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Que espécie de seres somos nós, os tais humanos?

11 de Agosto de 2017, 10:36 , por Bertoni - 0sem comentários ainda | No one following this article yet.
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Em que espécie de seres nos transformamos?

Acreditamos na mentira, chamando-a de pós-verdade.

Brigamos com os amigos, mas não temos coragem de lutar contra os inimigos.

Mesmo que insconscientemente, atacamos os pobres (humanos, trabalhadores e trabalhadoras) e defendemos os ricos (capital).

Desprezamos o que é nosso e cobiçamos o que é dos outros.

E fazemos um país onde canções escritas há décadas seguem atualíssimas como se nada tivessemos feito para mudar nossa realidade.

Que espécie de seres nunca deixamos de ser?

O Teatro dos Vampiros
Legião Urbana

Sempre precisei de um pouco de atenção
Acho que não sei quem sou, só sei do que não gosto
E destes dias tão estranhos
Fica a poeira se escondendo pelos cantos

Esse é o nosso mundo
O que é demais nunca é o bastante
E a primeira vez é sempre a última chance
Ninguém vê onde chegamos
Os assassinos estão livres, nós não estamos

Vamos sair, mas não temos mais dinheiro
Os meus amigos todos estão procurando emprego
Voltamos a viver como há dez anos atrás
E a cada hora que passa, envelhecemos dez semanas

Vamos lá, tudo bem, eu só quero me divertir
Esquecer dessa noite, ter um lugar legal pra ir
Já entregamos o alvo e a artilharia
Comparamos nossas vidas, esperamos que um dia
Nossas vidas possam se encontrar

Quando me vi tendo de viver
Comigo apenas e com o mundo
Você me veio como um sonho bom
E me assustei, não sou perfeito
Eu não esqueço

A riqueza que nós temos
Ninguém consegue perceber
E de pensar nisso tudo
Eu, homem feito
Tive medo e não consegui dormir

Vamos sair, mas não temos mais dinheiro
Os meus amigos todos estão procurando emprego
Voltamos a viver como há dez anos atrás
E a cada hora que passa, envelhecemos dez semanas

Vamos lá, tudo bem, eu só quero me divertir
Esquecer, dessa noite ter um lugar legal pra ir
Já entregamos o alvo e a artilharia
Comparamos nossas vidas e mesmo assim
Não tenho pena de ninguém


Fonte: Bertoni

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