Hoje aula virtual - mutirão de ativação Cirandas, participe!
15 de Março de 2014, 2:02 - sem comentários aindaEvento Anvisa, Banco do Brasil e Petrobrás - Projeto Inclusão Produtiva com Segurança Sanitária
12 de Março de 2014, 9:38 - sem comentários aindaFonte: Vanessa.Zardin@anvisa.gov.br
A Anvisa ao completar 15 anos, está realizando várias atividades em comemoração, dentre estas estão previstas também atividades em prol da continuidade do Projeto Inclusão Produtiva com Segurança Sanitária. Com este propósito será realizado dia 27 de março, das 09hs às 12hs, no auditório do Museu da República, em Brasília, evento em que o Banco do Brasil e a Petrobrás apresentarão formas de financiamento para atividades dos empreendimentos econômicos solidários, agricultores familiares e microempreendedores individuais.
Para maiores informações entrar em contato com a área de Articulação e Relações Institucionais da Anvisa, através do telefone 61 3462-6773 falar com Simone ou Cida.
CEA publica chamada de Pregao para contrataçao de serviços
12 de Março de 2014, 3:50 - sem comentários aindaO Centro de Estudos e Assessoria - CEA publica chamada de Pregao que se realizará dia 24/03/2014 na sua sede em Brasília, para contrataçao de prestadoras de serviços, nas áreas de fornecimento de passagens aéreas e organizaçao de eventos.
Interessadas acessem os links abaixo:
Link Pregao 01: http://www.fbes.org.br/index.php?option=com_docman&task=doc_details&gid=1852&Itemid=99999999
Link Pregao 02: http://www.fbes.org.br/index.php?option=com_docman&task=doc_details&gid=1853&Itemid=99999999
Link Pregao 03: http://www.fbes.org.br/index.php?option=com_docman&task=doc_details&gid=1854&Itemid=99999999
CEA divulga resultado do Edital 02/2014
12 de Março de 2014, 3:40 - sem comentários aindaO Centro de Estudos e Assessoria - CEA divulgou o resultado do Edital 02/2014 para contrataçao de pessoal, no Convênio 795124/2013 MTE/SENAES
Confira o resultado aqui: http://www.fbes.org.br/index.php?option=com_docman&task=doc_details&gid=1855&Itemid=99999999
Amanhã, sábado (15) tem aula virtual Cirandas, participe!
11 de Março de 2014, 15:34 - sem comentários aindaFonte: http://cirandas.net/fbes
Diversos estados se organizam para participar neste sábado (15 de março) do mutirão virtual Cirandas, para que os empreendimentos de economia solidária possam aprender os passos iniciais de uso de suas páginas virtuais. A participação é aberta a qualquer interessado. Separe uma hora ou mais entre 10 e 18h no dia 15 de março e tire suas dúvidas no bate-papo virtual.
Acesse www.cirandas.net
Sábado (15) tem aula virtual Cirandas, participe!
11 de Março de 2014, 15:34 - sem comentários aindaFonte: http://cirandas.net/fbes
Diversos estados se organizam para participar neste sábado do mutirão virtual Cirandas, para que os empreendimentos de economia solidária possam aprender os passos iniciais de uso de suas páginas virtuais. A participação é aberta a qualquer interessado. Conecte-se entre 10 e 18h no dia 15 de março e tire suas dúvidas no bate-papo virtual.
I Mostra Economia Solidária O capital e a globalização
11 de Março de 2014, 15:14 - sem comentários aindaFonte: http://cinemascope.com.br
De 10 a 16 de março, a Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares - ITCP, programa da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária da USP, promove na sala de cinema do CINUSP Paulo Emílio na Cidade Universitária e no Centro Universitário Maria Antônia, na capital paulista, a I MOSTRA ECONOMIA SOLIDÁRIA.
Focando nesse tema tão em voga atualmente, as ações da ITCP-USP, através da incubação de empreendimentos que visem o cooperativismo, tem como princípio básico a valorização social do trabalho humano a partir de práticas estabelecidas em relações de produção baseadas na autogestão.
A I MOSTRA ECONOMIA SOLIDÁRIA elege como tema O CAPITAL E A GLOBALIZAÇÃO, exibindo na Cidade Universitária filmes sobre o poder do capital sobre indivíduos e sociedades, capitalismo, globalização, mercado financeiro e crises econômicas, tanto de ficção (o recente Margin Call e os clássicos O Dinheiro, de Robert Bresson, e Loucura Americana, de Frank Capra), quanto documentais (Trabalho Interno e Enron). Durante o final de semana, a programação leva ao Centro Universitário Maria Antônia dois filmes que ampliam a temática para condenar regimes totalitários, exibindo duas adaptações cinematográficas dos dois mais famosos romances do escritor inglês George Orwell: 1984 e A Revolução dos Bichos.
Durante os dias da semana, de segunda à sexta-feira, os filmes dessa mostra ocupam a sala do CINUSP na Colmeia da Cidade Universitária em horário especial: às 14h. No sábado, dia 15 de março, e no domingo, dia 16, as sessões na sala Carlos Reichenbach do Centro Universitário Maria Antônia se iniciam às 16h. Por fim, complementa a programação da mostra um debate com o professor Dr. Reinaldo Pacheco da Costa, da Escola Politécnica da USP, no dia 12, quarta-feira, após a exibição do longa-metragemLoucura Americana.
Confira a programação completa em: http://cinemascope.com.br/colunas/extras/programacao-i-mostra-economia-solidaria/
Resolução Política do Conselho Nacional de Juventude
10 de Março de 2014, 14:36 - sem comentários aindaDivulgado por: conjuve@presidencia.gov.br
NEM UM PASSO ATRÁS! MANTER O RUMO DOS AVANÇOS SOCIAIS E COMBATER O RETROCESSO É O GRANDE DESAFIO DA JUVENTUDE
O último período foi, inegavelmente, um ano de grandes avanços para a juventude brasileira. As avançadas bandeiras levantadas pelas mais diversas organizações juvenis ao longo da História recente vem sendo incorporadas à agenda pública e alçadas à condição de política de Estado. Exemplos contundentes dessa situação podem ser percebidos por meio de marcos legais aprovados e sancionados, como a Emenda Constitucional 65 (PEC da Juventude) e o Estatuto da Juventude. Outra forma de perceber os avanços é através do sucesso da aplicação de Políticas Públicas como o ProJovem, o Vale Cultura, o Plano Juventude Viva, o Pronatec, o FIES, o ProUni, o SISU (Sistema de Seleção Unificada) e a aprovação de 75% dos royalties do pré-sal para a Educação.
Essas conquistas tiveram como lócus privilegiado de discussão, elaboração e pactuação o Conselho Nacional de Juventude. O CONJUVE tem se destacado, nesse período, como interlocutor das ideias mais avançadas da juventude brasileira. Não para substituir o papel dos movimentos, mas para promover um espaço político privilegiado para protagonizar essas vozes historicamente silenciadas e invisibilizadas.
Nas ruas, a juventude brasileira se encontrou para dar novos passos, exigindo a efetivação dos direitos conquistados. Essas conquistas e o aumento da participação juvenil no tecido social, político e econômico têm incomodado certos setores sociais que percebem a redução paulatina da sua importância e dos seus privilégios historicamente adquiridos. Esses setores vêm praticando inúmeros atos de reação a essas conquistas, com maior ou menor densidade e organização.
Aparentemente desconectados, os inúmeros e recentes ataques à juventude e suas múltiplas formas de expressão e manifestação fazem parte de um contexto preocupante, que aponta para o recrudescimento da intolerância, do ódio e do preconceito de classe, raça, gênero, orientação sexual e geracional. Fazem parte desse contexto de ataque à juventude as frequentes agressões sofridas por homossexuais nas capitais e regiões metropolitanas, que tem resultado em mortes e em modificações na forma de vivência de territórios específicos; o impedimento do acesso de jovens das periferias e comunidades a determinados estabelecimentos comerciais, evidenciada para o país com a polêmica dos 'rolezinhos'; os atos de 'justiçamento' que se exemplificam no menino acorrentado nu a um poste no Rio de Janeiro; a disputa por territórios entre indígenas e madeireiros ocorridas no Amazonas, que incitam o racismo e a violência, e cerceiam o acesso dos povos indígenas às cidades e seus equipamentos públicos; a ação dos grandes veículos de imprensa na tentativa de ridicularizar ou criminalizar os movimentos juvenis; a tentativa de redução da maioridade penal através da PEC 33.
A intenção do poder público em minimizar as pautas e bandeiras de luta da juventude brasileira, através de leis que regulam as manifestações e criminalizam movimentos e manifestantes - como a Lei 2405/13/RJ (lei anti-máscaras) e a Lei 12694/12 (MS) e o cerceamento de direitos constitucionais e a interferência direta na democracia do país através do PL 499/13 (lei anti-terror) que pode vir a se tornar uma reedição do AI-5, ameaçam o direito a livre organização dos movimentos, das manifestações. O adiamento da Conferência Nacional de Educação, por sua vez, também atinge frontalmente o direito à participação dos jovens brasileiros.
Apesar de possuírem diferentes atores em diferentes arenas e de promoverem efeitos em diferentes campos da vivência humana, todas essas ações podem ser caracterizadas como ataques à crescente mobilização juvenil que se espraia por toda a sociedade e que tem como base material inegável o bônus demográfico dos últimos anos.
O CONJUVE está terminando sua gestão e, como parte de seu processo de balanço, não poderia deixar de identificar a encruzilhada histórica da juventude brasileira. Se, por um lado, registramos muitos avanços, por outro identificamos uma crescente e preocupante tentativa de embaraçar as conquistas da juventude.
O principal desafio da próxima formação do CONJUVE, portanto, é impedir o retrocesso e garantir o rumo dos avanços sociais. Toda forma de mobilização e luta políticapor um país mais justo e igualitário é válida e desejável.
O Conselho Nacional de Juventude convoca as organizações e a juventude brasileira para mobilizarem-se no sentido de garantir o rumo das recentes transformações sociais que possibilitaram retirar da invisibilização social e política os anseios da juventude brasileira, garantidos pelo Estatuto da Juventude, como educação de qualidade; trabalho decente; saúde; acesso a cultura; sustentabilidade e meio ambiente; segurança pública; acesso à justiça; direito à cidade, ao território e à mobilidade urbana; acesso ao esporte e lazer e à livre participação social e política.
Convocamos também para que se unam na defesa de lutas históricas como a democratização dos meios de comunicação; difusão cultural; desmilitarização da polícia; reforma política, cultura do respeito, superação do machismo, combate à homofobia, extinção do racismo e do genocídio da juventude negra, fim da intolerância religiosa; combate à discriminação de jovens vivendo com HIV/AIDS; liberdade de manifestação; liberdade de expressão e outros tantos direitos historicamente negados.
É com muita mobilização nas redes, nas ruas e nas rampas que a juventude brasileira irá conquistar a efetivação desses direitos e a superação das velhas oligarquias conservadoras que dominaram o país desde sua colonização e que disseminam preconceitos, exclusão e intolerância contra a diversidade sócio cultural e econômica, impedindo os avanços garantidores de equidade e igualdade.
Adversários da juventude brasileira, não passarão!
36a. Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Juventude
Brasília, 25 de fevereiro de 2014.
Educação e economia solidária: que práticas e saberes estamos produzindo?
10 de Março de 2014, 14:26 - sem comentários aindaFonte: http://www.agenciajovem.org/wp/?p=18995
No dia a dia de um coletivo de trabalhadoras/es, saberes são constantemente elaborados e partilhados. Inclusive, hoje com a internet é possível que um coletivo cujas/os integrantes trabalham/ vivem em diferentes lugares desenvolva suas atividades diariamente em conjunto, trocando e construindo novos saberes[1].
Partimos assim do pressuposto que todas/os têm saberes e que o conhecimento pode ser partilhado tanto numa roda de conversa como numa reunião virtual. Talvez, isto não seja novidade. Afinal, estamos há mais de cinquenta anos debatendo e avançando em reflexões e práticas de educação popular. Mas, sempre os saberes são partilhados quando se está num coletivo? E, em que medida as ferramentas que temos para atividades à distância contribuem para o trabalho associativo e a ampliação de práticas da economia popular solidária?
Diversidade de coletivos: a prática como produtora de saberes
A economia solidária ou as práticas de trabalho associativo autogestionário apresentam diversas diferenças entre si, como o tamanho dos grupos, os produtos ou serviços oferecidos, a área de abrangência do trabalho, a participação de jovens, idosos, mulheres, homens e de tantas etnias. Esta diversidade é uma de nossas características, assim como a solidariedade com as pessoas que estão no coletivo que participamos, com a comunidade que vivemos e com o planeta onde habitamos. Solidariedade também é o valor que produzimos ao partilhar saberes.
Entendemos que as práticas geram os princípios com que costumamos explicar o que é a economia solidária: cooperação, autogestão, solidariedade, justiça, autonomia. Então, as práticas que um coletivo desenvolve poderão gerar relações de proximidade e partilha entre as pessoas envolvidas. Mas sabemos que na sociedade em que vivemos as práticas mais presentes na economia e no mundo do trabalho ainda são aquelas que levaram o capitalismo a se desenvolver até aqui e que geram competição, obediência, desigualdade e prestígio para apenas alguns.
Ao mesmo tempo, a internet está trazendo a prática do compartilhar - apenas em um"clic". Diferentes ferramentas permitem que as pessoas compartilhem o que estão vivendo, sabendo ou descobrindo. Compartilhar não é uma prática nova, afinal os encontros em família ou com amigos/as têm um significado especial quando as pessoas podem contar o que estão vivendo seja para rir um tanto ou para ter apoio em determinados momentos. O mesmo acontece com o ato de curtir uma postagem numa rede social da internet, pois há tempos sabe-se que o reconhecimento do outro é importante, que isto envolve olhar para o mundo e dialogar.
Na economia solidária, afirmamos que o conhecimento deve ser livre e que todos/as temos saberes. Se você observar as práticas do coletivo de que você faz parte: quais são as práticas de partilha e de reconhecimento de cada integrante? Há relações igualitárias entre trabalhadores/as e dos/as trabalhadores/as com organizações de apoio/ assessoria/ fomento?
Um olhar para nossas práticas pode fazer a gente perceber as práticas que temos realizado para partilhar saberes e produzir novos conhecimentos: numa reunião do coletivo, no diálogo com outros/as profissionais ou, ainda, quando estudamos com algumas pessoas do grupo para, então, ter um momento de formação com o coletivo todo. Quer dizer, educação em economia solidária não é somente quando há horário destinado para formação ou uma assessoria técnica realizada por uma organização. É todo momento de partilha de saberes entre as pessoas, seja no intervalo para o cafezinho, na hora do almoço, num almoço de integração num final de semana, ou seja, ocorre no dia a dia, a todo momento.
É preciso observar se a dinâmica de trabalho do coletivo está permitindo que as pessoas se encontrem, dialoguem, descubram temas ou problemas que podem e/ou precisam tratar juntas para que o coletivo se consolide, se articule com outros coletivos, se apresente para a sociedade como uma realidade que promove solidariedade. Os encontros, de distintas naturezas, são fundamentais para a partilha de saberes e precisam ser valorizados e incentivados como uma prática educativa, tão importantes quando os momentos previamente preparados de formação. Afinal, saberes são muitos, seja para se organizar coletivamente; para produzir ou prestar serviços de um jeito que fortaleça a economia solidária; saberes contábeis, financeiros, jurídicos que precisamos conhecer para, muitas vezes, ir para a peleia para mudá-los e tantos outros. Cada coletivo de trabalhadores/as traz consigo uma imensa bagagem de saberes e sentirá necessidade de outros tantos que irá criar e/ou buscar.
Neste sentido, uma dimensão também fundamental nos processos educativos está na apropriação de conhecimentos já produzidos. Seja em relação à sistematização de experiências de trabalho associativo autogestionário da mesma forma que em relação à disponibilização e acesso aos conhecimentos produzidos pelo meio acadêmico e nas diversas organizações de assessoria e fomento. A internet aparece como uma possibilidade viável para divulgação, mas por qual canal? Até aqui, temos que usar ferramentas de busca para achar os escritos, vídeos ou áudio produzidos na economia solidária. Não é contraditório que muito pouco do que produzimos de artigos, teses, dissertações, cartilhas, livros, músicas, vídeos seja disponibilizado no site do Fórum Brasileiro de Economia Solidária? Esta é uma iniciativa que cabe às /aos pesquisadores/as, assessorias, educadores/as, trabalhadores/as autogestionários: publicizar para o mundão o que estão produzindo de conhecimentos.
A distância e a partilha: ferramentas e organização popular
As mobilizações populares ocorridas especialmente a partir de 2008 por todo mundo, incluindo o Brasil mais recentemente, com pautas de distintas naturezas, como saúde, educação e críticas mais profundas ao sistema capitalista, são exemplos de como a internet foi e pode ser utilizada para organizar-se coletivamente. No campo específico da educação, uma integrante do movimento campesino ao avaliar uma ferramenta web desenvolvida para favorecer o contato e a troca de saberes e de informações entre participantes de curso em alternância que o movimento vinha realizando, ressaltou que era "uma ferramenta de luta!".
O uso da internet e de ferramentas para educação não-presencial estão presentes em atividades da economia solidária e de outros movimentos sociais populares. Mas, quais são as reflexões e avaliações que temos sobre este uso e sua relação com a educação popular? Se nossa opção é pela organização popular, como um processo educativo à distância, que pode ser realizado individualmente e sem demandar necessariamente a relação com a turma, pode contribuir para a economia solidária? Estas perguntas inquietam? Pra gente, inquietam sim.
Se temos um território grande que dificulta o encontro entre pessoas de diferentes regiões, se temos uma estrutura que oferece condições para chegar em vários lugares uma EAD (educação à distância) e se já há oferta de cursos com temas que se relacionam com nosso projeto, o que fazer?
Um curso à distância pode ser uma maneira de conhecer e se relacionar com pessoas que estão na luta, atuando em movimentos sociais populares, construindo experiências vivas de autogestão no trabalho e em outros setores da vida. A questão está em qual postura temos numa atividade à distância. Por um lado, como também pode acontecer nos processos educativos presenciais, podemos reforçar a educação bancária, esperando os depósitos de conhecimento que virão de quem prepara o curso. Por outro lado, podemos interagir e refletir de modo coletivo o contexto mais amplo de nossa América Latina ou do território que articula aqueles/as que estão no curso.
Uma atividade educativa da economia solidária que tem a participação de pessoas de diferentes lugares realizada de modo não-presencial é uma oportunidade para organizar a ação do movimento. É uma oportunidade para perceber os rumos que estamos tomando a partir das experiências presentes, ainda que à distância.
Mas, ainda que o virtual possa ser ferramenta de apoio para a construção de um outro mundo, o encontro presencial não é dispensado. Estar no mesmo espaço físico, face a face, para juntos/as aprendermos uns com as/os outros/as, sentir um/a ao outro/a e, porque não, fazer uma ação com a comunidade local onde o curso/oficina/congresso/simpósio acontece, é fundamental. A pedagogia da alternância articulada à educação popular tem sido uma prática educativa que reconhece as lutas locais, as distâncias territoriais e contribui para a organização popular pelo encontro das pessoas presencialmente e à distância.
Neste início do século XXI, as distâncias aparentemente desapareceram com o mundo virtual. Mas, lembremos, a internet é uma ferramenta utilizada por apenas uma pequena parte dos/as brasileiros/as. No Brasil, mais da metade de população não tem acesso à internet, segundo dados fornecidos pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD, 2011), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No que diz respeito à população rural, apenas 1,7% de trabalhadores/as usam a internet e a grande concentração de acesso está na população com mais de três salários mínimos.
É preciso estar sensível à questão do acesso à internet e sua potencialidade para as lutas sociais. E, vale reforçar que, a verdadeira luta não é por democratização de acesso, para que todas/as se incluam no sistema capitalista. Não. A luta é por um planeta democrático radicalmente e as experiências que já estamos fazendo, partilhando, refazendo com uso ou não da web podem construir este outro mundo.
Notas
* Fernanda Nagem e Rosana Kirsch fazem parte da EITA - Cooperativa de Trabalho Educação, Informação e Tecnologia para Autogestão (eita.org.br).
[1] Coletivos que trabalham com tecnologia da informação, por exemplo, organizam-se para trabalhar à distância, mas em conjunto com associados/as da cooperativa e com quem contrata seus serviços.
FURB recebe Feira de Economia Solidária
10 de Março de 2014, 12:48 - sem comentários aindaFonte:www.blumenews.com.br
Nos dias 11 e 12 de março, a Universidade Regional de Blumenau (FURB) vai receber a primeira edição de 2014 da Feira de Economia Solidária.
O evento ocorrerá em frente à Biblioteca Universitária Central (Campus 1), das 9h às 20h40.
No espaço estarão sendo vendidos produtos confeccionados pelos próprios feirantes, membros do Movimento de Economia Solidária de Blumenau e região.
Serão expostas peças de artesanatos, brechó, alimentação, trocas solidárias, oficinas criativas além de prestações de serviços.
Ao todo 12 empreendimentos de Economia Solidária que participam da RESVI (Rede de Economia Solidária do Vale do Itajaí) e mais quatro da Rede de Economia Solidária do Litoral estarão vendendo seus produtos.
A RESVI recebe apoio e é parceira do Programa de Extensão Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares (ITCP/FURB).
Fórum Mineiro articula formação Cirandas para os empreendimentos
10 de Março de 2014, 12:39 - sem comentários aindaFonte: http://cirandas.net/fbes
O mutirão presencial da formação Cirandas para os empreendimentos solidários em Minas Gerais, articulado pelo Fórum Regional de Economia Solidária da Zona da Mata, ocorrerá no dia 22 de março às 10h no Sindicato dos Metalúrgicos, em Juiz de Fora. A atividade ocorrerá com a participação de empreendimentos dos 10 municípios que integram o fórum regional que já estão sendo mobilizados.
Segundo integrantes do fórum, os empreendimentos estão bem interessados e a proposta é pensar, a partir do encontro presencial, outros momentos de capacitação durante o ano de 2014.
Maiores informações com Alexandre - alexandrepl.itcp@gmail.com e Fernanda - fernanda.a.nagem@gmail.com
Lembrando que este sábado, 15 de março, ocorre o mutirão virtual de ativação para os empreendimentos de todo país, das 10 às 18 horas com um bate-papo online pelo site: www.cirandas.net.
Economia solidária no dia internacional das mulheres
7 de Março de 2014, 10:31 - sem comentários aindaPor Secretaria Executiva do FBES
Todos sabem que o preconceito é um marco presente na vida da humanidade e a mulher não ficou de fora, em razão dele sofreu grandes perdas. Em razão desses e tantos outros modos de discriminação, as mulheres se uniram para buscar maior respeito aos seus direitos, ao seu trabalho e à sua vida.
HISTORIA
As manifestações pela redução da jornada de trabalho que 129 tecelãs da Fábrica de Tecidos Cotton, em Nova Iorque, cruzaram os braços e paralisaram os trabalhos pelo direito a uma jornada de 10 horas, na primeira greve norte-americana conduzida unicamente por mulheres. Violentamente reprimidas pela polícia, as operárias, acuadas, refugiaram-se nas dependências da fábrica. No dia 8 de março de 1857, os patrões e a polícia trancaram as portas da fábrica e atearam fogo. Asfixiadas, dentro de um local em chamas, as tecelãs morreram carbonizadas. Durante a II Conferência Internacional de Mulheres, realizada em 1910 na Dinamarca, a famosa ativista pelos direitos femininos, Clara Zetkin, propôs que o 8 de março fosse declarado como o Dia Internacional da Mulher, homenageando as tecelãs de Nova Iorque. Em 1911, mais de um milhão de mulheres se manifestaram na Europa. A partir daí, essa data começou a ser comemorada no mundo inteiro.
ATUALIDADE
As comemorações do 8 de março estão mundialmente vinculadas às reivindicações femininas por melhores condições de trabalho, por uma vida mais digna e sociedades mais justas e igualitárias. Essa luta é antiga e contou com a força de inúmeras mulheres que nos vários momentos da história da humanidade resistiram ao machismo e à discriminação. Como resultado da grande luta pelos direitos da mulher, em nosso país, há poucos anos, foi aprovada a Lei Maria da Penha, garantindo bons tratos dentro de casa, para que as mulheres não sejam mais espancadas por seus companheiros ou que sirvam como escravas sexuais deles.
É importante lembrar que o dia 8 de março não é apenas marcado como uma data comemorativa, mas um dia para se firmarem discussões que visem à diminuição do preconceito, onde são discutidos assuntos que tratam da importância do papel da mulher diante da sociedade, trazendo sua importância para uma vida mais justa em todo o mundo.
Texto acima extraído do site: http://amazoniaemrede.blogspot.com.br
No caso do Fórum Brasileiro de Economia Solidária a luta das mulheres ocorre com maior expressão desde 2008, na IV Plenária Nacional. Do Grupo de Trabalho (GT) de Gênero para o atual GT Mulheres foram muitas discussões e atividades para a expressão das mulheres trabalhadoras e sua autonomia política e econômica. Diversos projetos já se somaram para isso e a expectativa é que todos os fóruns estaduais tenham um grupo de trabalho sobre o tema, de forma a empoderar e trabalhar as raízes das desigualdades de gênero, que ainda prevalecem na economia solidária, assim como na sociedade brasileira. No blog do Gt Mulheres há diversos textos e um canal de interação para aprofundamento.
* Envolva-se e acesse em: http://cirandas.net/gt-de-mulheres-do-fbes
Mato Grosso do Sul realiza oficina Cirandas para empreendimentos solidários
7 de Março de 2014, 10:12 - sem comentários aindaFonte: http://cirandas.net/fbes
Somando à proposta do mutirão de ativação das páginas dos empreendimentos solidários no Cirandas, o Mato Grosso do Sul realizará 4 oficinas de Cirandas para empreendimentos do estado se apropriarem da ferramenta.
No total serão 40 empreendimentos participantes e a primeira atividade ocorrerá nos dias 14 e 15 de março, na Central de Comercialização de Economia Solidaria, rua Marechal Candido Rondon 1500 Centro, Campo Grande MS. Cada uma das 4 atividades contará com a participação de 10 empreendimentos que já foram mobilizados.
A atividade ocorre com apoio do projeto MS Solidário, e para maiores informações contactar por email: mssolidariofuntrab@gmail.com
Para os demais estados do país e empreendimentos solidários haverá uma aula virtual de ativação no dia 15 de março, com chat para interação entre 10 e 18h, pelo site do Cirandas: www.cirandas.net
Agenda das conferências em Pernambuco - III CONAES
7 de Março de 2014, 7:57 - sem comentários aindaDivulgado por unees_pe@yahoo.com.br
¿Qué es la economía social y solidaria? Voces y miradas desde los distintos rincones de Am. Latina
7 de Março de 2014, 7:48 - sem comentários aindaFonte: http://vimeo.com/86252406
¿Qué es la economía social y solidaria? Voces y miradas desde los distintos rincones de América Latina (1) from ATHOSE on Vimeo.