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Notícias

3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.
A fonte de boa parte das notícias é do site do Fórum Brasileiro de Economia Solidária (fbes.org.br

Seminário em Brasília da Plataforma Operária e Camponesa de Energia

25 de Março de 2014, 13:19, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Divulgado por pbdf@gmail.com

A Plataforma Operaria e Camponesa para Energia, vem fazendo um esforço grandioso no sentido de unificar a analise em torno do atual modelo energético, e se propõe cada vez mais, construir articulações e lutas para a construção de um Projeto Energético Popular.

Data: 27 de março de 2014.

Local: Auditório Nereu Ramos - Câmara dos Deputados.

Horas: 09 às 12hs

A Plataforma Operaria e Camponesa para Energia, vem fazendo um esforço grandioso no sentido de unificar a analise em torno do atual modelo energético, e se propõe cada vez mais, construir articulações e lutas para a construção de um Projeto Energético Popular.

Estamos acompanhando através da mídia uma "suposta crise na produção de energia elétrica", quando na verdade o que esta ocorrendo é um grande golpe das empresas do setor, fazendo chantagem ao governo Federal para aumentar as tarifas da energia.

Frente os fatos conjunturais, e no propósito de avançar e multiplicar o debate em torno da questão energética, a Plataforma Operaria e Camponesa para energia, promove um seminário aberto, acima citado, para tratar dos seguintes temas:

· Panorama geral da questão energética, o novo golpe do sistema elétrico/aumento das tarifas e a situação dos atingidos por barragens- Joceli Andrioli - MAB.

· Situação e perspectiva dos trabalhadores do setor elétrico - Jeová Pereira de Oliveira - FNU - STIU/DF.

· Perspectiva da cadeia produtiva do petróleo e seus trabalhadores - representante da FUP.



Conferência municipal do Rio ocorre nesta semana

25 de Março de 2014, 4:29, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Fonte: Prefeitura do RJ

Acontece nesta quinta (27) e sexta (28), a III Conferência Municipal de Economia Solidária, na cidade do Rio de Janeiro, que tem uma parceria da Prefeitura do Rio, representada pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico Solidário - SEDES, com o Fórum Municipal de Economia Solidária do Rio de Janeiro. O evento reúne diferentes setores e segmentos organizados para construir a política pública municipal.

Cabe ao poder público propor e viabilizar as políticas para geração de trabalho e renda na cidade, promovendo o desenvolvimento local, através de ações pautadas no trabalho associativo, autogestão e redes produtivas. O Fórum é um espaço de articulação e diálogo entre diversos atores dos movimentos sociais pela construção da economia solidária como base do desenvolvimento sócio econômico justo e solidário.

A Conferência Municipal é uma das etapas que antecedem a III Conferência Nacional de Economia Solidária - CONAES, um encontro convocado pelo Conselho Nacional de Economia Solidária para legitimar o processo de institucionalização da participação da sociedade nas atividades de planejamento, controle e gestão da política pública de economia solidária em âmbito nacional.

No município do Rio de Janeiro, os participantes discutirão e elaborarão propostas de políticas relacionadas ao tema da Economia Solidária, posteriormente enviadas à etapa estadual. Além disso, elegerão os delegados, aqueles que representatividade na próxima etapa. Nas conferências estaduais, serão eleitas as propostas que serão enviadas à etapa nacional.

As inscrições podem ser feitas pelo site da Prefeitura do Rio: http://www.rio.rj.gov.br/web/sedes/exibeconteudo?id=4633551

E enviadas para o email: conferenciaecosolrio@gmail.com

Serviço:

Data: 27 e 28 de março de 2014, de 9h às 18h

Local: Rua Marquês de Abrantes, no.99, Flamengo - Auditório/FECOMÉRCIO.

Número de participantes: 200

Público-alvo: Órgãos da PCRJ, parceiros e públicos beneficiários dos programas e projetos da SEDES, movimentos sociais, instituições da sociedade civil organizada, parlamentares.

Programação:

Dia: 27 de Março de 2014

8h30 - Credenciamento e Café de Boas Vindas

9h30 - Solenidade de Abertura

10h - Construção do Conselho Municipal de Economia Solidária

11h - Leitura e Aprovação do Regimento Interno da Conferência

13h - Intervalo para almoço

14h - Apresentação das diretrizes da 3a. Conaes

14h30 - Análise de conjuntura do Município do Rio de Janeiro.

15h30 - Intervalo para café da tarde.

15h50 às 18h - Construção dos Eixos I e II - Diagnóstico e Propostas Estratégicas por grupo temático:

• Grupo 1: Produção, Comercialização e Consumo Sustentáveis;

• Grupo 2: Financiamento: Crédito e Finanças Solidárias;

• Grupo 3: Acesso a Conhecimentos: Educação, Formação e Assessoramento;

• Grupo 4: Ambiente Institucional: Legislação e Integração de Políticas Públicas.

Dia: 28 de Março de 2014

8h30 - Café de Boas Vindas

9h - Construção do Eixo III - Construção das propostas de ação por grupo temático:

• Grupo 1: Produção, Comercialização e Consumo Sustentáveis;

• Grupo 2: Financiamento: Crédito e Finanças Solidárias;

• Grupo 3: Acesso a Conhecimentos: Educação, Formação e Assessoramento;

• Grupo 4: Ambiente Institucional: Legislação e Integração de Políticas Públicas.

11h - Apresentação dos grupos temáticos na plenária e sistematização das proposições dos grupos de trabalho.

13h - Intervalo para almoço

14h - Deliberação e aprovação de 10 (dez) propostas prioritárias para enviar como contribuição para a III Conferência Estadual de Economia Solidária do Rio de Janeiro.

15h30 - Eleição de delegados, titulares e suplentes, para a III Conferência Estadual de Economia Solidária do Rio de Janeiro.

17h - Café da Tarde

17h30 às 18h - Encerramento da III Conferência Municipal de Economia Solidária do Rio de Janeiro e Regional Metropolitana-1.



Encontro Estadual de Economia Solidária de Sergipe

24 de Março de 2014, 1:56, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Divulgado por delso.oliveiraandrade@gmail.com

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Caravana das Juventudes abordará a convivência com o Semiárido e os impactos do agronegócio em PE

24 de Março de 2014, 1:54, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Divulgado por comunicacao@centrosabia.org.br

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Entre os dias 25 e 29 de março, cerca de 120 jovens de vários cantos do Nordeste estarão reunidos em Ouricuri, Pernambuco, para a Caravana Agroecológica e Cultural das Juventudes do Nordeste - Rumo ao III Encontro Nacional de Agroecologia (III ENA). O objetivo é fomentar o intercâmbio de informações e experiências entre a juventude do meio rural, no Território do Araripe, Sertão pernambucano. A ideia é estimular a participação desses jovens em dinâmicas de mobilização social para a promoção da Agroecologia e questionamento do modelo de desenvolvimento rural representado pelo agronegócio.

No Território do Araripe, onde acontecerá a Caravana, muitas famílias agricultoras mostram que é possível conviver com o Semiárido e garantir segurança alimentar e o e tirar o sustento da casa da própria terra. Mas nessa região, agricultores e agricultoras ainda têm que lidar com o assédio do agronegócio do gesso, bovinocultura e os impactos de grandes obras como a Transnordestina, o polo gesseiro e o Canal do Sertão. Para trocar experiências e conhecer essa realidade os jovens se dividirão em cinco rotas durante dois dias do evento. As rotas passarão por algumas experiências agroecológicas e comunidades onde o impacto do polo gesseiro e da ferrovia Transnordestina traz graves problemas para as famílias da região.

Cada rota foi batizada com o nome de um jovem ou uma jovem que tem desempenhando um papel importante na organização da juventude da região. São jovens que vem multiplicando ações sustentáveis no meio rural e trabalham na perspectiva de construção de uma sociedade justa, solidária e igualitária para todos e todas. A rota Giliarda Alves, por exemplo, passará pelas comunidades Nascente e Alho, no município de Araripina, e pela Agrovila Nova Esperança, em Ouricuri. Nessas comunidades, os participantes e as participantes irão discutir e conhecer os impactos da ferrovia Transnordestina. Também conhecerão os benefícios da produção agroecológica praticada por diversas famílias dessas comunidades.

Quem realiza: a Caravana Agroecológica e Cultural das Juventudes do Nordeste - Rumo ao III ENA, é uma realização da Rede Ater Nordeste, da Articulação Nacional de Agroecologia (ANA), da Articulação Semiárido (ASA), da Associação em Área de Assentamento no Estado do Maranhão (ASSEMA), Centro de Assessoria e Apoio aos Trabalhadores e Instituições Não Governamentais Alternativas (Caatinga), Centro de Estudos de Trabalho e de Assessoria ao Trabalhador (CETRA), Centro de Desenvolvimento Agroecológico Sabiá, ActionAid e terre des hommes schweiz. Todas essas organizações têm afinidades nos trabalhos com jovens e reconhecem a importância de eventos dessa natureza

III ENA - O encontro acontecerá em Juazeiro/BA, de 16 a 19 de maio de 2014. Pretende reunir cerca de 2 mil pessoas, o III ENA apresentará a agroecologia como uma alternativa concreta ao modelo de agrícola hegemônico. Será uma atividade de afirmação do campo agroecológico para a população e os governos, levantando dados e apresentando informações sobre suas centenas de experiências. Seu lema será "Cuidar da Terra, Alimentar a Saúde, Cultivar o Futuro".

Contatos

Núcleo de Comunicação do Centro Sabiá (Recife)

Sara Brito / Priscila Xavier / Laudenice Oliveira (81) 3223-7026

Comunicação - Caatinga (Ouricuri)

Elka Macedo / Andréia Coelho (87) 3874-1258



O legado das caravanas agroecológicas rumo ao III Encontro Nacional de Agroecologia

21 de Março de 2014, 8:35, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Fonte: http://www.agroecologia.org.br/

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Um processo muito rico e mobilizador, essa é a principal impressão dos participantes e organizadores das Caravanas Agroecológicas e Culturais que ocorreram em todo o país nos últimos meses. Planejadas pela Articulação Nacional de Agroecologia (ANA), em parceria com várias organizações locais, fazem parte do processo preparatório rumo ao III Encontro Nacional de Agroecologia (ENA), que será realizado de 16 e 19 de maio, em Juazeiro (BA). Cerca de 2.500 pessoas estavam envolvidas nas atividades.

Ao todo foram realizadas oito caravanas, compondo um cenário diversificado do campo agroecológico. Cada região foi representada pelas suas características, principalmente as comidas típicas e manifestações culturais. Divididas por rotas, as visitas às experiências promoveram uma troca de saberes intensa entre os agricultores, técnicos, estudantes, gestores públicos, dentre outros setores da sociedade. Evidenciar as virtudes e dificuldades enfrentadas pelas iniciativas agroecológicas em curso país aforafoi um dos objetivos.

Segundo Denis Monteiro, secretário executivo da ANA, as caravanas foram importantes para mostrar a diversidade de experiências agroecológicas realizadas nos territórios e fortalecer os processos de mobilização social nesses locais. A partir dessas realizações, disse Monteiro, diferentes organizações que atuam nos territórios se encontraram e unificaram suas lutas políticas de forma mais consistente.

caravanaspfernando1"Foram experiências variadas, um momento para visibilizar essa diversidade e evidenciar queas experiências agroecológicas têm uma contribuição muito importante no desenvolvimento desses territórios. Também foram importantes para evidenciar que tem projetos antagônicos em disputa nesses locais, como o caso da Chapada do Apodi,que é emblemático. Demonstraram que a melhor opção é o fortalecimento das experiências agroecológicas e não a implementação de grandes projetos com uso intensivo de agroquímicos, ou com a implementação de mineração em grandes áreas impactando esses territórios", disse.

A Articulação tem um trabalho extenso de mapeamento e sistematização de experiências, com uma série de ferramentas, como produção de vídeos, publicações esistema de informação em rede. A proposta da caravana é uma inovação metodológica na ANA, uma forma de mobilizar os atores locais para que eles possam estudar e compreender melhor seu território. Pensar o fortalecimento da agroeocologia, a ampliação da escala das suas experiências, é uma das metas. A expectativa é que outras regiões, estados, organizações e movimentos, em parceria com as universidades e trabalhadores urbanos, realizem outras caravanas.

rsz caravanasantaremdavidO acúmulo desse processo está sendo sistematizado em boletins, fotografias, vídeos e outras ferramentas, para dar continuidade e visibilidade ao III ENA, onde todo esse material será apresentado e debatido.As atividades possibilitaram transitar por realidades distintas, como a vida na beira dos rios na Amazônia, os mercados orgânicos na região sul, as lutas pela terra no Tocantins, as violações e desafios impostos pelos grandes projetos no Rio Grande do Norte, dentre outras. Algumasdenúncias apareceram em várias caravanas, como a questão dos agrotóxicos, tão combatida pelos agricultores familiares envolvidos com associações, cooperativas e entidades agroecológicas, assim como o desenvolvimento dos transgênicos.

por do sol mtSegundo Sara Pimenta, da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) e GT Mulheres da ANA, as mulheres tiveram participação destacada nas caravanas e com grande expectativa se preparam para o III ENA. A expressão dos seus trabalhos na agricultura familiar, envolvimento e protagonismo político na agroecologia estavam presentes em todo o processo, segundo ela.

"Participaram ativamente na organização e das atividades durante as caravanas. Eram camponesas, assentadas da reforma agrária, indígenas, quilombolas, agricultoras familiares, jovens, estudantes, e assessoras técnicas que apresentavam suas experiências, práticas e conhecimentos na defesa da biodiversidade, do patrimônio genético, na produção de alimentos saudáveis e na luta por políticas públicas voltadas para a agroecologia. Seu compromisso manifestado com alegria e entusiasmo, apesar da ação devastadora dos grandes projetos e do agronegócio, demonstrou sua enorme capacidade de resistência e luta em defesa da agricultura familiar, camponesa e da agroecologia", afirmou Sara.

caravanasulfotoseduardo-7É na troca de saberes e sabores que o conhecimento se amplia e aperfeiçoa, de forma interdisciplinar e descentralizada. Essa é a impressão de vários agricultores que acompanharam as Caravanas. Participante ativo da caravana da região sul, o agricultor Genildo de Jesus, morador de Manaus (AM), falou sobre a importância de saber o funcionamento dos solos, frutos, manejos, climas, plantas, povos, tudo sobre outros biomas. Essa troca de experiência entre os agricultores, segundo ele, se traduz na prática em seu território.

"Esses eventos são fundamentais. Você nunca pode dizer que o milho só dá em São Paulo ou no Rio Grande do Sul, você só sabe experimentando. Quando eu viajo por aí pego as sementes de outra área para experimentar na minha terra, por isso já estou produzindo plantas que não são do Amazonas. É preciso plantar na policultura. Pode observar que na natureza tem plantas de várias espécies misturadas, então temos que trabalhar dessa mesma forma", ressaltou.

rsz caravanariosapetibafotosrafael-16Segundo a presidenta do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), Maria Emília Pacheco,também do núcleo executivo da ANA, que visitou as experiências em Santarém (PA), ficou provada a capacidade de trabalho e mobilização das organizações. Agora, complementa, é preciso fazer uma leitura transversal dessas construções sócio políticas.

"As caravanas mostraram a capacidade de trabalho e mobilização das organizações. É importante perceber os vários sentidos que expressaram: as formas de resistência e manifestação de conflitos; a construção social da agroecologia, mostrando as diferentes percepções das populações com suas identidades próprias e sua história; a abordagem territorial mais presente em algumas experiências do que em outras. Lembrando a nossa experiência do Encontro de Diálogos e Convergências, esse exercício se manifestou mais claramente nos nexos com as questões da saúde e soberania e segurança alimentar e nutricional. O contexto do Ano Internacional da Agricultura Familiar, em 2014, poderá representar um importante momento político para a afirmação da proposta agroecológica", destacou.

rsz caravanabicofotoseduardoAs caravanas permitem de forma coletiva observar e vivenciar no campo as experiências agroecológicas em suas dimensões econômicas, sociais, ambientais e culturais, assim como as ameaças que estas experiências enfrentam para se desenvolver, além de divulgar e mobilizar a sociedade em favor do tema. Essa é a avaliação de Irene Cardoso, presidente da Associação Brasileira de Agroecologia (ABA), entidade referência no meio acadêmico em relação à agroecologia. O agronegócio, a concentração de terra, os mineriodutos, as barragens e a discriminação, são algumas das ameaças, complementou.

rsz caravanamgrodrigo"O interessante é que vemos tudo isto em um curto espaço de tempo e em um território. Isto nos permite a visão do todo de forma integrada. Os percursos ainda permitem o encontro, mesmo que de forma rápida, com parcela da sociedade que embora já tenha ouvido falar e entenda a necessidade nem sempre tem a oportunidade de conhecer e entrar em contato com quem está construindo o movimento e prática agroecológica. As caravanas permitem ainda o contato com pessoas que nunca ouviram falar sobre agroecologia. Procuramos assim, criar na sociedade brasileira um ambiente político, social e cultural que propicie o seu florescimento", afirmou a também professora da Universidade Federal de Viçosa (UFV).

caravanabicofotoseduardoO III Encontro Nacional de Agroecologia (ENA) será realizado de 16 e 19 de maio de 2014, em Juazeiro (BA), com o lema "Cuidar da Terra, Alimentar a Saúde, Cultivar o Futuro". Cerca de 2 mil pessoas de todo o país, dentre elas 70% agricultoras e agricultores, mais diversos segmentos da sociedade, participarão de seminários, debates e atividades culturais. Uma feira de Saberes e Sabores, com produtos da agricultura familiar e das populações tradicionais, será instalada no centro da Universidade Federal do Vale São Francisco (Univasf), local do evento, com produtos agroecológicos de todas as regiões do país. Também serão organizadas instalações pedagógicas contando as histórias dos territórios por onde passaram as caravanas agroeocológicas e culturais. Haverá palestras com intelectuais brasileiros e estrangeiros, e um grande show na noite de sábado. Ao final do evento será entregue ao governo uma carta política sobre as discussões nas atividades e demandas do movimento agroeocológico.



Participe das agendas do Plebicito popular pelo país

20 de Março de 2014, 14:07, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Divulgado por plebiscitoconstituinte@gmail.com

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Segue abaixo uma síntese das atividades agendadas nos comitês do Plebiscito Popular por uma constituinte do sistema político no Brasil. São cursos, plenárias, seminários, debates, aulas públicas etc.

COMITÊ ESTADUAL DO RS

21 - 22/mar

Seminário Estadual

23/mar

Atividade RECID/Ciranda Reforma Política

COMITÊ ESTADUAL DO PR

14 - 16/mar

Curso estadual de formação de formadores

COMITÊ REGIONAL DE CAMPINAS/SP

12/mar

Reunião grupo operativo

29/mar

Aula Pública reforma política

02/abr

Plenária regional

COMITÊ REGIONAL DO ABCDMRR/SP

08/mar

Reunião Comitê Regional ABC

15/mar

Reunião Comitê Regional ABC

COMITÊ MUNICIPAL DE GUARULHOS

13/mar

Reunião Comitê Regional Guarulhos

22/mar

Curso de formação de formadores

COMITÊ MUNICIPAL DE SP

15/mar

Plenária Municipal

20/mar

Debate USP/São Francisco sobre Reforma Política

COMITÊ ESTADUAL DO RJ

22 - 23/mar

Curso estadual de formação de formadores

COMITÊ ESTADUAL DE MG

15/mar

Evento "Os desafios da conjuntura e o plebiscito"

17/mar

Plenária metropolitana em BH

01 - 03/mai

5o. encontro estadual de movimentos sociais

COMITÊ REGIONAL SUL DO MS (DOURADOS)

15/mar

Curso regional formação de formadores

COMITÊ ESTADUAL DO MT

14 - 16/mar

Encontro RECID

14 - 16/mar

Seminário dirigentes SINTEP

26 - 27/abr

Plenária Estadual

COMITÊ ESTADUAL DE GO

6 - 8/mar

Encontro Mulheres MST

10/mar

Plenária estadual

12/mar

Plenária municipal Cidade de Goiás

21 - 22/mar

Seminário SEPIR

22 - 23/mar

Curso estadual formação de formadores

COMITÊ ESTADUAL DA PB

08/mar

Plenária municipal Santa Rita

14 - 15/mar

Formação regional MST (Condado)

14 - 15/mar

Formação regional MST (Remigio)

15/mar

Plenária regional Sertão

15/mar

Reunião Pró-Comitê Constituinte em Borborema

16/mar

Plenária formação MTC (Mangabeira)

22 - 23/mar

Curso estadual formação de formadores

28/mar

Roda de diálogo RECID

29/mar

Formação com lideranças LGBTs

1 - 30/abr

Plenárias regionais

17 - 18/mai

Curso dos 1000

COMITÊ ESTADUAL DO CE

22 - 23/mar

Curso estadual de formação de formadores

COMITÊ ESTADUAL DO TO

22 - 23/mar

Plenária estadual

COMITÊ ESTADUAL DE RR

22 - 23/mar

Plenária Estadual

COMITÊ ESTADUAL DE RO

29/mar

Curso estadual de formação de formadores

30/mar

Seminário estadual e lançamento

Saiba mais: www.plebiscitoconstituinte.org.br



Participe das agendas do Plebiscito popular pelo país

20 de Março de 2014, 14:07, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Divulgado por plebiscitoconstituinte@gmail.com

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Segue abaixo uma síntese das atividades agendadas nos comitês do Plebiscito Popular por uma constituinte do sistema político no Brasil. São cursos, plenárias, seminários, debates, aulas públicas etc.

COMITÊ ESTADUAL DO RS

21 - 22/mar

Seminário Estadual

23/mar

Atividade RECID/Ciranda Reforma Política

COMITÊ ESTADUAL DO PR

14 - 16/mar

Curso estadual de formação de formadores

COMITÊ REGIONAL DE CAMPINAS/SP

12/mar

Reunião grupo operativo

29/mar

Aula Pública reforma política

02/abr

Plenária regional

COMITÊ REGIONAL DO ABCDMRR/SP

08/mar

Reunião Comitê Regional ABC

15/mar

Reunião Comitê Regional ABC

COMITÊ MUNICIPAL DE GUARULHOS

13/mar

Reunião Comitê Regional Guarulhos

22/mar

Curso de formação de formadores

COMITÊ MUNICIPAL DE SP

15/mar

Plenária Municipal

20/mar

Debate USP/São Francisco sobre Reforma Política

COMITÊ ESTADUAL DO RJ

22 - 23/mar

Curso estadual de formação de formadores

COMITÊ ESTADUAL DE MG

15/mar

Evento "Os desafios da conjuntura e o plebiscito"

17/mar

Plenária metropolitana em BH

01 - 03/mai

5o. encontro estadual de movimentos sociais

COMITÊ REGIONAL SUL DO MS (DOURADOS)

15/mar

Curso regional formação de formadores

COMITÊ ESTADUAL DO MT

14 - 16/mar

Encontro RECID

14 - 16/mar

Seminário dirigentes SINTEP

26 - 27/abr

Plenária Estadual

COMITÊ ESTADUAL DE GO

6 - 8/mar

Encontro Mulheres MST

10/mar

Plenária estadual

12/mar

Plenária municipal Cidade de Goiás

21 - 22/mar

Seminário SEPIR

22 - 23/mar

Curso estadual formação de formadores

COMITÊ ESTADUAL DA PB

08/mar

Plenária municipal Santa Rita

14 - 15/mar

Formação regional MST (Condado)

14 - 15/mar

Formação regional MST (Remigio)

15/mar

Plenária regional Sertão

15/mar

Reunião Pró-Comitê Constituinte em Borborema

16/mar

Plenária formação MTC (Mangabeira)

22 - 23/mar

Curso estadual formação de formadores

28/mar

Roda de diálogo RECID

29/mar

Formação com lideranças LGBTs

1 - 30/abr

Plenárias regionais

17 - 18/mai

Curso dos 1000

COMITÊ ESTADUAL DO CE

22 - 23/mar

Curso estadual de formação de formadores

COMITÊ ESTADUAL DO TO

22 - 23/mar

Plenária estadual

COMITÊ ESTADUAL DE RR

22 - 23/mar

Plenária Estadual

COMITÊ ESTADUAL DE RO

29/mar

Curso estadual de formação de formadores

30/mar

Seminário estadual e lançamento

Saiba mais: www.plebiscitoconstituinte.org.br



OIT debate “Academia sobre Economia Social e Solidária: desenvolvimento inclusivo e sustentável

20 de Março de 2014, 1:31, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Fonte: Divulgado por Valmor Schiochet

A Academia sobre a Economia Social e Solidária da OIT neste ano será realizada no Brasil, em Campinas, de 29 de julho á à 01 de agosto em Campinas/SP.

Ela vai centrar-se especialmente no valor acrescentado das Organizações da Economia Social e Solidária (OESS) em termos de inclusão e sustentabilidade, bem como no papel que a ESS pode desempenhar no debate da agenda de desenvolvimento do pós-2015.

O principal objetivo será gerar um melhor entendimento do conceito de ESS e da sua possível contribuição para o desenvolvimento inclusivo e sustentável.

As primeiras três edições da Academia foram organizadas pelo Centro Internacional de Formação da OIT (CIF-OIT) em Turim (Itália) em 2010, em Montreal (Canadá) em 2011 e em Agadir (Marrocos) em 2013. Conhecido como a "Academia da OIT sobre a Economia Social e Solidária (Academia ESS)", este evento de formação inter-regional reuniu, em cada edição, mais de 70 profissionais e decisores políticos de todo o mundo para partilharem as suas experiências e conhecerem os principais especialistas da ESS.



1ª Oficina Cirandas em Mato Grosso do Sul

19 de Março de 2014, 15:19, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Fonte: www.cirandas.net/fbes

Atendendo ao chamamento do Fórum Brasileiro de Economia Solidária, para participação no "Mutirão de mobilização dos empreendimentos para ativação das páginas no Cirandas.net", marcado para o dia 15/ 03/14 - Sábado, aconteceu nos dias 14 e 15 de março de 2014, a I Oficina de Cirandas, das quatro já programadas, custeada com recursos financeiros do Projeto MS Solidário.

A referida Oficina foi realizada no espaço reservado para o Cirandas.net, no prédio onde funciona a Central de Comercialização de Economia Solidária do MS, sito na Rua Marechal Cândido Mariano Rondon, 1.500, Centro - Campo Grande/MS.

O Projeto MS Solidário, contempla a realização de Oficinas do Cirandas, capacitando dez(10) empreendedores econômicos solidários, por oficina, sendo estes representantes das quatro regiões do Estado de MS, capacitando-os a fazerem uso da rede social Cirandas.net, disponibilizada pelo Fórum Brasileiro de Economia Solidária.

Nesta primeira Oficina do Cirandas, foram ativados dez(10) Empreendimentos Econômicos Solidários, conforme relação:

1. Grupo de trabalhadores autônomos/Obras Kolping/ bucha /São Gabriel do Oeste,

2. Grupo de trabalhadoras autônomas de bolsa/ Kolping /São Gabriel do Oeste, Cirandas.net/

3. Alespana /Anastácio

4. Grupo resgatando raiz de abrolhos/Aquidauana

5. Doce do Porto/Dourados

6. Euclides e Maria artesanato da Nova Porto 15/Bataguassu

7. Grande e Bel artesanato em argila/Bataguassu

8. Associacão-catadores-de-materiais-reciclavel-de-Nova-Andradina /Nova Andradina

9. Coopaolga/Nova Andradina

10. Central de Comercialização/Campo Grande

A Oficina foi ministrada pela Senhora Terezinha Fátima de Jesus e pelo Senhor Júlio César Yala dos Santos, ambos instrutores/ponto de apoio do Cirandas.net em Mato Grosso do Sul.

Para facilitar o aprendizado dos EES foi confeccionada uma Cartilha sobre o Cirandas, como recurso didático, com total apoio/colaboração e aprovação da Coordenadoria de Trabalho e Economia Solidária/FUNTRAB; Equipe Técnica do Projeto MS Solidário, Fórum Estadual de Economia Solidária de Mato Grosso do Sul - FEES/MS; EITA - Cooperativa de Trabalho, Educação, Informação e Tecnologia para Autogestão; COLIVRE - Cooperativa de Tecnologias Livres; Universidade Metodista de São Paulo - Incubadora de Empreendimentos Solidários de São Bernardo do Campo/UMESP-SBCSOL; PETROBRÁS - Responsabilidade Social da Tecnologia da Informação e Telecomunicações.



Aula virtual traz aprendizados e segue disponível

17 de Março de 2014, 16:16, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Fonte: www.cirandas.net/fbes

Ocorreu neste sábado (15) a aula virtual Cirandas, cujo objetivo foi apoiar a ativação das páginas dos empreendimentos solidários. Durante todo o dia formadores estiveram online tirando dúvidas e realizando orientações aos interessados, que também tiveram disponível uma série de aulas virtuais sobre o Cirandas, com 10 conteúdos no total de 40 minutos.

A atividade trouxe uma primeira experiência nacional de suporte online ao vivo e de mobilização dos empreendimentos solidários, a qual contou com apoio de diversos formadores cirandeiros de vários estados do país, além dos fóruns estaduais de economia solidária.

As aulas online seguem disponíveis no Cirandas.net (na página inicial) para demais interessados, e em breve também estará disponível o suporte online pelo chat em períodos específicos. Assim, os empreendimentos que não puderam acompanhar esta atividade no sábado poderão ter um apoio em outro momento ou mesmo agendar através do email cirandas@fbes.org.br.



50 anos do golpe militar no Brasil: repressão e tortura

17 de Março de 2014, 16:14, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Fonte: Adital

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"É como se eles corrompessem sua alma, destruindo o que você tem de bom (...). Eles querem, através do massacre, da desumanidade, que você traia, que você rompa todos os vínculos que tem, como no caso que eu vi, de uma menina que entregou o próprio pai".

O trecho acima faz parte de uma longa entrevista concedida por Maria do Carmo Serra Azul à Adital. Cacau, como é conhecida pelos amigos, é uma ex-presa política, que foi torturada nos porões do DOI-CODI, um dos órgãos repressores da ditadura militar brasileira.

Presos políticos, como Cacau e tantos outro,s são pessoas qu encarceradas pelas autoridades de um país por exprimir, em palavras ou atos, a sua discordância com o regime político em vigor. Vale ressaltar que a existência desse preso, está, em regra, associada a regimes políticos ditatoriais, ou seja, geralmente, não há presos políticos se não há ditadura.

As torturas as quais eram submetidos os presos políticos levaram ao surgimento de outro termo: desaparecidos políticos, pessoas que simplesmente sumiram após serem detidas pela polícia.

O site www.acervoditadura.rs.gov.brrevela que existem mais de 200 mortes oficiais no período da ditadura, contudo esse número deve ser bem maior, tendo em vista que muitos mortos foram simplesmente "desovados", para utilizar um termo que os próprios opressores usavam.

Outro número oficial, que, na realidade, também deve ser bem maior, é o de desaparecidos. O site www.desaparecidospoliticos.org.br, lista 379 nomes de pessoas que sumiram desde que foram presas durante o regime militar. Esse número é baixo se levarmos em conta que muitas famílias não relataram o sumiço de seus entes por medo de sofrerem represálias por parte dos militares.

Métodos de torturaReprodução

"Eles faziam um morde e assopra, me afogavam e depois me faziam respirar, como se eu houvesse me afogado na praia, isso me deixava maluca", desabafa Cacau ao lembrar-se dos 15 dias que passou sendo torturada.

Antes de falarmos dos órgãos de repressão, é necessário explicar os métodos de tortura utilizados, que, muitas vezes, eram tão cruéis, levando à morte dos torturados ou deixando-os loucos.

Cadeira do Dragão - "Me amarraram na cadeira do dragão, nua, e me deram choque no ânus, na vagina, no umbigo, no seio, na boca, no ouvido". (Maria Amélia Teles, ex-militante do Partido Comunista do Brasil) - Era uma espécie de cadeira elétrica revestida de zinco e ligada a terminais elétricos, onde os presos sentavam pelados. Quando ligado, o aparelho transmitia choques em todo o corpo do torturado. Além disso, muitas vezes, os torturadores colocavam um balde de metal na cabeça da vítima, onde também eram aplicados choques.

Pau-de-arara - "Fui para o pau de arara várias vezes. De tanta porrada, uma vez meu corpo ficou todo tremendo, eu estrebuchava no chão". (Maria do Socorro Diógenes, ex-militante do Partido Comunista Brasileiro Revolucionário (PCBR) - O pau-de-arara era uma das formas mais antigas de tortura, utilizada no Brasil desde a época da escravidão. Os torturadores colocavam uma barra de ferro atravessando os punhos e os joelhos do preso, que ficava pelado. A vítima era pendurada a cerca de 20 centímetros do chão, numa posição que causava dores lancinantes e não parava por aí. Depois de pendurado o torturado sofria com choques elétricos, pancadas e queimaduras com cigarros. Reprodução

Afogamentos - "Os caras me enfiavam de capuz num tanque de água suja, fedida, nojenta. Quando retiravam a minha cabeça, eu não conseguia respirar, porque aquele pano grudava no nariz." (Maria do Socorro Diógenes, ex-militante PCBR) - Nesse método, os torturadores tapavam as narinas do preso e colocavam uma mangueira dentro da boca da vítima, obrigando-o a engolir água. Outro método de afogamento era o de imergir a cabeça do torturado em um tanque de água, forçando sua nuca para baixo até o limite do afogamento. Muitas vezes o preso desmaiava, o que não significava o fim da tortura.

Geladeira - Os presos eram obrigados a ficar nus dentro de uma cela pequena o suficiente para impedi-los de ficarem de pé, após isso os torturadores acionavam um dispositivo que, controlado por eles, alternava a temperatura da cela entre extremamente baixa e alta o suficiente para enlouquecer alguém. Somado a isso, alto-falantes reproduziam sons extremamente irritantes. Os presos chegavam a passar dias nessas celas, sem água e comida.

Soro da verdade - Existem vários tipos de "soros da verdade", o utilizado pelo regime militar era o pentotal sódico. Uma droga que provoca na vítima um estado de sonolência e reduz as barreiras inibitórias. Sob seu efeito, a pessoa pode falar coisas que normalmente não falaria (daí o nome de soro da verdade). O problema é que o efeito desse soro é pouco confiável, já que a vítima pode ter alucinações e fantasiar coisas que não são necessariamente verdadeieras. Além disso, em alguns casos, a droga pode levar à morte.

Espancamentos - "Eles giravam os presos dentro das celas e os jogavam contra a parede, deixando marcas de sangue por todos os lados, meu marido tem uma cicatriz na cabeça até hoje por conta disso" (Cacau) - Como o próprio nome já diz, era literalmente um espancamento. O preso recebia agressões físicas de todas as maneiras possíveis, entre as mais violentas estava o "telefone", onde o torturador batia com as duas mãos, em forma de concha, ao mesmo tempo nos ouvidos do preso. Essa técnica deixava o torturado zonzo e podia até estourar os tímpanos, causando surdez permanente. Reprodução

Abusos sexuais - "Eles usavam e abusavam. Só nos interrogavam totalmente nuas, juntando a dor da tortura física à humilhação da tortura sexual". (Gilse Cosenza, ex-militante da Ação Popular, AP). Uma forma cruel de tortura, afeta tanto o físico quanto o psicológico. Esses abusos eram somados aos espancamentos, xingamentos e muita submissão, muitas vezes além do estupro, homens e mulheres tinham objetos introduzidos em seus corpos.

Tortura psicológica - "Com certeza a pior tortura foi ver meus filhos entrando na sala quando eu estava na cadeira do dragão. Eu estava nua, toda urinada por conta dos choques. Quando me viu, a Janaína perguntou: 'Mãe, por que você está azul e o pai verde?'. O Edson disse: 'Ah, mãe, aqui a gente fica azul, né?'. Eles também me diziam que iam matar as crianças. Chegaram a falar que a Janaína já estava morta dentro de um caixão". - Considerada por muitos como a forma mais cruel de tortura. Iam desde a humilhação do preso até ameaças de violência contra seus familiares. Mulheres grávidas ou que tinham filhos recém-nascidos, muitas vezes ouviam dos torturadores que nunca mais os veriam. Há também relatos de homens que eram obrigados a assistir a abusos sexuais contra suas mulheres.

Os órgãos de repressão Reprodução

"Você, agora, vai conhecer a sucursal do inferno". (Palavras proferidas por um oficial do exército a Frei Tito, quando este era levado para o interrogatório e, consequentemente, para as torturas)

"Diziam que a tortura não era institucional, eu me entreguei na 10o. Legião militar e saí de lá encapuzada e sofrendo agressões, então é tudo uma grande mentira, havia sim o conhecimento do que acontecia com os presos políticos (...). No próprio quartel, havia uma placa com a sigla DOI-CODI", lembra Cacau, sobre o dia em que se entregou à polícia.

Os órgãos de repressão da ditadura militar brasileira eram vários, mas vamos nos ater aos mais importantes e temidos, como o DOI-CODI. Foram nos porões desse órgão onde a maioria dos presos políticos foi torturada, humilhada e muitas vezes morta.

O DOI-CODI, que era chefiado pelo, então, Capitão Carlos Alberto Brilhante Ustra, era formado por dois órgãos distintos, o Destacamento de Operações e de Informações (DOI), responsável pelas ações práticas de busca, apreensão e interrogatório de suspeitos, e o Centro de Operações de Defesa Interna (CODI), cujas funções abrangiam a análise de informações, a coordenação dos diversos órgãos militares e o planejamento estratégico do combate aos grupos de esquerda. Embora fossem dois órgãos distintos, eram frequentemente associados na sigla DOI-CODI, o que refletia o caráter complementar dos dois órgãos.

Ustra, em 2008, se tornou o primeiro militar a ser reconhecido pela Justiça brasileira como torturador no período da ditadura. Durante uma sessão da Comissão da Verdade, em 2013, o ex-sargento do Exército Marival Fernandes testemunhou que o ex-comandante, era o "senhor da vida e da morte" do DOI-CODI e "escolhia quem ia viver e morrer".

Outro braço importante da repressão e que causava calafrios nos presos era o Esquadrão da Morte, liderado pelo delegado Sérgio Fleury. O Esquadrão, que surgiu na década de 1960 em São Paulo, era um grupo paramilitar cujo objetivo era perseguir e matar supostos criminosos tidos como perigosos para a sociedade.

Seu comandante, Fleury, era um dos mais cruéis interrogadores, frequentemente os presos interrogados por ele morriam durante as torturas. "Ele frequentemente contava vantagens afirmando ter sido a pessoa que matou o Marighella", conta Cacau.

Maria do Carmo foi uma das pessoas que enfrentou o interrogatório de Fleury e sobreviveu. Ela conta que todos os interrogatórios feitos por ele eram alternados entre torturas e conversas. "Ele me perguntava: você está gostando? Você quer que eu repita? Aí eu dizia:não. E ele retrucava, pois então fale. E eu respondia: mas eu não sei".

Censura

Além da repressão violenta, havia também a censura. Durante a ditadura, foi enorme a censura sob as produções culturais que contrariavam as doutrinas militares. O órgão responsável por ela, durante o regime, era a Divisão de Censura de Diversões Públicas (DCDP). Para aprovar a letra de uma música, por exemplo, era necessário enviá-la para o DCDP e se não fosse liberada pelo órgão, a gravadora poderia abrir um recurso a ser julgado pelos censores, que ficavam em Brasília. Eles analisavam como eram tratados os bons costumes e a crítica política contra o regime militar.

"Eles se achavam onipotentes, inalcançáveis, o que não era tão verdade assim. Eu ainda tinha o controle sobre o que eu faria. O que eles queriam, eu sabia, e só diria se eu quisesse", ressalta Cacau.

Curiosidades

Alguns fatos curiosos ocorreram na época da censura, coisas que poucas pessoas sabem, vejamos:

Gilberto Gil fez a composição da música "Aquele Abraço" após ter sido preso em um camburão. Ele acreditava que seria morto;

Chico Buarque, quando escreveu a canção 'Apesar de você' o fez pelo descontentamento com a falta de liberdade durante a ditadura. O cantor externou seu desapontamento na canção, onde a crítica era disfarçada como uma briga entre namorados. Ao enviar a canção para o departamento de censura, ele imaginou que a letra seria vetada, mas acabou sendo liberada;

Após a gravação de "Apesar de você", os censores se tornaram bastante rígidos com Chico Buarque, que, então, passou a utilizar também o heterônimo Julinho de Adelaide, para fugir da censura. Após a descoberta de que Julinho de Adelaide e Chico eram a mesma pessoa, os censores passaram a exigir cópias de RG e CPF dos artistas.



Salvador e São Carlos realizam atividade do Cirandas com empreendimentos

17 de Março de 2014, 16:09, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Fonte: http://cirandas.net/fbes

Em 19 de março as cidades de Salvador e São Carlos realizaram atividade de orientação sobre o Cirandas para empreendimentos de economia solidária. Em São Carlos a atividade foi organizada pelos formadores Marco Aurélio e Caio Saravalle, no Centro Público de Economia Solidaria. Haverá ainda outra agenda com data a definir no NuMi-Ecosol. Já em Salvador, com apoio da Cooperativa Eita e da Colivre, a atividade ocorreu na Colivre.

Para assistir os videos accesse http://www.youtube.com/watch?list=PLrKw6tczUyN1QR2iVgF7i1C68Fu0pF7Zm&v=32rWAui01Yc#t=224



Salvador e São Carlos realizam nesta quarta (19) atividade do Cirandas com empreendimentos

17 de Março de 2014, 16:09, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Fonte: http://cirandas.net/fbes

Nesta quarta-feira (19) as cidades de Salvador e São Carlos realizam atividade de orientação sobre o Cirandas para empreendimentos de economia solidária. Em São Carlos a atividade será organizada pelos formadores Marco Aurélio e Caio Saravalle, no Centro Público, das 17 às 19h, e haverá ainda outra agenda com data a definir no NuMi-Ecosol. Para maiores informações contate: mambofilhopanda@gmail.com

Já em Salvador, com apoio da Cooperativa Eita e da Colivre, a atividade ocorre na Rua Marechal Floriano, 28, ed Norma Camozzato, sala 301, sede da Colivre, das 14h30 às 19h30. Maiores informações em: danielpinheiro@colivre.coop.br / 71-3331-2299.



Irmã Lourdes Dill ministra palestra durante conferência no Rio de Janeiro

17 de Março de 2014, 12:17, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Fonte: Maiquel Rosauro (MTb/RS 13334)

A coordenadora do Projeto Esperança/Cooesperança, Irmã Lourdes Dill, ministrou duas palestras na 1o. Conferência Regional de Economia Solidária do Norte e Noroeste Fluminense (Cores).Aconteceu na noite do dia 17 de março no Teatro Municipal Trianon, em Campos dos Goytacazes-RJ. O evento teve como objetivo a troca de experiências de Economia Solidária, como fator de geração de trabalho e renda e de inclusão social. Além disso, participaram do evento o diretor do Departamento de Estudos e Divulgação da Secretaria Nacional de Economia Solidária, Valmor Schiochet, e o fundador do Banco de Palmas, Joaquim Melo.

Para mais informação segue o link www.conferencia-ecosol-2014.blogspot.com.br



Irmã Lourdes Dill ministra palestras no Rio de Janeiro

17 de Março de 2014, 12:17, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Fonte: Maiquel Rosauro (MTb/RS 13334)

A coordenadora do Projeto Esperança/Cooesperança, irmã Lourdes Dill, ministra duas palestras na 1o. Conferência Regional de Economia Solidária do Norte e Noroeste Fluminense (Cores) que terá início esta noite no Teatro Municipal Trianon, em Campos dos Goytacazes-RJ. O evento que segue até amanhã tem como objetivo a troca de experiências de Economia Solidária, como fator de geração de trabalho e renda e de inclusão social.

Hoje, irmã Lourdes irá fazer uma palestra motivacional para grupos do Bolsa Família e amanhã irá falar sobre o Projeto Esperança/Cooesperança.

"Minha presença neste evento demonstra que temos uma grande parceria com os movimentos de Economia Solidária de todo o país. Todos os anos rebemos centenas de cariocas na Feira realizada em Santa Maria", relata a irmã.

Além da religiosa, participam do evento o diretor do Departamento de Estudos e Divulgação da Secretaria Nacional de Economia Solidária, Valmor Schiochet, e o fundador do Banco de Palmas, Joaquim Melo.

O Banco de Palmas foi o primeiro banco comunitário do país e que mudou a vida de milhares de pessoas socialmente vulneráveis da localidade de Palmeiras, em Fortaleza-CE, na época um grande bolsão de pobreza do Nordeste.

Informações sobre a 1a. Cores no site www.conferencia-ecosol-2014.blogspot.com.br ou pelo fone (22) 2724-8568.



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