Investimentos em qualidade e sustentabilidade impulsionam produção de cacau no sul da Bahia
17 de Julho de 2018, 11:37Com a introdução de tecnologias modernas e práticas de manejo inovadoras, aliadas à verticalização da cadeia produtiva, pequenos, médios e grandes produtores e agricultores familiares estão produzindo cacau de qualidade. O produto é utilizado na fabricação de chocolates finos, com certificado de origem, contribuindo para a conservação da Mata Atlântica. Exemplos dessa mudança de modelo produtivo podem ser observados na Fazenda Leolinda, em Uruçuca, e no Assentamento Terra Vista, em Arataca.
Na Fazenda Leolinda, de 700 hectares, com 340 hectares de cacau cabruca e 190 hectares de mata nativa conservada, João Tavares colhe cerca de 12 mil arrobas de cacau premium por ano, o que garante um valor de mercado até 100% superior ao cacau comum. Toda a produção é destinada ao mercado externo.
Os cuidados começam no cultivo, com plantas selecionadas, passam pela colheita no período e por um processo de fermentação e secagem que garantem uma amêndoa de alta qualidade, com aromas e sabores diferenciados. A fazenda já foi premiada duas vezes no Salão do Chocolate de Paris como o melhor cacau do mundo e cacau de excelência.
O Chocolate Q, produzido a partir de amêndoas da Leolinda e vendido até a R$ 500 o quilo, foi a primeira marca brasileira premiada no Chocolat International Awards, nos Estados Unidos. “É preciso agregar valor ao cacau e isso se dá através de produtos de qualidade, conquistando mercados diferenciados. Nesse processo, o apoio do Governo do Estado é fundamental na difusão de tecnologia, assistência técnica, obtenção de crédito e apoio à agroindústria”, afirma Tavares, que é da terceira geração de produtores rurais.
O Assentamento Terra Vista, criado em 1994, foi uma das primeiras áreas de reforma agrária no sul da Bahia, surgido no auge da crise provocada pela vassoura-de-bruxa, doença que dizimou 80% da produção de cacau na região. Hoje, é exemplo de que um projeto de agricultura familiar com foco na sustentabilidade e na educação.
No Terra Vista, que possui 910 hectares, sendo 300 hectares de cacau e 313 hectares de Mata Atlântica, 55 famílias produzem cerca de 5 mil arrobas por ano de cacau 100% orgânico, cerca de 70 arrobas por hectares, que aliados ao cultivo de frutas, verduras e hortaliças, garantem uma renda média de 2,5 salários mínimos por família. Dez por cento do cacau é destinado à produção do Chocolate Terra Vista, um produto premium que já foi apresentado no Salão do Chocolate de Paris.
A educação é uma prioridade no assentamento. Funcionam no local o Centro Integrado Florestan Fernandes e Centro de Educação Profissional Milton Campos. O primeiro oferece o Ensino Fundamental I e II e atende alunos de 11 municípios, enquanto o segundo oferece os cursos profissionalizantes de Agroecologia, Meio Ambiente, Agroindústria, Agroextrativismo, Informática, Zootecnia e Segurança do Trabalho, além de um curso de nível superior em Agronomia, com especialização em Agroecologia. Os universitários são oriundos de assentamentos de todas as regiões da Bahia.
“A produção de cacau e a conservação da natureza são práticas indissociáveis nesse novo modelo de desenvolvimento”, explica o coordenador do Terra Vista, Joelson Ferreira. “O cuidado com a terra, a melhoria das amêndoas a produção orgânica e um modelo educacional focado nas necessidades do setor rural estão contribuindo para que os assentados tenham uma vida digna, sem necessidade de migrar para as incertezas dos centros urbanos”, diz.
Fonte: Folha Geral
Nestlé lança sorvete de chocolate famoso no Brasil
17 de Julho de 2018, 11:34Segundo informações da revista 'Exame', o lançamento é da Froneri, que fabrica os sorvetes das marcas Nestlé no país. O picolé conta com sorvete de baunilha, coberto com chocolate e pedaços de wafer crocante.
Com 61 gramas e 201 kcal, o preço sugerido será de sete reais. O Brasil será o quinto país a receber o picolé Kit Kat nas prateleiras. Fora daqui, ele está presente na Espanha, em Portugal, na Itália e na Alemanha.
Fonte: IBahia
Moagens - Consumo dispara na Europa e moagens cresceram 7,27% no Q2
17 de Julho de 2018, 11:31- ENVIADA EM: 16/07/2018 09:38HS
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8 erros que os endividados devem evitar de todo jeito
17 de Julho de 2018, 9:58As tolices que podem afundar ainda mais que já está com problemas financeiros - e como evitá-las
NJ - Empregado de empresa de automação será indenizado por uso de computador pessoal no serviço
17 de Julho de 2018, 9:53- PJe: 0011656-79.2016.5.03.0164 — Data de Assinatura: 30/08/2017.
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Cigarro aumenta risco de arteriosclerose e trombose
16 de Julho de 2018, 13:56Cigarro aumenta risco de arteriosclerose e trombose
Turma afasta pena aplicada a trabalhador que desistiu de ação por duas vezes
16 de Julho de 2018, 13:41Permitida a reprodução mediante citação da fonte.
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Calote a vista gera protesto de trabalhadores da Cargill em Barreiras.
12 de Julho de 2018, 15:50No dia 2 de abril de 2018 ,90% dos trabalhadores da Cargill em Barreiras rejeitaram a proposta de pagamento de PPR por setor,o que gerou um impasse já que a Cargill não aceitou o resultado,acontece que o ano fiscal da Cargill encerrou e em maio e o pagamento do PPR sera no dia 25 de julho de 2018,acontece que até o presente momento os trabalhadores não sabem quanto receberão de premiação,a Cargill esta condicionado o pagamento do PPR com a assinatura do Acordo no formato que foi rejeitado pelos funcionarios ,segundo a radio patrão a premiação por setor sera entre 0,4 salario até 01 salario ,o que gerou um protesto pela manhã ,Segundo sindicato Sintiab todos os trabalhadores querem receber o mesmo valor de premiação se é um salario que seja um salario para todos.
Aqui na unidade de Ilhéus a empresa se comprometeu a entregar a proposta de metas para o PPR CARGILL 2018-2019.lembrando que a proposta de metas ja vem com atraso ja que o ano fiscal iniciou em junho de 2018 e vai até maio de 2019.
Chocolate brasileiro tem menos cacau que no mundo; Congresso quer aumentar.
12 de Julho de 2018, 14:42
Thâmara Kaoru
Do UOL, em São Paulo
10/03/2018 04h00
Para um chocolate no Brasil ser considerado chocolate precisa ter em sua composição pelo menos 25% de cacau, segundo resolução da Anvisa. Mas isso pode mudar. O Congresso Nacional discute projetos que sugerem aumento nesse percentual. Em outros países, o percentual mínimo para ser considerado chocolate varia de 32% a 35%.
Um dos projetos, que tramita na Câmara dos Deputados, propõe mudança de 25% para 27% na quantidade de cacau no chocolate. Outro, que está no Senado, sugere subir o percentual para 35%.
Pelas propostas, as empresas devem diferenciar os doces que tiverem quantidade menor de cacau. "O produto que não tiver o percentual mínimo de cacau não poderá ser chamado de chocolate. É um produto à base de chocolate. A empresa deverá informar na embalagem que é um doce com sabor de chocolate", afirma o relator da proposta aprovada na Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviço da Câmara, deputado Helder Salomão (PT-ES).
Cacau no chocolate já foi maior
O Brasil já chegou a exigir um percentual maior de cacau no chocolate. Uma resolução de 1978 exigia que o chocolate tivesse ao menos 32% de cacau. No fim dos anos 80, uma doença, chamada vassoura-de-bruxa, dizimou plantações e fez a produção cair. Essa doença destrói o fruto e é causada por um fungo. Em 2005, o percentual mudou para os atuais 25%.
Quais são os percentuais mínimos propostos?
As propostas também definem percentuais mínimos para outros tipos de chocolate, que hoje não estão previstos na resolução da Anvisa. No chocolate ao leite, por exemplo, o projeto da Câmara propõe o mínimo de 27% de cacau e 14% de leite e derivados. No Senado, a proposta é de 25% de cacau e 14% de leite. Para o chocolate amargo ou meio amargo, a proposta é de ter ao menos 35% de cacau, segundo projeto na Câmara. Para o chocolate em pó, o mínimo de cacau seria de 32%.
Para o chocolate branco, continuam sendo necessário pelo menos 20% de manteiga de cacau, como previsto na regulamentação da Anvisa, mas estabelece que o mínimo de leite e derivados deve ficar em 14%.
Mudança no sabor deve ser pequena, diz especialista
Para a engenheira de alimentos e professora da Faculdade de Engenharia de Alimentos da Unicamp Priscilla Efraim, se o teor do cacau mudar de 25% para 27%, a alteração de sabor seria mais discreta. "De forma geral, espera-se que, quanto maior o teor de cacau, mais intenso o sabor do chocolate fique. Se subisse para 35%, a mudança seria mais notável."
Ela afirma que, para aumentar o teor de cacau nos chocolates, a quantidade dos outros ingredientes deverá diminuir. "O açúcar e as gorduras vegetais, por exemplo, possivelmente serão os ingredientes que terão seus teores reduzidos para aumentar a quantidade de cacau."
Nos benefícios para a saúde, a professora diz que há estudos que comprovam que o consumo de cacau pode ser bom para o coração e até para a pele.
Chocolate brasileiro vai ficar melhor?
Para o deputado Helder Salomão, a proposta não muda apenas a composição do chocolate.
"O objetivo é melhorar a qualidade do chocolate brasileiro e adaptar sua composição aos padrões de outras partes do mundo. Toda cadeia produtiva vai ganhar com esse aumento. O consumidor passará a ingerir um produto mais saudável, mais saboroso e com menos açúcar. Os produtores poderão ampliar a produção. Já a indústria pode oferecer um produto com mais qualidade e competir com outros países."
Priscilla Efraim afirma que a qualidade de um chocolate está relacionada à quantidade de cacau no produto, mas não só isso.
"Não adianta apenas aumentar a quantidade de cacau. A qualidade relacionada às etapas de colheita do fruto, fermentação e secagem também são de extrema importância. O processamento do chocolate, desde a torração das amêndoas de cacau fermentadas e secas até as etapas de refino e conchagem [em que são desenvolvidos o sabor, o aroma e a textura do chocolate] são igualmente importantes."
Clique aqui e veja como é feito um chocolate, desde a colheita do cacau.
Indústria diz que haverá mais importação e preço vai subir
Para Eduardo Bastos, diretor-executivo da AIPC (Associação Nacional das Indústrias Processadoras de Cacau), a indústria ainda precisa comprar cacau de fora.
"O Brasil não é autossuficiente. Ainda precisamos importar de Gana (África). Aumentar o percentual é aumentar também a importação. O produtor quer vender mais cacau e eu tenho interesse em vender mais para a indústria de chocolate, mas o chocolate é muito sensível ao preço. Se tiver um preço que inibe o consumo, o tiro pode sair pela culatra."
35% levaria ao mesmo nível de outros países, diz associação
Cristiano Sant'ana, diretor-executivo da Associação Cacau Sul Bahia, que representa 3.000 produtores de cacau, defende aprovação da proposta de 35% de cacau no chocolate.
"Haverá um aumento considerável da demanda na indústria e um estímulo maior de produção também. Só vemos vantagens. O ideal seria o aumento de 35%, pois estaríamos nos igualando ao resto do mundo. Na minha opinião, 27% pode ser um degrau para chegar aos 35%, mas apoiamos os 35%", disse.
Sobre o aumento na produção de cacau para o mercado interno, Sant'ana diz que é possível crescer. "A região da Bahia vem de um processo de recuperação. Mas, a perspectiva é dobrar a produção da região em cinco ou seis anos. O que falta é a oferta de crédito. Ajustando isso, haverá tranquilidade para expandir."
A Abicab (Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados) não respondeu até a publicação desta reportagem.
Tramitação no Congresso
Na Câmara dos Deputados, quatro projetos que discutiam a quantidade de cacau no chocolate foram agrupados. Em princípio, a mudança seria de 25% para 35%. Mas, segundo o deputado Helder Salomão, após conversa com produtores e indústria, chegou-se ao percentual de 27%, aprovado na Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviço. O texto prevê que a indústria terá dez anos após a aprovação da lei para se adequar ao novo percentual.
A proposta ainda precisa passar por mais uma comissão para seguir para o Senado. Se não houver alteração, o texto vai para aprovação do presidente da República. Caso contrário, volta para a Câmara.
No Senado, o projeto é da senadora Lídice da Mata (PSB/BA) que sugere a mudança na quantidade de cacau no chocolate de 25% para 35%. O relator da proposta na Comissão de Assuntos Econômicos, senador Flexa Ribeiro, ainda precisa apresentar um parecer final sobre o tema.
A proposta terá que passa por outra comissão para seguir para a Câmara. Se não houver alterações, o texto segue para o presidente. Se não, terá que voltar para o Senado.
Por discutirem o mesmo tema, os projetos podem ser agrupados durante a tramitação.
https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2018/03/10/chocolate-cacau-projeto-congresso.htm
Inflação entre a terceira idade cresce mais que a do resto da população
12 de Julho de 2018, 14:29
Na passagem do 1º para o 2º trimestre, a taxa do IPC-3i passou de 0,89% para 2,3%; pesaram a tarifa de eletricidade residencial, laticínios e medicamentos. O Índice de Preços ao Consumidor da Terceira Idade (IPC-3i), que mede a variação da cesta de consumo de famílias majoritariamente compostas por pessoas com mais de 60 anos, registrou no 2º trimestre variação de 2,3%.
- Tarifa de eletricidade residencial (-2,05% para 13,97%)
- Laticínios (0,84% para 8,22%)
- Medicamentos em geral (0,09% para 3,17%)
- Gasolina (2,81% para 7,83%)
- Roupas (-0,02% para 1,26%)
- Mensalidade para TV por assinatura (-0,42% para 1,80%)
- Passeios e férias (-2,91% para -5,75%)
- Cartório (2,87% para 0,12%)