O “REÚNE” TÁ VIVO
20 de Fevereiro de 2014, 8:04 - sem comentários aindaCoronel afirma que Fiesp subornou general para apoiar golpe contra Jango em 1964
20 de Fevereiro de 2014, 7:50 - sem comentários aindaTrabalhadores protestam na ADM – Joanes por PPR justa
20 de Fevereiro de 2014, 7:35 - sem comentários aindaAssediado:Relato de uma demissão na Cargill Agrícola em Ilhéus na Bahia
14 de Fevereiro de 2014, 15:06 - sem comentários ainda
Segue abaixo o relato de um ex funcionário da Cargill Agrícola S/A,que foi humilhado nas dependências da empresa pela sua gerente de produção antes de ser demitido
Eu Marcio Cesar Oliveira da Silva,comecei a trabalhar na Cargill no dia 19 de Agosto de 2013,trabalhei no horário administrativo das 07:00 hs as 17:00hs de segunda a sexta feira,trabalhava no setor de reprocesso,reprocessando manteiga de cacau,pó de cacau,quando não tinha muita coisa para fazer no reprocesso ia ajudar os colegas na limpeza de silos e maquinários em altura trocando mangotes sujos de pó e repondo os limpos.
No dia 27 de dezembro de 2013 pela manhã,comecei o trabalho jogando 2 toneladas e meia de manteiga de cacau e depois fui jogar 5 pallets com cerca de 4 toneladas de pó de cacau,quando chegando no final do ultimo pallet faltando 10 sacos de pó de cacau com lecitina de girassol que é um pó empedrado tinha que jogar o saco de pó no chão para quebrar o pó para depois jogar na capela onde é reprocessado foi quando de um estalo no meu ombro e dai comecei a sentir um incomodo bem fraco pois estava com o sangue quente,a tarde depois do almoço voltei para o setor e fui ajudar o meu colega a jogar 3 toneladas de manteiga e comentei com ele estou sentindo um incomodo no meu ombro e comentei com ele o ocorrido ele falou Marcio vai no EHS e procure a técnica de segurança Juliana explica o que ocorreu a ela ai ela vai saber qual o remédio vai te dar.
Fui procurar a técnica de segurança Juliana porém ela não estava no setor,dai fui para casa a noite comecei a sentir dor e não consegui dormir,na manhã seguinte procurei o medico da empresa o Dr Paulo Sergio que é otorrino e falei dr preciso de um remédio para a dor e ele perguntou o pro que da dor e expliquei a ele ,ele entendeu isso como quase acidente e me encaminhou a Juliana que é responsável pela segurança da empresa para poder abrir um documento sobre esse quase acidente>Dai Dr Paulo passou um Rx do ombro e deu fratura e bursite,com duvida depois disso ele passou vários exames e começou a me dar atestados e procurei um ortopedista e ele constatou a bursite e o Dr paulo Sergio disse que eu não tinha nada e perguntou se eu tinha pego alguns baldes de concreto nas minhas horas vagas insinuando que eu estava que estava sentindo aconteceu fora da empresa,ele me encaminhou para um especialista de ombro,procurei o Dr Murilo e ele solicitou um ressonância magnetica e constatou que eu estava com um edema e passou 5 dias de atestado e depois ele passou mais cinco dias nesse ultimo atestado que era dia 20 de janeiro a 24 de janeiro de janeiro .
Voltei para fabrica a tarde o líder do turno B Kleber mandou me chamar no RH(recursos humanos) e a gerente de produção Vanessa Quirino me colocou em uma sala fechada ao lado do RH com o Kleber e comunicou que não precisaria mais de meus serviços falei para ela que estava doente e ela respondeu " Você não esta sentindo nada" e não esta doente coisa nenhuma e mandou eu assinar o aviso de desligamento sem me dar outra opção ou assinava ou não saia da sala tive que assinar forçado e além disso nem o banho pude tomar para poder ir embora e me falou pegue seus pertences que o Kleber te acompanha até a saída.
só sei que por causa de um remédio para dor que estava sentindo aconteceu tudo isso onde acabei sendo demitido com dois filhos para criar família para sustentar,aluguel e dividas para pagar e agora o que eu faço?
HSBC é condenado em R$ 67,5 milhões por espionar empregados
12 de Fevereiro de 2014, 18:38 - sem comentários aindaBanco contratou uma empresa para investigar funcionários afastados por motivos de saúde, segundo Ministério Público do Paraná
Defensoria Pública entra com ação para apressar julgamento sobre reajuste do FGTS de acordo com inflação
6 de Fevereiro de 2014, 7:12 - sem comentários aindaNilson Mariano
Uma ação ajuizada pela Defensoria Pública da União (DPU) poderá acelerar o julgamento dos pedidos de correção do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), que vem sendo remunerado abaixo da inflação há 15 anos. Se tiver êxito, poderá se tornar uma referência entre as mais de 39 mil ações que já foram encaminhadas pelo país até o momento.
Assinada pelos defensores Fernanda Hahn (Porto Alegre) e Átila Ribeiro Dias (Salvador), a ação civil pública foi apresentada segunda-feira à Justiça Federal do Rio Grande do Sul. Exige que a Caixa corrija as contas do FGTS por um índice que recomponha a inflação a partir de 1999, quando as perdas passaram a se acumular. O caso está com o juiz substituto da 4ª Vara Federal da Capital, Bruno Brum Ribas. O magistrado poderá decidir sobre o primeiro pedido da DPU – que a ação tenha competência nacional para beneficiar todos os trabalhadores – ainda esta semana.
Por ser originária da Defensoria Pública e pela abrangência que tem, deverá tramitar mais rápido que os demais processos sobre o tema. Fernanda explica que a Justiça Federal gaúcha foi a escolhida porque havia entendimento de que FGTS não poderia ser alvo de ação civil pública. Mas o Tribunal Federal da 4ª Região (TRF), que inclui Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina, decidiu que é constitucional se for em defesa do trabalhador.
Há outro fator, aponta. Das comarcas onde houve decisões judiciais favoráveis à correção do FGTS no país, duas surgiram na área do TRF da 4ª Região, em Novo Hamburgo e Foz do Iguaçu (PR). A outra foi na cidade mineira de Pouso Alegre.
– Nosso objetivo é buscar os direitos dos trabalhadores numa ação única – diz Fernanda.
A intenção da DPU é evitar sobrecarga do Judiciário com a multiplicação de ações, individuais ou via sindicatos, o que poderia retardar o julgamento final da correção. Fernanda observa que não há ilusão: o processo deverá demorar, sendo decidido somente no Supremo Tribunal Federal (STF), a última instância.
O presidente do Instituto FGTS Fácil, Mario Avelino, elogia a iniciativa da DPU como um reforço de peso na mobilização contra as perdas no fundo de garantia. Mas pede que os trabalhadores continuem entrando na Justiça contra a Caixa para aumentar a pressão nacional. O especialista diz que as perdas no FGTS, decorrentes de reajustes abaixo da inflação, já somam R$ 200 bilhões.
O exemplo de Novo Hamburgo
Numa das raras decisões favoráveis aos trabalhadores no país, a Justiça Federal de Novo Hamburgo deu ganho de causa a um morador que pediu a correção do FGTS pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). A Caixa poderá recorrer ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF). Na decisão publicada em 22 de janeiro, a juíza titular da 2ª Vara Federal de Novo Hamburgo, Maria Cristina Saraiva Ferreira e Silva, justifica que o Supremo Tribunal Federal já havia determinado que a TR, usada pela Caixa, não é o índice adequado para a correção monetária. A magistrada destaca que o FGTS é patrimônio do trabalhador:
– Nessa perspectiva, não pode ser utilizado para subsidiar políticas públicas sem a devida reposição das perdas inflacionárias, sob pena de configurar confisco.
Fonte: Zero Hora
Desaposentação: STF é quem dará palavra final
5 de Fevereiro de 2014, 20:46 - sem comentários aindaOficial de justiça extrapola as suas funções e pressiona trabalhadores em protesto na Cargill
30 de Janeiro de 2014, 10:06 - sem comentários aindaMais de 2 milhões estão na Justiça para corrigir o FGTS pela inflação
24 de Janeiro de 2014, 21:35 - sem comentários aindaO Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) está provocando uma corrida à Justiça. Para tentar recuperar as perdas, mesmo que um parte delas, os sindicatos de todo o país estão movendo uma enxurrada de ações coletivas, que envolvem mais de 2 milhões de pessoas, direcionadas à Caixa Econômica Federal, gestora do patrimônio. As ações cobram a atualização dos valores depositados pelas empresas. Pelos cálculos do Instituto FGTS Fácil, como a remuneração do fundo é de apenas 3% ao ano, além da variação da Taxa Referencial (TR), e o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) ficou, em média, em 5,5% anuais na última década, os prejuízos chegam a pelo menos R$ 148,8 bilhões.
Em Minas Gerais centenas de ações já foram encaminhadas ao judiciário para corrigir os valores depositados no Fundo entre 1999 e 2013. Segundo cálculos de centrais sindicais e especialistas, a correção no período chega a 88,3%. Se o trabalhador tem hoje o saldo de R$ 28,4 mil, caso sua ação seja julgada procedente o valor cresce para R$ 53,8 mil. As ações já são comparadas à avalanche de processos que surgiu nos planos Collor e Verão para corrigir valores da poupança.
O Supremo Tribunal Federal (STF) considerou que a correção pela TR não repõe o poder de compra, deixando os valores de precatórios defasados. Por alusão, a decisão está sendo questionada para o FGTS, que utiliza a mesma TR para corrigir o saldo dos traballhadores com carteira assinada. Até julho desse ano, o Fundo de Garantia somava R$ 68,9 bilhões. Os valores podem ser sacados pelos trabalhadores, em caso de demissão, para quitar a casa própria e em outras situações específicas, como doenças graves.
A advogada especialista em direito do consumidor Lillian Salgado está protocolando dezenas de ações para sindicatos de grandes empresas. Ela fez os cálculos para o período de 1999 a 2013 e chegou a uma diferença de quase 90%. “Para se ter ideia da desafasagem que o Fundo de Garantia vem sofrendo desde 1999, basta ver que em 12 meses a TR acumula variação de 0,04% enquanto o INPC no mesmo período registra alta de 6,67%.” Segundo a advogada todo trabalhador que teve carteira assinada, aposentado ou não, nos últimos 14 anos tem direito à revisão do benefício. “Estamos confiantes no resultado positivo porque as perdas são muito grandes. Valores que não ultrapassam 60 salários mínimos podem ser pleiteados no Juizado Especial Federal”, informou.
A correção mensal dos depósitos do FGTS tem como base a aplicação de duas taxas: a TR – que visa a corrigir monetariamente os valores depositados; e a taxa de juros de 3% ao ano cujo objetivo é remunerar o capital aplicado no saldo das contas vinculadas, contudo, ao longo dos últimos anos houve uma deterioração dos valores do FGTS.
ACORDO
Há quase 50 anos no mercado de trabalho, o mecânico de manutenção Antônio Eustáquio aposentou-se em 1994, mas desde então permanece no mercado de trabalho. De 1999 a 2013 ele acumulou R$ 28 mil no Fundo de Garantia. Se os cálculos tivessem levando em conta o INPC, ele teria o montante de R$ 52 mil, ou R$ 24 mil a mais. “Entrei na Justiça e agora aguardo o resultado que eu sei, não deve sair antes de 36 meses.” Segundo Lillian Salgado a correção do FGTS abrange todo o contigente formal do país. “O modelo de remuneração deve ser revisto porque consiste em um enriquecimento sem causa por parte do governo”, defendeu.
Em nota, a Caixa afirma que cumpre “integralmente” o que determina a legislação quanto à correção do FGTS, motivo pelo qual vem conseguindo, nos tribunais, “ganho de mérito em todas as ações já julgadas que versam sobre o tema”.