Dias piores virão e a Igreja Católica faz voto de retorno inconteste à Idade Média.
Deus nos livrou do reaça brazuca, mas não do argentino que, segundo o livro "El Silencio" (Editorial Sudamericana), de Horacio Verbitsky, o ex-cardeal primaz da Argentina, Jorge Bergoglio, agora papa Francisco I, contribuiu para a detenção, pelas Forças Armadas do país vizinho, de dois sacerdotes que trabalhavam sob seu comando na Companhia de Jesus: Francisco Jalics e Orlando Yorio, em 1976.
Não será, ou não deveria ser, nenhuma surpresa para os defensores da Democracia e dos Direitos Humanos se aparecem documentos vinculando o recém-eleito papa à AAA (Tríple A ou Alianza Anticomunista Argentina) irmã de sangue e ideologia do brasileiro CCC - Comando de Caça aos Comunistas.
A Igreja Católica troca um nazista alemão por um nazi-fascista argentino. O retrocesso é grande.
O alvo é claro
Assim como Pio XII calou-se contra as atrocidades cometidas pelo regime nazista de Hitler, João Paulo II trabalhou para acabar com o comunismo no Leste Europeu. Agora Francisco I deverá enterrar o pouco que sobrou da Teologia da Libertação e atacar os governos progressistas da América Latina que cometem o pecado de transformar trabalhadores pobres em cidadãos de seus países.
Os donos de Roma, aliados aos donos de Washington não podem permitir que coisas do tipo continuem a acontecerno seu quintal.
Preparemo-nos, pois o Chico I vai descer no Brasil na época da Jornada Mundial da Juventude, que acontecerá no Rio de Janeiro, de 23 a 28 de julho.
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E, por favor, não confunda sua fé em Deus com as maracutaias políticas e econômicas do Vaticano, que é formado por mortais corruptíveis como quaisquer outros.
Na Foto: o então Jorge Bergoglio, atual Francisco I, nos anos 1970 feliz da vida ao lado do ditador argentino Jorge Videla, que seria em 22 de novembro de 2010, julgado e condenado a prisão perpétua e destituído da patente militar pela morte de 31 prisioneiros que ocorreram após o golpe de estado por ele comandado.
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