial, passando a restringir a prerrogativa de concessão de certificados de Especialização às Faculdades, Centros Universitários e Universidades.
Em 2010, o cargo de Coordenador-Geral, que passou a ser exercido pela reconhecida jurista Professora Doutora Regina Maria Macedo Nery Ferrari, nos dez anos seguintes, a quem sou igualmente grato por suacontribuição e alentada dedicação.
A passagem pelo Instituto, da Professora Teresa Celina de Arruda Alvim, outorgou à Disciplina de Processo Civil, um requinte sem precedentes. Além de sua reconhecida capacidade como professora de direito e doutrinadora, suas relações internacionais contribuíram para a vinda ao Instituto de inúmeros doutrinadores de renome, da Itália e sobretudo, da Alemanha.
Da mesma forma, Eduardo Talamini, que a sucedeu na Coordenação, também pelo respeito e prestígio que conquistou, deu continuidade ao magnífico trabalho até então desenvolvido. Expresso minha gratidão a ambos.
Não há como falar da história do Instituto Bacellar sem mencionar Adélia Berberi, nossa gerente administrativa que por tantos anos dedicou-se com afinco a essa instituição, vestindo a camisa e cativando alunos e professores com seu jeito paradoxalmente sisudo e carinhoso. E também, merece minha especial gratidão Isabelle Bacellar, minha filha, que administrando os setores financeiro e de marketing do Instituto sempre foi peça imprescindível para o êxito de todas as nossas empreitadas.
Permanecemos inertes durante toda a pandemia. Os custos que enfrentamos para manter a Instituição aberta, são inimagináveis. Nesta triste fase que todos nós vivenciamos, proliferaram, no Brasil, os Cursos não presenciais, alguns de discutível qualidade e cobrando mensalidades irrisórias. Na volta, lamentavelmente, a procura de vagas não foi a esperada, razão que me leva – após vinte e dois anos de fulgurante sucesso – a encerrar as atividades.
Agradeço a confiança de todos quantos nos prestigiaram, ao tempo em que conclamo os alunos que não retiraram seus certificados a fazê-lo, o mais urgente possível.
Romeu Felipe Bacellar Filho
Lula chamou de fascista o brasileiro que tentou assassinar Cristina Kirchner. Você sabe o que é fascismo?
2 de Setembro de 2022, 12:26Baixe um livro de graça sobre o fascismo e leia, pelo menos, as conclusões. Clique aqui.
Tarso palestrará no XXIII Congresso Paranaense de Direito Administrativo
1 de Setembro de 2022, 16:22XXIII Congresso Paranaense de Direito Administrativo
Inscrições no https://congressoipda.4.events/#/
Lula é inocente segundo o Poder Judiciário, a Constituição e a ONU
30 de Agosto de 2022, 11:58Veja os seguintes vídeos:
Professor(a) e doutor(a), as nomenclaturas que se destacam na corrida eleitoral
24 de Agosto de 2022, 15:27Possivelmente para atrair eleitores, candidatos enaltecem ocupações que também deveriam ser prestigiadas ao final das eleições
Apesar do desprestígio e da desvalorização enfrentada por professores e pesquisadores atualmente no país em razão da política de sucateamento da ciência e da educação, setores que enfrentam os maiores cortes orçamentários deste governo, vem da própria classe política que inicia a corrida eleitoral um dado curioso: na lista do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) formada por 28.632 pedidos de registro de candidaturas, os títulos mais usados por candidatos no nome de urnas para as eleições de 2022 são, justamente, ‘doutor’, ‘doutora’, ‘professor’ e ‘professora’.
Na análise realizada pela rede CNN, a designação mais usada pelos candidatos(as) – cerca de 4% ou 1.126 registros — é a de ‘doutor(a)’, seguido por ‘professor(a)’, com 1.108 indicações.
Para Soraya Smaili, coordenadora do centro Sou_Ciência, “o levantamento revela que mesmo diante de um cenário tão ruim para essas áreas no que se refere aos recursos necessários para garantir os respectivos desenvolvimentos, essas designações ainda permanecem coladas em valores como respeito, experiência e outras virtudes que o candidato tenta passar ao seu potencial eleitor”.
Na lista dos 10 termos mais recorrentes na apresentação dos(as) candidatos(as) também estão contemplados a designação enfermeiro(a), “também virtuosos, respeitados e valorizados pela sociedade em razão de todo o trabalho e atuação brilhante durante a pandemia”, diz Soraya.
Os termos ‘pastor(a)” e outros seis relacionados à segurança pública, como ‘sargento’, ‘coronel’, ‘delegado(a)’, ‘tenente’, ‘cabo’ e ‘capitão(ã) integram a lista dos 10 mais.
“É uma pena que o respeito e valorização de quem tanto faz para a educação, ciência e, inclusive para a saúde de nosso país, acontece apenas na hora de definir a nomenclatura para o período eleitoral sem, muitas vezes, ter a mesma valorização após a definição das urnas”, destaca Soraya Smaili.
Amanhã serei entrevistado sobre meu mais recente livro
9 de Agosto de 2022, 18:01Amanhã (quarta-feira dia 10), o advogado e Professor de Direito da UFPR, Sandro Lunard, recebe o autor do livro “Bolsonarismo: O Fascismo-Neoliberal Brasileiro do Século XXI” e também membro do Instituto Edésio Passos — Tarso Cabral Violin, advogado e professor.
O livro é fruto do seu pós-doutorado na USP e pode ser baixado gratuitamente no https://www.editorafi.org/ebook/534bolsonarismo.
É a partir das 19h nos canais do IED no YouTube e Facebook. Não perca!
http://www.youtube.com/c/InstitutoEdésioPassos
https://www.facebook.com/InstitutoEdesioPassos
#DiálogosnoInstitutoEdésioPassos #direitodotrabalho #edesiopassos #institutoedesiopassos #trabalho
Assinei a Carta às Brasileiras e aos Brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito! Assine você também!
28 de Julho de 2022, 12:36https://direito.usp.br/noticia/3f8d6ff58f38-carta-as-brasileiras-e-aos-brasileiros-em-defesa-do-estado-democratico-de-direitoÉ com grande honra que participei da assinatura da “Carta às Brasileiras e aos Brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito!”, organizado pelos professores de Direito da USP, junto com juristas, artistas e personalidades.
A Universidade de São Paulo foi onde meu pai foi professor e onde fiz meu Pós-Doutorado em Direito do Estado, e é uma das grandes universidades do planeta.
Leia a carta, veja quem a assinou e assine você também!
Clique aqui.
Advogado e professor lança livro aberto sobre Fascismo e Bolsonarismo fruto do seu pós-doutorado em Direito do Estado na USP
24 de Julho de 2022, 12:28O advogado e professor universitário, Tarso Cabral Violin, acaba de lançar o livro “Bolsonarismo: o Fascismo-Neoliberal Brasileiro do Século XXI” pela Editora Fi, fruto do seu Pós-Doutorado em Direito do Estado pela USP, sob supervisão do Professor Titular Enrique Ricardo Lewandowski. É possível baixá-lo de graça ou encomendar o livro físico a preço de custo pelo link https://www.editorafi.org/ebook/534bolsonarismo
Maria Sylvia Zanella Di Pietro vai conversar com o Tarso no dia 28
20 de Julho de 2022, 15:55Maria Sylvia Zanella Di Pietro participará na quinta-feira, 28.07.2022, 19h, do programa “Estado e Administração Pública em Debate”, de Tarso Cabral Violin, pela TV do Instituto Edésio Passos (YouTube e Facebook), no programa especial “Grandes juristas do Direito Administrativo”. Di Pietro é Professora de Direito Administrativo da USP, autora do livro Direito Administrativo, um dos melhores cursos na área do Brasil e a maior jurista do Direito Administrativo brasileiro. Tarso é Advogado, Mestre e Doutor pela UFPR com Pós-Doutorado na USP, e Professor Titular de Direito Administrativo. Links para o programa: http://www.youtube.com/c/InstitutoEdésioPassos ou https://www.facebook.com/InstitutoEdesioPassos/
Como as democracias morrem
14 de Julho de 2022, 19:41 Movimento Democracia Corinthiana nos anos 80Hoje vou comentar sobre o livro “Como as democracias morrem” (LEVITSKY, Steven; ZIBLATT, Daniel. Como as democracias morrem. Rio de Janeiro: Zahar, 2018), dos dois professores da Universidade de Harvard Steven Levitsky e Daniel Ziblatt. Os autores analisam a democracia e o autoritarismo nos Estados Unidos da América e em vários outros países, mostrando que a morte da democracia atualmente quase não se dá nas mãos de homens armados, como em golpes militares rápidos, como no Chile contra Allende, mas com líderes eleitos, com os regimes democráticos decaindo aos poucos, quase de forma imperceptível, como no Peru, Venezuela, Hungria ou Rússia.
As Constituições e outras instituições nominalmente continuam vigentes, as pessoas votam, os jornais existem e autocratas eleitos mantêm um verniz de democracia enquanto corroem a sua essência. Informam que os Estados Unidos da América estavam nesse caminho, quando da eleição de Donald Trump pelo Partido Republicano em 2016; e que isolar outsiders demagogos extremistas populares exige coragem política, o que não teve o Partido Republicano, por medo, oportunismo ou erro de cálculo, ao trazer um extremista como candidato presidencial, normalizando as eleições. Isso gerou um perigo para a democracia, quando os partidos políticos devem ser os guardiões dela, pois são a verdadeira proteção contra autoritários.
Entendem que para a identificação de políticos antidemocráticos, há quatro sinais de alerta como os que:
(a) rejeitam, em palavras ou ações, as regras do jogo democrático. Rejeitam a Constituição ou querem violá-la, aumento de número de magistrados na Corte Constitucional para domínio político, proibição de organizações, restrição de direitos civis/políticos básicos, golpes militares, restrição do direito de voto de minorias, protestos de massa destinados a forçar mudanças no governo, tentam silenciar figuras culturais e tentam minar a legitimidade das eleições;
(b) negam a legitimidade dos oponentes. Descrevem seus rivais como subversivos ou opostos à ordem constitucional, rivais são ameaças à segurança nacional ou modo de vida predominante, ou são criminosos ou agentes estrangeiros;
(c) toleram e encorajam a violência. Laços com gangues ou milícias, estimulam ataques a oponentes, e sem punição a apoiadores, e elogiam atos de violência do passado ou em outros países; e
(d) dão indicações de disposição para restringir liberdades civis de oponentes, inclusive a mídia. Apoiam leis que restrinjam protestos ou críticas, ameaças contra rivais e elogios a medidas repressivas no passado ou em outros lugares no mundo.
Levitsky e Ziblatt informam que nenhum candidato preencheu nenhum dos quatro critérios no último século, nem mesmo Richard Nixon, mas apenas Trump. Defendem que as salvaguardas constitucionais não são suficientes para garantir a democracia, mas sim as regras não escritas, informais, que são a tolerância mútua e a reserva institucional (evitar ações que violam o espírito das leis), e essas regras começaram a ser quebradas pelos republicanos, gerando a posterior eleição de Trump. Por fim, defendem uma frente única de democratas, da esquerda a centro-direita, para que barrem os inimigos da democracia, com políticas universalistas voltadas para a desigualdade econômica, evitando políticas que apenas beneficiem minorias, para evitar estigmas raciais e ressentimentos.
Esses autores escreveram o livro antes da derrota de Trump, em sua tentativa de reeleição em 2020, para o atual presidente estadunidense, Joe Biden, do Partido Democrata. Trump não reconheceu a derrota e tentou um golpe, que não foi consumado, mas gerou a invasão no Congresso e causando várias mortes.
Levitsky e Ziblatt ainda informam como foi a eleição e o governo de Alberto Fujimori no Peru. Ele não conseguiu que nenhum partido grande o indicasse, os peruanos se mostravam enojados com os partidos estabelecidos e não viam nele alguém íntimo das elites, tinha discurso populista que capitalizava esse ódio, na posse disse que o país enfrentava a mais profunda crise de sua história republicana, à beira do colapso, com corrupção e terrorismo, era outsider, só tinha uma vaga ideia do que fazer no governo, e contava com poucos amigos entre os caciques políticos. Eleito, descobriu que aqueles que havia atacado e derrotado ainda controlavam muitas alavancas do poder. Começou de forma turbulenta, com o Congresso não aprovando leis, preferia governar sozinho, a partir de seu laptop, optou por governar por decreto, xingando parlamentares e juízes e acabou dissolvendo o Congresso e virando um tirano.
Você vê alguma semelhança entre o que escreveram os autores sobre os EUA e o Peru, com o que ocorreu ou poderá ocorrer no Brasil? Favor comentar e até a próxima coluna!
Tarso Cabral Violin é advogado em Curitiba, escritor, professor universitário e mestre e doutor pela UFPR com pós-doutorado em Direito do Estado pela USP
Despedida a Paolo Grossi, por Ricardo Marcelo Fonseca
6 de Julho de 2022, 19:22Como sempre acontece nesses casos, ontem pulularam os obituários nas redes sociais lamentando seu falecimento e registrando a sua imensa importância. E não há como contestar como o seu impacto e seu peso sejam gigantes na Itália, na Europa e na América Latina (no Brasil, creio que ainda muito aquém do que deveria).
Ontem, dia 4 de julho, em Florença, aos 89 anos, faleceu a personalidade que em tantos sentidos diferentes eu considero como a mais importante que conheci no mundo acadêmico, o mestre dos mestres, “maestro general”, como disse uma vez Bartolomé Clavero: Paolo Grossi.
Veja mais aqui no Plural.
Rodrigo Vianna lança livro em Curitiba dia 9 (sábado)
5 de Julho de 2022, 15:20O jornalista consagrado Rodrigo Vianna lançará em Curitiba seu livro “De Lula a Bolsonaro”, da Kotter Editorial, a convite do Instituto Declatra, no dia 9 de julho (sábado), das 11h às 15h, no Restaurante Nina, na Rua Marechal Deodoro, 847, Centro.
Autor do livro “Como as democracias morrem” fala de graça em live às 17h
30 de Junho de 2022, 11:10Cientista político e professor na Universidade de Harvard (EUA), Steven Levitsky é o convidado da Rede de Ação Política pela Sustentabilidade (RAPS) e da Fundação Fernando Henrique Cardoso (FFHC) para o webinar “Como as democracias morrem: os desafios do presente”. O evento online e gratuito será hoje, 30 de junho, às 17h.
Levitsky é um dos principais nomes da atualidade em estudos sobre as democracias. É autor de diversos livros, dentre os quais o best-seller “Como as democracias morrem”, em coautoria com Daniel Ziblatt, seu colega em Harvard. Os dois também estão trabalhando em um livro sobre a ascensão da democracia multirracial nos Estados Unidos e a reação de grupos de direita.
No bate-papo com Mônica Sodré, diretora executiva da RAPS, e Sergio Fausto, diretor geral da Fundação FHC, Levitsky deve tratar do contexto da democracia nos EUA, do que está em jogo na guerra de Rússia contra Ucrânia na Europa e do impacto da eleição presidencial no Brasil para a nossa democracia e para a América Latina.
SERVIÇO
Webinar “Como as democracias morrem: os desafios do presente”
Com Steven Levitsky
Quinta-feira, 30 de junho
Às 17h
https://www.youtube.com/user/RapsBrasil2012
Diário de Motocicleta: Curitiba até Treze Tílias
20 de Junho de 2022, 14:47Vista do Museu Andreas Thaler Sítio Nonno Cillo na Linha Pinhal Sítio Nonno Cillo na Linha Pinhal Museu Andreas Thaler Portal de Treze TíliasNo último final de semana fui com a minha motocicleta Triumph Bonneville T100 Black de Curitiba, no Paraná, até a linda Treze Tílias, em Santa Catarina, uma cidade de colonização austríaca mas com traços italianos e alemães.
Saí de Curitiba, passando por Palmeira e União da Vitória, e voltei por Vinhedo, Fraiburgo e Mafra, com estradas não-pedagiadas ruins e pedagiadas boas.
Vale o passeio, pois Treze Tílias tem ótimos pontos turísticos e lugares para beber e comer. Em especial recomendo o Museu Andreas Thaler, o Parque Linderdorf, a Cervejaria Bierbaum anexa ao Restaurante/Pizzaria Edelweiss e a Linha Pinhal até o Sítio do Nonno Cillo, entre outras atrações.