A campanha do Senador de Todos Nós, Jaques Wagner, deu a largada com toda força. Transmitido na noite de quinta-feira, ao vivo, pelo Facebook e Instagram, bate-papo de Wagner 130 registrou mais de 10 mil visualizações e alcance de aproximadamente 60 mil usuários. Wagner garantiu, na conversa, que priorizará nas sete semanas de campanha o diálogo com a população.
Durante a live, Wagner respondeu a perguntas da plateia presente ao estúdio e enviadas pelo público da internet. “Lula quer um país gigante de verdade, com pesquisa. O governo do desarranjo não está pensando nas coisas mais avançadas”, afirmou.
Foram abordados, de forma clara e fundamentada, temas como a perseguição aos ex-presidentes Lula (candidato a retornar à Presidência este ano) e Dilma Rousseff, a situação da Petrobrás e a precarização das relações de trabalho.
Novos bate-papos vão acontecer tanto pelas redes sociais como em viagens pelo interior. A chapa majoritária da coligação Mais Trabalho por Toda a Bahia vai visitar cerca de 120 cidades, as 15 primeiras na jornada que se inicia nesta sexta-feira (17).
Contra governo do desarranjo
Jaques Wagner explicou que, no Senado, vai trabalhar para desfazer o que a atual gestão federal está gerando, o qual chama de governo do desarranjo. Wagner citou equívocos como a redução do investimento em pesquisa e educação e o desmonte da indústria naval.
A interrupção do apoio aos estaleiros acarretou na Bahia o encerramento das atividades do estaleiro Enseada, em Maragogipe, e a perda do emprego de 5 mil baianos. Grande parte destes trabalhadores possuía treinamento avançado, feito no Japão.
Wagner defendeu também a recuperação da Petrobrás, atualmente alvo de um desmonte feito pelo governo do golpe. “A refinaria (Landulpho Alves, em Mataripe) está rodando na metade de sua produção por decisão da atual direção da Petrobrás”, lamentou. O Senador de Todos Nós ressaltou que, durante os governos Lula (2003-10) a Petrobrás descobriu as reservas do pré-sal.
Para o Senador de Todos Nós, a legislação trabalhista precisa ser modernizada, mas no sentido de evoluir, e não de precarizar as condições de trabalho, atingindo os mais pobres. No Senado, ele vai defender o Estatuto do Trabalho e o Estatuto do trabalhador – propostas integrantes do plano de gestão de Lula presidente.
Foto: Mila Cordeiro
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