Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:
Lá fui eu sondar o site da Rede para ver se tem novidades. Eu gosto de política, por isso sou blogueiro. E não quero saber sobre Marina apenas pelos jornais.
No site da Rede, há 10 posts em destaque na capa. Seis são artigos ou entrevistas de Marina. Muito “horizontal” essa rede…
Um é sobre a participação de indígenas em universidades do Mato Grosso do Sul. O tema é interessante, mas o post é café com leite, sem dados, sem links externos, um press release chato sobre uma palestra.
Há uma notícia publicada no site Planeta Sustentável, onde se informa sobre um tal de Índice de Saúde do Oceano, que faz um ranking dos países. O Brasil, segundo a notícia, foi “aprovado, mas sem muito louvor”.
Só que o índice é meio estranho. Olhem quem fica em primeiro lugar: as “ilhas Heard e Mcdonald, região deserta do Oceano Antártico que faz parte da Austrália, foram as mais bem pontuadas no ranking, com 94 pontos, seguidas pela Ilha Saba, que fica no Caribe e integra a Holanda (90 pontos).”
Assim até eu.
As duas únicas propostas “programáticas” na página da Rede são duas piadas prontas:
1) I Encontro Programático entre #Rede e PSB, evento a se realizar amanhã, segunda-feira, dia 28, em São Paulo. No evento, sonháticos e pessebistas poderão brincar à vontade de fazer “programa”. Em seguida, os dirigentes do PSB fecharão acordo com o governador Geraldo Alckmin, seus trenzinhos milionários e suas pinheirinhos embebidas em sangue…
2) Uma entrevista com um pesquisador norte-americano (claro que é norte-americano) que alerta que “a escuridão está em perigo (e a gente nem vê)”.
A entrevista do americano é até interessante, para um diletante. Mas é engraçado ver um candidato a presidente de uma nação em desenvolvimento, com problemas terríveis de pobreza, defender “a escuridão”…
Talvez Marina tenha, enfim, encontrado uma proposta para os black blocs: todo mundo vestindo preto, num país às escuras.
Pensando bem, a proposta até que é coerente para quem é contra as hidrelétricas. Para que Belo Monte? Muito melhor apagar a luz. Com exceção das agências do Itaú, é claro.
Lá fui eu sondar o site da Rede para ver se tem novidades. Eu gosto de política, por isso sou blogueiro. E não quero saber sobre Marina apenas pelos jornais.
No site da Rede, há 10 posts em destaque na capa. Seis são artigos ou entrevistas de Marina. Muito “horizontal” essa rede…
Um é sobre a participação de indígenas em universidades do Mato Grosso do Sul. O tema é interessante, mas o post é café com leite, sem dados, sem links externos, um press release chato sobre uma palestra.
Há uma notícia publicada no site Planeta Sustentável, onde se informa sobre um tal de Índice de Saúde do Oceano, que faz um ranking dos países. O Brasil, segundo a notícia, foi “aprovado, mas sem muito louvor”.
Só que o índice é meio estranho. Olhem quem fica em primeiro lugar: as “ilhas Heard e Mcdonald, região deserta do Oceano Antártico que faz parte da Austrália, foram as mais bem pontuadas no ranking, com 94 pontos, seguidas pela Ilha Saba, que fica no Caribe e integra a Holanda (90 pontos).”
Assim até eu.
As duas únicas propostas “programáticas” na página da Rede são duas piadas prontas:
1) I Encontro Programático entre #Rede e PSB, evento a se realizar amanhã, segunda-feira, dia 28, em São Paulo. No evento, sonháticos e pessebistas poderão brincar à vontade de fazer “programa”. Em seguida, os dirigentes do PSB fecharão acordo com o governador Geraldo Alckmin, seus trenzinhos milionários e suas pinheirinhos embebidas em sangue…
2) Uma entrevista com um pesquisador norte-americano (claro que é norte-americano) que alerta que “a escuridão está em perigo (e a gente nem vê)”.
A entrevista do americano é até interessante, para um diletante. Mas é engraçado ver um candidato a presidente de uma nação em desenvolvimento, com problemas terríveis de pobreza, defender “a escuridão”…
Talvez Marina tenha, enfim, encontrado uma proposta para os black blocs: todo mundo vestindo preto, num país às escuras.
Pensando bem, a proposta até que é coerente para quem é contra as hidrelétricas. Para que Belo Monte? Muito melhor apagar a luz. Com exceção das agências do Itaú, é claro.
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