Adesão a planos de previdência fechada mais que dobrou este ano
6 de Outubro de 2017, 12:08Publicada em 4 de Outubro
Link da Notícia: https://www.opovo.com.br/noticias/economia/2017/10/adesao-a-planos-de-previdencia-fechada-mais-que-dobrou-este-ano.html
Autora: Irna Cavalcante
O número de adesões a planos de previdência complementar fechada mais que dobrou desde o início da tramitação da reforma da Previdência, em 2016, afirma o presidente da Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp), Luís Ricardo Marcondes Martins. Só no primeiro semestre deste ano as entidades fechadas de previdência complementar (EFPCs) acumularam R$ 808 bilhões em ativos, com uma rentabilidade de 4,24%, próxima à taxa padrão que foi de 4,44%.
No Nordeste, são mais de 33,2 mil pessoas contribuindo para previdência complementar fechada, somando um investimento de quase 22 milhões. O montante representa 2,8% do total do País. A região Sudeste responde por 45% deste mercado. “Mas todos seguem praticamente o mesmo caminho que é um crescimento dobrado em 2016”, afirmou.
Segundo ele, além da possibilidade de alterações no Regime Geral de Previdência, a preocupação dos brasileiros com a longevidade e em ter mais qualidade de vida no futuro ajudam a impulsionar o setor. “É um momento único”.
No Brasil, mais de 2,5 milhões de pessoas já contribuem nesta modalidade de previdência. O valor médio mensal de aposentadoria programada é de R$ 5.137, enquanto a média da aposentadoria por invalidez foi de R$ 2.091 e de pensões R$ 2.443.
As aplicações em títulos de renda fixa representam a maior parcela de investimentos (74,1%) no semestre, somando R$ 571 bilhões, ante R$ 546 bilhões em 2016. Já a renda variável totaliza 16,9%. Dentre as razões que explicam este cenário é a rentabilidade. Enquanto a primeira cresceu 4,92% no período, a renda variável teve rentabilidade de 2,14%.
Relator da MP do Refis no Senado diz que não admitirá perdão de dívidas a entidades religiosas
6 de Outubro de 2017, 12:06Publicada em 4 de Outubro
Link da Notícia: https://g1.globo.com/politica/noticia/relator-da-mp-do-refis-no-senado-diz-que-nao-admitira-perdao-de-dividas-a-entidades-religiosas.ghtml
Deputados aprovaram nesta quarta emenda que acrescentou possibilidade à proposta. Texto ainda precisa ser analisado pelo Senado antes de ser sancionada pelo presidente.
relator-revisor da medida provisória que institui o Refis, senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO), disse em plenário nesta quarta-feira (4) que não vai admitir em seu relatório o perdão de dívidas de entidades religiosas e de instituições de ensino vocacional em relação a todos os tributos.
Por meio do programa Refis, pessoas físicas e jurídicas podem renegociar as dívidas tributárias com a União.
Ao aprovarem o projeto nesta terça-feira (3), os deputados incluíram um trecho que beneficia as entidades religiosas e as instituições de ensino vocacional.
Pelo texto aprovado pela Câmara, essas entidades terão perdão de dívidas relacionadas a todos os tributos federais, inclusive aqueles objeto de parcelamentos anteriores ou em discussão administrativa ou judicial.
“A Câmara acrescentou duas emendas, sobre as quais quero aqui dizer, já em primeira mão, que, como relator, aqui no Senado, não irei admiti-las”, declarou Ataídes.
“[O texto diz que] Todas as dívidas de igrejas e de instituições de ensino vocacional, inclusive inscritas em programas de refinanciamento passados, deverão ser perdoadas. Os débitos com a Previdência Social também, assim como as que já foram inscritas na dívida ativa da União. E eu não posso, em momento algum, concordar com isto aqui. Nós estamos com a reforma da Previdência Social em discussão”, argumentou.
No pronunciamento, Ataídes também admitiu que será beneficiado com o programa, uma vez que possui um grupo de empresas. Ele declarou porém que, se os pontos relacionados às entidades religiosas e às instituições de ensino vocacional não forem retirados, defende a derrubada da MP.
“Hoje um jornal pega e diz que eu sou um dos beneficiários desse Refis. Claro, eu tenho um grupo de empresas, hoje administrado e presidido pelo meu filho mais velho, mas, mesmo assim, quero mostrar para a imprensa que quero derrubar essa medida provisória se permanecerem essas duas emendas”, disse.
Paim espera que o próximo governo possa aprofundar debate sobre reforma da Previdência
6 de Outubro de 2017, 12:06Publicada em 4 de Outubro
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Em pronunciamento nesta quarta-feira (4), o senador Paulo Paim (PT-RS) comentou uma carta que ele recebeu da Confederação das Mulheres do Brasil, mostrando o descontentamento das brasileiras em relação às reformas Trabalhista e da Previdência.
Na carta, a instituição relata ao senador que está apreensiva com a aplicação da lei a partir de 6 de novembro, especialmente no que se refere à perda de direitos dos trabalhadores e ao desmonte da Previdência Social.
Paulo Paim ressaltou que, ao contrário do que aconteceu, as reformas sempre são feitas no início dos mandatos, que podem ser renovados ou não, mediante o voto popular.
Ao concordar com a posição da Confederação das Mulheres, o senador declarou que não tem o objetivo de fazer oposição a nenhum governo especificamente, porque vem tratando desses temas ao longo dos últimos 20 anos.
— Eu tenho dito a elas que espero que a reforma da Previdência não aconteça este ano e que o governo eleito, com a força das urnas, pelo voto popular, seja qual for o resultado, e um novo Congresso também, que eles possam então, daí sim, aprofundar o debate sobre a Previdência.
Sindicato defende ações contra retomada da PEC 287
4 de Outubro de 2017, 15:51Publicada em 3 de Outubro
Link da Notícia: http://avozdacidade.com/site/noticias/economia/61648/
VOLTA REDONDA
Depois de alguns meses em silêncio, entidades sindicais, sociais e outras voltam a se reunir para tratar das ações contra a retomada da votação da PEC 287, que prevê as alterações das regras de concessão de aposentadoria do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), na Câmara dos Deputados, em Brasília. A Frente Parlamentar Mista em Defesa da Previdência Social já está se preparando para intensificar as atividades contrárias à votação. Entre os que apóiam os atos está o Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense.
A área econômica já fala em maio de 2018 como um “prazo fatal” para a aprovação da Reforma da Previdência. Em reunião na semana passada, em vários municípios, como Volta Redonda, foram definidas estratégias para tentar barrar a análise da proposta que estabelece, entre outros pontos, idade mínima de 62 anos para a mulher que for se aposentar e de 65 anos para os homens, após período de transição de 20 anos. Assim, caso a emenda seja promulgada, as idades para aposentadoria serão inicialmente de 53 e 55 anos, respectivamente.
Além de audiências públicas, as lideranças contarão com uma agenda de manifestações nas cidades de todos os estados, a partir deste mês. O objetivo, de acordo com sindicalistas, entre eles o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense, Silvio Campos, é pressionar os deputados federal em suas bases eleitorais a se posicionarem contra a Reforma, como o Deley de Oliveira (PTB), Alexandre Serfiotis (PMDB) e Luiz Sérgio (PT).
Campos lembrou que o senador Paulo Paim, que também preside a CPI da Previdência, informou que a comissão vai concluir os trabalhos neste mês e, segundo ele, mostrará que a reforma é desnecessária, contradizendo o que o governo defende. “O governo quer mandar a conta para o trabalhador do campo e da cidade. Precisamos deixar bem claro que o problema da Previdência é de gestão. O Brasil está mobilizado e essa reforma não pode passar”, concluiu Paim.
S&P declara El Salvador em moratória parcial após reforma previdenciária
4 de Outubro de 2017, 15:46Publicada em 3 de Outubro
Link da Notícia: https://istoe.com.br/sp-declara-el-salvador-em-moratoria-parcial-apos-reforma-previdenciaria/
A agência classificatória S&P rebaixou para SD (moratória parcial) a nota do crédito de El Salvador, após a aprovação pelo Parlamento de uma reforma previdenciária que inclui uma restruturação da dívida do governo.
O Parlamento salvadorenho aprovou, nesta terça-feira (3), a reforma da previdência que garante aos trabalhadores maior economia e dá ao governo mais tempo para pagar os 91 milhões de dólares de dívidas que tem com as administradoras privadas de fundos previdenciários.
“Segundo nossos critérios, consideramos essa mudança, em seus termos originais, como uma moratória”, comentou nesta terça a S&P em um comunicado.
“Em consequência, rebaixamos a nota de crédito em moeda local de El Salvador a longo e curto prazo de CC e C, respectivamente, para SD (default seletivo)”, completa.
A reestruturação da dívida estende os pagamentos de 25 para 30 anos, prevê um período de carência e modifica as taxas de juros aplicadas, disse a S&P.
“Uma vez concluída a reestruturação, vamos tirar a nota SD e atribuir uma nova”, o que, acrescenta a agência, “muito provavelmente vai se traduzir em um aumento” da qualificação.
El Salvador teve um déficit de 2,6% em seu setor público no ano passado, e sua dívida pública equivale a 61% do seu PIB, segundo a S&P. Um terço de seus 6,3 milhões de habitantes vive abaixo da linha da pobreza, estimou o Banco Mundial.