O Conversa Afiada reproduz trechos de áudios da Operação Vegas que testemunham a íntima relação do diretor da Veja em Brasilia, Policarpo Junior, com o crime organizado de Carlinhos Cachoeira:
Navalha
Observe, amigo navegante, a promiscuidade da relação de Policarpo com os agentes do crime organizado: ele é de confiança, nunca furou com a gente.
Quer dizer que o máximo representante da empresa do Robert(o) Civita na capital da República era de máxima confiança de um criminoso?
Observe, também, amigo navegante, que Diego Escosteguy mantém algum tipo de vínculo com o crime organizado.
Que a CPI poderia esclarecer.
Foi Escosteguy quem acabou de assumir a chefia da revista Época em Brasilia, em substituição a um jornalista que, segundo Leandro Fortes na Carta Capital, mantinha ele mesmo relações com o crime organizado.
Tudo isso parece tornar inevitável que a Veja do Robert(o) Civita se aproxime do Juízo Final .
A passos tão acelerados quanto os do brindeiro Gurgel, que também aparece em escutas que o incriminam de forma inequívoca.
Enquanto dormita sobre representação do professor Fábio Comparato.
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