NJ - Justiça determina reintegração de trabalhador que sofre de alcoolismo e depressão
12 de Julho de 2018, 14:23A 9ª Turma do TRT de Minas Gerais determinou a reintegração de um trabalhador que sofre de alcoolismo e depressão à empresa pública MGS - Minas Gerais Administração e Serviços S.A., de Belo Horizonte. Mesmo sabendo do quadro clínico do funcionário, a empresa o dispensou e defendeu a validade da dispensa, já que os empregados públicos não gozam de estabilidade conforme prevê o artigo 41 da Constituição Federal. Além disso, argumentou que não existiu ato discriminatório, pois o trabalhador estava apto ao trabalho na época da rescisão.
Ao analisar o caso, o juiz relator convocado Ricardo Marcelo Silva, destacou que não se discute no processo a aplicação do artigo da Constituição Federal, tampouco a dispensa imotivada de empregados estatais. Para o relator, o cerne da questão é saber se houve ou não conduta empresarial discriminatória na dispensa do empregado.
Conforme fartamente demonstrado nos autos do processo - incluindo relatório psiquiátrico, declaração médica, avaliação do potencial laborativo do INSS e laudo médico pericial - o empregado apresenta histórico de etilismo grave e depressão. Por esse motivo, ficou afastado do trabalho entre abril de 2012 a novembro de 2015, recebendo auxílio-doença previdenciário. Em seguida, após o seu retorno, gozou 30 dias de férias e, em janeiro de 2016, foi aberto seu processo demissional.
Para o magistrado, é indiscutível que o trabalhador sofre de doença grave que suscita estigma ou preconceito, e a presunção de que a dispensa se deu por motivo desqualificante e injusto o favorece. Segundo o juiz, a empresa tinha conhecimento da situação do empregado e, ainda assim, decidiu desligá-lo de seus quadros.
Diante disso, o relator avaliou que não há razão para afastar a aplicação da Súmula nº 443 do TST, pela qual: "Presume-se discriminatória a despedida de empregado portador do vírus HIV ou de outra doença grave que suscite estigma ou preconceito. Inválido o ato, o empregado tem direito à reintegração no emprego".
Indenização por danos morais negada - O juiz convocado manteve, então, a decisão de reintegração determinada pela 31ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte, mas absolveu a empresa da condenação ao pagamento da indenização por danos morais de R$ 10 mil imposta em Primeira Instância. Para ele, “o mero dissabor decorrente da dispensa não enseja reparação a título de ofensa moral. Embora reconhecida a ilegalidade da conduta empresária, os prejuízos daí decorrentes serão reparados com a reintegração do empregado e o recebimento da remuneração vencida e vincenda”, concluiu o relator.
Visualizações: 224
SECOM-TRT-MG
SEÇÃO DE NOTÍCIAS JURÍDICASfonte:noticiasjuridicas@trt3.jus.br
SEÇÃO DE NOTÍCIAS JURÍDICASfonte:noticiasjuridicas@trt3.jus.br
Empresa é responsabilizada por homicídio ocorrido no horário e no local de trabalho
12 de Julho de 2018, 14:11A Sexta Turma do Tribunal Superior do Trabalho condenou a Ruah Indústria e Comércio de Móveis Ltda., de Sobral (CE), a indenizar os herdeiros de uma empregada morta por um colega de serviço. A Turma entendeu estar configurada a responsabilidade objetiva da empresa pelo ato praticado por empregado no local e no horário de trabalho.
Segundo os autos, a morte foi ocasionada por golpes de faca desferidos por um empregado em decorrência de abalo emocional supostamente originado de “fuxicos” entre colegas. Conforme declaração das testemunhas, ele começou a agredir um colega e, quando a vítima pediu que parasse, voltou-se contra ela e a esfaqueou.
Os três filhos da vítima, que tinha 32 anos, ajuizaram ação com pedido de reparação por danos materiais e morais. Eles atribuíram à empresa a culpa pelo ocorrido, sustentando que o empregador tem o dever de proporcionar segurança e vigilância à integridade física de seus empregados.
A Ruah, em sua defesa, sustentou que não se tratava de acidente de trabalho, pois não decorreu do serviço. Segundo a empresa, ela não poderia ser responsabilizada por ato praticado por terceiro.
O juízo da Vara do Trabalho de Sobral (CE) entendeu que estavam presentes os elementos configuradores da responsabilidade civil porque o ato foi praticado por empregado na jornada regular de trabalho. Com isso, deferiu aos herdeiros R$ 18 mil de indenização por dano moral e R$ 104 mil por dano material, com base no último salário da vítima e na expectativa de vida de até 65 anos.
O Tribunal Regional do Trabalho da 7ª Região (CE), porém, excluiu a condenação por considerar que o fato “poderia ocorrer tanto no ambiente de trabalho como em qualquer lugar”. Para o TRT, seria impossível e inapropriado que a empresa mantivesse vigilância ininterrupta e contumaz de todos os empregados a fim de impedir eventos danosos entre eles. O Tribunal Regional também registrou que a faca era manuseada pelo empregado no exercício de suas funções, o que descartaria a hipótese de negligência da empresa em relação ao porte de objetos potencialmente perigosos.
No recurso de revista ao TST, os herdeiros sustentaram que a culpa da empresa decorreu do fato de ela não ter tomado as providências de segurança cabíveis na ocasião. Eles ressaltaram que, além de ter matado a mãe, o empregado em seguida esfaqueou outro colega e ainda matou um empregado de uma empresa vizinha, o que demonstraria a premeditação dos crimes.
O relator, ministro Maurício Godinho Delgado, assinalou que, no caso, aplicam-se as regras dos artigos 932, inciso III, e 933 do Código Civil, que tratam da responsabilidade objetiva do empregador pelos atos praticados por seus empregados no estabelecimento ou na empresa. Por unanimidade, a Turma manteve o valor da indenização por dano moral e, quanto ao dano material, deu provimento ao recurso para condenar a empresa a pagar aos herdeiros pensão mensal de um salário mínimo desde a morte da mãe até que eles completem 25 anos.
(LC/CF)
Processo: RR- 157800-92.2006.5.07.0024
O TST possui oito Turmas, cada uma composta de três ministros, com a atribuição de analisar recursos de revista, agravos, agravos de instrumento, agravos regimentais e recursos ordinários em ação cautelar. Das decisões das Turmas, a parte ainda pode, em alguns casos, recorrer à Subseção I Especializada em Dissídios Individuais (SBDI-1).
Esta matéria tem caráter informativo, sem cunho oficial.
Permitida a reprodução mediante citação da fonte.
Secretaria de Comunicação Social
Tribunal Superior do Trabalho
Tel. (61) 3043-4907
secom@tst.jus.br
Permitida a reprodução mediante citação da fonte.
Secretaria de Comunicação Social
Tribunal Superior do Trabalho
Tel. (61) 3043-4907
secom@tst.jus.br
O abandono da universidade pública
10 de Julho de 2018, 15:40Os ideólogos da privatização esquecem que, no Brasil, o fortalecimento da rede pública é fundamental para a democratização do acesso ao ensino superior
No dia de sua posse como reitor da UFRJ, o professor Roberto Leher mandou o seguinte recado para o governo federal: “A Universidade não sobrevive com esses cortes”. Em entrevista ao jornal “O Globo”, ele explicou que a UFRJ está chegando ao meio do ano com um déficit entre R$ 110 milhões e R$ 115 milhões. Advertiu que, se confirmado o corte de 50% dos recursos, não vai poder concluir obras em andamento. E, mais grave ainda, não terá como arcar com as dívidas acumuladas, o que provocará atrasos nos fornecimentos básicos. A UFRJ não terá condições de cobrir gastos com limpeza e segurança. O quadro de penúria apontado por Leher não é exclusivo da UFRJ. Todas as universidades federais do país enfrentam dificuldades.
E não surpreende que 38 delas estejam em greve no momento, algumas há mais de um mês. Têm a mesma demanda: reposição da verba da Educação, reduzida pelo ajuste do ministro da Fazenda, Joaquim Levy.
A reação do governo às declarações de Roberto Leher não foi convincente. Ao invés de negar as consequências funestas do corte de verbas (ou, pelo menos, tentar justificar o garrote orçamentário), o Ministério da Educação afirmou que não considera recomendável discutir estas questões em público. Em nota, o MEC argumentou: “O recém-empossado reitor da UFRJ ainda não se reuniu com o secretário da Educação Superior. Entendemos ser esse o fórum apropriado para as discussões dos assuntos da instituição”. Quer dizer, então, que a crise das universidades federais deve ser discutida a portas fechadas em Brasília? Ou seja, um tema desta magnitude, que afeta o futuro do país, deve ficar restrito a conversas burocráticas com emissários do ministro Renato Janine Ribeiro? Diante desta postura equivocada, não surpreende que a greve das universidades tenha se alastrado como rastilho de pólvora. Coitado do secretário de Educação Superior. Jogaram em suas costas uma responsabilidade muito acima de suas funções executivas. Quem acredita que ele tem força suficiente para enfrentar a tesoura do ministro Levy?
Entre os professores universitários, cresce a convicção de que está em curso o desmonte do ensino público superior no Brasil. O drástico corte orçamentário faria parte desta estratégia. Na visão liberal de economistas como Joaquim Levy, PhD pela Universidade de Chicago (mas graduado em engenharia naval pela UFRJ), é um desperdício o investimento do Estado nas universidades federais. O ideal, para eles, é fortalecer as entidades do setor privado, com ênfase nos programas tipo FIES e Prouni, que ampliam vagas nas universidades particulares. Os ideólogos da privatização esquecem que o Brasil ainda é um país com contraste social muito grande e que o fortalecimento da rede pública é fundamental para a democratização do acesso ao ensino superior. Não temos o padrão de vida dos Estados Unidos.
Há quem tente desqualificar o professor Leher por ele ter declarado que vai adotar “princípios de esquerda” à frente da UFRJ. Em suas palavras,“uma educação que assegure que a classe trabalhadora possa frequentar uma universidade pública de maneira plena”. Mas há algo de errado na preocupação do reitor da UFRJ? Considerando que o lema do segundo mandato da presidente Dilma Rousseff é “Pátria Educadora”, quem está com a razão diante do abandono das universidades federais? O reitor Roberto Leher ou o ministro Joaquim Levy?
fonte:http://brasileconomico.ig.com.br/brasil/ponto-final/2015-07-06/o-abandono-da-universidade-publica.html
BB é condenado a pagar R$ 65 mil a ex-estagiária que adquiriu síndrome do pânico
10 de Julho de 2018, 15:33Reprodução/Banco do Brasil
Banco do Brasil foi condenado a pagar R$ 40 mil por danos morais à ex-estagiária
O Banco do Brasil foi condenado a pagar uma indenização de R$ 65 mil a uma ex-estagiária por danos morais e materiais. De acordo com o processo, a reclamante adquiriu síndrome do pânico, desenvolveu crises de ansiedade e um quadro depressivo após presenciar três assaltos na agência em que trabalhava na cidade de Machadinho do Oeste, no estado de Rondônia.
l
A reclamante prestou serviço ao BB entre fevereiro de 2012 e setembro de 2013, mas a partir de junho de 2016, passou a sentir fortes crises de ansiedade e, por causa dos transtornos, entrou com ação contra o banco pedindo indenização por danos morais e materiais. Vale destacar que o Banco do Brasil foi condenado pela 1ª turma do Tribunal Regional do Trabalho da 14ª região.
Segundo relatos de ocorrências policiais, em um dos crimes, a ex-estagiária foi utilizada como refém e escudo humano pelos assaltantes sob a ameaça de uma arma.
Como consta nos autos, os transtornos psicológicos passaram a afetar a vida cotidiana da reclamante, que começou a ter lembranças traumáticas relacionadas aos assaltos. A ex-estagiária, inclusive, precisou ser internada, tomar medicamentos contra as crises e a fazer tratamento psicológico.
Entretanto, como os episódios de ansiedade passaram a ocorrer somente cerca de três anos depois do estágio, o juízo de 1º grau entendeu que não havia relação entre o transtorno psíquico e os assaltos, e julgou o pedido da reclamante improcedente.
Como o Banco do Brasil foi condenado?
Diante da decisão, a reclamante entrou com recurso e o juiz da 1ª turma do TRT da 14ª região, Afrânio Viana Gonçalves, entendeu que não há dificuldade em se reconhecer que os assaltos possam ter sido uma das causas da doença psíquica.
O magistrado ainda considerou que a jovem teve de passar por tratamento para a melhora de sua saúde psicológica. Em razão disso, o Banco do Brasil foi condenado a indenizar a ex-estagiária em R$ 40 mil por danos morais e R$ 15 mil por danos materiais, uma vez que foi esse o gasto com tratamento, totalizando R$ 65 mil.
Honda obtém redução de indenização a metalúrgico transferido de setor por atuar como cipeiro
10 de Julho de 2018, 15:11A Quarta Turma do Tribunal Superior do Trabalho reduziu de R$ 100 mil para R$ 30 mil a indenização deferida a um metalúrgico transferido do setor de montagem para o de solda da fábrica da Honda Automóveis do Brasil Ltda. Mesmo concordando que a transferência objetivou enfraquecer a atuação do empregado como integrante da Cipa e sua candidatura a dirigente sindical, a Turma considerou desproporcional o valor fixado pelos juízos de primeiro e de segundo grau.
O metalúrgico informou que, no dia seguinte à oficialização de sua candidatura ao Sindicato dos Metalúrgicos, foi transferido mesmo sem experiência ou treinamento para as atividades do setor de solda. Depois de um afastamento de 12 dias por abalo psicológico, disse que foi suspenso por um dia. Na reclamação trabalhista, pediu seu retorno à linha de montagem, a anulação das penalidades e indenização por dano moral.
Em sua defesa, a Honda afirmou que a transferência se deu pela desativação do posto de trabalho.
Com base nos depoimentos das testemunhas, o juízo da Vara do Trabalho de Sumaré (SP) concluiu que a transferência configurou abuso de poder na alteração contratual. De acordo com a sentença, as atitudes da empresa visavam ao isolamento social dos cipeiros, “num quadro de verdadeiro assédio moral institucionalizado”. A determinação de retorno imediato do metalúrgico ao setor de montagem e a condenação ao pagamento de indenização de R$ 100 mil foram mantidas pelo Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região (Campinas/SP).
A relatora do recurso de revista da Honda, ministra Maria de Assis Calsing, observou que não há dúvidas quanto à capacidade econômica da empresa. Também ficou demonstrado que houve excessos na sua atuação e abusividade nas punições.
No entanto, a ministra assinalou que há outros fatores a serem levados em consideração, entre eles o caráter pedagógico e punitivo da indenização. “Embora o valor não deva enriquecer o ofendido, deve servir para desencorajar o ofensor de praticar novas agressões”, explicou.
Com base no quadro exposto, a ministra destacou que a condição econômica da empresa não deve ser fator preponderante na fixação do valor da condenação. “O grau da culpa e os princípios da extensão do dano e da proporcionalidade são fatores que devem ser levados em conta na análise do valor atribuído à indenização, visto não poder ser desconsiderada a conduta patronal assediosa, tampouco o fato de o contrato de trabalho encontrar-se ainda em vigor”, observou.
Ponderando esses aspectos, a relatora concluiu que o valor de R$ 100 mil foi desproporcional. Por unanimidade, a Turma deu provimento ao recurso para reduzir a indenização para R$ 30 mil.
(LC/CF)
Processo: RR-10206-68.2014.5.15.0122
O TST possui oito Turmas, cada uma composta de três ministros, com a atribuição de analisar recursos de revista, agravos, agravos de instrumento, agravos regimentais e recursos ordinários em ação cautelar. Das decisões das Turmas, a parte ainda pode, em alguns casos, recorrer à Subseção I Especializada em Dissídios Individuais (SBDI-1).
Esta matéria tem caráter informativo, sem cunho oficial.
Permitida a reprodução mediante citação da fonte.
Secretaria de Comunicação Social
Tribunal Superior do Trabalho
Tel. (61) 3043-4907
secom@tst.jus.br
Permitida a reprodução mediante citação da fonte.
Secretaria de Comunicação Social
Tribunal Superior do Trabalho
Tel. (61) 3043-4907
secom@tst.jus.br
Lista mostra 17 sinais de que seus colegas de trabalho secretamente te odeiam
10 de Julho de 2018, 14:57
Alguns sinais mostram a qualidade do relacionamento com os colegas de trabalho Foto: Lucas Figueiredo / Extra
Nesta semana, o site “Business Insider” divulgou uma lista com sinais que ajudam a identificar se, no fundo, seu chefe te odeia. Agora, a mesma página resolveu mostrar alguns indícios de que os colegas de trabalho também não gostam de um determinado profissional. Os especialistas em carreira ouvidos pelo site ressaltaram que é impossível ser amado por todos no escritório, mas que a identificação dos problemas pode ajudar a reverter a situação e acabar com o “climão” durante o expediente.
Ainda que perceba que os colegas de trabalho não são amigáveis, a dica é permanecer sempre muito profissional e diplomático, para evitar que esses problemas atrapalhem a carreira profissional.
1 - Seu instinto diz que eles não gostam de você
Essa impressão pode ser apenas insegurança ou baixa autoestima, mas é importante acreditar na intuição, em alguns casos. Se você percebe que eles te tratam de uma maneira diferenciada, isso pode realmente demonstrar que a equipe não gosta ou confia em você.
2 - Eles não sorriem quando você está por perto
Claro que os colegas de trabalho têm direito a estarem com mau humor ou insatisfeitos. Porém, se o clima tenso é a rotina quando você está no mesmo ambiente, algo está errado.
3 - Eles não mantêm contato visual
Se os colegas evitam contato visual sempre, também há algo esquisito. Inconscientemente, os colegas podem estar disfarçando a hostilidade ou indiferença.
4 - Eles evitam você
Certamente, esse é o sinal mais claro de que a equipe não gosta de você. Se os colegas evitam qualquer mínimo contato, como pegar o elevador com você, isso é um sinal do problema no relacionamento.
5 - Eles espalham boatos
A fofoca é um comportamento infantil e nada profissional, mas está presente em todos os ambientes. Se os seus colegas espalham boatos maldosos sobre você, obviamente, não gostam de você.
6 - Eles não notam a sua presença
Se os companheiros de trabalho nem ao menos cumprimentam com um “bom dia” ou se despedem ao saírem do escritório, sinal de que eles não percebem — ou não querem perceber — a sua presença.
7 - Eles são monossilábicos
Os colegas respondem suas perguntas com apenas uma palavra e não se alongam em assunto algum? Existe alguma coisa errada. Outra dica é quando os e-mails são “curtos e grossos”, diretos ao ponto, sem ao menos uma saudação como “boa tarde” ou “olá”.
8 - Eles emitem uma linguagem corporal negativa
A linguagem corporal pode deixar bem claros os reais sentimentos de alguém. Braços cruzados, por exemplo, demonstram afastamento.
9 - Eles nunca te convidam para eventos sociais
Se você nunca é chamado para o chopp depois do trabalho e almoço com a galera já deve ter notado que não é uma pessoa querida.
10 - Eles se comunicam com você apenas por e-mail, mesmo que sentem perto de você
Os colegas que se limitam a ter contato por e-mail com outros deixam claro que preferem a comunicação impessoal.
11 - Eles sempre discordam de você
A diferença de opiniões é normal e saudável, mas vira um problema quando demonstra apenas uma certa implicância. Repare se os colegam discordam das ideias, mesmo boas, apenas porque foram dadas por você.
12 - Eles nunca perguntam da sua vida pessoal
Se os colegas conversam sobre família, esportes e passatempos, mas nunca te incluem ou perguntam algo sobre os seus gostos pessoais, demonstram claramente a indiferença.
13 - Eles nunca te incluem nas brincadeiras
Segundo o “Business Insider”, outro indício é quando os colegas de trabalho não se sentem à vontade para fazerem brincadeiras e piadas inofensivas com outro.
14 - Eles roubam crédito das suas ideias
Os colegas de trabalho que copiam ou roubam ideias demonstram que não querem que os chefes e demais colegas percebam o seu talento.
15 - Eles assumem a posição de chefe
Mesmo quando não possuem autorização para isso, alguns colegas de trabalho assumem uma posição de chefe quando o gestor não está presente.
16 - Eles criam panelinhas
Se você se sente como estivesse em uma cena do filme “Meninas Malvadas” durante o expediente, isso é um sinal de que seus colegas ainda pensam como no ensino médio e criaram uma panelinha que te exclui.
17 - Eles não confiam em você
Outros sinais são quando seus colegas tentam sempre testar seus conhecimentos ou habilidades, na tentativa de sabotar sua carreira.
fonte:https://extra.globo.com/emprego/lista-mostra-17-sinais-de-que-seus-colegas-de-trabalho-secretamente-te-odeiam-17461494.html
Conselho do Funcacau aprova recursos para produção de sementes híbridas no Pará
10 de Julho de 2018, 14:41O estado com a maior diversidade e variedade de cacau no mundo, de onde a cultura cacaueira é originada, voltou a ser o maior produtor de amêndoas do país e com a meta de expandir sua produção cada vez mais. Desde 2016, o Pará voltou ao topo da produção de cacau com perspectiva de expandir cada vez mais. Uma das ações prioritárias é a produção de propágulos, materiais de ampliação da cultura, como sementes e clones resistentes às doenças, cujo projeto executado há 10 anos pela Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac) está em fase de teste em Marituba, Tomé-Açu e Medicilândia (foto). FOTO: SIDNEY OLIVEIRA / ARQUIVO AG. PARÁ DATA: 24.11.2017 MEDICILÂNDIA - PARÁ
O conselho do Fundo de Desenvolvimento da Cacauicultura do Pará (Funcacau) aprovou ontem, 12, recursos de R$ 756.740,00 para produção e distribuição de sementes híbridas de cacaueiro no Estado, com aplicação a partir de setembro deste ano até agosto de 2019. O projeto da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac) pretende fornecer 15 milhões de sementes de qualidade para pequenos e médios agricultores paraenses no ano que vem.
A reunião foi na Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap), presidida pelo secretário João Carlos Ramos, que constatou a credibilidade do Pará durante a reunião do Comitê Nacional da Iniciativa CocoaAction Brasil, semana passada, em Brasília. “Somos respeitados no país, mas precisamos fortalecer as ações de desenvolvimento da nossa cacauicultura, porque as indústrias têm interesse de conhecer o potencial do Estado para futuros empreendimentos”, disse o secretário.
A produção atual de sementes híbridas de cacau no Pará é de 132 mil toneladas, com uma produtividade média de 800 quilos por hectare, podendo chegar a dois mil por hectare. O trabalho é resultado de 35 anos de pesquisas da Ceplac em várias regiões da Amazônia brasileira, que formaram o maior banco de germoplasma do mundo, com grande variabilidade genética e 19 mil genótipos de cacaueiro.
Das 400 combinações híbridas testadas, foram selecionadas 20 espécies de plantas superiores de alta produtividade, resistentes às principais doenças do cacaueiro. “A excelente qualidade do material credencia o cacau paraense a entrar em todo o mercado internacional”, garante o patologista da Ceplac, Paulo Albuquerque.
Desde 1978 até 2017 foram distribuídas no Pará 250 milhões de sementes híbridas, hoje produzidas nos campos da Ceplac em Marituba, na Região Metropolitana de Belém; em Tucumã, no sul do Estado, e Medicilândia, na Transamazônica, região de maior produção de cacau no Estado. Com a contrapartida de R$ 182.700,00 da Ceplac, o valor total do projeto é de R$ 939.440,00.
Outros dois projetos foram discutidos, mas retirados da pauta para ajustes e retornam na próxima reunião do conselho. O primeiro, também da Ceplac, é sobre produção in vitro de mudas frutíferas, como a bananeira e o abacaxizeiro, para diversificar a produção nas áreas cacaueiras e sombreamento do cacau. O segundo trata sobre o fortalecimento da produção orgânica de cacau na Transamazônica e Xingu, apresentado pela Assembléia Legislativa do Pará (Alepa), a pedido de quatro cooperativas que reúnem 103 produtores familiares da região.
13/06/2018
fonte:https://bacana.news/conselho-do-funcacau-aprova-recursos-para-producao-de-sementes-hibridas-no-para/
Cargill quer digitalizar a comercialização de grãos no mundo
9 de Julho de 2018, 15:36Empresa está lançando uma nova plataforma de comunicação com produtores rurais que pretende se tornar canal de compra e venda de produtos
POR CASSIANO RIBEIRO E RAPHAEL SALOMÃO
Uma das maiores tradings do agronegócio aposta no mercado eletrônico (Foto: ThinkStockPhotos)
Há pouco mais de 20 anos, umHá pouco mais de 20 anos, a tecnologia mudava a maneira como os produtores brasileiros se relacionavam com compradores ou fornecedores. A chegada do sinal de telefonia móvel às zonas rurais permitiu contatos a distância. Bastava uma ligação (que precisava ser rápida, afinal, a cobrança era por minuto e cara) e, pronto, alguns contratos de compra ou venda poderiam ser negociados. Os anos passaram, e o telefone móvel virou muito mais que um aparelho para comunicação de voz. Cada vez mais, as operações das fazendas são monitoradas ou até controladas remotamente, com ajuda de aplicativos ou softwares instalados nos smartphones ou computadores. A comercialização de produtos agropecuários, porém, ainda ocorre no “gogó” e com alguns intermediários (corretores).
Mas isso está mudando, garantem os especialistas. A onda do comércio eletrônico – segmento que, no ano passado, movimentou R$ 52,5 bilhões no país e deve crescer 12% este ano, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) – está crescendo para cima do agronegócio e conta agora com a entrada de uma gigante do setor. A Cargill, uma das maiores tradings e processadoras de grãos do mundo, acaba de fazer um lançamento global que aponta para a digitalização do comércio agro. Ao observar uma transição entre gerações no campo, a companhia decidiu criar uma plataforma eletrônica de relacionamento com os produtores que no futuro próximo se transformará num canal de negociações.
Na primeira fase do projeto, chamado GPS, os clientes da Cargill poderão acessar relatórios de comercialização, com detalhes sobre contratos vendidos, número de negociações, programação de entrega de cargas, acompanhamento das análises de qualidades dos produtos, entre outros. É algo semelhante ao que um cliente de banco tem ao acessar sua conta corrente na internet. “É o relacionamento do dia a dia, mas em ambiente virtual. É uma adequação a um mercado que vai surgir e precisamos estar prontos. Alguns ainda estão evoluindo para o computador ou smartphones. Por isso nossa decisão de ir mais lento”, explica Ricardo Nascimento, gerente nacional da Cargill e porta-voz do projeto no Brasil.
Segundo o executivo, a ideia surgiu porque a empresa tem visto valor nessa forma de comercializar e a nova geração que está assumindo o comando das fazendas busca isso. “Os filhos são mais abertos e mais ‘digitalizados’ que os pais. Gerir ou tomar posições, vender ou comprar sem o corretor são formas mais diretas e que trazem oportunidades para os produtores. Menos papel impresso, menos visitas comerciais. Mais seguro”, resume Ricardo.
para estudar e está voltando logo assumirá o controle das operações. Mas a taxa de renovação da gestão nas fazendas ainda é baixa, destaca Ricardo. “De 100% dos clientes, só uma parcela está se renovando, em torno de 30%. Desses 30% novos, 70% estão dispostos a aderir a um sistema inovador”, estima.
Atualmente, a Cargill conta com 26 mil clientes e o maior deles movimenta cerca de 400.000 toneladas de grãos com a empresa. O projeto piloto começou com 70 participantes, foi expandido e em maio chegou a 2 mil. Até o final do ano, a empresa prevê alcançar 5 mil produtores. O acesso não tem custo algum, garante o executivo. Ele diz que o próximo passo está definido, que é levar o sistema para a palma das mãos. Isso deve ocorrer em 2019. Depois disso, deve ocorrer a transformação para uma plataforma de comércio em que os agricultores farão a venda dos produtos em poucos cliques dentro da plataforma.
Um estudo feito pela Universidade de Stanford sobre os efeitos da tecnologia na cadeia de valor do agronegócio em nível global menciona dados de 2016, segundo os quais o comércio eletrônico de alimentos foi o que recebeu a maior parcela de investimentos em agtechs de diversos segmentos do agronegócio (32%). Os negócios entre produtores e consumidores teve participação mais tímida, 3%. São meios de comércio em que o cliente pode comprar ovos, por exemplo, direto do produtor via internet. Mendelson ressalta: “não há dúvidas de que, ao longo do tempo, a maior parte das atividades que são feitas hoje por telefone ou cara a cara serão transformadas em formulários eletrônicos.”
Isso dá mais eficiência às operações, gera economia e segurança. “A melhor gestão da informação pode trazer valores como menor desperdício, maior velocidade e melhor utilização de recursos”, afirma.
Matéria publicada em julho de 2018, na edição 393 da Revista Globo Rural.
fonte:https://revistagloborural.globo.com/Noticias/Empresas-e-Negocios/noticia/2018/07/cargill-quer-digitalizar-comercializacao-de-graos-no-mundo.html
Criação de fundo Público-Privado garante produção de cacau sustentável na Costa do Marfim
9 de Julho de 2018, 15:07- ENVIADA EM: 08/07/2018 11:28HS
Para o Ministro do meio ambiente da Costa do Marfim, certamente mais um passo foi dado, mas o trabalho deve continuar. Segundo ele, a criação do fundo que apoiará a iniciativa de preservar a mata nas plantações de cacau terá data fixada para dar início ainda em dezembro de 2018. O programa que tem o apoio dos principais players chocolateiros e processadores africanos, será denominado de Cacau Forests.
Após a reunião entre o governo, representado pelo ministro do meio ambiente, Alain Richard Donwahi e as 12 maiores empresas do setor de cacau e de chocolate (Mars, Hershey, Nestlé, Mondelez, Ferrero, Blommer, Charter, Barry Callebaut, Olam, Cargill, Ecom, Touton e Cémoi) Sexta-feira, 29 de junho de em Abidjan, foram validados pelo comitê responsável as propostas da Comissão técnica e da Secretaria permanente, para contribuição no intuito de preservação das florestas da Costa do Marfim ( Cacau e Florestas).
A proposta tem por objetivo inicial a identificação das cinco primeiras regiões a beneficiar da iniciativa de cacau-floresta (Guémon, Cavally, Nawa, San Pedro, Me), onde serão implementadas medidas impedir desmatamento e a degradação florestal até 2020. Serão instalados sistemas de rastreabilidade unificado que garantirão a legalidade da origem da produção. A iniciativa de produção de cacau com garantias preservacionista terá o apoio de um fundo público-privado, relatou o ministro Alain Richard, logo após a reunião entre as partes interessadas.
Fonte: http://mercadodocacau.com/artigo/criacao-de-fundo-publico-privado-garante-producao-de-cacau-sustentavel-na-costa-do-marfim