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CPI da Previdência Oficial

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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.
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CPI da Previdência faz primeiro balanço

18 de Setembro de 2017, 14:34, por CPI da Previdência Oficial

Publicada em 18 de Setembro
Link da Notícia: http://www12.senado.leg.br/noticias/infograficos/2017/09/com-quatro-meses-de-atuacao-cpi-da-previdencia-faz-primeiro-balanco
Autor: Guilherme Oliveira

Após quatro meses de trabalho, em que ouviu 114 representantes de diferentes áreas, comissão mantém divergências com o governo

Na semana passada, completou-se o primeiro prazo de trabalho da comissão parlamentar de inquérito (CPI) do Senado criada para investigar a situação das contas da Previdência Social brasileira. Idealizada em março, na esteira de uma série de manifestações em todo o país contra a reforma da Previdência, a CPI organizou um balanço do seu primeiro período de atividades e já deu início a uma nova etapa de audiências.

A CPI da Previdência foi criada pelo senador Paulo Paim (PT-RS), que assumiu a sua presidência, e surgiu com o objetivo de determinar se há um déficit na Previdência Social que seja motivo para uma reforma estrutural do setor.

Em quatro meses, a comissão realizou 24 audiências públicas, nas quais ouviu 114 representantes de diferentes áreas: sindicalistas, professores, advogados, empresários e autoridades públicas, entre outros. O calendário continua em movimento: após uma pausa de duas semanas, necessária para a formalização da prorrogação dos trabalhos, o colegiado já promoveu mais um encontro na manhã desta quinta-feira (14).

Apesar de a CPI ainda ter dois meses de atividade pela frente, Paulo Paim afirma que já é possível concluir “sem sombra de dúvida” que a Previdência é, na verdade, superavitária, e que há uma falha na contabilidade oficial.

— [A partir] das audiências e no cruzamento dos dados, a gente tem certeza absoluta. Se os governos tivessem respeitado aquilo a que se destina a Previdência, que nós [constituintes] escrevemos, o superávit tranquilamente seria muito maior do que é hoje. E este governo respeita menos ainda — afirma ele.

Déficit
O secretário da Previdência Social, Marcelo Caetano, foi ouvido pela CPI no último 17. Ele mostrou, na ocasião, gráficos que descrevem a evolução das despesas e das receitas previdenciárias ao longo do tempo. Segundo Caetano, os desembolsos de benefícios pela Previdência aumentam num ritmo superior às contribuições, e já são maiores do que estas desde 1995. Desde então a diferença vem aumentando, e tudo se agravou nos últimos três anos, quando as receitas previdenciárias caíram.

— Claro que há, sim, questões conjunturais que afetam a arrecadação e a despesa, mas essa série histórica de mais de duas décadas indica que não é uma questão meramente conjuntural — observou.

Segundo Caetano, o caixa da Previdência fechou o ano de 2016 com um déficit de R$ 151,9 bilhões. A situação é ainda pior no caso do regime previdenciário dos servidores públicos. Além do déficit financeiro – também na casa dos R$ 150 bilhões – Caetano apontou para o déficit atuarial (diferença entre o que se espera receber e pagar ao longo da vida dos segurados) dessa modalidade, que já teria ultrapassado os R$ 6,6 trilhões. Para efeito de comparação, o PIB do Brasil em 2016 foi de R$ 6,2 trilhões.

— Ou seja, mesmo se nós dedicássemos toda a produção de um ano do país, não seria suficiente para pagar o déficit atuarial dos regimes próprios. Alguém vai ter que pagar isso. Se existe uma diferença entre o total de benefícios e o total de contribuições, esse recurso vai vir da sociedade como um todo — alertou o secretário.

Para Paulo Paim, no entanto, a situação não é bem essa. Ele destaca que a Previdência deveria receber financiamento vindo de várias outras fontes, não apenas das contribuições de trabalhadores e seus patrões. Quando essas fontes são incluídas no cálculo, a Previdência revela-se superavitária.

— Só que esse dinheiro todo não vai para a Previdência. Ele é desviado no meio do caminho para outros fins.

Entre essas outras fontes estão a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), o Programa Integração Social (Pis), o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep), a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e repasses das loterias federais.

Os representantes do governo que falaram à comissão, no entanto, argumentam que todas essas receitas têm a determinação legal de custear a Seguridade Social, que é o “braço do orçamento federal dentro do qual está a Previdência. A Seguridade engloba, ainda, a saúde pública e os benefícios assistenciais. Dessa forma, os valores provenientes dessas fontes externas não podem ser creditados diretamente à Previdência.

Demografia
Com a reforma, o governo pretende sanar o que vê como problemas estruturais que prejudicam o desempenho da Previdência. Esses problemas se devem em grande parte, afirmou Marcelo Caetano, à demografia do Brasil. O secretário afirmou que a população está envelhecendo a um ritmo muito acelerado.

— Isso coloca um desafio substancial para o futuro do sistema previdenciário brasileiro, porque indica um número cada vez maior de pessoas em idade para receber o benefício comparativamente ao número de pessoas em idade para recolher as contribuições. Em função disso, faz-se necessária a adoção de políticas novas de previdência, de ajustes no sistema previdenciário, justamente para manter a sustentabilidade do regime e a garantia do pagamento das aposentadorias e pensões no futuro — advertiu o secretário.

Atualmente, os 17,6 milhões de idosos brasileiros representam 8% da população. A expectativa é que, em 2060, esse contingente chegue a 58,4 milhões, ou 27%. Hoje existem 12 trabalhadores contribuintes para cada aposentado; em 2060, segundo as previsões, serão apenas 4.

A CPI, no entanto, não confia nessas projeções. O balanço dos trabalhos da comissão as classifica como “frágeis e inconsistentes”, e lembra que o próprio IBGE aponta que a taxa de aumento da população idosa entrou em queda – ou seja, a quantidade de idosos continua crescendo, porém a um ritmo menor a cada ano.

Cobrança
Durante sua participação em audiência pública na CPI presidente da Associação Nacional de Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Anfip), Vilson Antonio Romero, reconheceu que é preciso promover ajustes à Previdência em decorrência das mudanças demográficas. Entretanto, ele afirmou acreditar que esse não seja o principal problema. Para ele, a estrutura fiscalizatória precisa ser aprimorada.

— Isso é evidente. Nós clamamos por isso. Quando, em 2007, foi unificada a receita previdenciária com a Receita Federal, havia 4.180 auditores fiscais da Previdência Social. Hoje nós temos somente cerca de 900 auditores dedicados a esse trabalho. É óbvio que foi deixado em segundo plano o trabalho de combate à sonegação previdenciária — explicou.

A mesma situação é registrada na Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, conforme explicou Achilles Linhares de Campos Frias, presidente do sindicato nacional dos procuradores do órgão (Sinprofaz).

— Existe um sucateamento deliberado da Procuradoria, que tem uma estrutura precária, não tem quadro de servidores. O procurador não tem quem faça consulta de dívida, quem localize o devedor, e na sequência, quando ele não é encontrado, quem procure os seus bens. A Procuradoria não tem mais condições de trabalhar, está sendo paralisada. Metade do orçamento, diminuído para este ano, já foi contingenciado — denunciou o sindicalista.

Segundo os dirigentes sindicais, esse quadro provoca um acúmulo de débitos não coletados, quadro que se agrava com os repetidos programas de anistia e refinanciamento de dívidas promovidos pelo governo federal em benefício a diferentes setores da economia. Assim, a arrecadação da Previdência não se recupera.

A dívida ativa da União, que abarca todos os valores devidos aos cofres públicos federais, ultrapassou R$ 1,8 trilhões ao final de 2016. Já a dívida ativa previdenciária fechou o ano em R$ 432,9 bilhões. No entanto, parte dessa dívida é considerada como de recuperabilidade remota – quando se refere, por exemplo, a empresas já falidas.

A parcela da dívida previdenciária que está fora do alcance dos procuradores é um ponto de discordância. O secretário Marcelo Caetano classifica dessa maneira mais da metade do montante. A Anfip, por sua vez, fala em pouco menos de 20%.

Gestão
O presidente da CPI da Previdência, Paulo Paim, já adiantou que a comissão deve produzir propostas legislativas destinadas a dar melhor estrutura para os auditores fiscais e procuradores da Fazenda e a criar instrumentos de aceleração da execução das dívidas. Ele disse também esperar que os debates joguem luz sobre os programas de refinanciamento, que classifica como “ideia maldita”:

— Se a convicção que a gente vai formulando diz que o problema é de gestão, é isso que vamos organizar. A conclusão vai ser nesse caminho: é só melhorar a gestão e executar a dívida dos grandes devedores — resumiu.

A CPI não deve propor alterações ao projeto de reforma da Previdência. Isso porque o seu objetivo, explica Paim, é discutir os próprios fundamentos da reforma. O senador espera que, ao final das atividades, tenha conseguido convencer os colegas de que a reformulação da Previdência Social seria um equívoco.

— Não estamos discutindo a reforma da Previdência, estamos discutindo se tem déficit ou não. A reforma é um passo à frente. Este documento vai servir de subsídio para deputados e senadores perceberem que essa reforma, como está sendo proposta, não é necessária.



Aposentado: Frente quer barrar Reforma da Previdência

18 de Setembro de 2017, 14:28, por CPI da Previdência Oficial

Publicada em 17 de Setembro
Link da Notícia: http://odia.ig.com.br/economia/2017-09-17/aposentado-frente-quer-barrar-reforma-da-previdencia.html
Autor: Max Leone

A área econômica já fala em maio de 2018 como um ‘prazo fatal’ para a aprovação da Reforma da Previdência no Congresso

Rio – A Frente Parlamentar Mista em Defesa da Previdência Social no Congresso Nacional vai intensificar as atividades contrárias à retomada da votação da PEC 287, que trata das alterações das regras de concessão de aposentadoria do INSS, na Câmara. A área econômica já fala em maio de 2018 como um “prazo fatal” para a aprovação da Reforma da Previdência no Congresso.
Em reunião na última quarta-feira, os componentes da frentes definiram estratégias para tentar barrar a análise da proposta que estabelece, entre outros pontos, idade mínima de 62 anos para a mulher que for se aposentar e de 65 anos para os homens, após período de transição de 20 anos. Assim, caso a emenda seja promulgada, as idades para aposentadoria serão inicialmente de 53 e 55 anos, respectivamente.

A frente é coordenada pelo deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) e senador Paulo Paim (PT-RS). Além de audiências públicas e da intensificação do trabalho da Comissão Parlamentar de Inquérito que trata do assunto, será elaborada agenda de manifestações nos estados, a partir do mês que vem. O objetivo é pressionar os parlamentares em suas bases eleitorais a se posicionarem contra a Reforma da Previdência.

Paim, que também preside a CPI da Previdência, informou que a comissão vai concluir os trabalhos em outubro e, segundo ele, mostrará que a reforma é desnecessária, contradizendo o que o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, têm defendido sobre a PEC 287.

“O governo quer mandar a conta mais uma vez para o trabalhador do campo e da cidade pagar. Precisamos deixar bem claro que o problema da Previdência é de gestão. O Brasil está mobilizado e essa reforma não pode passar”, conclamou.

Paim antecipou alguns pontos da conclusão da CPI. De acordo com o parlamentar, se os grandes devedores fossem cobrados pelo que devem, o governo arrecadaria de imediato R$ 956 bilhões. Daqueles que usufruem da apropriação indébita, a arrecadação ultrapassaria R$ 30 bilhões por ano.

“E ainda se parassem de fazer o Refis, perdoando multas e juros, com certeza teríamos mais alguns bilhões de reais arrecadados para a Previdência”, afirmou.

O ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, reafirmou que a Reforma da Previdência é indispensável para o equilíbrio das contas públicas e que, sem ela, os segurados do INSS correm risco de ficar sem pagamento em breve.

O presidente da Confederação Brasileira de Aposentados (Cobap), Warley Martins, questionou o ministro alegando que durante o trabalho da CPI, os representantes do governo fugiram desta discussão.

“Os depoimentos dos representantes do governo na CPI da Previdência não sustentam as denúncias de desvio e corrupção feitas pelos representantes de entidades civis. É nítido que o governo não quer resolver o real problema da Previdência. Ele quer apenas prejudicar milhares de trabalhadores brasileiros”, ressaltou Warley Martins.

NOVA DENÚNICA

A reforma também têm sido defendida reiteradamente pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. Para ele, a expectativa é de que seja votada em outubro na Câmara. Nem mesmo a nova denúncia de envolvimento em corrupção feita pela Procuradoria Geral da República (PGR) contra o presidente Michel Temer, para Meirelles, vai atrapalhar a aprovação. Disse que o governo já estava “esperando por isso”.

CONGRESSO

A Cobap e a Associação dos Servidores da Previdência Social (Anasps) fecharam parceria para organizar o 3º Congresso Mundial dos Aposentados. O evento ocorrerá de 14 a 19 de maio de 2018, em Roma, na Itália. O Sindicato Nacional da categoria também participará da organização. A Anasps confirmou presença no 24º Congresso Nacional de Aposentados, de 19 a 23 de outubro, em Porto de Galinhas (PE).



Palestrantes em audiência da CPI da Previdência condenam os Refis

15 de Setembro de 2017, 11:11, por CPI da Previdência Oficial

Publicada em 14 de Setembro

Link da Notícia: http://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2017/09/14/paim-diz-que-devedor-contumaz-e-o-maior-culpado-do-deficit-da-previdencia

Durante audiência pública realizada nesta quinta-feira (14), na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), A maioria dos palestrantes condenou os programas de regularização tributária, os chamados Refis.

Paulo Penteado Teixeira Junior, da Associação Paulista do Ministério Público, disse que esses programas criam um círculo vicioso e se configuram “como um incentivo ao não pagamento dos tributos”. Para Heleno Torres, professor de Direito Tributário da Universidade de São Paulo (USP), o Brasil está refém do modelo de parcelamento, “o que dá aos maus pagadores poderes para não pagar. O contribuinte não paga e fica esperando o próximo Refis”.

O senador Paulo Paim (PT-RS), presidente da CPI da Previdência, apontou o devedor contumaz da Previdência Social, como “o grande causador do deficit previdenciário”.

Participaram da audiência pública representantes do Judiciário, do Ministério Público e de centrais sindicais. Todos se posicionaram contra o projeto de reforma da Previdência Social e foram unânimes em apontar a má gestão dos recursos públicos como a principal causa do déficit da Previdência Social.

A Desvinculação de Receitas União (DRU) foi apontada pelo professor Heleno Torres como uma distorção que drena 30% dos recursos da Previdência. Já o deputado federal Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) definiu como “uma guerra desleal” a luta em defesa da Previdência Social, e garantiu: “Não vamos deixar passar a reforma”.

Maiores devedores

O juiz federal Renato Lopes Becho propôs que os débitos com a Previdência Social inferiores a R$ 20 mil sejam encaminhados às empresas de cobrança e aos cartórios de protestos como forma de reduzir o acúmulo de processos nas varas da Justiça Federal. Reclamou ainda da Receita Federal e do Ministério do Público Federal, que não estariam cumprindo o prazo de 180 dias para encaminhar à Justiça Federal as ações de execução contra os devedores.

Becho propôs a criação de um Conselho Nacional da Advocacia Pública para apurar os casos de não cumprimento da legislação por parte dos advogados públicos. Em sua opinião, “o advogado público faz chicana no Ministério Público”.

O procurador-chefe da Dívida Ativa da 3ª. Região, Wellington Vitorino de Oliveira, informou que soma mais de R$ 1 trilhão o total das dívidas ativas inscritas na Justiça Federal. Na lista dos maiores devedores, em primeiro lugar, estão os frigoríficos, em especial o grupo JBS, com dívida superior a R$ 1 bilhão. Em segundo lugar está o setor bancário, que se caracteriza pela litigiosidade. Em terceiro, as instituições de ensino e, em seguida, as empresas de terceirização de mão de obra.

Segundo o procurador Wellington Vitorino de Oliveira, os chamados entes federativos também ocupam lugar de destaque entre os maiores devedores da Previdência Social e, como exemplo, citou o governo do estado de São Paulo. Ele lembrou que os estados só pagam através de precatórios e “pagar assim, é não pagar” – declarou.

Silvana Abramo Margherito Ariano, secretária-geral da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho, defendeu a realização de um plebiscito para que a sociedade se manifeste sobre a reforma da Previdência. Ela revelou preocupação com a automatização dos processos produtivos, “o que está provocando uma dispensa massiva de trabalhadores”. Para Silvana Abramo, as empresas com maior grau de automatização devem pagar uma contribuição para o INSS como forma de compensar o aumento dos gastos com o salário-desemprego.



Joesley vai topar

15 de Setembro de 2017, 11:07, por CPI da Previdência Oficial

Publicada em 14 de Setembro

Link da Notícia: http://opiniaoenoticia.com.br/brasil/joesley-vai-topar/

Dono da JBS está disposto a admitir o erro e a aceitar cinco anos de cadeia em regime fechado

Após a trapalhada da entrega do áudio acidental para a Justiça, Joesley Batista está disposto a admitir o erro e a aceitar cinco anos de cadeia em regime fechado, como proposto pela Procuradoria Geral da República, para encerrar os processos. Seus pais chegaram ontem a Brasília para confortá-lo. O mesmo a família não espera do irmão, Wesley, preso ontem pela PF alvo da investigação sobre a especulação no mercado com a moeda brasileira. Mais velho e com saúde em risco, Wesley não aguenta 15 dias de cadeia e pode abrir o jogo se pressionado. Ele precisa sair rápido para cuidar do grupo.

Poema

A tragédia está como poema de Drummond: Joesley ‘amava’ Miller, que amava Janot, que amava Fachin, que amava o STF, que ama ninguém. Se Miller falar, caem todos.

Na mira

O FBI já sabe onde mora Arthur Menezes Soares Filho, o Arthur da Facility, foragido da Justiça brasileira. Não o pegaram porque o furacão Irma o tirou de casa em Miami.

Pólo de Defesa

O Governo de Pernambuco quer aproveitar o potencial do Porto de Suape e tem garantido isenções fiscais à indústria bélica nacional, pelo decreto 44.767/17.

Geraldo passageiro

Pode ser exemplo de austeridade, ou marketing eleitoral. O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, embarcou com ajudante de ordens no voo 1444 Congonhas-Brasília, na terça pela manhã, após esperar na fila como cidadão comum. Viajou na fileira 18.

Gulf

Dois dias depois da passagem de um jato Gulfstream por Porto Alegre rumo a Buenos Aires, procedente de Caracas, a PF soltou operação que cerca milionários venezuelanos por evasão de divisas e utilização de CNPJs em capitais do Sul. Não há ligação, ainda, do jato com a operação, mas sua hangaragem na noite do dia 6 foi monitorada.

Gafe

Uma situação inusitada. O Sindcom — que aglomera as grandes distribuidoras no País — lançou o movimento “combustível legal” para evitar fraudes no setor, mas contratou o escritório de advocacia Hamilton Dias de Souza, citado na operação Zelotes.

Gafe 2

O problema é que o escritório, contratado para ajudar justamente o combate a fraudes, está denunciado pelo MPF na Zelotes suspeito de pagar R$ 170 mil ao ex-conselheiro do Carf Dalton Miranda, para que retirasse da pauta caso envolvendo a montadora Ford.

Resposta

O Sindicom informa que “todas as relações do Sindicato com seus fornecedores são pautadas pela ética. O escritório Dias de Souza foi contratado legitimamente para prestar consultoria tributária em assuntos acompanhados pela entidade”. Não conseguimos contato por telefone com a banca advocatícia, que não respondeu e-mails.

Grita sindical

O Conselho Federal de Economia coloca na conta da corrupção a privatização em série (Eletrobras, Petrobras, BBl e BNDES) anunciada pelo Governo Temer. “Ineficiência e corrupção não são justificativas para a privatização e legislação dos países hegemônicos proíbe a venda de setores estratégicos ao capital estrangeiro”, informa a entidade.

Quase…

Em tempos de crise e (tentativa) de corte de custos, o Senado Federal cogitou abrir pregão para desembolsar mais de R$ 600 mil para “locação de grade de alambrado, painel metálico de fechamento de área e grade de barricada de contenção e proteção de público” para instalação em frente ao Congresso Nacional.

…pagamos

O valor é quase o triplo do investido na mesma estrutura em 2016 quando houve vários protestos durante a votação do impeachment e manifestações contra as reformas Trabalhista e da Previdência. A Diretoria-Geral do Senado recuou na licitação.

Revogação

No aviso de revogação, publicado na segunda-feira, no D.O. da União, a Diretoria do Senado limita-se a informar que “o certame foi revogado em virtude da necessidade de reavaliar as ações prioritárias de contratações para o exercício de 2017”.

Contraponto

Presidente da CPI da Previdência, o senador Paulo Paim (PT-RS) reage à euforia do Governo que se articula para votar a reforma da Previdência. “A CPI vai concluir os trabalhos em outubro e mostrará ao Brasil que essa reforma é desnecessária”.

Ponto Final

“Brasil quer fim da república dos Batista”.
Do senador Ronaldo Caiado, vice-presidente da CPI da JBS.



Deficit previdenciário, sonegação e inadimplência foram debatidos pela CPI da Previdência em São Paulo

15 de Setembro de 2017, 11:02, por CPI da Previdência Oficial

Publicada em 14 de Setembro

Link da Notícia: http://www12.senado.leg.br/noticias/audios/2017/09/deficit-previdenciario-sonegacao-e-inadimplencia-foram-debatidos-pela-cpi-da-previdencia-em-sao-paulo

A Comissão Parlamentar de Inquérito da Previdência realizou uma audiência pública com o tema “Devedor Contumaz: o grande causador do déficit previdenciário”, nesta quinta-feira (14), na Assembleia Legislativa de São Paulo. O evento contou com a presença de representantes da Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal, de professores e de entidades sindicais, que debateram sobre os prejuízos, a fiscalização e as fraudes na Previdência. Segundo o representante da Associação Paulista do Ministério Público, Paulo Penteado Júnior, em 2016 o prejuízo à Previdência foi de R$ 424 bilhões em sonegação, isenções e inadimplência. Durante a audiência, o presidente da CPI, senador Paulo Paim (PT-RS), pediu ao presidente Michel Temer que retire a proposta de reforma previdenciária em discussão no Parlamento.