Além da Vale, também foram alvo de protestos grandes empresas como Petrobras, Natura, Bunge, Syngenta, Souza Cruz, Monsanto, Shell, Unilever e Pfizer. A maioria pertence ao mercado agrícola ou de óleo e gás.
O protesto culminou no lançamento do Relatório de Insustentabilidade da Vale. Com estrutura idêntica ao documento oficial elaborado pela empresa, a Articulação Internacional dos Atingidos pela Vale denuncia no relatório os danos gerados a comunidades e os impactos nas mudanças climáticas, água, energia, saúde e segurança.
“Enquanto estamos aqui, essas corporações lucram e se apropriam de recursos que deveriam ser de todos”, ressaltou o jornalista moçambicano Jeremias Vunjanhe, da ONG Justiça Ambiental. Vunjanhe havia sido impedido de entrar no Brasil para uma palestra na Cúpula dos Povos sobre os impactos da Vale em seu país. Durante a manifestação, ele mencionou a remoção de mais de 760 famílias de regiões do Moçambique, em 2010, realizada para a expansão de mega-projetos de mineração da Vale.
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