Presidente do PT promete enfrentar poder da mídia
4 de Maio de 2012, 21:00 - sem comentários ainda
Antes de se dedicar à política, Rui Falcão foi um dos jornalistas mais bem-sucedidos do País. Trabalhou na Editora Abril, onde alcançou o cargo de diretor de redação da revista Exame, uma das principais publicações de economia e negócios do País.
Agora, ele promete liderar uma campanha para enfrentar o que chama de “poder de mídia”. Diz que meios de comunicação agem de forma “fundamentalista” contra o Partido dos Trabalhadores e que um projeto de democratização elaborado pelo ex-ministro Franklin Martins será colocado em discussão antes ainda das eleições municipais de 2012.
Falcão disse que Dilma teve coragem de “peitar” o sistema financeiro e que não hesitará em fazer o mesmo em relação ao oligopólio familiar que controla os meios de comunicação no Brasil. Leia, abaixo, reportagem publicada no Estado de S. Paulo sobre a colocação feita pelo presidente do PT, que é encarada por seus opositores como uma tentativa de censura:
Depois de deflagrar a cruzada contra o sistema financeiro privado e a cobrança de juros elevados no País, o governo da presidente Dilma Rousseff poderá colocar em discussão o polêmico tema do marco regulatório da comunicação. A informação foi dada nesta sexta pelo presidente nacional do PT, Rui Falcão, durante discurso em evento sobre estratégia eleitoral do PT nesta campanha municipal, em Embu das Artes, São Paulo. “Este é um governo que tem compromisso com o povo e que tem coragem para peitar um dos maiores conglomerados, dos mais poderosos do País, que é o sistema financeiro e bancário. E se prepara agora para um segundo grande desafio, que iremos nos deparar na campanha eleitoral, que é a apresentação para consulta pública do marco regulatório da comunicação”, disse o dirigente petista em seu pronunciamento.
Segundo Falcão, “a mídia é um poder que está conjugado ao sistema bancário e financeiro”. No discurso, ele frisou: “(A mídia) É um poder que contrasta com o nosso governo desde a subida do (ex-presidente) Lula, e não contrasta só com o projeto político e econômico. Contrasta com o atual preconceito, ao fazer uma campanha fundamentalista como foi a campanha contra a companheira Dilma (nas eleições presidenciais de 2010) que saiu dos temas que interessavam ao País para recuar no obscurantismo, na campanha de reforço da direita que hoje está sendo exposta aí, inclusive agora, provavelmente nas próximas duas semanas com a nomeação dos sete nomes da Comissão da Verdade que vai passar a limpo essa chaga histórica que nós vivemos.” E continuou: “(A mídia) produz matérias e comentários não para polarizar o País, mas para atacar o PT e nossas lideranças.” “O poder da mídia, esse poder nós temos de enfrentar.”
A presidente Dilma Rousseff herdou do governo Lula o anteprojeto de criação do marco regulatório das comunicações, elaborado pelo então ministro da Secretaria de Comunicação Social Franklin Martins, e apresentado durante a Conferência Nacional de Comunicação (CONFECOM), em 2010, determinando “criação de instrumentos de controle público e social” da mídia. Em razão da polêmica que o tema gerou, Dilma determinou que o ministro das comunicações, Paulo Bernardo, fizesse um pente-fino no texto para evitar tópicos que possam indicar censura ou controle de conteúdo. Até agora, o documento ainda não saiu da Esplanada dos Ministérios.
Cachoeira
O dirigente petista afirmou que a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira deverá ter também como alvo paralelo (de investigação) o trabalho da imprensa. “Essa CPI vai desvendar também quais são os caminhos de ligação com esses contraventores nos setores da mídia brasileira”, disse. Ao falar das relações entre o contraventor Carlinhos Cachoeira e o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO), apontadas no vazamento da investigação da Operação Monte Carlo, Falcão criticou: “Esse fariseu, que é o senador Demóstenes Torres, é apresentado pela imprensa como sem partido, mas vamos nos lembrar sempre que até um mês atrás ele era senador do DEM.”
Segundo Falcão, a redução no rendimento da poupança, anunciado ontem pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, e a declaração da presidente Dilma em rede nacional no feriado do Dia do Trabalho, na última terça-feira, afirmando ser “inadmissível que o Brasil, que tem um dos sistemas financeiros mais sólidos e lucrativos, continue com os juros mais altos do mundo”, mostram o estilo do governo. “É inadmissível que o Brasil, que tem um dos sistemas financeiros mais sólidos e lucrativos, continue com os juros mais altos do mundo”, disse o presidente nacional do PT.
do site Brasil247
Por que 1,5m ao ultrapassar ciclista? Tem espaço pra isso?
4 de Maio de 2012, 21:00 - sem comentários aindaNão é à toa que a lei obriga o motorista passar a 1,5m de uma bicicleta (art.201 do Código de Trânsito). Essa distância toda tem seus motivos, embora nem sempre sejam claros para quem ainda não experimentou usar a bicicleta no trânsito.
Este artigo tenta esclarecer ao amigo motorista o motivo para essa distância e responder a algumas dúvidas comuns a quem dirige.
A distância que protege
Se você analisar com calma as regras estipuladas pelo Código de Trânsito Brasileiro, perceberá que ele visa fundamentalmente proteger a vida de quem utiliza as ruas, sejam eles motoristas, motociclistas, ciclistas, pedestres ou mesmo carroceiros. E é nesse sentido que foi estipulada a regra do metro e meio.
Um leve toque de retrovisor no guidão fará com que ele vire para a direita, desequilibrando o ciclista para a esquerda e fazendo com que ele caia na via em meio aos carros. Se o próprio carro que o tocou não passar por cima de um braço ou perna, o que vier atrás pode passar por cima de sua cabeça. Você, motorista, não vai querer viver com essa culpa, certo?
E nem é preciso esbarrar no ciclista. O susto do carro muito próximo ou muito rápido, ou até seu deslocamento de ar quando em alta velocidade, podem derrubá-lo da mesma forma. Principalmente um ciclista iniciante ou idoso. E é por isso que ao art. 220 do CTB pede que o motorista reduza ao ultrapassar uma bicicleta.
Há vários motivos para ultrapassar a uma distância segura: o ciclista pode ter que desviar de um buraco (porque se não desviar, corre risco de cair na via); pode ter um desequilíbrio momentâneo que altere sua trajetória um pouco para o lado; o deslocamento de ar do veículo pode desequilibrá-lo; o espaço para ultrapassagem pode ser mal calculado e o retrovisor tocar o guidão.
Continue lendo AQUI
Fonte: Vá de Bike
Clique aqui para assistir o vídeo inserido.
Quando a poupança é o (falso) problema
3 de Maio de 2012, 21:00 - sem comentários aindaA caderneta de poupança, criada em um ambiente de forte inflação, tornou-se popular pela simplicidade de seu funcionamento e, principalmente, pela garantia que oferece ao cidadão comum que busca precaver-se contra necessidades futuras e não se confunde com os especuladores que têm como finalidade o ganho fácil propiciado pelas aplicações voláteis. O que mais importa aos poupadores é o rendimento real, isto é, a taxa descontada a inflação. O artigo é de Idalvo Toscano.
Idalvo Toscano (*)
O terrorismo midiático e seus próceres financistas querem fazer acreditar que há um obstáculo intransponível para a redução dos juros básicos da economia (taxa Selic) a níveis minimamente civilizados: a remuneração da Caderneta de Poupança em 6% a.a. + Taxa Referencial (TR), próxima a 6,8% a.a. nos dias atuais. Mudar as regras em vigor seria “confiscar o dinheiro dos pobres” — dizem!
O raciocínio seria o seguinte: o piso para aplicações pela Selic (já descontado o IOF e IR) é a remuneração da poupança; abaixo desta remuneração, haveria migração maciça dos aplicadores para a Caderneta, e o governo ficaria sem capacidade de se financiar no mercado.
Mas as coisas, todavia, não são bem assim: é possível mudar a forma de remunerar a poupança sem violentar os direitos dos poupadores e sem estrangular a capacidade de financiamento público.
A caderneta de poupança, criada em um ambiente de forte inflação, tornou-se popular pela simplicidade de seu funcionamento e, principalmente, pela garantia que oferece ao cidadão comum que busca precaver-se contra necessidades futuras e não se confunde com os especuladores que têm como finalidade o ganho fácil propiciado pelas aplicações voláteis. Importa aos poupadores o rendimento real, isto é, a taxa descontada a inflação.
Uma passagem da atual sistemática para outra que garanta uma remuneração mínima e seja compatível com o ambiente de estabilidade da economia brasileira, sem comprometer os financiamentos habitacionais e, tampouco, estrangular o financiamento público é não somente factível, como desejável.
Em diversos países, encontramos para este tipo de aplicação remunerações muito próximas a zero (quando não negativas) e ele continua sendo significativamente popular exatamente por sua segurança.
Substituir a forma atual de remuneração, com elevada pré-fixação (6% a.a.), por outra calcada na remuneração dos títulos públicos e que considere o comportamento futuro do crescimento, a estabilidade dos preços, o emprego e o financiamento de longo prazo, acompanha os objetivos perseguidos pela política econômica.
Além de eventuais alterações legais, há inúmeros instrumentos normativos disponíveis que possibilitam migrar da atual sistemática a outra compatível com estas características de forma consistente e sem promover nenhuma forma de confisco.
Em um curto prazo, é possível a substituição do atual cálculo da taxa de Poupança derivando-a da remuneração dos títulos públicos, bastado substituir a cada mês-calendário uma fração do sistema em vigor por outra fração que tenha como base a taxa Selic vigente para, ao final, tê-la integralmente como fator de remuneração da poupança.
A partir daí, construir uma nova estrutura financeira, para fazer funcionar a economia de forma consentânea com os interesses da sociedade, passa pela supressão da própria Selic, que remunera os títulos públicos, pois, embutido em seu cálculo temos fatores de risco e prêmio de liquidez o que a faz inadequada como instrumento de política monetária, já que o Bacen é o próprio emissor da moeda .
Na consolidação deste processo, a autoridade monetária dispõe de um arsenal amplo de instrumentos que viabilizam esta “passagem” —IOF, IR sobre os rendimentos, prazos para saque, remunerações variáveis no tempo, limite para depósitos por CPF, outras modalidades de poupança etc.
Tais mudanças preparam o terreno para uma ampla e profunda reformulação na estrutura do atual sistema financeiro nacional (SFN) tornando-o funcional às necessidades de desenvolvimento da economia brasileira .
Estamos em outro patamar de evolução das relações econômicas e não somente econômicas, mas um novo patamar de sociedade que já não mais suporta a sangria atroz de um sistema financeiro predatório.
Restam, neste contexto, duas questões cruciais:
1. proibir o uso de juros compostos (juros calculados sobre pagamentos futuros e incorporados ao principal); e
2. regulamentar o artigo 192 da Constituição Federal (CF).
Estes são pontos crucias para a construção de um sistema financeiro democrático, inclusivo e comprometido com o desenvolvimento do país.
Pelas razões expostas, parece-nos que o tão alentado “problema” seja garantir um terreno fértil à especulação segurando os juros em seus atuais patamares.
(*) Idalvo Toscano, 61, é economista, com formação em Planejamento Urbano pela FGV/SP e funcionário do Banco Central do Brasil.
do site Carta Maior
TSE: 15 milhões de eleitores estão em partidos políticos
3 de Maio de 2012, 21:00 - sem comentários aindaO Tribunal Superior Eleitoral (TSE) liberou nesta semana informações sobre o número de filiados aos partidos políticos, colhidas após o envio de relações atualizadas pelas legendas à Justiça Eleitoral, até 16 de abril.
De acordo com esses números, existem 29 partidos políticos registrados no TSE. As agremiações conseguiram 239.604 novasfiliações em seis meses, passando de 14.847.410 adesões em outubro de 2011 para 15.087.014 em abril de 2012.
O Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) tem o maior número de filiados (2.355.472). Em seguida, vem o Partido dos Trabalhadores (PT), com 1.549.180, e o Partido Progressista (PP), com 1.416.116 filiados.
O Partido Social Democrático (PSD) informou ter 173.855 filiados e o Partido Pátria Livre (PPL), 13.921. Os dois partidos conseguiram registro no TSE em 2011.
Por estado
São Paulo é o estado com o maior número de filiados a partidos, com 2.925.631 adesões. É seguido de Minas Gerais, com 1.609.420, Rio Grande do Sul, com 1.296.935, e o Rio de Janeiro, com 1.080.606.
Roraima, com 42.030, Acre, com 59.037, e Amapá, com 74.758, são os estados com os menores números absolutos de filiados. No exterior, 1.241 brasileiros são filiados a partidos no Brasil. (Com informações do TSE)
Para acessar a lista de filiações dos partidos clique aqui
Morre o caipira Tinoco aos 91 anos.
3 de Maio de 2012, 21:00 - sem comentários aindaTinoco estava alegre e brincou com todos os convidados. Entre seus comentários, Tinoco reafirmou que sua parceria com o irmão não tinha inventado nenhuma novidade na música caipira. “A música vinha de dentro”, disse ao apontar para o coração.
Em 1943, foram para São Paulo, onde participaram de programas de calouros no rádio, sem sucesso. Só mais tarde, por meio de um concurso promovido por Capitão Furtado na Rádio Difusora, ganharam o primeiro lugar, com a música “Adeus, Campina da Serra” (R. Torres/C. Pires). Por sugestão do próprio Capitão Furtado, adotaram o nome artístico Tonico e Tinoco.
Algumas de suas músicas mais populares são “Chico Mineiro”, “Moreninha Linda”, “Mourão da Porteira”, “Tristeza do Jeca”, “Boiada Cuiabana”, “Canta Moçada”. A carreira da dupla Tonico e Tinoco já havia se encerrado em 1994, com a morte de Tonico (João Salvador Pérez). Tinoco seguia carreira solo. Em 2012, completaria 67 anos de carreira.
“Tinoco vai ao encontro de seu irmão para as cantorias no céu. Vozes irmãs que engrandeceram a música brasileira e que marcaram para sempre a música caipira.” (Roberto Correa, violeiro)
do site da TV Cultura
Pró-Palestinos ou Anti-Israel?
3 de Maio de 2012, 21:00 - sem comentários aindaGrupos e pessoas pró-palestinos nos Estados Unidos e na Europa estão fazendo injustiça ao utilizar todas as suas energias apenas em ir contra Israel. Existe um sentimento na Faixa de Gaza e na Cisjordânia em que a maioria desses movimentos e pessoas está mais interessada em promover uma campanha contra Israel do que ajudar os palestinos.
Ser pró-palestino não significa necessariamente que também deve ser anti-Israel.
O movimento pró-palestino no Ocidente deve levantar sua voz contra as violações de direitos humanos e da liberdade de imprensa que tem ocorrido sob o comando da Autoridade Palestina e do Hamas. Nas últimas semanas, seis jornalistas, blogueiros e cartunistas palestinos foram presos pelas forças de segurança do governo palestino na Cisjordânia.
Os ativistas pró-palestinos ao redor do mundo escolheram fechar os olhos para a repressão em andamento da liberdade de expressão na região. Eles também falharam ao deixar de condenar a decisão da Autoridade Palestina de bloquear sites que contêm críticas aos líderes palestinos na Cisjordânia.
Os ativistas pró-palestinos no Ocidente também se recusaram a verificar o que está acontecendo na Faixa de Gaza, sob administração do Hamas. Eles aparentemente não se importam, ou fazem de conta que não veem, que existem execuções, prisões arbitrárias, assaltos contra mulheres e tortura nas prisões do Hamas.
Os ativistas e as organizações pró-palestinas também não têm se importado se a Autoridade Palestina e o Hamas têm feito uma “lavagem cerebral” nas crianças palestinas e enchido suas mentes e corações com ódio.
Aqueles que se preocupam com os palestinos deveriam vir para a Faixa de Gaza e trabalhar pela promoção dos direitos humanos – sob vigia do Hamas – de crianças, mulheres e jornalistas.
Seria de uma ajuda imensa se centenas de ativistas pró-palestinos viessem para a Cisjordânia e a Faixa de Gaza com o objetivo de ensinar inglês para as crianças palestinas e explicá-las sobre os benefícios da democracia e dos valores ocidentais, como a justiça igualitária baseada na lei, a liberdade de expressão e de imprensa, e a transparência e responsabilidade financeira.
Seria de uma ajuda imensa se esses ativistas viessem para a Cisjordânia e a Faixa de Gaza para oferecer conselhos e ajudar na construção de instituições governamentais competentes, e combater a corrupção financeira e administrativa.
Mas como pouquíssimos ativistas pró-palestinos no Ocidente estão realmente compenetrados na causa, os interesses dos palestinos não são mais importantes do que odiar Israel. As mensagens e campanhas anti-Israel só ajudam os radicais nessa região, que nem sequer almejam a paz e a coexistência.
Chegou a hora de um movimento genuinamente pró-palestino, que foca menos em Israel e mais na ajuda os pró-palestinos, se levantar no Ocidente.
Por Khaled Abu Toameh / Gatestone Institute
Tradução livre: Jônatha Bittencourt – Cessar-Fogo
Lembrança dos 60
3 de Maio de 2012, 21:00 - sem comentários aindaA televisão ligada, apenas pelo costume do barulho, sem nem saber o que passa, o computador com várias janelas abertas, a busca de um fiapo de ideia ou de sensações que valha a pena escrever, descrever. Uma foto clássica do Che Guevara, em reunião com Simone de Beauvoir e Jean-Paul Sartre, pode ser um bom começo, o ano é 1960, Che já era um ícone da esquerda, e o casal era mais do que simbólico, era a própria modernidade da esquerda europeia, que vivia à sombra dos processo de Moscou, que punha abaixo os anos de Stalin e seus crimes, Cuba, Che, parecia um oásis.
( Continue lendo aqui http://arnobiorocha.com.br/2012/05/03/lembranca-dos-60/ )
Seminário:COSMÓPOLIS: São Paulo, Museu do Mundo
3 de Maio de 2012, 21:00 - sem comentários aindaGoverno do Estado de São Paulo
Secretaria da Cultura
apresentam no
Memorial da Resistência de São Paulo
Largo General Osório, 66 – Luz
Auditório Vitae – 5º andar
Semana Nacional de Museus
COSMÓPOLIS: São Paulo, Museu do Mundo
(dias 12 e 19 de maio de 2012)
Apresentação:
As identidades multiculturais, decorrentes dos movimentos imigratórios e migratórios que ocorrem desde finais do século XIX, transformaram a cidade de São Paulo num amplo mosaico cultural. Vista como um polo de oportunidades em distintos contextos sócio, político, econômico e cultural, pessoas oriundas de diversas partes do Brasil e do mundo compartilham desta rica diversidade cultural. Esta tem sido uma característica das grandes metrópoles. Entretanto, esse convívio nem sempre se dá de forma harmoniosa, mas também carregado de conflitos, de exploração econômica, dificuldades de interação entre as distintas culturas, preconceito cultural e, ainda, a ausência de direitos para os estrangeiros.
Ao lado da necessidade de implementação de políticas públicas que garantam os direitos fundamentais para todos os cidadãos, é fundamental que as comunidades participem ativamente do processo em diferentes instâncias. Nesse sentido, as instituições museológicas têm a potencialidade de desempenhar importante papel junto às comunidades, pois o conhecimento do patrimônio favorece a reafirmação das identidades, possibilita a reflexão crítica sobre a realidade e amplia a capacidade de construir novos laços de interações e cooperações, necessários para a conquista dos direitos.
Acreditando nos princípios da cidadania global, em que os direitos humanos devem ser vistos sob uma perspectiva de direitos universais e que a consolidação da democracia somente pode se dar por meio do respeito à pluralidade e à diferença, este Seminário, concebido no âmbito do Programa da Semana de Museus sob o tema Cosmópolis: São Paulo, Museu do Mundo, tem como objetivo discutir sobre a possibilidade da construção social da cidadania por meio da reflexão crítica sobre a historicidade dos movimentos migratórios, dos avanços e perspectivas relativos à equidade de direitos e do papel que as instituições museológicas comprometidas com uma Museologia social podem desempenhar neste processo.
Além disso, realizará uma oficina de arpilleras, com o objetivo de ampliar a reflexão sobre os temas discutidos por meio da construção coletiva de bordados a partir das memórias dos participantes. As inscrições deverão ser realizadas presencialmente no dia 12 de maio com Vanessa do Amaral.
Coordenação: Kátia Felipini Neves - Coordenadora do Memorial da Resistência de São Paulo
Assistente de Coordenação: Vanessa do Amaral
PROGRAMA
Dia 12 de maio de 2012 (sábado) – 10h
1) Movimentos Imigratórios e Migratórios em São Paulo: contexto sócio, político, econômico e cultural
- Zilda Marcia Grícoli Iokoi
Professora titular do Departamento de História da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, na área de História do Brasil Independente, atuando principalmente na linha de pesquisa História das Relações e dos Movimentos Sociais, nos temas da educação, lutas camponesas, políticas públicas, imigração contemporânea, humanidades, direitos e outras legitimidades. É diretora executiva do Laboratório de Estudos sobre a Intolerância – LEI/USP e vice-diretora do Conselho Administrativo da Associação Museu da Tolerância.
2) Legislação e políticas migratórias: cidadania global para a consolidação da democracia
- Deisy de Freitas Lima Ventura
Professora de Direito Internacional e Coordenadora de Projetos da Comissão de Cooperação internacional do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de São Paulo (IRI-USP). Coordena o Grupo de Estudos sobre Internacionalização do Direito e Justiça de Transição (IDEJUST, convênio USP/Ministério da Justiça) e o projeto de extensão universitária Educar para o mundo.
12h – 12h30: Debate
Dia 12 de maio de 2012 (sábado) – 14h
3) Respeito à Pluralidade e à Diferença: articulações para a criação de novos laços, interações e cooperações
- Oriana Jara Maculet
Socióloga. Presidente da organização não governamental Presença de América Latina (PAL), criadora e diretora do Projeto Presença Latina, que procura a integração das comunidades de migrantes hispano-latinos residentes em São Paulo. Representante (2005-2006) do segmento Migrantes Brasileiros e Estrangeiros na Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.
4) Pedagogia Museológica: afirmação das identidades por meio do patrimônio
- Maria Cristina Oliveira Bruno
Professora Titular em Museologia do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo (2010), Livre-Docente em Museologia no MAE/USP (2001), especialista em Museologia pela Escola de Sociologia e Política de São Paulo e Licenciada em História pela Universidade Católica de Santos (1975). É autora e também responsável pela organização de livros e artigos em periódicos especializados, membro de conselhos de instituições museológicas e presta consultorias a instituições museológicas.
16h – 16h30: Debate
Dia 19 de maio de 2012 (sábado) – 9h30
9h30 – 13h30: Oficina de arpilleras
- Esther Vital Garcia Conti
Psicóloga, desenvolveu no mestrado a transformação de conflitos por meio da arte. Desde 2008, desenvolve e acompanha trabalhos no Brasil e no exterior, com imigrantes e outros grupos, tendo como base trabalhos com arpilleras e outros suportes artísticos.
Texto de apresentação do novo TeiaLivre
3 de Maio de 2012, 21:00 - sem comentários aindaCaros leitores colaboradores
O Portal colaborativo Teia Livre esteve fora do ar por algum tempo pois estávamos trabalhando para torná-lo mais bonito e eficaz para as postagens dos blogueiros e colaboradores.
Foi um trabalho intenso, mas finalmente conseguimos concluí-lo.
Apresentamos a todos o novo Teia Livre, de casa nova, cara nova e com mais recursos de postagens para todos, blogueiros , colaboradores, leitores e divulgadores.
Mudamos o visual, mas os propósitos iniciais são os mesmos:
“um portal, colaborativo e participativo, onde as pessoas possam encontrar, de forma simplificada, informações diferentes do que temos na “grande” imprensa.”
“O portal surgiu e continua com o propósito de ser um agregador de conteúdo, que pretende dar audiência a quem produz e, por conseqüência, conteúdo para quem acessa.”
Esperamos continuar contando com a colaboração de todos, leitores, blogueiros, colaboradores e divulgadores desta idéia.
Enviem seus textos, vídeos, sugestões e criticas, pois o projeto é de todos e está sempre em construção.
Sejam bem vindos ao novo Teia Livre, a casa é de todos nós.
Os editores.
Relacionamento: Quando eles se mudam
22 de Abril de 2012, 21:00 - sem comentários aindaPor Renata Arruda
Débora e Mihail se conheceram através de um jogo do Facebook. Conversa vai, conversa vem; entre pedidos de animais para fazenda e curiosidades sobre filmes os dois se apaixonaram e, dois anos depois, decidiram que era a hora de se casar. Seria mais um romance iniciado através da rede, cada vez mais popular nos dias de hoje, não fosse um detalhe: Mihail Stefanov, 25, é búlgaro e deixou para trás seu país, seu trabalho como engenheiro naval e sua família para vir ao Brasil se casar com a professora de inglês Débora, 28, que hoje assina com o sobrenome Stefanov.
Antes de tomar a decisão definitiva, Mihail juntou dinheiro e veio ao Brasil conhecer a namorada após um ano de contato virtual. Quando se viram, não tiveram a menor dúvida dos sentimentos que nutriam um pelo outro, mas o visto de turista e a saudade de casa não permtiram a Mihail que ficasse muito tempo por aqui. Porém, o amor falou mais alto e oito meses depois Mihail estava de volta, pronto para pedir Débora em casamento. “Ele veio para casar; já chegou aqui com as alianças!”, ri Débora, para logo depois lamentar: “Era a única maneira de ficarmos juntos. Ficar indo e voltando seria inviável”.
Decisão difícil
Ainda que o senso comum diga que as mulheres são mais emocionais que os homens , por isso, elas estão propensas a largar toda a sua vida para viver um romance, diferente deles que valorizariam mais seus empregos e suas raízes, é possível encontrar histórias de rapazes que não pensaram duas vezes antes de ir em busca do seu amor. O escritor David Nobrega, 45, não precisou ir tão longe como Mihail: natural de São Paulo, conheceu sua cara-metade, a gaúcha e também escritora Letícia Coelho, 29, em 2007 através do blog coletivo que mantinha, “pseudo-poemas”, e logo na primeira vez em que se viram peceberam, nas palavras de David, que “daria samba”. “Eu não estava preparado realmente para encontrá-la, linda desse jeito. Foi amor a primeira vista”, relembra. O que ele não sabia é que Letícia já nutria por ele uma paixão virtual:
- Eu me apaixonei pelo David antes de vê-lo ao vivo. Naquela época, a gente falava bastante sobre poesia e ele corrigia alguns de meus poemas, acabou rolando um sentimento mais forte de minha parte. Naquele dia, ele me roubou um beijo, foi um selinho, coisa rápida mas ali estava selado o amor a primeira vista que eu senti no momento que ele atravessou a rua para me encontrar.
Entre se conhecer e morar juntos, David e Letícia sustentaram seis meses de namoro on-line, que terminou com uma decisão, veja só, racional de David: ” Foi uma questão de perspectiva: tendo a família dela por perto, eu me sentiria mais seguro em entrar no relacionamento, principalmente porque havia criança envolvida [Lucas, 9, filho de Letícia]. É uma decisão difícil, mas pesando os prós e contras, preferi agauchar-me”.
Finais nem tão felizes
Nem tão feliz foi o final do relacionamento do jornalista Marcus Losanoff, 34. Conheceu a argentina Catarina* em uma boate durante viagem de uma semana à Buenos Aires. Trocaram e-mails na despedida e descobriram por seus nicknames que ambos eram fãs do cantor francês Manu Chao, “isso já ajudou a criar um certo clima, claro”, conta Marcus. De volta ao Brasil, Marcus envou-lhe um e-mail e logo começaram a trocar mensagens.
- O problema é que a internet e seus facilitadores de comunicação potencializam muito essas coisas pra quem tem o mínimo de interesse. Por mais paradoxal que pudesse parecer pra mim em 2007, me dei conta que a “fria” internet, sim, aproximava.
Em poucos meses já combinavam encontros e passeios para as próximas férias de Marcus, porém a ideia de um romance nunca ficou explicitada. Logo que retornou ao país, Catarina levou Marcus para sua casa, onde passou quarenta e dois dias. Ele conta que mesmo que ambos deixassem claro que o relacionamento não passaria daqueles dias, “iniciativa dela, admito “, a teoria não funcionou cem por cento na prática. Ambos se apaixonaram, mas o convívio foi sufocante para a moça, acostumada a viver sozinha.
- No fim, deixei o país numa mistura de sensações. Comprei câmera e microfone pra falarmos via skype e fazíamos juras de amor por esse meio virtual. Tudo muito sofrido porque sempre vinha acompanhado de “o que vamos fazer de nossas vidas?”, “como solucionar isso?”
Hoje não nos falamos, mas temos amigos em comum. Sei que ela se casou e teve uma filhinha recentemente. Exatamente o nome que ela me disse que daria caso tivesse uma menina.
Indefinido ainda é o futuro de Débora e Mihail Stefanov. Mesmo recém-casados, Débora só conhece a família do marido pela internet e o casal ainda não decidiu se continua no Brasil, onde mora com a família dela, ou se mudará para a Bulgária.
- Meus amigos olham pra mim como se eu fosse louco, mas sempre tive muita certeza do que eu queria. Agora nós estamos esperando para ver o que acontece. Débora acabou de passar em um concurso público, que era o sonho dela, e eu vou tentar arranjar um emprego por aqui. Eu sinto muita saudade da minha família, mas não me arrependo de ter vindo.
*Nome fictício
Manual de Postagem Teia Livre
12 de Abril de 2012, 21:00 - sem comentários aindaOlá, este é o manual de como fazer uma publicação no portal Teia Livre.
1º Passo – Login
Faça login no painel administrativo do portal através do botão de login, no menu principal na página inicial do Portal, preenchendo os campos: Nome de Usuário e senha de acordo com as instruções enviadas a você por email.
2º Passo – Adicionar novo post
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Desta forma e possível ajustar o tamanho da imagem o quanto for necessário.
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Violência nos estádios
28 de Março de 2012, 21:00 - sem comentários aindaDesde o ano de 1995, após a batalha campal entre a torcida Mancha Verde e a Independente na Supercopa São Paulo de Juniores, que se vem buscando soluções para violência nos estádios, hoje presenciamos, que uma situação, antes localizada na Capital Paulista tomou conta de todos os Estádios do Brasil, os Doutores Promotores e Políticos se arvoraram com soluções mirabolantes, sem consultar o verdadeiro expert no assunto, o torcedor. Bebida alcoólica e futebol caminham juntos desde o surgimento da prática do esporte no País, mas por milagre, a bebida agora é a responsável pelos índices de violência entre torcidas, novamente sem nenhum tipo de estudo comprobatório, transferem para o uso do álcool a responsabilidade por ações criminosas, o mais absurdo do raciocínio dos que lutam arduamente para proibir a venda de cervejas nas praças esportivas, é que a maioria das ações violentas não ocorre dentro dos estádios e mesmo assim as autoridades insistem em caminhar na contramão das evidências, não têm surtido nenhum efeito prático as medidas que foram adotadas até o momento, muito pelo contrário, os índices de violência só fazem aumentar. Até quando vamos assistir essa decisão de proibir por proibir, que não trazem efeito benéfico para sociedade.
Outro aspecto, a segregação nunca solucionou problemas de conflitos, a história nos conta isso com inúmeros exemplos, nos Estados Unidos quando negros e brancos viviam isolados em seus redutos, guerreavam diariamente, quando derrubaram as barreiras, essas guerras tiveram fim. Aqui no Brasil estão criando uma divisão absurda de espaço, a total separação de torcedores adversários, a restrição do número de torcedores do time visitante e até a alucinante medida de torcida única, em nada contribuem para pacificação nos jogos de futebol, não é cabível que amigos tenham que se separar nos portões dos estádios, por torcerem por clubes diferentes, até mesmo dentro de uma família existe pluralidade de torcedores e não há necessidade de delimitar os espaços na casa, a vida inteira as torcidas se aglomeraram por afinidade, sem interferência de Dirigentes, Políticos e Justiça, sempre respeitaram as zonas neutras.
O que mudou nos estádios? A grande mudança verificada e que pode ser apontada como responsável pelo aumento da violência, não é encarada pelas autoridades, o surgimento das torcidas organizadas, esse sim um fator determinante no aumento da violência e comprovado por inúmeros estudos. A formação de grupos, já traz na sua essência a explicação, o sentido de agrupar, é fortalecer, dentro do grupo o individuo se sente mais capaz e também se torna influenciável, basta uma liderança voltada para atos hostis e teremos esse grupo transformado em gangs, bandos, tropas, exércitos, onde duas ou três pessoas inescrupulosas se transformam em dezenas, centenas e milhares. No dia que quiserem realmente por fim nesses grandes conflitos entre torcidas, proibirão a formação desses grupos, que não contribuem em nada para o enriquecimento do espetáculo.
http://detalforma.blogspot.com.br/
Devaneio Marxista de verão
16 de Fevereiro de 2012, 22:00 - sem comentários aindaA convivência perturbadora e ilusoriamente pacífica entre opressor e oprimido. Tal é a minha impressão imediata da criança dormente aos braços da estátua. Aquela, envolta na ilusão confortadora do abraço impessoal e momentâneo; esta, em sua maternidade pétrea e figurativa, insensível a um provável sonho libertário. Matéria-prima possível pela exploração de braços operários e forjada pelo enlevo artístico burguês, a estátua sustenta exatamente aquilo sem o qual não teria sido possível erguer-se e que não lhe cabe dar um alento maior do que um momentâneo descanso na frieza dos seus braços de pedra. Visto assim, o repouso tímido da criança contém em si toda uma práxis revolucionária, uma crítica velada das contradições do capital. Verdadeiro monumento dialético, a serenidade do cenário deixa transparecer, contudo, um fervilhante debate de opostos. A estátua e a criança. O Burguês e o operário. A inconsciência e o sonho. A tese e a antítese. Dorme, pequena suja, dorme. Dorme como dormem aqueles que te oprimem, alheios ao colapso que se avizinha. E o teu despertar haverá de ser o prenúncio do levante dos oprimidos para a construção de um socialismo fraterno e de um mundo de irmandade solidária. Inebriado por este sonho possível detenho-me por uma última vez na imagem da criança em seu insólito berço e na penumbra da tarde que se esvai quase posso ver a estátua beijar-lhe a fronte enegrecida de carvão.
@ZKOliva
Ano Novo
31 de Dezembro de 2011, 22:00 - sem comentários aindaAs duas primas gostosas perguntam: ? Alguém quer comer noz? Vocês se atiram sobre elas, agarram as duas e tentam tirar-lhes as roupas.
A Casa Grande tem mais ouro que o Palácio de Buckingham
31 de Dezembro de 2011, 22:00 - sem comentários aindaSexta Economia do Mundo. Octogésima oitava em Educação. Octogésimo Primeiro IDH. 11,5 milhões de Pessoas vivendo em aglomerados subnormais (favelas, palafitas, grotas, etc. )Mais da metade não tem saneamento. Uma mulher agredida a cada 15 minutos. Um homossexual morto a cada 36 horas. Movimentos sociais criminalizados. Retrospectiva 2011 A Globo mostrou o Scliar, a Lili Marinho, o José alencar, mas esqueceu alguns mortos. José Cláudio, castanheiro (e sua mulher), Cacique Nísio Guarani Kaiowá; Marlone, Luiz Lopes centenas d outros camponeses. (leia no blog VnT)