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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.

Investimentos em qualidade e sustentabilidade impulsionam produção de cacau no sul da Bahia

17 de Julho de 2018, 11:37, por SINDICACAU

Investimentos em qualidade e sustentabilidade impulsionam produção de cacau no sul da Bahia

O sul da Bahia sedia, de 18 a 22 de julho, a 10ª edição do Festival Internacional do Chocolate e Cacau, evento que tem o apoio do Governo do Estado. Realizado no Centro de Convenções de Ilhéus, o Chocolat Bahia simboliza uma nova realidade na região, que durante décadas produziu amêndoas de cacau apenas para commodities, com baixo valor agregado e venda para as grandes indústrias processadoras.
Com a introdução de tecnologias modernas e práticas de manejo inovadoras, aliadas à verticalização da cadeia produtiva, pequenos, médios e grandes produtores e agricultores familiares estão produzindo cacau de qualidade. O produto é utilizado na fabricação de chocolates finos, com certificado de origem, contribuindo para a conservação da Mata Atlântica. Exemplos dessa mudança de modelo produtivo podem ser observados na Fazenda Leolinda, em Uruçuca, e no Assentamento Terra Vista, em Arataca.
Na Fazenda Leolinda, de 700 hectares, com 340 hectares de cacau cabruca e 190 hectares de mata nativa conservada, João Tavares colhe cerca de 12 mil arrobas de cacau premium por ano, o que garante um valor de mercado até 100% superior ao cacau comum. Toda a produção é destinada ao mercado externo.
Os cuidados começam no cultivo, com plantas selecionadas, passam pela colheita no período e por um processo de fermentação e secagem que garantem uma amêndoa de alta qualidade, com aromas e sabores diferenciados. A fazenda já foi premiada duas vezes no Salão do Chocolate de Paris como o melhor cacau do mundo e cacau de excelência.
O Chocolate Q, produzido a partir de amêndoas da Leolinda e vendido até a R$ 500 o quilo, foi a primeira marca brasileira premiada no Chocolat International Awards, nos Estados Unidos. “É preciso agregar valor ao cacau e isso se dá através de produtos de qualidade, conquistando mercados diferenciados. Nesse processo, o apoio do Governo do Estado é fundamental na difusão de tecnologia, assistência técnica, obtenção de crédito e apoio à agroindústria”, afirma Tavares, que é da terceira geração de produtores rurais.

Assentamento modelo
O Assentamento Terra Vista, criado em 1994, foi uma das primeiras áreas de reforma agrária no sul da Bahia, surgido no auge da crise provocada pela vassoura-de-bruxa, doença que dizimou 80% da produção de cacau na região. Hoje, é exemplo de que um projeto de agricultura familiar com foco na sustentabilidade e na educação.
No Terra Vista, que possui 910 hectares, sendo 300 hectares de cacau e 313 hectares de Mata Atlântica, 55 famílias produzem cerca de 5 mil arrobas por ano de cacau 100% orgânico, cerca de 70 arrobas por hectares, que aliados ao cultivo de frutas, verduras e hortaliças, garantem uma renda média de 2,5 salários mínimos por família. Dez por cento do cacau é destinado à produção do Chocolate Terra Vista, um produto premium que já foi apresentado no Salão do Chocolate de Paris.
A educação é uma prioridade no assentamento. Funcionam no local o Centro Integrado Florestan Fernandes e Centro de Educação Profissional Milton Campos. O primeiro oferece o Ensino Fundamental I e II e atende alunos de 11 municípios, enquanto o segundo oferece os cursos profissionalizantes de Agroecologia, Meio Ambiente, Agroindústria, Agroextrativismo, Informática, Zootecnia e Segurança do Trabalho, além de um curso de nível superior em Agronomia, com especialização em Agroecologia. Os universitários são oriundos de assentamentos de todas as regiões da Bahia.
“A produção de cacau e a conservação da natureza são práticas indissociáveis nesse novo modelo de desenvolvimento”, explica o coordenador do Terra Vista, Joelson Ferreira. “O cuidado com a terra, a melhoria das amêndoas a produção orgânica e um modelo educacional focado nas necessidades do setor rural estão contribuindo para que os assentados tenham uma vida digna, sem necessidade de migrar para as incertezas dos centros urbanos”, diz.
Fonte: Folha Geral



Nestlé lança sorvete de chocolate famoso no Brasil

17 de Julho de 2018, 11:34, por SINDICACAU

Nestlé lança sorvete de chocolate famoso no Brasil


Os apaixonados pelo chocolate Kit Kat podem se preparar para uma novidade da Nestlé. A marca acaba de ganhar uma versão picolé do famoso chocolate no Brasil.
Segundo informações da revista 'Exame', o lançamento é da Froneri, que fabrica os sorvetes das marcas Nestlé no país. O picolé conta com sorvete de baunilha, coberto com chocolate e pedaços de wafer crocante.
Com 61 gramas e 201 kcal, o preço sugerido será de sete reais. O Brasil será o quinto país a receber o picolé Kit Kat nas prateleiras. Fora daqui, ele está presente na Espanha, em Portugal, na Itália e na Alemanha.
Fonte: IBahia



Moagens - Consumo dispara na Europa e moagens cresceram 7,27% no Q2

17 de Julho de 2018, 11:31, por SINDICACAU

Moagens - Consumo dispara na Europa e moagens cresceram 7,27% no Q2
  • ENVIADA EM: 16/07/2018 09:38HS
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Foi anunciado nesta manhã o incremento de 7,27% nas moageiras de cacau na Europa. Foram processadas 356.109 toneladas no trimestre, contra 331.970 no mesmo período do ano anterior.  O número reflete o crescimento no consumo de derivados de cacau na ordem de 7,72% comparados ao Q2 de 2017.
Embora os fundamentos baixistas rondem o mercado, a notícia refletiu imediatamente nas bolsas, provocando alta significativa nos indicies.

Fonte: mercadodocacau



8 erros que os endividados devem evitar de todo jeito

17 de Julho de 2018, 9:58, por SINDICACAU

As tolices que podem afundar ainda mais que já está com problemas financeiros - e como evitá-las

Por Julia Wiltgen

Homem com a mão no rosto

A angústia causada por problemas financeiros pode levar a atitudes impulsivas e prejudiciais  (/)
São Paulo – A angústia causada por dificuldades financeiras e pelo endividamento pode levar muita gente a agir por impulso e piorar sua situação. Pessoas fragilizadas são alvos fáceis para golpistas e podem acreditar em promessas mirabolantes, envolver a família de forma errada e transformar as dívidas em verdadeiras bolas de neve. Para voltar ao azul, é essencial trilhar as estratégias certas. Veja abaixo os principais erros cometidos por quem está em dificuldades financeiras:

1. Deixar de pagar contas e impostos essenciais
De acordo com Antonio de Julio, especialista em finanças pessoais da consultoria MoneyFit, sua experiência com pessoas em dificuldades financeiras mostra que um dos primeiros erros de pessoas nesta situação é deixar de pagar despesas como contas de água e luz, além de seguro saúde, seguro do carro e IPVA.
Ele lembra, no entanto, que no caso das contas de consumo, o não pagamento não apenas pode resultar no corte de um serviço essencial como também em multas que se acumulam e só tornam a dívida pior. Já em relação aos seguros e ao IPVA, em caso de roubo ou acidente de carro, ou mesmo de um problema de saúde, o prejuízo das despesas resultantes será muito maior.
A alternativa: Reduza o consumo de água e luz e corte apenas despesas realmente não prioritárias, como celular pós-pago (você pode mudar para o pré-pago, por exemplo), TV a cabo, lavagem do carro em lava-rápidos e, é claro, lazer. “Se a situação estiver ruim, é a lei seca mesmo. Faça o máximo de coisas em casa e ponha a família para participar. Muita gente tem medo de contar à família que a situação financeira está ruim, por sentir como se fosse um fracasso. Mas não é, não falar pode ser muito pior”, diz Antonio de Julio.
2. Usar as linhas de crédito mais rápidas e fáceis oferecidas pelo banco
As linhas de crédito campeãs da inadimplência também são perfeitas para agravar a situação dos endividados: rotativo do cartão de crédito e cheque especial não só são os empréstimos mais caros como são facílimos de usar e ótimos para tornar a dívida uma bola de neve. No mês de julho, a taxa de juros média cobrada nos cartões de crédito chegava a 10,69% ao mês ou 238,30% ao ano; já o cheque especial custava 8,26% ao mês e 153,8% ao ano.
Além disso, não caia na armadilha de sacar ou pagar contas pelo cartão de crédito, pois esses serviços são tarifados. E não pague apenas o mínimo da fatura do cartão. Ao fazer isso, o restante da dívida continua sendo rolado para os próximos meses e sofrendo a ação dos juros; seu limite, por sua vez, será restabelecido, permitindo que você gaste ainda mais. Se você não tem como pagar, simplesmente não pague nada. A dívida continuará sofrendo a ação dos juros, mas ao menos seu limite não será restabelecido, impedindo novas despesas.
A alternativa: Renegocie suas dívidas no seu banco. Dívidas altas no cartão de crédito e no cheque especial podem ser unificadas e trocadas por linhas de crédito mais longas e com juros menores, como empréstimo consignado (com desconto em folha de pagamento), empréstimo pessoal, penhor de joias (na Caixa), ou mesmo empréstimos com o seu carro ou casa como garantia. Renegociar a dívida em outra agência que não seja a sua pode ser uma boa estratégia, uma vez que os gerentes competem entre si. Caso consiga taxas de juros menores em outra instituição financeira, você pode até mesmo migrar sua dívida para outro banco sem custo. Veja como funciona a portabilidade de crédito.

3. Manter investimentos e bens enquanto se afunda em dívidas altas
Há aqueles que, mesmo endividados até o pescoço permanecem com dinheiro na poupança ou outras aplicações financeiras. Contudo, empréstimos costumam ter juros maiores do a rentabilidade dos investimentos, principalmente quando se fala de poupança ou renda fixa conservadora. Mesmo quem não tem aplicações financeiras muitas vezes tem um imóvel, carro ou outro bem que poderia ser vendido para quitar a dívida.
Alternativas: Quem estiver com dívidas altas e dificuldade de pagá-las apenas com os rendimentos deve considerar, antes de tudo, se desfazer das aplicações financeiras para quitá-las. “A prioridade deve ser quitar a dívida, e apenas depois se deve repor o que foi desinvestido, em uma espécie de reembolso a si mesmo”, diz Antonio de Julio. Caso o dinheiro investido não seja suficiente e nem a renegociação da dívida dê jeito, considere vender o carro ou a casa, trocando-os por opções mais baratas (ou, no caso do carro, ficando a pé mesmo por um tempo).
4. Pôr seus bens em risco
Quem precisa quitar dívidas de alguns milhares de reais pode vender a casa ou o carro, ou mesmo hipotecá-los em busca de juros mais baixos. Mas há quem se apresse e acabe piorando a situação. Não faça empréstimos com bens em garantia nem os venda se você acha que ainda assim pode não ter capacidade de acabar com o débito ou pelo menos reduzi-lo substancialmente. Do contrário, você pode perder o bem e ficar com a dívida – ou vendê-lo e se endividar novamente.
A alternativa: trocar a dívida cara por uma que tenha carro ou imóvel como garantia será interessante para quem souber que pode honrar o compromisso nessas novas condições. “Se a situação de dificuldade financeira é fruto de um tropeço, esta pode ser uma solução. Agora, se a pessoa é perdulária, está desempregada há muito tempo, queimou tudo que recebeu de herança ou está sempre se endividando para pôr em prática ideias mirabolantes que só dão prejuízo, melhor tomar cuidado com esse tipo de empréstimo”, diz Antonio de Julio. O mesmo vale para a venda de bens.
5. Arriscar o pouco que tem em “tacadas de mestre”
Outro erro bastante comum aos angustiados é aplicar os poucos recursos que têm em “grandes negócios” para conseguir retornos altos rapidamente. Alguns vão para a Bolsa e tentam operar ações no curto prazo; outros vão para o mercado futuro e tentam operar derivativos. Há ainda aqueles que caem na lábia de golpistas que prometem rentabilidade alta e definida em investimentos mirabolantes.
“Jamais entre na Bolsa visando o curto prazo, principalmente se você é inexperiente”, observa Antonio de Julio. Em relação aos derivativos, o especialista faz outro alerta: “Nessas operações, você pode acabar perdendo mais do que investiu e ficar devendo”. Em relação aos investimentos mirabolantes que prometem altas rentabilidades, fuja deles. Não acredite em promessas de rentabilidade, pois nenhuma aplicação altamente rentável pode, de fato, prometer retornos definidos, especialmente quando se trata de investimentos em empresas ou em renda variável.

A alternativa: Invista apenas quando estiver livre de dívidas. Enquanto a situação financeira está apertada, destine todo dinheiro que entrar ao pagamento do débito. Ao investir, procure apenas instituições e profissionais certificados, e não se apresse: busque informação e aconselhamento profissional e leia sempre sobre os fatores de risco de cada aplicação.
6. Pedir dinheiro a parentes, amigos e até estranhos
Dependendo da relação familiar, da amizade e do valor envolvido, pedir dinheiro emprestado a parentes e amigos pode ser muito melhor do que renegociar uma dívida. Em geral, esse tipo de empréstimo não envolve a cobrança de juros – até porque, na realidade não é lícito cobrar juro quando não se tem autorização do Banco Central – e a relação de confiança pode tornar a situação mais segura e confortável para o devedor.
No entanto, empréstimo entre pessoas conhecidas é geralmente desaconselhado por especialistas em finanças, uma vez que a relação de confiança pode ser fortemente abalada, junto com os laços familiares e de amizade.
Em relação a aceitar empréstimos de desconhecidos, Antonio de Julio é enfático: “Jamais peça empréstimo a fontes não reconhecidas pelo Banco Central. E isso vale não apenas para parentes e amigos, mas também para agiotas e instituições não reconhecidas, com promessas boas demais para ser verdade, como ‘empresto dinheiro a pessoas negativadas’ ou ‘sem consulta ao SPC ou Serasa’”, diz.
A alternativa: Se precisar pedir dinheiro emprestado, renegociar dívidas ou fazer a portabilidade de um financiamento, recorra sempre a instituições financeiras reconhecidas pelo Banco Central, venda bens e resgate aplicações financeiras. Só peça dinheiro emprestado a parentes e amigos se tiver um plano para quitar a dívida de fato, e faça um contrato, para resguardar seu credor e ratificar seu compromisso. E não se esqueça de declarar o empréstimo ao Leão, ainda que seja informal.
7. Aceitar empregos que parecem negócios imperdíveis
Quem está desempregado, ou mesmo infeliz com o trabalho, pode acabar caindo no papo de falsos headhunters que prometem dinheiro fácil ou mesmo uma sociedade lucrativa mediante o pagamento de uma comissão. “Verdadeiros headhunters não são remunerados dessa forma. Eles são pagos pela empresa que os contrata para buscar os profissionais no mercado”, explica Antonio de Julio.
Mesmo promessas legítimas de uma segunda fonte de renda podem ter resultados desastrosos. Um exemplo são as empresas que trabalham com sistema de marketing multinível, em que os vendedores ganham um percentual sobre o que as pessoas indicadas por eles vendem. Esse tipo de negócio requer um investimento inicial que pode não ser recuperado caso as vendas do vendedor ou das pessoas que ele indicou não sejam suficientes. Dado o risco, esse tipo de trabalho é pouco indicado para quem está com a corda no pescoço.
A alternativa: Na busca de uma segunda fonte de renda, aproveite seus talentos, paixões e conhecimentos técnicos para ganhar dinheiro extra sem precisar de um alto investimento inicial. Veja como buscar uma segunda fonte de renda e como ganhar mais dinheiro com o que você já sabe.
8. Acreditar em promessas de “limpar o nome” sem pagar a dívida
Estranhos que prometem “salvar sua vida” no momento de dificuldade financeira quase sempre são golpistas. Um golpe bastante comum é a promessa de “limpar o nome” sem precisar quitar a dívida, mediante remuneração ou a compra de material que orienta sobre como fazê-lo.
A alternativa: A única forma de “limpar o nome” é por meio da renegociação da dívida com o credor, o que pode ser feito por intermédio de uma entidade de defesa do consumidor. São apenas negociadas novas condições, como prazo ou taxa de juros, mas o pagamento da dívida continua necessário. Qualquer promessa de “limpar o nome” sem pagar é golpe.
fonte:https://exame.abril.com.br/seu-dinheiro/8-erros-que-os-endividados-devem-evitar-de-todo-jeito/



NJ - Empregado de empresa de automação será indenizado por uso de computador pessoal no serviço

17 de Julho de 2018, 9:53, por SINDICACAU


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Você sabe o que significa “automação”? Trata-se de um sistema que faz uso de técnicas computadorizadas ou mecânicas com o objetivo de dinamizar e otimizar os processos produtivos. Existem empresas especializadas nessa área que atuam nos mais diversos setores da economia, desenvolvendo projetos de automação para dinamizar e otimizar processos comerciais ou industriais, visando a alcançar maior eficiência.
Na 6ª Vara do Trabalho de Contagem, o juiz João Bosco de Barcelos Coura analisou uma ação trabalhista proposta pelo ex-empregado de uma empresa de automação industrial, que pretendia ser indenizado pelo uso do computador pessoal no trabalho. E ele teve o pedido atendido pelo magistrado.
Na sentença, o juiz destacou que, na relação de emprego, quem deve arcar com os riscos da atividade econômica é o empregador (art. 2º da CLT), não podendo esse ônus ser transferido ao empregado. E, no caso, a prova testemunhal comprovou as alegações do trabalhador de que precisava usar o computador pessoal dele para exercer suas atividades profissionais na empresa – e sem receber nada a mais por isso. Ou seja, o profissional usava equipamento próprio em benefício da empresa, arcando com os custos de manutenção e depreciação.
Nesse quadro, a empregadora foi condenada a pagar uma retribuição adicional ao ex-empregado, a título de aluguel pelo uso do equipamento pessoal em benefício da atividade empresarial, fixada pelo juiz em R$290,00 mensais. Não houve recurso ao TRT-MG.
Processo
  •  PJe: 0011656-79.2016.5.03.0164 — Data de Assinatura: 30/08/2017.
Para acessar processos do PJe digite o número aqui .
fonte:SECOM-TRT-MG 
SEÇÃO DE NOTÍCIAS JURÍDICASnoticiasjuridicas@trt3.jus.br
Esta matéria tem caráter meramente informativo, sem cunho oficial.
Permitida a reprodução com citação da fonte.



Cigarro aumenta risco de arteriosclerose e trombose

16 de Julho de 2018, 13:56, por SINDICACAU

Cigarro aumenta risco de arteriosclerose e trombose


Mais de 4.000 compostos químicos (muitos deles tóxicos), incluindo a nicotina, o monóxido de carbono, a acroleína e outros oxidantes: essa é a composição da fumaça de cigarro, cuja exposição constante induz a múltiplos efeitos patológicos no organismo, causados pelo estresse oxidativo das células. “Os efeitos adversos do cigarro são muitos e, no caso da saúde das veias, o fumo também afeta principalmente a circulação e isso favorece o aparecimento de processos de trombose (com entupimento dos vasos e que pode levar à morte), principalmente quando associado a fatores de risco”, afirma a cirurgiã vascular e angiologista Dra. Aline Lamaita, membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular. Por conta de todas as doenças associadas, o tabagismo é, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a principal causa de morte evitável no mundo.
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Normalmente relacionado ao aumento da probabilidade de desenvolver infarto, o cigarro também pode causar problemas circulatórios como arteriosclerose (envolvendo as artérias da perna) e tromboangeite obliterante – distúrbio que afeta as extremidades do corpo. “Em ambos os casos, há riscos de ter de amputar o membro (como pernas, pés e mãos)”, explica.
A médica enfatiza que a nicotina está ligada à diminuição da espessura dos vasos sanguíneos. “Além disso, o monóxido de carbono oferece um fator adicional de risco ao diminuir a concentração de oxigênio no sangue. Todo esse processo pode causar complicações para o normal funcionamento dos vasos, que ficam mais susceptíveis ao entupimento, podendo levar a processos de trombose principalmente quando há fatores de risco envolvidos”, afirma a médica. A trombose é um termo que se refere à condição na qual há o desenvolvimento de um ‘trombo’, um coágulo sanguíneo, nas veias das pernas e coxas. Esse trombo entope a passagem do sangue. Os principais fatores de risco são: dor na perna, obesidade, uso de hormônios (pílulaanticoncepcional), portadores de qualquer tipo de câncer, portadores de Trombofilias (doença do sangue que deixa maior predisposição a coagulação sanguínea) e qualquer condição que aumente a imobilização (gesso, deficientes físicos, fraturas), gestantes e idosos.
Alguns estudos também sugerem que a exposição à fumaça do cigarro resulta na ativação das plaquetas e estimulação da cascata de coagulação, por isso há um aumento na incidência de trombose arterial em fumantes. “Ao mesmo tempo, as propriedades anticoagulantes naturais são significativamente diminuídas”, comenta.
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Outra complicação do cigarro é que o ele dificulta o importante papel do sangue no processo de cicatrização, após cirurgias e procedimentos. “O vaso mais estreito tem um fluxo menor de sangue e o suprimento de oxigênio aos tecidos é afetado. Isso dificulta a cicatrização e pode causar até necrose de pele. Várias substâncias no cigarro dificultam a formação de fibroblastos, células ligadas ao processo cicatricial”, comenta.
A angiologista alerta que, para os fumantes, o acompanhamento médico é fundamental para impedir que as doenças apareçam ou progridam.
Fonte: Tribuna Hoje



Turma afasta pena aplicada a trabalhador que desistiu de ação por duas vezes

16 de Julho de 2018, 13:41, por SINDICACAU

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A Primeira Turma do Tribunal Superior do Trabalho determinou que a 6ª Vara do Trabalho de Macapá (AP) julgue reclamação trabalhista ajuizada por um vendedor que havia sido extinto porque, em duas ocasiões anteriores, foi homologado pedido de desistência da ação. Por unanimidade, a Turma entendeu que não se aplica ao caso a pena de perempção, que suspende por seis meses a possibilidade de ingresso de nova ação.
O trabalhador atuou por dois anos como vendedor da microempresa M K do Casal, que atua no ramo de motores e de peças para barcos, e depois pediu demissão alegando seguidos atrasos no recebimento de verbas trabalhistas. Na reclamação, ele pediu a mudança do pedido de demissão para rescisão indireta, a fim de receber as parcelas rescisórias equivalentes à dispensa imotivada.
O juízo de primeiro grau detectou a existência de dois processos anteriores que envolviam as mesmas partes e os mesmos pedidos. Nos dois casos, na audiência, o vendedor desistiu da ação, o que levou à extinção do processo. O Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (PA/AP) manteve a sentença, por considerar abusiva a conduta do trabalhador em ocupar a máquina judiciária inutilmente.
Perempção
O instituto da perempção está previsto no artigo 486, parágrafo 3º do Código de Processo Civil. Segundo o dispositivo, se der causa, por três vezes, a sentença fundada em abandono de causa, o autor não poderá propor nova ação contra a mesma parte e com o mesmo objeto. Para o TRT, embora não exista previsão nos mesmos moldes no processo trabalhista, a CLT (artigos 731 e 732) também admite o impedimento temporário ao ajuizamento da ação.
Segundo o artigo 731, a pessoa que, tendo apresentado reclamação verbal, não se apresentar ao juízo no prazo estabelecido na CLT para fazê-lo tomar por termo, perderá por seis meses o direito de reclamar perante a Justiça do Trabalho. O artigo 732 estabelece a mesma pena para o reclamante que, por duas vezes seguidas, der causa ao arquivamento por não comparecimento à audiência (artigo 844).
No exame do recurso de revista do vendedor, o relator, ministro Walmir Oliveira da Costa, observou que, a partir da interpretação desses três dispositivos, conclui-se que a desistência da ação não resulta na perempção. “O artigo 732 da CLT refere-se expressamente ao arquivamento de que se ocupa o artigo 844, ou seja, em decorrência do não comparecimento à audiência, o que não se confunde com a hipótese de desistência da ação”, explicou. “O rol legal é taxativo quanto às hipóteses de restrição ao direito de ação, não se encaixando a situaçã em análise em nenhuma das possibilidades descritas nos dispositivos em comento”.
Afastada a perempção, a Turma determinou o retorno dos autos à Vara de origem para que prossiga no julgamento. A decisão foi unânime.
(AH/CF)
O TST possui oito Turmas, cada uma composta de três ministros, com a atribuição de analisar recursos de revista, agravos, agravos de instrumento, agravos regimentais e recursos ordinários em ação cautelar. Das decisões das Turmas, a parte ainda pode, em alguns casos, recorrer à Subseção I Especializada em Dissídios Individuais (SBDI-1).
Esta matéria tem caráter informativo, sem cunho oficial.
Permitida a reprodução mediante citação da fonte.
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Tribunal Superior do Trabalho
Tel. (61) 3043-4907
secom@tst.jus.br



Calote a vista gera protesto de trabalhadores da Cargill em Barreiras.

12 de Julho de 2018, 15:50, por SINDICACAU






No dia 2 de abril de 2018 ,90% dos trabalhadores da Cargill em Barreiras rejeitaram a proposta de pagamento de PPR por setor,o que gerou um impasse já que a Cargill não aceitou o resultado,acontece que o ano fiscal da Cargill encerrou e em maio e o pagamento do PPR sera no dia 25 de julho de 2018,acontece que até o presente momento os trabalhadores não sabem quanto receberão de premiação,a Cargill esta condicionado o pagamento do PPR com a assinatura do Acordo no formato que foi rejeitado pelos funcionarios ,segundo a radio patrão a premiação por setor sera entre 0,4 salario até 01 salario ,o que gerou um protesto pela manhã ,Segundo sindicato Sintiab  todos os trabalhadores querem receber o mesmo valor de premiação se é um salario que seja um salario para todos.
Aqui na unidade de Ilhéus a empresa  se comprometeu a entregar a proposta de metas para o  PPR CARGILL 2018-2019.lembrando que a proposta de metas ja vem com atraso ja que o ano fiscal iniciou em  junho de 2018 e vai até maio de 2019.
















Chocolate brasileiro tem menos cacau que no mundo; Congresso quer aumentar.

12 de Julho de 2018, 14:42, por SINDICACAU


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Thâmara Kaoru
Do UOL, em São Paulo
10/03/2018 04h00

Para um chocolate no Brasil ser considerado chocolate precisa ter em sua composição pelo menos 25% de cacau, segundo resolução da Anvisa. Mas isso pode mudar. O Congresso Nacional discute projetos que sugerem aumento nesse percentual. Em outros países, o percentual mínimo para ser considerado chocolate varia de 32% a 35%.

Um dos projetos, que tramita na Câmara dos Deputados, propõe mudança de 25% para 27% na quantidade de cacau no chocolate. Outro, que está no Senado, sugere subir o percentual para 35%. 

Pelas propostas, as empresas devem diferenciar os doces que tiverem quantidade menor de cacau. "O produto que não tiver o percentual mínimo de cacau não poderá ser chamado de chocolate. É um produto à base de chocolate. A empresa deverá informar na embalagem que é um doce com sabor de chocolate", afirma o relator da proposta aprovada na Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviço da Câmara, deputado Helder Salomão (PT-ES).

Cacau no chocolate já foi maior
O Brasil já chegou a exigir um percentual maior de cacau no chocolate. Uma resolução de 1978 exigia que o chocolate tivesse ao menos 32% de cacau. No fim dos anos 80, uma doença, chamada vassoura-de-bruxa, dizimou plantações e fez a produção cair. Essa doença destrói o fruto e é causada por um fungo. Em 2005, o percentual mudou para os atuais 25%.

Quais são os percentuais mínimos propostos?
As propostas também definem percentuais mínimos para outros tipos de chocolate, que hoje não estão previstos na resolução da Anvisa. No chocolate ao leite, por exemplo, o projeto da Câmara propõe o mínimo de 27% de cacau e 14% de leite e derivados. No Senado, a proposta é de 25% de cacau e 14% de leite. Para o chocolate amargo ou meio amargo, a proposta é de ter ao menos 35% de cacau, segundo projeto na Câmara. Para o chocolate em pó, o mínimo de cacau seria de 32%.

Para o chocolate branco, continuam sendo necessário pelo menos 20% de manteiga de cacau, como previsto na regulamentação da Anvisa, mas estabelece que o mínimo de leite e derivados deve ficar em 14%.

Mudança no sabor deve ser pequena, diz especialista
Para a engenheira de alimentos e professora da Faculdade de Engenharia de Alimentos da Unicamp Priscilla Efraim, se o teor do cacau mudar de 25% para 27%, a alteração de sabor seria mais discreta. "De forma geral, espera-se que, quanto maior o teor de cacau, mais intenso o sabor do chocolate fique. Se subisse para 35%, a mudança seria mais notável."

Ela afirma que, para aumentar o teor de cacau nos chocolates, a quantidade dos outros ingredientes deverá diminuir. "O açúcar e as gorduras vegetais, por exemplo, possivelmente serão os ingredientes que terão seus teores reduzidos para aumentar a quantidade de cacau."

Nos benefícios para a saúde, a professora diz que há estudos que comprovam que o consumo de cacau pode ser bom para o coração e até para a pele.

Chocolate brasileiro vai ficar melhor?
Para o deputado Helder Salomão, a proposta não muda apenas a composição do chocolate.

"O objetivo é melhorar a qualidade do chocolate brasileiro e adaptar sua composição aos padrões de outras partes do mundo. Toda cadeia produtiva vai ganhar com esse aumento. O consumidor passará a ingerir um produto mais saudável, mais saboroso e com menos açúcar. Os produtores poderão ampliar a produção. Já a indústria pode oferecer um produto com mais qualidade e competir com outros países."

Priscilla Efraim afirma que a qualidade de um chocolate está relacionada à quantidade de cacau no produto, mas não só isso.

"Não adianta apenas aumentar a quantidade de cacau. A qualidade relacionada às etapas de colheita do fruto, fermentação e secagem também são de extrema importância. O processamento do chocolate, desde a torração das amêndoas de cacau fermentadas e secas até as etapas de refino e conchagem [em que são desenvolvidos o sabor, o aroma e a textura do chocolate] são igualmente importantes."

Clique aqui e veja como é feito um chocolate, desde a colheita do cacau.

Indústria diz que haverá mais importação e preço vai subir
Para Eduardo Bastos, diretor-executivo da AIPC (Associação Nacional das Indústrias Processadoras de Cacau), a indústria ainda precisa comprar cacau de fora.

"O Brasil não é autossuficiente. Ainda precisamos importar de Gana (África). Aumentar o percentual é aumentar também a importação. O produtor quer vender mais cacau e eu tenho interesse em vender mais para a indústria de chocolate, mas o chocolate é muito sensível ao preço. Se tiver um preço que inibe o consumo, o tiro pode sair pela culatra."

35% levaria ao mesmo nível de outros países, diz associação
Cristiano Sant'ana, diretor-executivo da Associação Cacau Sul Bahia, que representa 3.000 produtores de cacau, defende aprovação da proposta de 35% de cacau no chocolate.

"Haverá um aumento considerável da demanda na indústria e um estímulo maior de produção também. Só vemos vantagens. O ideal seria o aumento de 35%, pois estaríamos nos igualando ao resto do mundo. Na minha opinião, 27% pode ser um degrau para chegar aos 35%, mas apoiamos os 35%", disse.

Sobre o aumento na produção de cacau para o mercado interno, Sant'ana diz que é possível crescer. "A região da Bahia vem de um processo de recuperação. Mas, a perspectiva é dobrar a produção da região em cinco ou seis anos. O que falta é a oferta de crédito. Ajustando isso, haverá tranquilidade para expandir."

A Abicab (Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados) não respondeu até a publicação desta reportagem.

Tramitação no Congresso
Na Câmara dos Deputados, quatro projetos que discutiam a quantidade de cacau no chocolate foram agrupados. Em princípio, a mudança seria de 25% para 35%. Mas, segundo o deputado Helder Salomão, após conversa com produtores e indústria, chegou-se ao percentual de 27%, aprovado na Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviço. O texto prevê que a indústria terá dez anos após a aprovação da lei para se adequar ao novo percentual.

A proposta ainda precisa passar por mais uma comissão para seguir para o Senado. Se não houver alteração, o texto vai para aprovação do presidente da República. Caso contrário, volta para a Câmara. 

No Senado, o projeto é da senadora Lídice da Mata (PSB/BA) que sugere a mudança na quantidade de cacau no chocolate de 25% para 35%. O relator da proposta na Comissão de Assuntos Econômicos, senador Flexa Ribeiro, ainda precisa apresentar um parecer final sobre o tema.

A proposta terá que passa por outra comissão para seguir para a Câmara. Se não houver alterações, o texto segue para o presidente. Se não, terá que voltar para o Senado.

Por discutirem o mesmo tema, os projetos podem ser agrupados durante a tramitação.

https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2018/03/10/chocolate-cacau-projeto-congresso.htm



Inflação entre a terceira idade cresce mais que a do resto da população

12 de Julho de 2018, 14:29, por SINDICACAU




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Na passagem do 1º para o 2º trimestre, a taxa do IPC-3i passou de 0,89% para 2,3%; pesaram a tarifa de eletricidade residencial, laticínios e medicamentos. O Índice de Preços ao Consumidor da Terceira Idade (IPC-3i), que mede a variação da cesta de consumo de famílias majoritariamente compostas por pessoas com mais de 60 anos, registrou no 2º trimestre variação de 2,3%.

Em 12 meses, o IPC-3i acumula alta de 5,14%. Com o resultado, a variação do indicador ficou acima da taxa acumulada pelo IPC-BR, que mede a inflação do restante da população, foi de 4,43%.Resultado de imagem para Inflação entre a terceira idade cresce mais que a do resto da população
Na passagem do 1º trimestre para o 2º trimestre, a taxa do IPC-3i registrou acréscimo de 1,41 ponto percentual, passando de 0,89% para 2,3%.
Seis das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação. A principal contribuição partiu do grupo Habitação, cuja taxa passou de 0,07% para 3,08%.
Contribuíram também para o acréscimo da taxa do IPC-3i os grupos: Alimentação (1,41% para 2,50%), Saúde e Cuidados Pessoais (1,59% para 2,55%), Transportes (1,61% para 2,39%), Vestuário (-0,02% para 1,05%) e Comunicação (-0,13% para 0,09%).
Em contrapartida, os grupos Educação, Leitura e Recreação (0,73% para -0,98%) e Despesas Diversas (0,62% para 0,35%) apresentaram decréscimo em suas taxas de variação.
Veja os destaques de alta e baixa:
  • Tarifa de eletricidade residencial (-2,05% para 13,97%)
  • Laticínios (0,84% para 8,22%)
  • Medicamentos em geral (0,09% para 3,17%)
  • Gasolina (2,81% para 7,83%)
  • Roupas (-0,02% para 1,26%)
  • Mensalidade para TV por assinatura (-0,42% para 1,80%)
  • Passeios e férias (-2,91% para -5,75%)
  • Cartório (2,87% para 0,12%)
Fonte: G1



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