CABRAL SOBRE HELICÓPTEROS: “NÃO HAVIA REGRAS”
Ao ser questionado sobre o uso abusivo de helicópteros do Estado para fins pessoais, governador do Rio respondeu, durante entrevista à rádio CBN: “Jamais exagerei”; segundo ele, porém, “não havia regras”; “Quando tem protocolo de uso, passa a ter regras e com regras fica tudo mais fácil”, disse Sergio Cabral, que também admitiu erros em seu segundo mandato: “Erros de diálogo, que sempre foi a minha marca”
1 DE AGOSTO DE 2013 ÀS 12:42
Rio247 – Em meio a uma série de manifestações pedindo a saída de Sergio Cabral, o governador do Rio de Janeiro admitiu, em entrevista à rádio CBN, na manhã desta quinta-feira 1º, ter cometido erros em seu segundo mandato. Houve “erros de diálogo”, algo que, segundo ele, “sempre foi” sua marca.
“Sem dúvida aqui no Rio, eu também cometi erros. Erros de diálogo, erros de incapacidade de dialogar, que sempre foi a minha marca”, disse Sergio Cabral. Questionado sobre as manifestações contra ele no Estado, prosseguiu: “Acho que da minha parte faltou mais diálogo, uma capacidade de entendimento e de compreensão”.
O peemedebista, que após a visita do papa Francisco, admitiu que estava “precisando de uma dose de humildade”, afirmou ainda que poderia citar várias situações em que essas questões – de falta de compreensão – se deram. “Mas, eu não sou uma pessoa soberba, que não está aberta ao diálogo. Para mim, a democracia é um bem intangível”, defendeu-se.
“Jamais exagerei”, disse Cabral sobre helicópteros
Cabral também negou ter cometido exageros quando questionado sobre o uso de helicópteros do Estado. Segundo denúncia da revista Veja, seus voos aconteciam praticamente todos os finais de semana e levavam a família toda – inclusive duas babás e o cachorro – até sua casa de praia.
Mas de acordo com o governador, não havia regras para o uso das aeronaves. “Não havia regras. Jamais exagerei. O helicóptero não é do Sérgio Cabral, é do governo do estado. Quando tem protocolo de uso, passa a ter regras e com regras fica tudo mais fácil”, justificou.
Maracanã
O governador do Rio negou que haja qualquer suspeita de faturamento nas obras da reforma do Estádio do Maracanã e também disse não acreditar que a entrega do estádio à iniciativa privada possa elitizar o acesso aos jogos. “Não há nenhuma suspeita de superfaturamento. Os tribunais de contas acompanharam e acompanham as contas”, disse ele.
“Foi uma reforma que talvez tenha sido a maior de um prédio no mundo, pelo volume de concreto, pelo que foi modificado. Não há nenhum equipamento esportivo no mundo que tenha a demanda do Maracanã. Quem define os preços dos ingressos são os clubes. Nós estamos acompanhando. O Maracanã não foi entregue ao poder privado, ele é do Estado”, acrescentou.
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