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PCdoB_91 anosfoto Analfabeto político  Não há pior analfabeto que o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. O analfabeto político é tão burro que se orgulha de o ser e, de peito feito, diz que detesta a política. Não sabe, o imbecil, que da sua ignorância política é que nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos que é o político vigarista, desonesto, o corrupto e lacaio dos exploradores do povo. Bertolt Brecht(1898-1956)
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Bertolt Brecht, (*10.02.1898 - 04.08.1956). Teatrólogo e poeta alemão.

9 de Fevereiro de 2013, 22:00 , por Roberto Gieseke - 0sem comentários ainda | No one following this article yet.
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Bertolt Brecht, (*10.02.1898 - 04.08.1956). Teatrólogo e poeta alemão.

http://www.consciencia.net/artes/literatura/brecht.html

Bertolt Brecht questiona: Quem faz todas as coisas?

Bertolt Brecht foi um poeta inquieto, capaz de enxergar nas menores coisas a mão do trabalhador e a presença da injustiça. O Primeiro de Maio é uma boa data para a leitura do poema Perguntas de um trabalhador que lê.

José Carlos Ruy

 

O poeta comunista alemão

Bertold Brecht _ Charge 

Bertolt Brecht foi um lutador contra o nazismo, contra o obscurantismo da direita e um incansável cantor do trabalho e do trabalhador. Sua arma foi o pensamento, expresso em sua poesia, dramaturgia e em seus escritos teóricos sobre a arte e o fazer artístico.

Um traço fundamental dessa obra é o olhar para aquelas coisas que, de aparência comezinha e de pouca importância, revelam-se como fundamentais para a compreensão das contradições contemporâneas – que, sob o capitalismo, se traduzem na oposição radical entre o trabalho e o capital.

Brecht, pode-se dizer, foi uma autêntica consciência ambulante e militante dessa contradição e da necessidade dos trabalhadores a compreenderem e lutarem para resolvê-la de modo avançado e progressista, a favor do conjunto da humanidade e contra os privilégios dos pequenos grupos dominantes.

Sua obra não foi feita para divertir ou para a fuga dos problemas do mundoreal – ao contrário, é um instrumento para a reflexão que leva à ação contra o mundo estabelecido. Neste sentido, o Primeiro de Maio é uma data excelente para uma releitura (ou leitura, para quem não o conhece) do poema “Perguntas de um trabalhador que lê”. Veja abaixo:

Perguntas de um trabalhador que lê

Por Bertolt Brecht

Tebas

Quem construiu Tebas, a cidade das sete portas?

Nos livros estão nomes de reis;

os reis carregaram as pedras?

E Babilônia, tantas vezes destruída,

quem a reconstruía sempre? Em que casas

da dourada Lima viviam aqueles que a construíram?

No dia em que a Muralha da China ficou pronta,

para onde foram os pedreiros?

A grande Roma está cheia de arcos-do-triunfo:

quem os erigiu? Quem eram

aqueles que foram vencidos pelos césares? Bizâncio, tão

famosa, tinha somente palácios para seus moradores? Na

legendária Atlântida, quando o mar a engoliu, os afogados

continuaram a dar ordens a seus escravos.

 

O jovem Alexandre conquistou a Índia.

Sozinho?

César ocupou a Gália.

Não estava com ele nem mesmo um cozinheiro?

Felipe da Espanha chorou quando sua armada

naufragou. Foi o único a chorar?

Frederico 2º venceu a Guerra dos Sete Anos.

Quem partilhou da vitória?

 

A cada página uma vitória.

Quem preparava os banquetes?

A cada dez anos um grande homem.

Quem pagava as despesas?

 

Tantas histórias,

Tantas questões

 

Tirado de:

http://www.controversia.com.br/index.php?act=textos&id=12500


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