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Blog do Sindicacau

3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.

O “REÚNE” TÁ VIVO

20 de Fevereiro de 2014, 8:04, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Auditoria no transporte foi lembrada na Câmara (foto Maurício Maron / JBO)

A turma do movimento Reúne Ilhéus, que atanazou a vida do prefeito Jabes Ribeiro com um acampamento que durou quase 100 dias em frente ao Palácio Paranaguá, aparentemente saiu de cena. Mas só aparentemente.

Nesta terça-feira ( 18), alguns dos integrantes do movimento fizeram coro no protesto contra o gestor municipal durante a abertura dos trabalhos da Câmara de Vereadores. Um dos temas lembrados na manifestação foi a auditoria do sistema de transporte coletivo, bandeira do Reúne.


Jabes, aliás, vive um inferno astral. Hoje o vereador Alisson Mendonça (PT) pedirá a cassação do prefeito por suposto crime de improbidade na tramitação da lei orçamentária. Esta, no entanto, é uma ação que deve incomodar mais pelo barulho do que pelo potencial de dano efetivo.


Fonte: pimenta. Blog.com




Coronel afirma que Fiesp subornou general para apoiar golpe contra Jango em 1964

20 de Fevereiro de 2014, 7:50, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

General Amaury Kruel, amigo e apoiador do presidente deposto, teria recebido US$ 1,2 milhão para apoiar movimento golpista. Após derrubada, então major foi cassado
por Rodrigo Gomes, da RBA publicado 19/02/2014 18:40, última modificação 19/02/2014 19:00
CMSP
depoimento
Moreira (à dir.) contou ao vereador Natalini que a Fiesp subornou um general para obter apoio ao golpe de 1964
São Paulo – O coronel reformado do Exército Erimá Pinheiro Moreira, de 89 anos, afirmou ontem (18) que a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) subornou o general Amaury Kruel para que ele se voltasse contra o presidente João Goulart, apoiando o golpe de Estado de 1964. Em depoimento à Comissão da Verdade da Câmara Municipal de São Paulo, o coronel afirmou ter presenciado o ex-presidente da Fiesp Raphael de Souza Noschese, na companhia de três homens, chegar a uma reunião com o general portando malas com US$ 1,2 milhão.
O general Amaury Kruel foi ministro da Guerra do ex-presidente João Goulart (1961-1964). Considerado fiel, foi designado ao comando do 2º Exército, em São Paulo. Goulart foi deposto, com apoio de Kruel, que no dia anterior ao golpe havia declarado publicamente que se o presidente não expurgasse “os comunistas de seu governo” ele não mais o apoiaria.
Porém, a história contada pelo coronel reformado revela que a mudança repentina de atitude do general Kruel pode não ter sido por questões ideológicas, mas econômicas.
Em 1964, Moreira era major-farmacêutico do Exército em São Paulo. No dia 31 de março, o coronel Tito de Oliva Maia, diretor do Hospital Geral Militar, procurou por ele e solicitou que emprestasse a sede do laboratório de análises clínicas, do qual Moreira era proprietário, para realizar uma reunião. Ali, Amaury Kruel receberia pessoas que não poderiam ser recebidas na sede do grupamento, nem no Hospital Militar.
Sem entender, o então major levou coronel Tito até o local, no bairro da Aclimação, centro da capital. Pouco depois Kruel chegou, acompanhado de cinco batedores. Mais alguns minutos e chegou ao local o então presidente da Fiesp, Raphael de Souza Noschese, acompanhado de três homens, cada um com duas malas.
Moreira estranhou as malas e, temendo um atentado, exigiu que fossem abertas. “Eram seis maletas. Eu estava com o general lá, com a vida garantida em meu laboratório. Podia ter ali uma bomba, um revólver, ou qualquer coisa que atacasse a gente e matasse o general”, explicou. “Eu mandei abrir as malas. Foi quando começou uma briga e eu vi que era só dólar, dólar, dólar, todas elas cheias de dólar. Amarradinho do banco.”
Segundo o relato, todos foram para o andar de cima. Menos Moreira e os batedores. Algum tempo depois Kruel chamou por ele e disse: – Põe estas maletas no porta malas do meu carro e traz a chave para mim.
“Não tive dúvidas. Fui lá, coloquei no carro, fechei e entreguei a chave para ele”, comentou. Segundo Moreira, coronel Tito lhe disse que havia US$ 1,2 milhão e que o dinheiro fora enviado pelo governo americano.
O hoje coronel reformado acreditava que se tratasse de dinheiro para ações contra o golpe. “O general Amaury Kruel esteve com a gente de manhã e disse uma coisa muito simples: O Goulart não cai. Eu morro, mas ele não cai. É meu compadre, nós somos amigos de infância. Fui posto aqui para garanti-lo.”
Ao voltar ao hospital, mais à noite, Moreira ouviu no rádio o pronunciamento de Kruel, colocando-se contra Goulart. Logo depois foi chamado pelo coronel Tito para uma reunião. “Ele disse assim: 'Senhores, o general Amaury Kruel, mandou o coronel (de infantaria) aqui para saber se estão ao lado dele ou se estão contra ele. Porque ele acabou de aderir à revolução'”.
Para o presidente da Comissão da Verdade da Câmara, vereador Gilberto Natalini (PV), o depoimento de Moreira é “bombástico”. “Agora vamos sentar, analisar e levantar nomes possíveis para depor”, disse, em entrevista publicada na página da Câmara. “O que ele contou vai contribuir muito para a nossa linha de investigação – que é o financiamento civil da ditadura militar.”
Perseguição
Moreira relatou ainda que contestou o recebimento do dinheiro pelo general Kruel e acabou cassado. “De manhã, quando fui voltar ao trabalho, o general Tito me disse: 'Major, você está em férias a partir de hoje. Vai para casa, pega família, vai viajar um pouco para melhorar essa cabeça sua'. Enquanto eu estive fora encenaram uma documentação falsa de que eu era subversivo e me cassaram.”
Os problemas não pararam aí. Moreira afirmou que o Departamento de Ordem Pública e Social (Dops) colocou uma banca de jornal na frente do laboratório dele para vigiá-lo. Depois disso, ainda teve de se mudar por conta das constantes difamações que sofria. “Eu tive de mudar de casa, ali do Cambuci, porque a minha mulher saia na rua e os vizinhos ficavam na janela da sala dizendo: 'olha a mulher do comunista'.”
O coronel reformado afirmou durante o depoimento que nunca se envolveu com questões políticas. “Eu nunca fui comunista. Sou brasileiro nato, adoro meu país, nunca tive problema com político nenhum, nunca me envolvi em política”, disse.
Moreira foi anistiado em 1979, devido à Lei de Anistia, e conseguiu na Justiça o direito de ser promovido a ponto máximo da carreira, aposentando-se como coronel-farmacêutico.
Noschese, ex-presidente da Fiesp, morreu em 2000, aos 90 anos.
Em nota publicada em reportagem de O Globo, a federação afirmou que “é importante lembrar que a atuação da entidade tem se pautado pela defesa da democracia, do Estado de Direito e pelo desenvolvimento do Brasil”. Segundo a entidade empresarial, “eventos do passado que contrariem esses princípios podem e devem ser apurados”.



Trabalhadores protestam na ADM – Joanes por PPR justa

20 de Fevereiro de 2014, 7:35, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Eles reivindicam o pagamento da PPR em valor igual para todos os funcionários.


O Sindicacau realizou na manhã da última terça-feira (18), um protesto na entrada da fábrica ADM – Joanes no distrito industrial de Ilhéus, reivindicando o pagamento do Programa de Participação nos Resultados (PPR) em valor igualitário para todos os trabalhadores.

O PPR é referente ao ano fiscal 2013, que foi finalizado no dia 31 de dezembro e até o momento a empresa não apresentou os resultados finais nem a forma de pagamento.


A direção do Sindicacau promete intensificar os protestos, caso a ADM-Joanes não inicie imediatamente as discussões do pagamento do PPR – 2013. 



Assediado:Relato de uma demissão na Cargill Agrícola em Ilhéus na Bahia

14 de Fevereiro de 2014, 15:06, por Desconhecido - 0sem comentários ainda






Segue abaixo o relato de um ex funcionário da Cargill Agrícola S/A,que foi humilhado nas dependências da empresa pela sua gerente de produção antes de ser demitido

Eu Marcio Cesar Oliveira da Silva,comecei a trabalhar na Cargill no dia 19 de Agosto de 2013,trabalhei no horário administrativo das 07:00 hs as 17:00hs de segunda a sexta feira,trabalhava no setor de reprocesso,reprocessando manteiga de cacau,pó de cacau,quando não tinha muita coisa para fazer no reprocesso ia ajudar os colegas na limpeza de silos e maquinários em altura trocando mangotes sujos de pó e repondo os limpos.
No dia 27 de dezembro de 2013 pela manhã,comecei o trabalho jogando 2 toneladas e meia de manteiga de cacau e depois fui jogar 5 pallets com cerca de 4 toneladas de pó de cacau,quando chegando no final do ultimo pallet faltando 10 sacos de pó de cacau com lecitina de girassol que é um pó empedrado tinha que jogar o saco de pó no chão para quebrar o pó para depois jogar na capela onde é reprocessado foi quando de um estalo no meu ombro e dai comecei a sentir um incomodo bem fraco pois estava com o sangue quente,a tarde depois do almoço voltei para o setor e fui ajudar o meu colega a jogar 3 toneladas de manteiga e comentei com ele estou sentindo um incomodo no meu ombro e comentei com ele o ocorrido ele falou Marcio vai no EHS e procure a técnica de segurança Juliana explica o que ocorreu a ela ai ela vai saber qual o remédio vai te dar.
Fui procurar a técnica de segurança Juliana porém ela não estava no setor,dai fui para casa a noite comecei a sentir dor e não consegui dormir,na manhã seguinte procurei o medico da empresa o Dr Paulo Sergio que é otorrino e falei dr preciso de um remédio para a dor e ele perguntou o pro que da dor e expliquei a ele ,ele entendeu isso como quase acidente e me encaminhou a Juliana que é responsável pela segurança da empresa para poder abrir um documento sobre esse quase acidente>Dai Dr Paulo passou um Rx do ombro e deu fratura e bursite,com duvida depois disso ele passou vários exames e começou a me dar atestados e procurei um ortopedista  e ele constatou a bursite e o Dr paulo Sergio  disse que eu não tinha nada e perguntou se eu tinha pego alguns baldes de concreto nas minhas horas vagas insinuando que eu estava que estava sentindo aconteceu fora da empresa,ele me encaminhou para um especialista de ombro,procurei o Dr Murilo e ele solicitou um ressonância magnetica e constatou que eu estava com um edema e passou 5 dias de atestado e depois ele passou mais cinco dias nesse ultimo atestado que era dia 20 de janeiro a 24 de janeiro de janeiro  .
Voltei para fabrica a tarde o líder do turno B  Kleber mandou me chamar no RH(recursos humanos) e a gerente de produção Vanessa Quirino me colocou em uma sala fechada ao lado do RH com o Kleber e comunicou que não precisaria mais de meus serviços   falei para ela que estava doente  e ela respondeu " Você não esta sentindo nada" e não esta doente coisa nenhuma e mandou eu assinar o aviso de desligamento sem me dar outra opção ou assinava ou não saia da sala tive que assinar forçado  e além disso nem o  banho pude tomar para poder ir embora e me falou pegue seus pertences que o Kleber te acompanha até a saída.
só sei que por causa de um remédio para dor que estava sentindo aconteceu  tudo isso onde  acabei sendo demitido com dois filhos para criar família para sustentar,aluguel e dividas para pagar e agora o que eu faço?



HSBC é condenado em R$ 67,5 milhões por espionar empregados

12 de Fevereiro de 2014, 18:38, por Desconhecido - 0sem comentários ainda






Banco contratou uma empresa para investigar funcionários afastados por motivos de saúde, segundo Ministério Público do Paraná


O banco HSBC foi condenado, no último dia 7, a pagar indenização de R$ 67.500.000 por danos morais coletivos por ter espionado seus empregados entre os anos de 1999 e 2003. As informações são do Ministério Público do Trabalho no Paraná (MPT-PR). A sentença foi proferida pela 8ª Vara do Trabalho de Curitiba.
De acordo com o MPT-PR, o banco contratou a empresa Centro de Inteligência Empresarial (CIE) para investigar funcionários afastados por motivos de saúde. O MPT-PR diz que doze testemunhas confirmaram dados sobre suas rotinas expostas em dossiês, mas não sabiam que eram investigados.

A pedido do HSBC, 152 pessoas, em diversos estados do Brasil, foram investigadas pela CIE. Segundo o MPT-PR, o método consistia em seguir os trabalhadores pela cidade, abordá-los com disfarces de entregador de flores e de pesquisador, além de mexer em seus lixos e entrar em suas casas.
“Trabalhadores foram investigados, tiveram suas vidas devassadas e seus direitos fundamentais à intimidade e à vida privada brutalmente violados”, disse Humberto de Albuquerque, procurador do trabalho responsável pela ação.
Além do pagamento da indenização, o HSBC foi condenado a não mais realizar investigações particulares ou qualquer outro ato que viole a vida privada de seus empregados e trabalhadores terceirizados, sob pena de multa no valor de R$ 1 milhão. Os trabalhadores investigados ainda podem entrar na Justiça do Trabalho para obter indenização individual por dano moral.
Em nota, o HSBC informou que, como se trata de uma decisão em primeira instância sujeita a recursos, não comentará o caso.

Fonte:terra



Defensoria Pública entra com ação para apressar julgamento sobre reajuste do FGTS de acordo com inflação

6 de Fevereiro de 2014, 7:12, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Nilson Mariano

Uma ação ajuizada pela Defensoria Pública da União (DPU) poderá acelerar o julgamento dos pedidos de correção do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), que vem sendo remunerado abaixo da inflação há 15 anos. Se tiver êxito, poderá se tornar uma referência entre as mais de 39 mil ações que já foram encaminhadas pelo país até o momento. 

Assinada pelos defensores Fernanda Hahn (Porto Alegre) e Átila Ribeiro Dias (Salvador), a ação civil pública foi apresentada segunda-feira à Justiça Federal do Rio Grande do Sul. Exige que a Caixa corrija as contas do FGTS por um índice que recomponha a inflação a partir de 1999, quando as perdas passaram a se acumular. O caso está com o juiz substituto da 4ª Vara Federal da Capital, Bruno Brum Ribas. O magistrado poderá decidir sobre o primeiro pedido da DPU – que a ação tenha competência nacional para beneficiar todos os trabalhadores – ainda esta semana. 

Por ser originária da Defensoria Pública e pela abrangência que tem, deverá tramitar mais rápido que os demais processos sobre o tema. Fernanda explica que a Justiça Federal gaúcha foi a escolhida porque havia entendimento de que FGTS não poderia ser alvo de ação civil pública. Mas o Tribunal Federal da 4ª Região (TRF), que inclui Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina, decidiu que é constitucional se for em defesa do trabalhador. 

Há outro fator, aponta. Das comarcas onde houve decisões judiciais favoráveis à correção do FGTS no país, duas surgiram na área do TRF da 4ª Região, em Novo Hamburgo e Foz do Iguaçu (PR). A outra foi na cidade mineira de Pouso Alegre.

– Nosso objetivo é buscar os direitos dos trabalhadores numa ação única – diz Fernanda. 

A intenção da DPU é evitar sobrecarga do Judiciário com a multiplicação de ações, individuais ou via sindicatos, o que poderia retardar o julgamento final da correção. Fernanda observa que não há ilusão: o processo deverá demorar, sendo decidido somente no Supremo Tribunal Federal (STF), a última instância. 

O presidente do Instituto FGTS Fácil, Mario Avelino, elogia a iniciativa da DPU como um reforço de peso na mobilização contra as perdas no fundo de garantia. Mas pede que os trabalhadores continuem entrando na Justiça contra a Caixa para aumentar a pressão nacional. O especialista diz que as perdas no FGTS, decorrentes de reajustes abaixo da inflação, já somam R$ 200 bilhões.

O exemplo de Novo Hamburgo 

Numa das raras decisões favoráveis aos trabalhadores no país, a Justiça Federal de Novo Hamburgo deu ganho de causa a um morador que pediu a correção do FGTS pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). A Caixa poderá recorrer ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF). Na decisão publicada em 22 de janeiro, a juíza titular da 2ª Vara Federal de Novo Hamburgo, Maria Cristina Saraiva Ferreira e Silva, justifica que o Supremo Tribunal Federal já havia determinado que a TR, usada pela Caixa, não é o índice adequado para a correção monetária. A magistrada destaca que o FGTS é patrimônio do trabalhador:

– Nessa perspectiva, não pode ser utilizado para subsidiar políticas públicas sem a devida reposição das perdas inflacionárias, sob pena de configurar confisco.

Fonte: Zero Hora 



Desaposentação: STF é quem dará palavra final

5 de Fevereiro de 2014, 20:46, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Especialista explica troca de benefício e diz que entidades de aposentados devem pressionar STF. Deve haver um clamor nacional para que o STF paute e julgue este direito A palavra final sobre a desaposentação (troca de benefício) será dada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A informação é de Mauro Lúcio Alonso Carneiro, advogado especialista em Previdência Social, que informa haver um recurso extraordinário desde 2003 naquela Corte Suprema, já julgado parcialmente, com voto favorável aos aposentados, do ministro relator Marco Aurélio Mello. O julgamento se iniciou em 16 de setembro de 2010, mas o ministro revisor, Dias Tóffoli pediu vistas do processo, que se encontra até hoje em seu gabinete aguardando devolução para que seja recolocado em pauta, menciona Alonso Carneiro. Ele diz que compete às entidades sindicais pressionar o STF para recolocar o processo em julgamento. Cabe a pergunta: por que o ministro Dias Toffoli não devolve o processo com seu voto já que existem milhares de aposentados interessados neste assunto?. Mauro Lúcio esclarece que muitos aposentados estão iludidos com decisões favoráveis em tribunais e cita o mais recente, ocorrido na última semana, no Superior Tribunal de Justiça (STJ) de Brasília. De nada valerá essa decisão se o STF julgar a matéria inconstitucional. Sabemos e entendemos a angústia de meio milhão de aposentados do INSS que continuam trabalhando e recolhendo suas contribuições mensais na esperança de obterem aposentadoria digna para sua sobrevivência, mas voltamos a frisar, a palavra final será dada pelo STF e ainda há tempo para que a ação seja julgada neste 1º semestre, mas será preciso muita pressão. Documentos Mauro Lúcio diz que, com os recentes julgamentos favoráveis, muitos aposentados já pensam em recorrer à justiça. Mas explica que antes eles devem fazer o requerimento no posto do INSS que negará o pedido, e neste caso, o segurado deverá recorrer à justiça. Devem ser juntados os seguintes documentos: carta de concessão da aposentadoria, Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS), onde vai constar todos recolhimentos previdenciários, e mais: Carteira de Identidade, CPF e comprovante de residência. O advogado esclarece que se o segurado não tiver o cadastro (CNIS), deverá requisitá- lo em qualquer posto do INSS, mas nesse caso, diz que sempre é bom fazer antes um agendamento que pode ser pela internet (www.previdência.gov.br) ou pelo telefone 135, do INSS. A receita do advogado previdenciário é que entidades sindicais e de aposentados pressionem o STF para pautar o julgamento. Se houver clamor nacional, o processo vai andar, com certeza. Desfazer injustiça contra aposentados O advogado Mauro Lúcio Alonso Carneiro explica que o instituto da desaposentação surgiu como alternativa pelos juristas para desfazer a enorme injustiça praticada contra os aposentados que continuam recolhendo contribuições sem nenhuma contraprestação por parte do INSS. O argumento econômico de prejuízo aos cofres previdenciários não justifica levar milhares de trabalhadores, no fim de vida, a ficarem em estado de miserabilidade. Deve haver um clamor nacional para que o Supremo paute e julgue este direito a uma aposentadoria melhor. menciona. Ele entende que a aposentadoria consiste em um direito personalíssimo sobre o qual não se admite transação ou transferência a terceiros. Mas isso não significa que o benefício seja um direito indisponível do segurado, que pode sim dispor de seu direito desde que tenha possibilidade em se buscar um outro mais vantajoso. Menciona que o sistema previdenciário brasileiro é desprovido de qualquer norma proibitiva, tanto no tocante a desaposentação quanto em referência à nova contagem do tempo referente ao período utilizado na aposentadoria que for renunciada.

Publicado por Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário (extraído pelo JusBrasil) - 8 meses atrás



Oficial de justiça extrapola as suas funções e pressiona trabalhadores em protesto na Cargill

30 de Janeiro de 2014, 10:06, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

 O protesto ocorreu porque a Cargill demitiu 16 funcionários sem justo motivo. O agente da lei dirigiu-se aos trabalhadores solicitando que os mesmos voltassem ao trabalho. Atitude do servidor da justiça foi questionada pelo sindicato. Felizmente os trabalhadores o ignoraram, afastando-se dos portões da fabrica e o protesto continuou por 24 horas com a fabrica 100% paralisada.














Mais de 2 milhões estão na Justiça para corrigir o FGTS pela inflação

24 de Janeiro de 2014, 21:35, por Desconhecido - 0sem comentários ainda




Sindicatos de todo o país estão tentando recuperar as perdas

Publicação: 22/09/2013 08:00 Atualização: 22/09/2013 08:28

Marinella Castro e Decom Bancillon


O Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) está provocando uma corrida à Justiça. Para tentar recuperar as perdas, mesmo que um parte delas, os sindicatos de todo o país estão movendo uma enxurrada de ações coletivas, que envolvem mais de 2 milhões de pessoas, direcionadas à Caixa Econômica Federal, gestora do patrimônio. As ações cobram a atualização dos valores depositados pelas empresas. Pelos cálculos do Instituto FGTS Fácil, como a remuneração do fundo é de apenas 3% ao ano, além da variação da Taxa Referencial (TR), e o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) ficou, em média, em 5,5% anuais na última década, os prejuízos chegam a pelo menos R$ 148,8 bilhões.

Em Minas Gerais centenas de ações já foram encaminhadas ao judiciário para corrigir os valores depositados no Fundo entre 1999 e 2013. Segundo cálculos de centrais sindicais e especialistas, a correção no período chega a 88,3%. Se o trabalhador tem hoje o saldo de R$ 28,4 mil, caso sua ação seja julgada procedente o valor cresce para R$ 53,8 mil. As ações já são comparadas à avalanche de processos que surgiu nos planos Collor e Verão para corrigir valores da poupança.

O Supremo Tribunal Federal (STF) considerou que a correção pela TR não repõe o poder de compra, deixando os valores de precatórios defasados. Por alusão, a decisão está sendo questionada para o FGTS, que utiliza a mesma TR para corrigir o saldo dos traballhadores com carteira assinada. Até julho desse ano, o Fundo de Garantia somava R$ 68,9 bilhões. Os valores podem ser sacados pelos trabalhadores, em caso de demissão, para quitar a casa própria e em outras situações específicas, como doenças graves. 

A advogada especialista em direito do consumidor Lillian Salgado está protocolando dezenas de ações para sindicatos de grandes empresas. Ela fez os cálculos para o período de 1999 a 2013 e chegou a uma diferença de quase 90%. “Para se ter ideia da desafasagem que o Fundo de Garantia vem sofrendo desde 1999, basta ver que em 12 meses a TR acumula variação de 0,04% enquanto o INPC no mesmo período registra alta de 6,67%.” Segundo a advogada todo trabalhador que teve carteira assinada, aposentado ou não, nos últimos 14 anos tem direito à revisão do benefício. “Estamos confiantes no resultado positivo porque as perdas são muito grandes. Valores que não ultrapassam 60 salários mínimos podem ser pleiteados no Juizado Especial Federal”, informou. 

A correção mensal dos depósitos do FGTS tem como base a aplicação de duas taxas: a TR – que visa a corrigir monetariamente os valores depositados; e a taxa de juros de 3% ao ano cujo objetivo é remunerar o capital aplicado no saldo das contas vinculadas, contudo, ao longo dos últimos anos houve uma deterioração dos valores do FGTS. 

ACORDO
O advogado da Força Sindical em Minas, Donier Rodrigues Rocha diz que a entidade vem orientando seus associados a entrarem na Justiça. “Já entramos com cerca de cem ações individuais”, calcula. Com a corrida ao judiciário, o advogado espera que o governo proponha um acordo. “Acredito que o caminho para o FGTS deve ser de um acordo coletivo, já que todos os trabalhadores que tiveram a carteira assinada no período têm direito à correção.” 

Há quase 50 anos no mercado de trabalho, o mecânico de manutenção Antônio Eustáquio aposentou-se em 1994, mas desde então permanece no mercado de trabalho. De 1999 a 2013 ele acumulou R$ 28 mil no Fundo de Garantia. Se os cálculos tivessem levando em conta o INPC, ele teria o montante de R$ 52 mil, ou R$ 24 mil a mais. “Entrei na Justiça e agora aguardo o resultado que eu sei, não deve sair antes de 36 meses.” Segundo Lillian Salgado a correção do FGTS abrange todo o contigente formal do país. “O modelo de remuneração deve ser revisto porque consiste em um enriquecimento sem causa por parte do governo”, defendeu. 

Em nota, a Caixa afirma que cumpre “integralmente” o que determina a legislação quanto à correção do FGTS, motivo pelo qual vem conseguindo, nos tribunais, “ganho de mérito em todas as ações já julgadas que versam sobre o tema”.



Trabalho noturno provoca ‘caos’ no metabolismo e danos a longo prazo

24 de Janeiro de 2014, 21:32, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Trabalhar de madrugada pode provocar um "caos" no corpo humano e causar danos à saúde a longo prazo, afirma um estudo conduzido por pesquisadores britânicos

 

A pesquisa, realizada por especialistas do Sleep Research Centre, da Universidade de Surrey, revelou como os turnos de trabalho noturnos podem alterar o metabolismo e prejudicar o bom funcionamento molecular.

Segundo os autores do estudo, publicado na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences, a descoberta sobre a rapidez e gravidade dos danos causados por ficar acordado até tarde foi "uma surpresa".

Eles explicaram que o corpo humano segue um ritmo natural próprio e que o relógio biológico é programado para ficar ativo durante o dia e dormir à noite.

As mudanças podem causar sérios efeitos colaterais, como alterações dos hormônios, do humor, da atividade cerebral, da temperatura corporal e do desempenho dos atletas.
Os pesquisadores acompanharam 22 pessoas que trabalhavam durante o dia e que foram transferidas para turnos noturnos.

Exames de sangue mostraram que, em média, 6% dos nossos genes são programados para ficar mais ou menos ativos, atuando em sintonia em momentos específicos do dia.

Uma vez em que os voluntários passaram a trabalhar à noite, essa sintonia genética "se perdeu".


'Caos do tempo'
"Quase todos os genes ficaram fora de sintonia por causa da falta de sono", afirma Simon Archer, um dos autores da pesquisa. "E isso explica porque nos sentimos tão mal quando ficamos com jet lagou se temos de trabalhar em turnos alternados", disse.

O professor Derk-Jan Dijk acrescentou que todos os tecidos do corpo têm seu próprio ritmo durante o dia, mas que ao ficarem "acordados" à noite, perdiam sua sincronia, podendo causar danos mais sérios a longo prazo, como aceleração dos batimentos cardíacos e alterações no funcionamento dos rins e do cérebro.

"É um caos. É como viver em uma casa onde há um relógio em cada cômodo e cada um marcando uma hora diferente", disse ele à BBC.


Estudos anteriores já haviam indicado que dormir em horas erradas do dia aumenta os riscos de diabetes tipo 2 e obesidade. Outras análises sugeriram que as pessoas que trabalham à noite têm mais chances de sofrer de ataques do coração. 




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