Precisava de tudo isso? Certeza de que 99,9% das pessoas que lá estavam, foram para curtir o pré-carnaval, os amigos e o centro histórico da cidade. O SOCIAL, algo que está faltado em nossa cidade onde há ações truculentas que, de um minuto para o outro, fecham bares da cidade.
Um tumulto deixou vários feridos no Largo da Ordem, logo após o término do bloco pré-carnavalesco Garibaldis e Sacis, neste domingo.
Segundo o tenente da Polícia Militar Marco Antônio dos Santos, a confusão teria começado quando uma viatura, que estava fazendo ronda na região, foi atingida por várias pedras e garrafas.
Anteriormente, havia sido informado que uma briga próximo ao Bar do Alemão teria sido o motivo da ação da polícia.
Por volta as 21h20, a RONE tomou o Largo da Ordem atirando balas de borracha, bombas de gás lacrimogênio e de efeito moral na multidão.
Um dos integrantes do bloco pré-carnavalesco levou um tiro de bala de borracha na perna. A filha dele também ficou ferida.
Segundo a PM, um policial também ficou ferido durante o tumulto.
De acordo com o Siate, pelo menos três pessoas foram hospitalizadas. Uma mulher de 18 anos, e dois homens, de 18 e 21 anos.
A reportagem da Gazeta do Povo tentou falar com o comandante da operação, mas ele se negou a falar. A assessoria da PM disse que só vai se pronunciar na manhã desta segunda-feira.
O estudante Alison Gabriel Moreira Guerreiro, 23 anos, ficou com um hematoma no braço depois de ser atingido por uma bomba de efeito moral atirada pela polícia, segundo ele. Alison conta que a polícia chegou de repente, jogando bomba em todo mundo. A maioria das pessoas correu para a Rua Mateus Leme. Ele estava próximo à Igreja da Ordem quando tudo começou. Ele não soube informar o que motivou a reação da polícia. Ele diz que viu gente sendo atingido por cassetetes e bombas. “Teve gente que foi atingido na cabeça”, afirmou.
“Eu estava na praça sentada na calçada com os meus amigos, o bloco já tinha parado de tocar quando ouvimos quatro tiros. Quando nos levantamos, vimos a tropa de choque da polícia descendo e dandos tiros de bala de borracha em quem estava lá. Todo mundo saiu correndo, motos e mesas de bar foram derrubados, os bares começaram a fechar as portas. Os policiais nos mandavam entrar nos estacionamentos e nos bares. Eles não queriam mais ninguém na praça”, conta a estudante Gabriela Becker, 23 anos, que também estava no Largo no momento da confusão.
Fonte: Gazeta do Povo
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